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sábado, 27 de abril de 2013

Governo prepara pacote para tentar reduzir superlotação em presídios


Plano que deve ser lançado em maio prevê investimento e mudança em leis.
Segundo ministério, presídios têm 310,6 mil vagas e 548 mil presos.


Penitenciária Barreto Campelo - Arquidiocese de Recife e Olinda (Foto: Renata Gabriele)
Penitenciária Barreto Campelo, em Recife (Foto:
Renata Gabriele/G1)
O governo federal deve lançar em maio um novo plano com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos detentos e estimular a adoção de penas alternativas, a fim de tentar reduzir a superlotação nos presídios.
O pacote vai prever investimentos na infraestrutura do sistema penitenciário nacional, melhorias de gestão e propostas de mudança na legislação.
A elaboração do plano foi encomendada pela presidente Dilma Rousseff, segundo informou ao G1 um membro do governo envolvido no trabalho, mas que preferiu não se identificar. Outro integrante da equipe que atua na elaboração do plano confirmou as informações.
Em relação à superlotação, a intenção é estimular – para crimes que envolvem menor grau de violência – a aplicação de penas que não levem necessariamente o autor para a prisão. Exemplos de penas como essas seriam a prestação de serviço comunitário, monitoramento do condenado por meio de tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar. No mês que vem, o STF discutirá em audiência pública se condenados podem ir para prisão domiciliar devido à falta de vagas no regime semiaberto.
Quanto à qualidade de vida do preso, algumas das medidas que o plano pretende implantar são instalação de unidades educacionais em presídios, melhoria do atendimento de saúde, controle do uso de drogas e capacitação profissional dos agentes e dos detentos.
A execução das medidas do pacote deverá ficar a cargo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Chamado de Acordo de Cooperação para Melhoria do Sistema Prisional e Redução do Déficit Prisional, também terá a adesão de Ministério da Justiça, Senado, Câmara, Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege).
Segundo o Ministério da Justiça, o acordo é uma nova fase do Plano Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, lançado em 2011 com o objetivo de criar 42 mil vagas em presídios até 2014. Essa nova fase marcará a inclusão do Judiciário nas ações, uma vez que os ministérios já atuavam em parceria para a melhoria do sistema prisional.
O plano começou a ser debatido no segundo semestre de 2012 e já estava em discussão quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que "preferia morrer" a ficar preso no Brasil.
Dados do Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen) do Ministério da Justiça, atualizados em dezembro do ano passado, mostram que a população carcerária no país é de 548 mil pessoas. No entanto, os estabelecimentos penais dispõem de 310,6 mil vagas (déficit é de 237,4 mil vagas).

Diretrizes
O novo plano do governo federal prevê três eixos de atuação: mudanças no sistema do Judiciário, modernização do sistema prisional e melhoria da qualidade de vida dos detentos.
548 mil pessoas cumprem penas em presídios brasileiros, mas só há vagas para 310,6 mil – o déficit é de 237,4 mil vagas
Na área da Justiça, o objetivo é reduzir o déficit de vagas com a adoção de penas alternativas e medidas cautelares, além da diminuição da duração de processos.
Além disso, o governo quer modernizar a gestão dos presídios por meio do Depen e integrar dados penitenciários com um Cadastro Nacional de Presos. Há ainda previsão de melhoria na capacitação dos servidores do sistema penitenciário.
O acordo também fará com que a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República coordene políticas para que os presos tenham acesso a educação e saúde. Está prevista a construção e ampliação de espaços educacionais nos presídios, mas não há informações sobre valores de investimentos e nem de onde os recursos sairão.
Há previsão de estímulo à remissão de pena pelo estudo e capacitação profissional de presos, além de uma pesquisa sobre consumo de drogas dentro das penitenciárias.
Para cumprir as metas, o governo pretende usar projetos já em andamento no Congresso, além de enviar novas propostas ao Legislativo a fim de atender aos objetivos do plano.
A finalidade de se propor um acordo entre todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), que está em fase final de elaboração, é facilitar a aprovação e a execução das propostas do plano.

Fonte: G1

Projeto torna mais rigorosa pena para quem provocar morte em racha no trânsito


A Câmara dos Deputados aprovou no ultimo dia (24) projeto que aumenta as penas para quem fizer rachas, ultrapassagens perigosas ou forçar ultrapassagens no trânsito. A proposta também transforma as penas de detenção em reclusão (prisão), aumenta essas penas e equipara as multas nos casos de racha e ultrapassagem perigosa às cobradas em razão da lei seca. A matéria segue para análise do Senado.


O autor do projeto, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que é a primeira vez que se incluiu no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) a pena de prisão para motoristas infratores.

— Pela primeira vez, o código de trânsito recebe a pena de prisão por homicídio. Atualmente, o código só prevê pena de reclusão, que muitas vezes é convertida em cesta básica. A gente traz para o código que no trânsito também se comete assassinatos.
Brasileiro pode ter carro com bafômetro embutido, aula de direção em simulador e aval para dirigir com 16 anos.

Segundo o texto, o motorista que for flagrado em ultrapassagem perigosa pagará multa, nos valores de hoje, de aproximadamente R$ 957, e os que forem pegos em racha e ultrapassagem forçada pagarão multa de R$ 1.915. As punições para os infratores foram, em muitos casos, aumentadas.


O projeto também estabelece que nos casos de morte provocada por racha, a pena para o condutor do veículo será de cinco a dez anos, se o condutor provocar, na mesma circunstância, lesão corporal grave a pena será de três a seis anos de reclusão. O CTB estabelece atualmente prisão até dois anos, que podem ser convertidas em penas alternativas.

O texto aprovado pelos deputados muda nove artigos do atual Código de Trânsito Brasileiro. Todos visam a tornarmais rigorosa as penas para infrações de trânsito, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo. O projeto também estabelece que no caso da reincidência da infração no período de 12 meses a multa será aplicada em dobro.
Ainda de acordo com o texto aprovado, no caso de competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia e manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito, as penalidade são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes do evento. 

Fonte: ABr

MRN DISCUTE SEGURANÇA NO TRÂNSITO NO MUNICÍPIO DE TERRA SANTA


A secretária municipal de Educação de Terra Santa, Norma Pantoja, e a coordenadora de Projetos do município, Gracilene Rêgo reuniram-se com representantes da Mineração Rio do Norte nesta sexta-feira (26), na sede da empresa, em Porto Trombetas, Oriximiná, para discutir ações de segurança no trânsito para o município.

SEMANA DE PREVENÇÃO À GRAVIDEZ PRECOCE NO MUNICÍPIO DE ORIXIMINÁ É APROVADA EM PROJETO DE LEI DA VEREADORA KEKÉ



Gravidez na adolescência  uma preUcocupação da vereadora Keké que apresentou na sessão da última terça-feira um projeto de lei para criar no município a Semana de Prevenção a Gravidez Precoce, através de campanhas, palestras, métodos e outras ações que conscientizem os jovens quanto a este assunto bastante amplo e que foi tão bem debatido pela vereadora, dizendo que é um problema também de  ordem social , após explanação a vereadora teve seu projeto aprovado por unanimidade pelos seus pares e bastante elogiado pela sociedade.Por email a vereadora nos deu mais informações:


Após apreciação pelos Vereadores do Projeto de Lei de autoria desta Vereadora ( Ana Kleyde Batista), que Institui SEMANA DE PREVENÇÃO À GRAVIDEZ PRECOCE NO MUNICÍPIO DE ORIXIMINÁ E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS, a ser realizada anualmente na segunda semana do mês de maio e passa a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do Município, foi aprovado por unanimidade pelos Nobres Vereadores, essa Lei tem como objetivo o reconhecimento deste sério problema e a incorporação na agenda social do governo municipal das questões relacionadas à gravidez na adolescência, na qual, é uma realidade presente no nosso dia a dia e esse tipo de situação precisa ser controlada e freada, antes que seja tarde demais...


Fonte: Tarú