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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Para refletir!

“... a combinação de um grande poder com uma grande estupidez é simplesmente aterrorizante”.

Condutor levará mais tempo para conseguir CNH

Contran aumenta carga horária e exige simulador de direção

Condutor levará mais tempo para conseguir CNH
Foto: Ilustração
Pará - Quem pretende tirar a Carteira Nacional de Habilitação terá, a partir de julho do ano que vem, que passar por aulas teóricas em um simulador de direção. A mudança obrigatória na formação de condutores foi divulgada ontem, pela resolução nº 420 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no Diário Oficial da União. As autoescolas de todo o país terão o prazo de oito meses para se adequar.

Os novos motoristas passarrão por cinco aulas de 30 minutos com conteúdo didático, abordando conceitos básicos de condução, marchas, aprendizado de circulação em avenidas, curvas, estradas, vias de tráfego, regras de segurança, congestionamento e em situações climáticas e de risco. A utilização do simulador só será permitida após o cumprimento da carga relativa às aulas teóricas-técnicas, e antes da realização do exame teórico. A alteração aumentará a carga horária total do curso para 50 horas aula, cinco horas a mais que o curso atual.

Para o diretor de ensino da autoescola Uniauto, a cooperativa de condutores do Estado do Pará, Humberto Alessandro, a implantação do simulador pelas escolas será onerosa e controversa. 'O preço desse simulador é muito caro. A nossa autoescola irá cumprir, mas é preciso obrigar a todos. Muita autoescola não cumpre as normas', afirma.

Humberto cobra do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) a fiscalização para que todos obedeçam à resolução. 'Há autoescolas que colocam um preço bem abaixo do mercado e os alunos nem vão para a aula', e complementa dizendo que o custo do simulador será repassado para o cliente. 'Essa carga horária de cinco horas é muito extensa, bastaria duas aulas no simulador', avalia.

Para Emanuel Amaral, de 21 anos, o simulador será benéfico, mas não substitui a prática de rua. 'A questão do simulador tem variáveis. Não é a mesma coisa de uma aula prática. No simulador você pode bater e não acontece nada. Já fiz teste em outros simuladores de kart e não é a mesma coisa de estar em um', relata. Mesmo já tendo tirado a carteira, João Furtado, de 29 anos, aprova a mudança. 'Seria interessante, com certeza. Com o simulador o motorista já chega mais preparado no trânsito e não atrapalha tanto os outros'.

Segundo a norma do Contran, a simulação deverá ser ministrada em equipamentos homologados pelo Denatran, sob a fiscalização dos órgãos executivos estaduais de trânsito. O Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) irá se pronunciar amanhã sobre a resolução do Contran.

Fonte: Portal ORM (O Liberal)

TSE cassa candidatura de Jardel

Em decisão há pouco, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indeferiu, por maioria, o registro de candidatura do prefeito e candidato à reeleição pelo PMDB Jardel Vasconcelos (Monte Alegre).
Com isso, o prefeito do município a partir do dia 1º de janeiro de 2013 será o médico Sérgio Monteiro (PT), que obteve 10.832 votos.
Jardel Vasconcelos ainda pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele participou da eleição na condição de sub judice, já que o TRE (Tribunal Reional Eleitoral) do Pará havia cassado o registro de candidatura dele por inelegibilidade (Lei da Ficha Limpa), e, então, recorreu da decisão junto ao TSE.
Jardel foi o mais votado da disputa eleitoral. Conseguiu 12.521 votos.
No julgamento do TSE, o atual prefeito ainda obteve 2 votos favoráveis, entre os quais o do relator, ministro Dias Toffoli. A maioria dos ministro, no entanto, divergiu do voto de Toffolli, inclusive a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
O advogado Valdir Fontes fez a sustentação oral da acusação e Robério D’Olivera a defesa do prefeito.
Jardel Vasconcelos já está no 3º mandato como prefeito. Iria para o 4º, feito inédito na história do município.

Fonte: Blog do Jeso

Audiência debate nova matriz energética da MRN


A reunião vai discutir os detalhes do projeto de implantação da linha de transmissão Oriximiná-Mineração Rio do Norte, em tensão de 230 mil Volts, que prevê também a construção de duas subestações para interligar a empresa ao Sistema Nacional de Energia Elétrica (SIN).
A vantagem do projeto para a mineradora será comprar uma energia mais barata e mais limpa, com menos emissão de gases de efeito estufa e que também poderá garantir a ela maior competitividade no mercado mineral nos próximos anos.
Para as comunidades de Terra Santa e Faro, o projeto também traz benefícios.
O empreendimento da mineradora deixará mais próximo destes municípios a possibilidade de ter energia firme. É que na construção de uma das subestações, a MRN deixará uma saída de energia que poderá ser utilizada pelo governo para interligar Terra Santa, Faro, Nhamundá e outros ao sistema nacional.
A cidade de Oriximiná já será beneficiada pela saída de energia que o próprio governo deixará com a construção a subestação que atenderá a linha de transmissão de 500 mil Volts na sede do município.

A possibilidade de mudança do atual sistema de geração de energia da mineradora chega num momento propício em que o governo trabalha na construção da linha de 500 mil Volts que vai interligar Tucuruí a Macapá e Manaus, passando por 12 municípios, entre eles, Oriximiná, Terra Santa e Faro. Mas, para utilizar e comprar essa energia futuramente, a MRN terá que investir no rebaixamento da tensão de 500 mil Volts para 230 mil Volts, construindo uma nova estrutura de linha de transmissão, torres e subestações.
Se o projeto for aprovado, em três anos, as operações da empresa no distrito industrial de Porto Trombetas serão abastecidas por uma matriz energética renovável.
Meio ambiente
Os Estudos de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) já estão disponíveis para consulta pública tanto em Oriximiná, quanto em Porto Trombetas. As comunidades envolvidas no processo também já receberam informações sobre o projeto e cópias dos estudos ambientais, assim como foram convidadas para participar da audiência neste sábado.

Fonte: MRN


Comissão aprova proposta que amplia direitos dos empregados domésticos


O projeto que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos foi aprovado nesta quarta-feira (7) na Comissão Especial que trata sobre o tema. A proposta segue para votação no plenário da Casa e ainda depende de acordo para entrar na pauta.

De acordo com o projeto, os empregados domésticos terão uma série de novos direitos que deverá ser absorvida imediatamente na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) após sua aprovação pelo Congresso.

Entre esses direitos, estão: salário mínimo; jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais; hora extra; redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.

Além disso, o texto assegura proibição de diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; proibição de discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qu
alquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz.

O texto aprovado altera o artigo 7º da Constituição Federal que trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.


"Nem tudo dá na modalidade da CLT mas houve grandes avanços e na regulamentação teremos uma equiparação de direito dos demais trabalhadores", disse a relatora da proposta, deputada Benedita da Silva (PT-RJ).

Entre os direitos previstos na proposta, mas que ainda precisarão de uma regulamentação estão aqueles relacionados à previdência social. Entre eles está o seguro-desemprego; FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço); remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda e seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador.

A proposta não aborda o sistema de trabalho realizado pelas diaristas. (FSP)
 
Blog quarto poder

No Tapajós, complexo de hidrelétricas ameaça indígenas e ribeirinhos


Após a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o próximo megaprojeto de engenharia do Governo Federal na Amazônia é o Complexo Tapajós, um conjunto de cinco usinas hidrelétricas que, se concretizado, deve alterar completamente a bacia do Rio Tapajós, afetando pelo menos 1.979 quilômetros quadrados (197.200 hectares), uma área maior do que a da cidade de São Paulo. Alguns dos trechos que devem ser alagados não só concentram populações ribeirinhas e indígenas como também são ricos em biodiversidade e belezas naturais. O impacto estimado é o que vem sendo divulgado pelas Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), empresa de capital aberto controlada pelo Governo que está à frente do projeto. Mas pode ser maior, considerando o delicado equilíbrio de cheias nos regimes de seca e chuva que predominam na região norte do Brasil.
Trecho do Rio Tapajós que deve ser alagado
A Repórter Brasil* percorreu de ponta a ponta o Parque Nacional da Amazônia, unidade de conservação que pode afundar se os planos do governo forem levados adiante, navegou por trechos em que o Rio Tapajós deve ser alterado e visitou os municípios de Jacareacanga, Itaituba e Santarém, onde moradores locais têm manifestado receio em relação às mudanças em curso. A principal usina prevista no complexo é a de São Luiz do Tapajós, barragem planejada entre os municípios de Jacareacanga e Itaituba, que por si só, deve alagar 722,25 quilômetros quadrados. É mais do que os 510 quilômetros quadrados de área alagada pela Usina de Belo Monte. Se concluída, São Luiz do Tapajós terá capacidade, segundo a Eletrobrás, de gerar 6.133 megawatts (MW), tornando-se a quarta principal usina do país, atrás apenas de Itaipu, Belo Monte e Tucuruí.

Perto da base escolhida para a instalação da barragem, existe um fluxo constante de pescadores, ribeirinhos e famílias inteiras de índios Mundurukus subindo e descendo o rio em barcos de rabeta, de motor de popa e em rápidas voadeiras, muitos protegidos do sol forte com sombrinhas e chapéu de palha. A água do Tapajós é transparente, bastante diferente do marrom barroso da maioria dos rios da Amazônia, e sua cor varia entre verde claro e azul. É possível ver os peixes de longe e as garças voam atentas, arriscando mergulhos de tempos em tempos. Nas margens, além de faixas continuas de floresta preservada, é possível avistar centenas de praias de areia clara fininha, intercaladas por pequenas aldeias e vilarejos espalhados. Dá para ouvir gritos de animais e cantos de pássaros constantemente.

Dentro do Parque Nacional da Amazônia, é fácil ver macacos, antas, cotias e onças no trecho em que é cortado pela Rodovia Transamazônica, a BR-230. A própria estrada pode ficar embaixo d´água se os planos do governo forem seguidos. Nos igarapés que cortam a mata, é possível avistar jacarés. O impacto estimado da usina seria tamanho que, em julho, a chefe da unidade administrada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), fez críticas públicas ao projeto em entrevista ao jornal Valor, lembrando que foram catalogadas na região centenas de espécies de aves, peixes e animais em extinção.

Borboletas no trecho da Transamazônica que deve ficar debaixo d´água
Mobilização
Não só nas áreas que devem ser alagadas o clima é de preocupação. Em diversos outros pontos do rio é fácil encontrar ribeirinhos inquietos. “Nós estamos abaixo de onde deve ser a barragem, mas se o rio secar, se o regime de cheias for alterado, também seremos prejudicados”, avalia Pedro da Gama Pantoja, de 61 anos que há 37 vive com a esposa Conceição na comunidade de Jamaraqua, dentro da Floresta Nacional Tapajós.

Trata-se de uma reserva composta por mata preservada e vilas de ribeirinhos, localizada entre o futuro canteiro de obras e a comunidade de Alter do Chão, destino turístico que atrai milhares de pessoas todos os anos. “Vivemos da pesca, do turismo e do extrativismo. Se alterarem o regime de cheias, como vão ficar as praias? E os peixes? Não queremos esta usina”.

“Não vamos ficar quietos, não vamos aceitar que as usinas sejam impostas como Belo Monte foi”, avisa o padre Edilberto Moura Sena, coordenador da Rádio Rural, emissora que transmite informações para toda a região. A partir de Santarém, ele mantém contatos regulares com representantes das comunidades afetadas ao longo de todo o rio e integra o Movimento Tapajós Vivo, um dos principais espaços de resistência ao complexo. “Os Munduruku são um povo guerreiro e não vão aceitar ‘espelhinhos’ em troca das terras em que sempre viveram”.

Recentemente, representantes da Aldeia Munduruku Sauré impediram que técnicos das empresas realizassem estudos nas suas terras. O episódio fez com que a Fundação Nacional do Índio (Funai) marcasse uma reunião e, no último dia 17, tentasse intermediar a questão. Frente à recusa dos indígenas de colaborar sem mais informações sobre os projetos, a representante da Funai Martha Medeiros teria ameaçado acionar a Força Nacional, segundo informou Mel Mendes, integrante do Movimento Tapajós Vivo, em entrevista à Rádio Rural. Ela esteve presente no encontro.

Além do Movimento Tapajós Vivo, outras frentes de resistência se formam. Em 20 e 21 de outubro, representantes de diferentes vilarejos da região se reuniram na Comunidade Pimentel com apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da organização não-governamental Terra de Direitos para debater os impactos do complexo.
Alter do Chão, um dos principais destinos turísticos do Norte, também pode ser afetado
 


Na Justiça

Mesmo com as críticas e alertas de ambientalistas, o trabalho de licenciamento da Usina São Luiz do Tapajós já começou. O Governo Federal pretende realizar o leilão para a construção em 2013, mas, para isso, precisa que todos os estudos sobre impactos socioambientais estejam concluídos. Para viabilizar o complexo, o Planalto conseguiu aprovar Medida Provisória 558/2012, que altera o limite de oito unidades de conservação que seriam afetadas pelo projeto. A iniciativa foi questionada pelo Ministério Público Federal em Brasília, que impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
Não é a única confusão jurídica em curso. Como indígenas e ribeirinhos que serão afetados pela obra não foram informados e consultados, o Ministério Público Federal entrou com uma Ação Civil Pública em 25 de setembro pedindo liminar para que o processo de licenciamento seja imediatamente interrompido. Leia a íntegra da ação.

Juntas, as cinco usinas poderiam gerar 10.682 MW; o potencial energético do conjunto e a necessidade de garantir abastecimento na próxima década são os principais argumentos do Governo Federal. Por enquanto, apenas a Usina São Luiz do Tapajós e Jatobá constam entre os projetos do Plano de Aceleração de Crescimento. A primeira tem custo previsto de mais de R$ 18,1 bilhões, dos quais R$ 3,6 bilhões a serem gastos entre 2011 e 2014. A segunda, de R$ 5,1 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão a ser gasto entre 2011 e 2014.

Rio Tapajós é cercado por milhares de quilômetros de mata preservada

Para minimizar os impactos ambiental e social das obras as empreiteiras prometem organizar canteiros-plataformas, com empregados se revezando no local, tal qual em plataformas de petróleo em alto mar, sem a constituição de núcleos urbanos. O diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, chegou a falar em usinas “sustentáveis” ao defender o projeto este ano durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

 Fonte: Repórter Brasil

Obra traça perfil da mineração no Pará

“O Pará ocupará posição invejável no cenário mundial. A produção de cobre e de níquel se equivalerá à da Indonésia e a de manganês à da África do Sul; a de bauxita a mais da metade da australiana; a de alumina à metade da atual produção chinesa; e a de ferro superará à da Índia”. Este é o cenário positivo da mineração paraense para os próximos anos, traçado pelo geólogo paraense Alberto Rogério Benedito da Silva no livro “A Indústria Mineral no Pará”, lançado na terça feira (6), dentro da programação da Exposibram 2012, que está acontecendo no Hangar.
O geólogo mostra o impacto da China sobre a economia  global e traça um perfil do cenário da mineração paraense. “O leitor vai saber, por exemplo, que investimentos serão feitos até 2015 para a entrada de novos projetos e a expansão da maioria dos atuais, cujo valor é da ordem de US$ 40 bilhões”, afirma o autor.
O diretor de Assuntos Ambientais, do Ibram, Rinaldo César Mancin, disse que a obra já é “uma referência importante da mineração no Pará” e espera que o livro ajude “a mineração a caminhar com sustentabilidade”.
FONTE: Diário do Pará

O Raid Alenquer/Curuá mobiliza os amantes da aventura

O 13º Raid Alenquer – Curuá, considerado um dos maiores evento esportivo radical do oeste do Pará, acontecerá no próximo final de semana, 9 e 10 de novembro, e está mobilizando centenas de pessoas da região que gostam de aventura radical, com muita adrenalina.
O evento é realizado sempre no segundo fim de semana de novembro e a trilha do RAID liga as cidades de Alenquer e Curuá pelos campos de várzea, época do verão amazônico, quando o nível das águas do Rio Amazonas está mais baixo e as chuvas ainda não começaram.
Todo ano o Raid atrai centenas de pessoas das cidades vizinhas como Óbidos, Monte Alegre, Santarém, Oriximiná, Prainha, Juruti e etc, que se aventuram pela região de várzea, entre os centros urbanos dos dois municípios rompendo os obstáculos em seus veículos 4 x 4 e motos apropriadas para o terreno.
O Raid para os obidenses começa no dia anterior ao evento, que já é uma aventura, pois a viagem é feita pela PA-164, estrada não pavimentada que liga os dois municípios, e esta época do ano é bastante empoeirada. Os obidenses que vão participar dessa aventura já estão se preparando e segundo informações, sairão de Óbidos com destino a Alenquer na sexta feira (9).
www.chupasso.com.br

Foto de Douglas Carvalho

Governo investe R$ 5 milhões na produção de peixe em cativeiro


O filhote é uma das espécies de pescado mais consumidas no Pará. Considerado um peixe de qualidade, com grande demanda na mesa dos paraenses e nos restaurantes, o filhote será a mais nova espécie produzida em cativeiro no Estado. Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Aquicultura e Pesca (Sepaq), o projeto pioneiro representa um investimento de R$ 5 milhões.
Até janeiro do ano que vem, pelo menos quatro estações estarão reproduzindo a espécie. As estações que irão receber os viveiros estão localizadas em Santarém, no bairro Amazonas; no estuário do município de Terra Alta; na Estação Marinha de Curuperé, em Curuçá; e na sede da Embrapa, em Belém.
Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Henrique Sawaki, a produção de filhote em cativeiro vem atender um pedido do governador Simão Jatene, como forma de suprir a demanda pelo peixe no Estado. “O filhote é uma espécie nobre, com grande aceitação, procura e valor comercial bom, além do que é uma espécies cotadas para extinção”, destaca o secretário.
A Sepaq conta com o apoio da Embrapa, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Para (Unifopa), Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Instituto Federal do Pará (Ifpa), no sentido de avançar nas pesquisas relacionadas à criação do filhote em cativeiro. 
“Não existem estudos sobre a reprodução da espécie em cativeiro, então estamos desenvolvendo pesquisas que tenham resultados na retirada das espécies do seu habitat natural. Para isso, estão sendo montadas nas estações estruturas como laboratórios, viveiros, tanques de fibra de vidro e outros equipamentos necessários à produção”, explica o secretário.
Pirarucu
O Pará tem avançado na reprodução de outra espécie bastante consumida pela população: o pirarucu. Hoje, a produção é focada na engorda, mas a intenção da Sepaq é firmar um convênio com a Reserva de Mamirauá, no Amazonas, que já possui a técnica de manejo da espécie em lago natural, e ampliar a reprodução em seu habitat natural para, pelo menos, sete regiões do Estado, entre elas o Baixo Amazonas, Araguaia-Tocantins, Tucuruí, Marajó e Região das Ilhas de Belém.
As pesquisas também têm avançado quando o assunto é o “bacalhau paraense”. Graças às parcerias firmadas com as universidades, está sendo possível fazer pesquisas relacionadas ao DNA e ao tipo sanguíneo das espécies. Ainda este mês, técnicos da Sepaq visitarão algumas propriedades para realizar o manejo.
A maior produção em cativeiro do pirarucu está concentrada no município de Conceição do Araguaia. A iniciativa tem o estímulo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) desde 2006 e a despesca anual é de cerca de 50 toneladas – 100% vendidos para a indústria dos estados de Tocantins e Mato Grosso. A produção é o carro chefe das famílias de piscicultores do município, que cultivam também, além do pirarucu, o tambaqui, tambacu, piau, curimatã e surubim pintado.
FONTE: Agência  Pará

OAB consegue liminar e garante defesa da permanência da VT de Óbidos

O processo de transferência da Vara de Óbidos foi retirado de pauta da sessão do pleno do Tribunal Regional Eleitoral - TRT8, que aconteceu hoje, 08.
Há duas sessões o julgamento vem sendo realizado, mas iniciou sem que a OAB-PA fosse notificada que seu pedido de reconsideração seria apreciado.
Ao tomar conhecimento do fato, o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, peticionou à presidência do Tribunal para retirada de pauta da sessão do pleno, a fim de garantir à Ordem, o direito à ampla defesa e ao contraditório. O pedido foi indeferido pela presidência TRT.
Diante disso, a OAB impetrou Mandado de Segurança com pedido de liminar distribuído por dependência ao desembargador Vicente Malheiros da Fonseca, que deferiu o pedido de liminar, garantindo assim o direito à sustentação oral, que será feita pelo presidente Jarbas Vasconcelos em defesa da permanência da Vara trabalhista naquele município.
O pedido deverá ser apreciado em nova sessão do pleno no Tribunal, em data a ser confirmada, com prévia notificação da seccional paraense.
Leia a conclusão da decisão do magistrado Vicente José Malheiros da Fonseca.

Fonte: Blog Chupaosso
Sheila Faro
Assessora de Comunicação
Jornalista DRT/PA 1174






Jatene destaca a importância da produção mineral no Pará


Eliseu Dias/Ag. Pará
O governador Simão Jatene visitou os estantes da Exposibram, que reúne no Hangar as principais empresas do setor com produtos e serviços

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 06/11/2012 às 22:00

O governador Simão Jatene visitou na tarde desta terça-feira (6) a Exposibram Amazônia 2012, promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) com o apoio do governo do Estado, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O evento, que objetiva mostrar o compromisso do setor mineral com o desenvolvimento sustentável da região, é considerado o maior e mais importante do setor.
“O casamento do Estado com a mineração é um fato. Precisamos, cada vez mais, compreender essa relação, para que seja produtiva para os dois, exatamente para quem minera e, sobretudo, para a sociedade paraense. Tenho certeza que eventos como esse acabam contribuindo para melhorar a compreensão da sociedade, mas também para que as empresas entendam melhor os desafios dessa sociedade”, disse o governador, que visitou os estandes do evento.
Jatene também destacou que, apesar dos recursos naturais, o Pará ainda enfrenta muitos desafios. Por isso, com parceria, diálogo e cooperação entre governo, sociedade e empresas é possível resolver muitos dos problemas da região.
“Todos ainda temos um caminho muito grande para garantir que esses recursos finitos possam se tornar infinitos na construção de uma sociedade mais feliz e mais moderna. Isso só é possível com o diálogo e a cooperação dos atores, sobretudo do Estado e do privado, cada um ressaltando suas respectivas possibilidades e limites. É possível o nosso estado compatibilizar as questões ambiental, social e mineral. Não é uma coisa simples, é desafiador”, pontuou o governador.
Investimentos – Mais de US$ 40 bilhões serão investidos no setor de mineração nos próximos quatro anos, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), José Fernando Gomes Júnior, que acompanhou a visita do governador e falou sobre os planos previstos para a parceria com o governo do Estado.
“Estaremos investindo principalmente nas regiões polo da mineração no Pará, como a sudeste e a nordeste, com Paragominas e redondezas, e a região oeste, com Juruti e Oriximiná. Sem dúvida o Pará é uma província que tem minérios por toda sua extensão. Temos muito para investir, muitos empregos para gerar e muitas parceiras a fazer com o Estado”, asseverou o presidente da Simineral.
José Fernando Gomes disse ainda que é dever do sindicato, junto às empresas de mineração, gerar empregos e qualificação para o setor. “Estamos investindo fortemente porque sem mão de obra não vamos conseguir operar. Apostamos cada vez mais na qualificação profissional. Uma empresa privada de Marabá, para se ter uma ideia, de 2009 a 2011 formou onze mil colaboradores em todas as profissões, desde pedreiro a carpinteiro”, destacou.
Para Simão Jatene, a geração de emprego e renda deve acontecer de forma equilibrada, levando em conta, sobretudo, a relação custo e benefício. “Em relação à questão de emprego e renda, estou convencido que essas coisas precisam ser balanceadas. Tudo que gera emprego e renda é bom, dependendo do custo. Cada vez mais o setor vem procurando nessa aliança com Estado diminuir essa relação, ou seja, gerar mais benefícios com menor custo. Temos muito orgulho que o setor mineral tenha vindo e fincado aqui seus pilares e espero que seja um recurso que beneficie a nossa sociedade”, finalizou o governador.