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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

'Situação da dengue no Pará está sob controle', diz diretor de Endemias

Dez cidades do estado aparecem em situação de alerta.

Do 

Divulgado nesta terça-feira (27), o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, mostra que vários municípios do Pará estão em situação de risco para a contaminação de dengue. São eles: Curionópolis, Rondon do Pará, Dom Eliseu e Altamira.
De acordo com o LIRAa, outros dez municípios do estado aparecem em situação de alerta: Monte Alegre, Itaituba, Parauapebas, Tucuruí, Novo Progresso, Santa Isabel do Pará, Santarém, Belém, Capanema e Soure.
Segundo o diretor do Departamento de Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Bernardo Cardoso, apesar do alto índice de infestação do mosquito transmissor, as cidades apontadas pelo levantamento não representam risco de surto à população. Isto porque, segundo a Sespa, não há a circulação do vírus. A única exceção é a cidade de Altamira, sudoeste do Pará, que está entre os municípios com maior número de casos notificados.
De acordo com Cardoso, a situação atual da dengue no estado está sob controle. “A Sespa distribui para todos os municípios um produto inseticida para evitar a proliferação do mosquito. Isso também tem melhorado o cenário da dengue no estado. Reduzimos a mortalidade e o número de pessoas com a doença, além dos casos de dengue clássica com complicação”, explicou. Segundo o diretor, desde agosto deste ano a Secretaria vem realizando atividades para preparar os municípios para enfrentar a dengue no período chuvoso.
As cidades com vírus circulantes são aquelas onde há o maior número de casos de dengue tanto notificados quanto confirmados. Os municípios mais notificados são: Belém (4.153), Parauapebas (2.271), Marabá (1.435), Santarém (1.484), Altamira (1.393), Ananindeua (1.004) e Monte Alegre (635).
Já os municípios que apresentam o maior número de casos confirmados da doença, temos: Belém (1.868), Parauapebas (1.334), Altamira (895), Monte Alegre (553), Santarém (460), Marabá (341) e Ananindeua (340).
De acordo com a Sespa, atualmente há a confirmação de quatro óbitos por dengue no Pará, em casos registrados em Parauapebas, Altamira, Ananindeua e Oriximiná.

Fonte: G1 PA

Como as comunidades quilombolas podem obter a titulação de suas terras

Trabalho no Quilombo de Juari, em Oriximiná (PA). (Diego Dacal / Creative Commons)
Brasília - Obter o título de posse de suas terras é fundamental para a preservação da cultura e do modo de vida nas comunidades quilombolas. Para dar entrada no pedido de titulação, o primeiro passo é retirar na Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, uma certificação na qual a comunidade se autodefine como quilombola. De posse desse documento, o processo pode ser aberto no Incra.
A partir daí, seguem-se várias etapas. A primeira delas é a elaboração de um relatório técnico – o RTID – composto de estudo antropológico, levantamento fundiário, memorial descritivo e cadastramento das famílias quilombolas.


Em seguida, abre-se a possibilidade de contestações ao RTID por eventuais interessados. Caso o Relatório seja aprovado, o Incra realiza a indenização dos ocupantes não quilombolas, para que deixem o território.
Os territórios quilombolas titulados não podem ser desmembrados, mantendo-se preservados para as futuras gerações. Tampouco podem ser vendidas e colocadas no mercado, sendo reservada exclusivamente para as comunidades.
Lúcia Andrade, coordenadora da ong Comissão Pró-Índio de São Paulo, considera que a obtenção do título de posse da terra tem impacto decisivo nas comunidades quilombolas. “É o que permite que esses povos planejem com mais segurança o uso das riquezas naturais, criando melhores condições de vida e oportunidades de geração de renda”.
No Pará, por exemplo, os quilombos próximos à cidade de Oriximiná se articularam numa associação para organizar um sistema comunitário sustentável de exploração da Castanha-do-Pará.
Com a posse de suas terras, os quilombolas têm ainda mais facilidade de acesso a uma série de programas do governo federal, tais como o Luz para Todos, o Bolsa Família e projetos do Ministério da Cultura. O Programa Brasil Quilombola (PBQ), lançado em 2004 como uma política de Estado, abrange um conjunto de ações inseridas em diversos órgãos governamentais.

Fonte: Portal da EBC

Jari fechará sua fábrica de celulose em Monte Dourado

O grupo Orsa, de São Paulo, anunciou na semana passada, em São Paulo, a intenção de interromper por quase um ano, a partir de janeiro, as atividades da sua fábrica de celulose instalada em Monte Dourado, no Pará. A paralisação duraria 10 meses. Nesse período a fábrica, especializada em celulose de fibra curta, seria substituída por outra unidade para passar a produzir celulose solúvel, em outubro de 2013. Todos os funcionários atualmente contratados, cujo total varia entre cinco mil e seis mil, seriam demitidos. Nas suas novas operações, a fábrica irá utilizar um contingente muito menor de empregados.
O encerramento da produção de celulose faz parte de um rearranjo que a International Paper, maior produtora de papéis do mundo, realiza desde que adquiriu recentemente 75% das ações do Grupo Orsa. A unidade de Monte Dourado passaria a ser fornecedora de matéria prima para as outras três fábricas de papelão para embalagens e quatro unidades de produção de embalagens de papelão ondulado do grupo. A companhia americana planeja investir 470 milhões de dólares (952 milhões de reais) na nova fábrica do Jari.
De acordo com o comunicado feito pela empresa, os ativos de embalagem serão separados dos negócios florestais e de celulose e transferidos para a nova empresa, como parte da estratégia da IP “de crescimento de sua presença global no setor de embalagens e de melhorar os serviços aos seus clientes ao redor do mundo”. A expectativa das companhias é que a transação seja concluída no primeiro trimestre de 2013, já que o negócio terá de ser submetido ao crivo de órgãos governamentais.
Dirigentes sindicais e alguns políticos do Pará e do Amapá, onde a Jari se instalou, começaram a pressionar para tentar garantir os atuais empregos. O principal alvo das gestões é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, que concedeu 145,4 milhões de reais à Jari Celulose, para a modernização da unidade industrial de Monte Dourado, localizada no município paraense de Almeirim, e ao plantio de até 33,7 mil de hectares de florestas de eucalipto no período de 2006 a 2008. 
O dinheiro do BNDES corresponde a 70% do custo total do empreendimento, de R$ 207 milhões. Esse visou a manutenção da competitividade internacional da empresa, a partir da redução de custo de produção proporcionada pelos investimentos industriais e do aumento da rentabilidade dos seus ativos florestais.
O Projeto Jari começou em 1967, quando o milionário americano Daniel Keith Ludwig comprou uma vasta extensão de terras junto à foz do rio Amazonas para produzir celulose, papel, arroz e bauxita refratária. A fábrica entrou em operação em 1979. Três anos depois um grupo de 32 empresas nacionais, lideradas por Augusto Antunes, da Caemi, assumiu o controle da Jari.
Ludwig se recusou a continuar pagando o empréstimo de 200 milhões de dólares concedido pelo estaleiro Ishikawajima, que construiu a fábrica e a usina de energia sobre plataformas flutuantes e as transportou do Japão até a Amazônia, pelo mar, por 30 mil quilômetros. Como era o avalista da transação, o governo federal teria que honrar o compromisso e executar o americano. Ao invés de estatizar a Jari, nacionalizou-a.
Em 2000 o Grupo Orsa, fabricante de papel e embalagens em São Paulo, sucedeu a Caemi no controle acionário. Pagou o valor simbólico de um real e ficou responsável pelas dívidas, em mãos principalmente do BNDES e do Banco do Brasil.
Como a fábrica de Monte Dourado tem capacidade para 410 mil toneladas por ano, a produção acumulada até o final do próximo mês dará para atender os contratos em vigor até março de 2013. A partir de outubro ela só produzirá celulose solúvel. O Grupo Orsa disse que o destino a ser dado à unidade de celulose convencional (que é o papelão) deverá ser decidido até o final deste ano.
A decisão, segundo notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, beneficiará as demais empresas do setor, “em um momento no qual há expectativa de maior pressão no mercado”, por conta do início das operações da Eldorado em Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), neste mês, e de outras duas fábricas de celulose (Suzano e Arauco/Stora Enso), em 2013. Também os analistas ficaram satisfeitos. O banco americano JP Morgan apontou os efeitos positivos para o mercado de celulose de eucalipto, principalmente para Fibria e Suzano Papel e Celulose. 
O Pará, o Amapá e a Amazônia, como ficam nesse novo enredo? Apesar do grande impacto que a decisão representa, a opinião pública local recebeu com espantoso silêncio a informação.
 
 
Lúcio Flávio Pinto
Articulista de O Estado do Tapajós

Justiça veta emissão de licença para hidrelétrica de São Luiz do Tapajós


     O juiz federal José Airton de Aguiar Portela, da 2ª Vara da Subseção de Santarém, proibiu nesta segunda-feira (19), que a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Eletrobras e Eletronorte concedam licença ambiental prévia para a construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que vai afetar diretamente os municípios de Itaituba e Trairão, na região oeste do Pará.

      Na decisão que concedeu a liminar, (veja a íntegra), a Justiça Federal determina que a licença ambiental prévia só poderá ser concedida após Avaliação Ambiental Integrada (AAI) em toda a bacia dos rios Tapajós e Jamanxim, com base em critérios técnicos, econômicos e socioambientais. A avaliação deverá considerar, inclusive, “a necessidade de mitigações e compensações no que diz respeito à infraestrutura urbana, rodoviária, portuária e aeroportuária, além de investimentos em saúde e educação nos municípios de Santarém, Jacarecanga, Itaituba, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis, Aveiro e Belterra.”

      A liminar também ordena que o Ibama, a Aneel, Eletrobras e Eletronorte ouçam as comunidades indígenas Andirá-Macau, Praia do Mangue, Praia do Índio, Pimental, KM 43, São Luiz do Tapajós e outras que não tenham sido localizadas. Só ficarão dispensadas da audiência as comunidades indígenas que se recusarem a opinar sobre o aproveitamento hídrico nas áreas em que habitam, devendo a recusa ser demonstrada claramente pelos réus.

      A Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós é projeto que integra o Complexo Tapajós, conjunto de sete grandes usinas hidrelétricas projetadas para a produção de energia, cuja fonte é o barramento dos rios Tapajós e Jamanxim. Segundo a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, uma série de medidas legislativas e administrativas vêm sendo tomadas, sem levar em consideração os impactos decorrentes do empreendimento.

      A Eletronorte e a Elotrobras alegaram que os estudos de impacto ambiental realizados não indicam a possibilidade de prejuízos ambientais ou às comunidades tradicionais. Argumentaram ainda que, apesar ausência de exigência legal, a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) sobre a bacia do rio Tapajós está em fase de contratação pelos empreendedores junto a uma empresa, estimando-se que os procedimentos administrativos se encerrarão em março de 2013, antes da finalização do EIA/Rima para entrega ao Ibama.

      Portaria - O juiz José Airton Portela reconhece que não há lei que imponha diretamente a observância de AAI para aprovação de inventário. Tal obrigação está prevista na Portaria nº 372/2009, do próprio Ministério das Minas e Energias – MME. “Diante disso, cabe então responder-se à seguinte pergunta: podem os órgãos públicos envolvidos no projeto hidrelétrico em debate deixar de observar a determinação da Portaria Ministerial 372/2009? A resposta há que ser negativa”, afirma o magistrado.

      Para Portela, a observância da Avaliação Ambiental Integrada “é medida protetiva e como tal dispensa lei como instrumento de materialização, já que apenas cumpre determinação do art. 225 da Constituição Federal, quando impõe ao Poder Público e a coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente”.

      O Poder Público, acrescenta a decisão, “não pode negligenciar regras que ele próprio instituiu, por mais urgentes que sejam as demandas energéticas do Pais, pois não surgiram da vontade caprichosa de algum burocrata, mas como reclamo da própria realidade da exploração dos potenciais hidrelétricos no Brasil, que registre-se, revelou-se desastrosa por não tomar em consideração os diversos elementos presentes em uma bacia hidrografia.” 


 Justiça Federal - Seção Judiciária do Pará
Seção de Comunicação Social

Cachoeira da Fumaça, Rio Trombetas, Oriximiná-Pa


Projetos prevêem extração de 270 toneladas de ouro em subsolo paraense

Uma nova corrida pelo ouro no Pará deve atrair milhares de imigrantes ao Pará nos próximos cinco anos, já que pelo menos oito projetos espalhados por várias regiões do Estado confirmaram a incidência do minério. Ao todo, as reservas paraenses apresentam capacidade de produzir 9 milhões de onças (oz) de ouro, ou seja, 270 toneladas do mineral. 
Dos oito projetos previstos para o Estado - todos já em fase de implantação -, três estão na região do Tapajós; dois no Sudeste paraense; um na região do Xingu; e dois no Nordeste. A previsão é que as oito reservas estejam em total funcionamento até 2017, de acordo com o geólogo paraense Alberto Rogério da Silva. Segundo ele, no entorno dos depósitos minerais, serão gerados cerca de 500 empregos diretos e mais 6,5 mil indiretos.

Os projetos da região do Tapajós serão explorados pelas mineradoras Ouro Roxo (reserva de 700 mil oz), Unamgen S/A (2 milhões oz) e Serabi Gold (600 mil oz). Já no Sudeste do Pará, a exploração será feita pelos grupos Reinarda Mineração (200 mil oz/ano) e Colossus Minerals (1,1 milhão oz). No Xingu, o projeto pertence à companhia Belo Sun Mining Corporation (cujo plano, embora ainda esteja em fase de licenciamento, apresenta uma reserva de 2,8 milhões oz). Por último, no Nordeste do Estado, estão em fase de pesquisa os empreendimentos das empresas Luna Gold Mineração e Companhia Nacional de Mineração (CNM). 
De acordo com o geólogo, a região Tapajós tem a maior área garimpeira do mundo (são 100 mil km²), com mais de 2,2 mil pontos de extração de ouro e uma reserva de 28 mil km².
Alberto Rogério afirma que uma das empresas instaladas em Itaituba está articulando um projeto para montar sua refinaria em Belém, com o objetivo de refinar todo o ouro paraense. Segundo ele, a produção atual de ouro em Itaituba gira em torno de 250 a 300 quilos por mês. O geólogo explica que aproximadamente 52% do minério produzido no Pará são destinados às joalherias de várias partes do mundo; 20% são convertidos em investimentos privados, ou seja, viram papéis na bolsa de valores; e o restante (30%) se transforma em outros tipos de investimentos. 
 
 Fonte: O Liberal

Tartaruga-da-Amazônia



Fêmea desovando em um tabuleiro do rio Trombetas
Família: PODOCNEMIDIDAE
Nome científico: Podocnemis expansa
Nome comum: tartaruga-da-amazônia ou tartaruga (fêmeas) e capitarí (machos).
América do Sul: charapa (Peru); tortuga (Colômbia, Venezuela).
América do Norte: Giant South American River Turtle (EUA).
Tamanho/Peso: é a maior tartaruga de água doce da America do Sul, chegando a medir 70 cm de comprimento e a pesar  cerca de 25 kg. A maior fêmea de tartaruga já registrada mediu 109 cm comprimento e pesou 90 kg.
Características da espécie: possuem uma coloração marrom, cinza ou verde oliva e sua carapaça é achatada e mais larga na região posterior. Os machos são menores que as fêmeas, e possuem a carapaça mais estreita e cauda maior. Os filhotes e jovens apresentam manchas amarelas na cabeça. Fêmeas adultas têm uma variação ontogenética, no colorido amarelo da cabeça que torna-se marrom escuro com o avançar da idade
Distribuição: ocorre em toda a Bacia Amazônica.
Dieta: herbívoros, ou seja, se alimentam de plantas (frutos, talos, folhas, sementes e algas).
Reprodução: durante a estação de seca as tartarugas migram à procura das áreas de desova, que varia de acordo com a localidade e o ciclo dos rios. Em algumas localidades como nos rios Guaporé e Trombetas as desovas ocorrem em grupos. Antes da desova, as tartarugas se agrupam em frente aos tabuleiros, como são chamadas as praias de desova. Ao sair da água para desovar, as tartarugas andam pela praia atrás de um bom local para postura. Após a postura, continuam agrupadas em frente às praias por um longo período, que coincide com a subida das águas e com o nascimento dos filhotes. São depositados em média cerca de 100 ovos, em ocorre apenas uma postura por ano. O período de incubação dos ovos é em média de 45 a 55 dias e o sexo dos filhotes é determinado pela temperatura de incubação.
Exploração: desde a época do império português, a carne e os ovos de tartaruga-da-amazônia são consumidos pelo homem. O naturalista Henry Bates relatou que no alto rio Amazonas, próximo a cidade de Tefé cerca de 48 milhões de ovos foram coletados anualmente entre 1848 e 1859. Atualmente a lei permite a comercialização da tartaruga-da-amazônia de criadouro comercializado para desestimular o comercio ilegal.
Conservação: anualmente cerca de 2 a 3 milhões de filhotes de tartaruga-da-amazônia nascem nas praias dos rios amazônicos que vendo sendo monitoradas e protegidas. Apesar deste numero estar muito longe dos 48 milhões de ovos que eram coletados anualmente no século XIX, em apenas quatro praias, já é um começo!

Fonte: www.tartarugasdaamazonia.org.br

Ação quer barrar perdão de dívidas da Celpa



O MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça a anulação de decisão da Anaeel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que perdoou o pagamento de indenizações devidas aos consumidores pela Celpa por interrupções no fornecimento de energia.
Segundo investigações, o perdão das dívidas, que abrange os pagamentos de 2012 a agosto de 2015, pode representar um calote de R$ 300 milhões aos paraenses.
A ação é assinada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Mansur, e foi ajuizada na sexta-feira (23).
O MPF solicitou à Justiça que a suspensão do perdão seja imediata. O caso será julgado pela 1ª Vara Federal em Belém, cuja titular é a juíza Carina Senna.
A decisão da Aneel foi publicada em nota técnica datada de 26 de outubro, a partir de pedido da Equatorial Energia, empresa que adquiriu a Celpa.
Segundo a Equatorial, a empresa precisa do perdão das dívidas para poder fazer investimentos na distribuidora. E, porque teoricamente os R$ 300 milhões serão aplicados na empresa, o consumidor não sairá prejudicado.

Leia mais em MPF quer anular decisão que livra Celpa de pagar indenizações a consumidores.

NYT destaca crescimento de cidades amazônicas



Reportagem publicada no domingo [25] pelo jornal “New York Times” mostra o crescimento das cidades da Região Amazônica.
O jornal destaca que entre as 19 cidades brasileiras que dobraram de tamanho na última década, dez estão na Amazônia. Ao todo, a população da região subiu 23% de 2000 a 2010, enquanto o Brasil como um todo cresceu apenas 12%.
O “New York Times” conta a história do município paraense de Parauapebas.
Segundo o jornal, a cidade passou “de um fronteira obscura com garimpeiros e tiroteios para uma área urbana em expansão com um shopping center com ar-condicionado, condomínios fechados e uma concessionária de picapes Chevy”.
O jornal mostra preocupação com o impacto desse crescimento sobre o meio ambiente. Segundo o “New York Times”, o governo brasileiro tenta conciliar o desenvolvimento econômico da região com o impacto ambiental.
“E enquanto o país registrou recentes progressos no combate ao desmatamento, em grande parte por fazer cumprir as leis de registro e delimitando áreas florestais, biólogos e pesquisadores do clima temem que o aumento acentuado de migração para as cidades na Amazônia, que hoje tem uma população aproximada de 25 milhões de pessoas, mine esses ganhos”, diz o jornal.
Leia mais em ‘New York Times’ destaca crescimento de cidades amazônicas.


Fonte: O Globo

Pará é recordista de empregos no Norte



O Pará gerou mais de 45 mil empregos formais no período entre janeiro
 e outubro deste ano, destacando-se como o estado da Região Norte com o 
melhor desempenho no setor, de acordo com o mais recente estudo 
elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e 
Estudos Socioeconômicos).
Segundo a análise do Dieese, foram registradas no Pará 323.050 admissões contra 277.645 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 45.405 postos de trabalho, com um crescimento de 6,56% na geração de empregos formais.
Entre os setores econômicos que apresentaram crescimento na contratação formal, o destaque ficou para a Construção Civil, com um crescimento de 20,47%, seguida pelo Extrativo Mineral, com 12,2%, e da Agropecuária, com 6,77%.
No mesmo período, os setores de Indústria de Transformação foram os que apresentaram o menor índice na geração de empregos formais, com 2,09%.

Fonte: Agência Pará

Primeiro sorteio do Nota Fiscal Cidadã será no dia 27 de dezembro


Será realizado no dia 27 de dezembro o primeiro sorteio do Programa Nota Fiscal Cidadã, programa do Governo do Estado que incentiva a cidadania fiscal. A data foi divulgada nesta sexta-feira, 23, pelo secretário estadual da Fazenda, José Tostes Neto. 

O site do programa já registra 14.702 pessoas cadastradas para participar dos sorteios. Segundo o secretário, isso mostra que o programa despertou o interesse da população paraense. A Secretaria da Fazenda (Sefa) estima que um total de 25 mil consumidores devem se cadastrar.

Consumidores devem pedir as notas e cupons fiscais com CPF e só com o cadastro estarão aptos a receberem a premiação. O cadastro para o primeiro sorteio deverá ser feito até o dia 9 de dezembro. Para se cadastrar, o consumidor deverá informar nome, identidade, CPF e número da conta bancária que será utilizada para o depósito dos prêmios, e aceitar o regulamento do sorteio. Em caso de dúvidas, verá ligar para o call Center (0800-725-553).

Concurso da SEFA confirmado para 2013

Está confirmada a realização de concurso público para auditor e fiscal de receitas do Estado, os dois cargos de carreira da administração tributária em 2013. O anúncio do certame foi feito pelo secretário da Fazenda, José Tostes Neto.

A decisão foi oficializada por Tostes durante reunião com as diretorias do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) e da Associação dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Asfepa). 

A realização de concurso público foi uma das principais bandeiras em 2012 do Sindifisco e da Asfepa, que advogam o fim do desvio de função pública no Fisco estadual. A meta de afastar os servidores sem habilitação à função e suprir as Carreiras da Administração Tributária (CAT) com concursados é também uma exigência do Ministério Público, que abriu um procedimento administrativo contra a usurpação de cargos públicos, a partir de representação protocolada em 2009 pelo sindicato.

Tostes mandará ao governador minuta de decreto sobre o fundo para publicação no Diário Oficial para vigorar a partir de janeiro do próximo ano. O governo também deve publicar edital de convocação de eleição para que sejam eleitos os membros do conselho para o biênio 2013-2014. A posse dos conselheiros deve ocorrer na primeira quinzena de janeiro de 2013. (SindifiscoPA)
 
Fonte: Quarto Poder

Prefeitos devem prestar contas de convênios firmados com União

Os prefeitos em fim de mandato devem prestar contas de todos os convênios firmados com o governo federal durante sua gestão. É o que determina o Ministério Público Federal (MPF).

O MPF alerta que é obrigatória a prestação de contas de contratos de repasse e instrumentos correlatos, além de convênios, firmados entre as prefeituras e a União.


Nunca é demais lembrar aos gestores municipais cujos mandatos encerram no dia 31 de dezembro, que a administração pública é regida pelos seguintes princípios: publicidade, lealdade e moralidade.

Mais um lembrete: caso o vencimento do prazo para a prestação de contas seja após o dia 31 de dezembro, toda documentação deve ser providenciada para que o respectivo sucessor realize os procedimentos necessários junto aos órgãos fiscalizadores. 


Governo do Pará intensificará combate ao desmatamento

Aumentar a investigação sobre os responsáveis pelo desmatamento na região, concluir o pacote de incentivo tributário ambiental para o produtor rural e assinar um termo de compromisso com os produtores de grãos do Estado são algumas das medidas que serão implementadas, já a partir de dezembro, pelo Governo do Pará, por meio do Programa Municípios Verdes, em conjunto com uma rede de parceiros, para continuar reduzindo o desmatamento em território paraense e fortalecer, cada vez mais, a produção rural sustentável.
A concentração de esforços para combater o desmatamento no Pará foi discutida na manhã desta quinta-feira (22), pelo governador Simão Jatene, pelo vice-governador, Helenilson Pontes, e representantes do Programa Municípios Verdes, Ministério Público Federal (MPF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e de produtores rurais.
Durante a reunião, Cláudio Almeida, representante do Inpe informou que o desmatamento no Pará caiu cerca de 83% em setembro último, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo os dados do Instituto, vários fatores contribuíram para esse avanço, como a diminuição das grandes queimadas e ações de repressão realizadas por órgãos regularizadores, que vêm multando, embargando e confiscando equipamentos usados para destruir a floresta, como tratores e serras elétricas.
Entre as causas do desmatamento ao longo deste ano, foram identificados o aumento dos valores dos produtos agropecuários, investimentos em grandes projetos na região oeste do Pará e problemas na condução de políticas fundiárias, principalmente em áreas federais.
Integração - O trabalho realizado de forma integrada também foi discutido na reunião. O superintendente do Ibama no Pará, Hugo Américo, frisou a importância da política de meio ambiente desenvolvida pelo Governo do Pará, e destacou a integração entre órgãos e instituições no combate ao desmatamento. “Queremos avançar muito nisso. Conter o desmatamento ilegal é uma forma de mostrar à sociedade que os acordos firmados, dentro e fora do Brasil, foram cumpridos, e essa integração mostra isso” frisou o superintendente.
Cláudio Almeida, chefe do Centro Regional da Amazônia do Inpe, disse que o Instituto já vem contribuindo ao fiscalizar o desmatamento na região, e agora, com a integração, os bons resultados serão ampliados. “Nós temos várias ferramentas, além do mapa de desmatamento, que mostram como essa área está sendo usada. Nós temos toda uma linha de produção de dados, que leva as informações à sociedade”, ressaltou.
Segundo o secretário extraordinário do Programa Municípios Verdes, Justiniano Neto, ações estão sendo realizadas pelas três esferas de governo, e já com resultados significativos. “A integração é a principal característica do Programa Municípios Verdes. Não é o Estado coordenando tudo sozinho; é o Estado junto com a União, por meio do Ibama, em parceria com produtores rurais, Prefeituras, ONGs e todos aqueles que participam da produção rural. Seja trabalhando pela sustentabilidade ou no combate ao desmatamento, eles se reúnem numa mesma mesa e, de uma maneira leal e franca, têm objetivos comuns, e cada um ajudando o outro”, finalizou Justiniano Neto.

FONTE: Agência Pará

Projeto “Sacolas Retornáveis” é desenvolvido em Óbidos

Com a invenção do plástico o mundo se viu invadido por sacolas, recipientes,  embalagens e outros utensílios feitos desse material, que hoje se tornou um problema ambiental a nível mundial, causando poluição em inúmeras cidades.
Pra se ter uma ideia, cada família com quatro pessoas polui o planeta com mais de 1.000 sacolas plásticas por ano, as quais, jogadas em ambientes inadequados, levam mais de 100 anos para se degradarem.
Em Óbidos, o Professor Sávio Ricart e um grupo de alunos da Escola São José, estão colocando em prática o projeto das “Sacolas Retornáveis”, o que proporcionará uma pessoa deixar de utilizar aproximadamente 500 sacolas por ano, segundo estatísticas feitas por pesquisadores.
O Professor Sávio Ricart, idealizador do projeto, e seus alunos visitaram algumas escolas e supermercados obidenses explicando o Projeto, no intuito de conscientizá-los da importância de utilizarem as sacolas retorváveis, o que evitará em parte, a utilização indiscriminada dos sacos plásticos.
A sacola retornável é a solução para as compras em supermercado, feira, farmácia, açougue, mercado, vídeo locadora, onde for possível levar uma sacola para trazer as compras. Nossos pais e avós usavam sacolas retornáveis, sobreviveram e poluíam menos. Eles não tinham à disposição sacos plásticos, se viravam como podiam, como a utilização de “cestas de vime” em suas compras.
A reutilização de sacolas é uma questão de adaptação aos novos hábitos e comportamentos. A cultura do desperdício não é mais compatível com um povo que busca por uma sociedade sustentável.
Informações e fotos de Odirlei Santos.

Fonte: chupaosso.com.br

Ponte sobre o Rio Curuá está sendo construída

O Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Transportes (Setran), está executando a construção da Ponte sobre o Rio Curuá, na estrada que liga os Municípios Óbidos – Alenquer, no oeste do Pará.
A ponte sobre o rio Curuá terá uma extensão de 360 metros por oito metros de largura. A obra vai possibilitar o trânsito sem interrupção na rodovia PA-254 e beneficiará os municípios de Alenquer e Óbidos, além das demais cidades do lado esquerdo do rio Amazonas.
A ponte de madeira que existia no local foi inaugurada em abril de 2008 e caiu em 2011, era considerada uma das maiores pontes de madeira do Brasil, entretanto com a forte correnteza do Rio, os cabos de aço que a sustentavam lateralmente, não suportaram a força d´água e ruiu.
Desde que a ponte caiu, a travessia de veículos pelo Rio Curuá está sendo feita por uma Balsa, rebocada por uma “rabeta”. No local têm varias canoas motorizadas, tipo “rabeta”, que atravessam as pessoas que trafegam por aquela rodovia.
Segundo informações, a ponte custará ao Governo do Estado R$ 11.164.755,97, a sua construção iniciou em abril de 2012 e têm o prazo de 8 meses para conclusão, com previsão de entrega para dezembro de 2012.
As fotos seguintes mostram como ficou a antiga ponte e como está o andamento da obra atual, que pelo visto, o prazo definido não será suficiente para a sua conclusão.
Fotos de Vander N Andrade
 http://www.chupaosso.com.br/index.php/noticias/1798-ponte-sobre-o-rio-curua-esta-sendo-construida#

Fonte: chupaosso.com.br


UFOPA abre inscrição ao Processo Seletivo 2013

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) para ingresso no primeiro semestre de 2013. Os candidatos têm o período de um mês, de hoje até 27 de dezembro de 2012, às 23h59 (horário de Santarém/PA), para realizar inscrição, gratuita e exclusivamente via Internet, através da página eletrônica www.ufopa.edu.br/psr2013.
Podem candidatar-se pessoas que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) nos anos de 2011 e/ou 2012. O Processo Seletivo 2013 da UFOPA adotará como referencial a maior média obtida no ENEM entre os dois anos citados. Ao todo, serão ofertados 33 cursos, sendo um novo: o de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Este ano, a UFOPA oferta um total de 1.150 vagas para a Formação Interdisciplinar 1, etapa inicial da universidade, com duração de um semestre. As vagas distribuem-se entre os turnos matutino, vespertino e noturno, sendo que o candidato deverá, no ato da inscrição, indicar os turnos por ordem de preferência. As vagas serão preenchidas por ordem de classificação e opção nos turnos. É importante observar que o turno de oferta de cada curso, a partir do segundo semestre interdisciplinar, pode ser diferente do turno do semestre inicial, conforme Anexo III do Edital.
Cotas sociais
A universidade reservará 576 vagas para o sistema de ingresso por cotas sociais, conforme a Lei Nº 12.711, de 16 de agosto de 2012, e a Portaria Nº 18, de 11 de outubro de 2012. Vale destacar que as instituições poderiam implementar a nova lei federal, na sua totalidade, em até 4 anos, mas a UFOPA optou por adotá-la integralmente já no Processo Seletivo 2013, em virtude das especificidades apresentadas pelos candidatos que ingressam na universidade. O candidato que optar pelo sistema de cotas deverá ter cursado integralmente o ensino médio no sistema público de ensino e atender aos critérios previstos na Portaria Nº 18. No ato da inscrição, ele deve informar que deseja concorrer às vagas do sistema de cotas e, ainda, se é oriundo de família com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, além de sua etnia e/ou cor. As vagas serão preenchidas, segundo a ordem de classificação, conforme o Item 5 do Edital.
Classificação e divulgação de resultados
Serão convocados para habilitação os 1.150 candidatos melhor classificados pelo ENEM, com médias superiores a zero nas provas objetivas e de redação. A primeira convocação ocorrerá no dia 10 de janeiro de 2013. Em caso de não preenchimento das vagas, a UFOPA realizará outras 4 convocações, previstas em edital, até o preenchimento total, de acordo com o calendário constante no Anexo I. A relação dos classificados em cada convocação será divulgada pela Internet, no endereço www.ufopa.edu.br/psr2013.

FONTE: Ufopa