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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ministério da Saúde destina R$ 1 milhão para construção de UBS Fluvial em Óbidos

O Ministério da Saúde destinou R$ 85 milhões para construção de 45 Unidades Básicas de Saúde Fluviais para melhorar a assistência à população ribeirinha. A verba é destinada a cinco estados: Acre (3), Amazonas (21), Amapá (1), Tocantins (1) e Pará (19). Cada UBS custa cerca de R$ 1,88 milhão. As propostas foram aprovadas no mês de dezembro e a liberação dos recursos já foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no mesmo mês.
As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são embarcações que comportam Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), providas com a ambiência, mobiliário e equipamentos necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e Pantanal Sul Mato-Grossense. Elas buscam responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações como previsto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Para as comunidades distantes da Unidade Básica de Saúde de referência, as Equipes de Saúde da Família Fluviais adotam circuito de deslocamento, por meio de embarcações, o que assegura às comunidades assistidas a execução das ações de Atenção Básica. As equipes são compostas, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório.
O município de Óbidos, no oeste do Pará, foi um dos contemplados pelo Ministério da Saúde. Serão destinados R$ 1.889.450,00 para a construção da embarcação que deverá atender 43 comunidades localizadas na região de várzea.
O prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, destacou que essa será a primeira UBS destinada inteiramente para a região ribeirinha. “Essa embarcação dará um salto de qualidade nos serviços ofertados pela rede municipal de saúde para os moradores da região de várzea, que hoje precisam se deslocar até a cidade para buscar atendimento. Assim vamos avançando no sentido de humanizar nossos serviços e atender com qualidade nossa população, seja ela da cidade ou do interior”. 
O Ministério da Saúde tem como prioridade o fortalecimento da Atenção Básica, com capacidade para solucionar até 80% dos problemas de saúde da população, o que ajuda a desafogar os atendimentos em hospitais gerais e instituições habilitadas para serviços de média e alta complexidade. O número de Unidades Básicas de Saúde no Brasil também cresce a cada ano. Em 2010, havia 32.812 unidades. Hoje, são mais de 41.688 mil.


Fonte: TCN News

CONHEÇA 4 RAZÕES ECONÔMICAS PARA O BRASIL PERSEGUIR O DESMATAMENTO ZERO



Pode acreditar, o Brasil não tem mais motivos nem econômicos para desmatar a Amazônia. 
Nesta semana, Beto Veríssimo, pesquisador associado do Imazon e diretor de programas do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, publicou uma coluna no site da Época com 4 razões para o Brasil perseguir um desmatamento zero.
A gente achou o tema muito interessante e por isso vamos replicar por aqui.     

1. A área desmatada já está subutilizada
Quase 70% da área que o Brasil já desmatou, correspondente a uma área maior do que os estados de Minas Gerais e Paraná somados, está subutilizada.
Ou seja, com o que já temos dá pra abrigar todo o agronegócio, agricultura familiar, projetos de mineração e infraestrutura, além do crescimento urbano.

2. O desmatamento não contribui com a situação econômica
Na década de 1970, a Amazônia participava com menos de 8% do PIB do Brasil. Adivinhe só. Depois de quase 40 anos e muito desmatamento, a contribuição econômica da Amazônia continua nos 8%.

3. A floresta vale muito mais em pé
A Amazônia tem papel fundamental na regulação do clima de grande parte da América do Sul. Por esse motivo e por todos os serviços ambientais que porsta, estamos finalmente chegando ao consenso de que o valor da floresta é cada vez maior.

4. O mercado não quer mais o desmatamento
Uma aliança de empresas com receita bruta anual de mais de US$ 4 trilhões exemplifica isso, o Consumer Goods Forum assumiu uma meta de desmatamento zero até 2020 e todas as empresas envolvidas deixarão de comprar carne, óleo, soja, madeira e celulose de áreas recém-desmtadas na Amazônia e outras florestas tropicais.

Esses são apenas quatro de milhares de motivos que certamente poderíamos elencar aqui para manter nossa floresta em pé. Mas com esses claros motivos econômicos já dá para pressionar ainda mais as autoridades públicas a tornar a Amazônia, com sua riqueza cultural, econômica e étnica uma prioridade na agenda nacional.

Fonte/Foto: Instituto Ekos Brasil

Oriximiná na 3ª edição do projeto Selo Unicef

Onze municípios do oeste do Pará confirmam participação na 3ª edição do projeto Selo Unicef

Oriximiná, Santarém, Monte Alegre, Alenquer, Mojuí dos Campos Terra Santa, Prainha, Óbidos, Belterra, Almerim e Faro aderiram ao projeto.
Onze municípios da região do oeste do Pará aderiram a 3º edição do projeto “Selo Unicef”, do Fundo das Nações Unidas pela Infância. Isso significa que quase 100% da região do baixo amazonas tem a intenção de fazer parte do grupo de municípios reconhecidos internacionalmente pelo Unicef por seus avanços em favor da infância e adolescência.
As atividades da nova edição do projeto seguem até 2020, mas muitos municípios já são veteranos na lista dos que aderiram. Um deles é Oriximiná, que participou desde a primeira edição realizado entre 2009 e 2012. “Nas duas edições conseguimos conquistar o troféu com muita luta. As conquistas são inúmeras, e esperamos que agora nesta nova edição não seja diferente”, ressaltou o presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Cleones Batista de Farias.
Em Oriximiná, pelo menos sete projetos foram idealizados com apoio de empresas em 2017. O presidente do CMDCA confirma que isso deve-se aos selos já conquistados, que proporcionaram uma visão otimista do trabalho de garantia dos direitos de crianças e adolescentes no município, assim como a identificação de problemas sociais.
“Os bairros do município receberam em 2017 projetos que tratam de problemas na sociedade, como a exploração sexual infantil. A inclusão social também foi trabalhada. Para 2018 já foi confirmada a realização de mais oito, e a Semana do Bebê virou lei municipal, sendo realizada toda segunda semana de novembro”, completou.
As inscrições do Selo encerraram em dezembro de 2017. Cada município deve ter uma equipe intersetorial, com um representante de cada secretaria, e um articulador que será o mediador entre a gestão municipal e o Unicef.
Além de Oriximiná, os municípios de Santarém, Monte Alegre, Alenquer, Mojuí dos Campos, Terra Santa, Prainha, Óbidos, Belterra, Almerim e Faro também aderiram.
Capacitações e encontros
Santarém é a cidade-polo da região que recebe as capacitações que são realizadas com representantes do Unicef e parceiros, reunindo todos os municípios para devidas orientações. Os Fóruns Comunitários e ações específicas fazem parte do cronograma de atividades que tem o intuito de reunir as reais necessidades de cada município em papel, e assim construir um planejamento abrangente.
O Selo Unicef
O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para estimular os municípios a implementar políticas públicas para redução das desigualdades e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes previstos na Convenção sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A metodologia do Selo UNICEF inclui Ações Estratégicas (o que os municípios precisam realizar) e Indicadores de Impacto Social (os resultados que os municípios precisam melhorar) relacionados aos direitos à saúde, educação, proteção e participação social de crianças e adolescentes.
Os municípios são agrupados, dentro de seus Estados, considerando suas características demográficas e socioeconômicas. Durante cada edição do Selo UNICEF, o UNICEF capacita gestores e técnicos das secretarias municipais e conselheiros de direitos e adolescentes para qualificar a elaboração e execução das políticas públicas e para estimular que elas continuem mesmo após o fim de cada edição.
São certificados os municípios que alcançam as pontuações mínimas tanto no eixo das Ações Estratégicas quanto no eixo dos Indicadores de Impacto Social, conforme estabelecido no Guia Metodológico.

Fonte: G1 Santarém, PA - Por Fábio Cadete