Pesquisar este blog

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

CONHEÇA 4 RAZÕES ECONÔMICAS PARA O BRASIL PERSEGUIR O DESMATAMENTO ZERO



Pode acreditar, o Brasil não tem mais motivos nem econômicos para desmatar a Amazônia. 
Nesta semana, Beto Veríssimo, pesquisador associado do Imazon e diretor de programas do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, publicou uma coluna no site da Época com 4 razões para o Brasil perseguir um desmatamento zero.
A gente achou o tema muito interessante e por isso vamos replicar por aqui.     

1. A área desmatada já está subutilizada
Quase 70% da área que o Brasil já desmatou, correspondente a uma área maior do que os estados de Minas Gerais e Paraná somados, está subutilizada.
Ou seja, com o que já temos dá pra abrigar todo o agronegócio, agricultura familiar, projetos de mineração e infraestrutura, além do crescimento urbano.

2. O desmatamento não contribui com a situação econômica
Na década de 1970, a Amazônia participava com menos de 8% do PIB do Brasil. Adivinhe só. Depois de quase 40 anos e muito desmatamento, a contribuição econômica da Amazônia continua nos 8%.

3. A floresta vale muito mais em pé
A Amazônia tem papel fundamental na regulação do clima de grande parte da América do Sul. Por esse motivo e por todos os serviços ambientais que porsta, estamos finalmente chegando ao consenso de que o valor da floresta é cada vez maior.

4. O mercado não quer mais o desmatamento
Uma aliança de empresas com receita bruta anual de mais de US$ 4 trilhões exemplifica isso, o Consumer Goods Forum assumiu uma meta de desmatamento zero até 2020 e todas as empresas envolvidas deixarão de comprar carne, óleo, soja, madeira e celulose de áreas recém-desmtadas na Amazônia e outras florestas tropicais.

Esses são apenas quatro de milhares de motivos que certamente poderíamos elencar aqui para manter nossa floresta em pé. Mas com esses claros motivos econômicos já dá para pressionar ainda mais as autoridades públicas a tornar a Amazônia, com sua riqueza cultural, econômica e étnica uma prioridade na agenda nacional.

Fonte/Foto: Instituto Ekos Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário