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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Santarém não entra na lista de CTS para a Copa 2014

Belém está entre as escolhidas.


Santarém não entra na lista de CTS para a Copa 2014
Colosso do Tapajós seria um local de treinamentos
Santarém - Santarém ficou fora da lista de Centros de Treinamentos de Seleções (CTS) para a Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Brasil. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (1º) pelo COL (Comitê Organizador Local) do evento.

Na região norte, além de Belém (PA) foram selecionadas Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Palmas (TO) para abrigar as seleções no torneio. No documento produzido pela COL, locais de Belém, como o Theatro da Paz e, lógico, o estádio Olímpico do Pará foram citados.

Em todo o Brasil, já são 54 cidades classificadas como centro de treinamentos, sendo quatro no Norte, três no Centro-Oeste, três no Nordeste, 30 no Sudeste e 14 no Sul. Até agora, a COL inspecionou 244 das 279 inscrições e precisa enviar à FIFA, pelo menos, 64 centros, mas possui a expectativa de chegar a uma quantidade entre 85 e 100 locais de treinamento para a Copa.

Os Centros de Treinamento de Seleções são locais que servirão como base para as equipes durante a Copa do Mundo da FIFA. São compostos por um local de treinamento e um hotel oficial. Para constar no Catálogo de CTS, os hotéis candidatos precisam assinar contrato com a empresa de hospitalidade da FIFA e os campos de treinamento têm de firmar acordo com o COL.

Com informações de Portal ORM

CANTORA INDÍGENA DJUENA MANTÉM VIVA A CULTURA TIKUNA


Apresentação da cantora no Rio+20 

A artista nasceu na comunidade Umariacu II, no Alto Solimões, e mostra que talento e perseverança andam junto
Verdadeira descendente da cultura indígena do Amazonas. Com voz doce, encanta e ajuda a manter viva a história da etinia Tikuna. A cantora Djuena  mostra que talento e perseverança andam juntos, sem precisar perder a identidade para agradar as massas.
Nascida na comunidade Umariacu II, no Alto Solimões, Djuena é filha de cantora indígena e com a família aprendeu o valor da música Tikuna. “Desde pequena escuto minha mãe e meus primos. No início, nem passava pela minha cabeça me tornar uma cantora profissional”, contou a cantora.
Aos oito anos, Djuena mudou-se para a capital com a família. A adaptação não foi fácil. “A única língua que eu falava era a Tikuna. Quando comecei a estudar a dificuldade em aprender me atrapalhou bastante. Também senti falta de alguns rituais da minha aldeia. Hoje, comecei a fazer faculdade e me dedico exclusivamente a música”, informou.
Djuena destaca a importância de projetos culturais para a divulgação de talentos amazônicos. “Gravei duas músicas para o projeto “Cantos Indígenas”  e o segundo trabalho profissional foi com o grupo Imbaúba do Celdo Braga que sempre me apoiou. Para uma mulher é difícil conseguir destaque no cenário musical, ainda mais se for índia”, comentou.
Veja a interpretação da música “”Os Povos Unidos”
Com o grupo Magüta, composto por representantes dos clãs que formam o povo Tikuna, a cantora participou de importantes eventos pelo Brasil. Em junho deste ano, eles participaram da Rio+20. “Resolvi participar, porque o evento tratava de um assunto importante pra mim. Não fui convidada, mas comecei a me apresentar em algumas tendas  da Universidade Católica do Rio de Janeiro e o público começou a gostar das nossas performances”, disse Djuena.
Talento, simpatia e força de vontade são qualidades marcantes da índia Tikuna. Djuena está com o projeto da gravação de um CD, com músicas exclusivamente indígenas. “Depois de muita luta consegui o patrocínio e vou começar a gravar meu álbum. Espero que tenha algo pronto até o final do ano e conto com o apoio da nossa região. Precisamos divulgar os cantores daqui”, finalizou a cantora.
Fonte/Foto: portalamazonia.com/Arquivo Pessoal

PARINTINS TEM NOVO CAMPEÃO MUNDIAL DE JIU-JITSU


Wesley Conceição, Abram Lincon e Júnior Orelha

Três parintinenses participaram do Mundial de Jiu-Jitsu realizado na semana passada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
A disputa reuniu atletas do Brasil, França, Venezuela, Inglaterra e Canadá. O atleta Junior Orelha conquistou o vice-campeonato na categoria faixa-preta peso médio, até 82 kg.
O faixa-branca Wesley Conceição também foi vice-campeão. Ele disputou na categoria super-pesado, até 100 Kg.
O destaque da competição foi para Abram Lincon, de 19 anos. O faixa-branca venceu na categoria pluma, até 64 Kg.
Abram Lincon é uma forte promessa do jiu-jitsu parintinense. Venceu campeonatos regionais, estaduais e este ano conquistou o brasileiro, realizado em Manaus.
 Fonte/Foto: Eldiney Alcântara - Sistema Alvorada

SEM ESFORÇO DE CONGRESSISTAS, PARÁ FICA FORA DO INVESTIMENTO DE R$ 20 MILHÕES NA SAÚDE



Alexandre Padilha (foto) diz que nenhum representante do Estado no Congresso direcionou emenda para esse projeto
O Pará não será contemplado pelo investimento de R$ 20 milhões anunciado pelo governo federal para a melhoria das estruturas de saúde nos municípios. Segundo o Ministério da Saúde, o Estado não receberá nenhuma fatia desses recursos federais porque nenhum representante do Estado no Congresso Nacional direcionou emenda para esse projeto. A região está fora da divisão dos R$ 13,9 milhões para a construção de novas Unidades Básicas de Saúde e dos R$ 6,1 milhões para os novos polos de Academia de Saúde. Em todo o Brasil, 23 Estados receberão a verba.
Na região Norte, Acre e Rondônia também não receberão nenhuma fatia do recurso. O dinheiro será repassado às secretarias municipais de saúde em três parcelas. A primeira corresponde a 10% do valor total; a segunda, a 65%; e a última, a 25%. As duas últimas parcelas são liberadas mediante comprovação do andamento da obra pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos financeiros são transferidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os fundos municipais de saúde.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. Nas UBS, os usuários do SUS podem realizar consultas médicas, curativos, tratamento odontológico, tomar vacinas e coletar exames laboratoriais. Além disso, há fornecimento de medicação básica e também encaminhamentos para especialidades, dependendo do que o paciente apresentar.
Já o Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde, bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT, as medidas têm como meta melhorar indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade até 2022.
Fonte: Jornal Amazônia

Receita faz cobranças milionárias a moradores de área quilombola

A Receita Federal tem feito cobranças milionárias para que moradores de terras quilombolas em áreas rurais paguem ITR, imposto sobre propriedades no campo que equivale ao IPTU urbano.
Em um território quilombola no Pará, a falta desse pagamento gerou uma dívida de R$ 15 milhões, suspensa em maio pela Justiça Federal.
Moradores de Oriximiná, também no Pará, penhoraram parte do território por causa da cobrança de R$ 2 milhões.
O tributo é calculado com base em critérios como tamanho da área e produtividade. Terras indígenas são isentas.
Como os títulos quilombolas são concedidos a pessoas jurídicas, o cálculo do ITR incide como se as áreas fossem de grandes empresas.
A dívida de R$ 15 milhões de nove comunidades em Abaetetuba foi suspensa por decisão temporária.
O valor é impagável, dizem os advogados dos moradores, porque as cerca de 1.200 famílias da área vivem com menos de um salário mínimo, obtido com a pesca e a produção de açaí e mandioca.
Com a dívida, a associação local ficou impedida de assinar convênios com bancos e órgãos públicos, segundo o presidente da entidade, Edilson Cardoso da Costa.
Em Oriximiná, a associação de sete comunidades da região do rio Trombetas passou a ser cobrada em 2010.
Perdemos a ação e há uns seis meses a Receita entrou pedindo o pagamento, disse Silvano Silva Santos, representante das comunidades.
Segundo ele, a associação conseguiu um advogado para recorrer da execução da sentença, mas uma área de 3.500 hectares (cerca de 5% do território) está penhorada.
O Incra criou um grupo de trabalho para buscar uma solução. A Receita Federal afirma que não pode informar quantas são cobradas e quem está pagando, por sigilo fiscal.
Para o procurador regional Celso de Albuquerque Silva, a Constituição veda essa cobrança, ainda que não explicitamente. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não quis se manifestar.

Fonte: Blog Tributo e Direito