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terça-feira, 22 de maio de 2012

As cheias dos rios Amazonas e Tapajós
As cheias dos rios Amazonas e Tapajós, provocadas por chuvas acima do normal na região da Amazônia, estão inundando os municípios do oeste do Pará e já afetaram 115 mil pessoas, de acordo com a Defesa Civil.

Dez municípios decretaram estado de emergência na região conhecida como Baixo Amazonas, oeste do Pará. A situação começou a se agravar no final de março, e o nível dos rios tem subido desde então.

Santarém (1.443 km de Belém), principal cidade do oeste paraense, decretou estado de emergência na semana passada e tem 20 mil afetados pelas chuvas. O município tem 300 mil habitantes.

"As ruas da parte frontal da cidade estão todas alagadas. Os comerciantes tiveram que improvisar assoalhos de madeira para elevar o nível das lojas e não terem tanto prejuízo", disse Eliene Amaral, coordenadora da Defesa Civil de Santarém.

Na cidade, o nível do rio Tapajós está em 8 metros, de acordo com medição feita na manhã desta quinta-feira (17). Em 2009, quando houve uma cheia recorde, o nível do rio chegou a 8,30 m.

A Defesa Civil do Pará prevê que ainda haverá uma elevação dos níveis dos rios Amazonas e Tapajós.

Os outros nove municípios que declararam situação de emergência foram Alenquer, Almeirim, Curuá, Monte Alegre, Prainha, Porto de Moz, Óbidos, Oriximiná e Terra Santa.

Com a emergência, as prefeituras têm mais facilidade para obter recursos para aplicar no atendimento às vítimas das cheias.

Governo do Estado garante apoio aos municípios da Calha Norte atingidos pela cheia

2012-05-19 21:08 O Governo do Estado garantiu apoio integral aos municípios da região da Calha Norte afetados pelas cheias dos rios da região. Durante reunião na última sexta-feira, 18, entre o governador Simão Jatene, representantes da Defesa Civil, deputados estaduais e prefeitos dos municípios atingidos, foi apresentado um relatório com a situação das famílias desabrigadas e o plano de contingência das cheias.
O Estado já liberou 1,5 milhão para atendimento das vítimas e o governador, sensível à situação, já orientou a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) a fazer o repasse imediato dos recursos do Ministério da Integração Regional, para os municípios com situação emergencial já reconhecida pelo órgão federal: Alenquer e Óbidos. Simão Jatene também afirmou que, caso haja necessidade, o Estado vai liberar mais recursos para os demais municípios em situação de emergência que ainda não tiveram apoio do Governo Federal. “O Estado não irá medir esforços para minimizar o impacto dos desastres naturais na região do Baixo Amazonas. Estamos fazendo um monitoramento 24 horas nos municípios e já demos início às ações de socorro”, afirma o comandante da Defesa Civil, coronel Hilberto Figueiredo.
Desde a última quarta feira, 16, a Defesa Civil está emitindo boletins diários sobre o monitoramento hidroclimático nos 14 municípios que compõem a região do Baixo Amazonas.
Dez cidades já decretaram estado de emergência através de suas coordenadorias locais. São elas: Alenquer, Porto de Moz, Óbidos, Almeirim, Monte Alegre, Prainha, Terra Santa, Curuá, Oriximiná e Santarém. No total, 23 mil famílias foram afetadas pelas cheias dos rios Amazonas e Tapajós e 172 famílias estão desabrigadas, lotadas em escolas e centros comunitários nas sedes dos municípios.
A Defesa Civil trabalha com previsão meteorológica do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que descarta a possibilidade de uma enchente superior à do ano de 2009, quando foi registrada a maior cheia da região; mas há previsão de elevação no nível dos rios, na abrangência dos municípios de Santarém e Óbidos. O plano de contingência foi posto em pratica no mês de janeiro, com a preparação das equipes locais nos treinamentos de emergência e as atividades de prevenção.
A fase atual é a de resposta às famílias e, além da distribuição de cestas básicas e kits de medicamentos, as famílias também estão recebendo madeira para a montagem das “marombas”, espécie de assoalho suspenso onde são colocados móveis e outros itens para que não sejam danificados pela água. “As famílias da região não tem a cultura de deslocamento. Essa é uma estratégia preventiva, que antevê um limite de elevação no nível dos rios. Até o momento esse limite não foi atingido. Mas as equipes estão em alerta e, caso seja necessário, essas famílias serão transferidas para os abrigos”, explica o sub comandante da Defesa Civil, coronel José Augusto Almeida. Fonte - Danielle Ferreira / Fotos J Rebelo

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