Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fim da greve: Bancos do Pará reabrem nesta sexta-feira

Bancários decidiram pôr fim a greve e aceitar proposta de 7,5% de reajuste. Caixa, Banco do Brasil e Basa eram os únicos ainda paralisados.

Todos os bancos do Pará voltam a funcionar nesta sexta-feira (28). Em assembleia nesta quinta-feira (27), os bancários da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia, únicos que ainda estavam em greve no estado, decidiram voltar ao trabalho. Com esse resultado, termina oficialmente a greve que durou dez dias no Pará.

A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste salarial de 7,5%, aumento de 8,5% no piso salarial e o valor do cálculo de participação nos lucros e resultados das instituições deve aumentar para 10%.

Os termos já haviam sido aceitos pelos funcionários de bancos privados e do Banpará. Mas haviam sido, inicialmente, recusados pelos bancos públicos federais que alegavam ainda pendências em algumas demandas específicas. Em nova reunião nesta quinta-feira (27), porém, eles analisaram a repercussão nacional e decidiram voltar a tráz na decisão e pôr fim a paralisação.

"Eles aceitaram porque vêem avanços na proposta, mas ao mesmo tempo matêm protesto pelos pedidos que não foram aceitos. De todo modo todos os bancos reabrem já nesta sexta-feira (28)", avisa a assessoria de comunicação dos bancários.

Fonte: G1 Pará

Crescem transplantes no Pará

O Pará finalmente conseguiu avançar na política de doação de órgãos para transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E recebeu destaque do Ministério da Saúde por isso: é o terceiro entre os quatro estados e mais o Distrito Federal, que conseguiram aumentar o número de transplantes nos seis primeiros meses do ano. Cresceu 104%, quando comparados os dados do mesmo período no ano passado. Foram ao todo 169 cirurgias sendo 141 de córnea, ocupando a 12ª posição em maior número de cirurgias realizadas no país.
O resultado é bom como um início de mobilização, mas ainda é muito pouco quando comparados números de outros estados. Em números absolutos, São Paulo se destaca com 4.754 transplantes realizados, sendo a maior parte de córnea (2.935). O segundo estado com a maior quantidade de transplantes realizada é Minas Gerais, com 1.097; Paraná (937); Rio Grande do Sul (777); e Pernambuco (767).
No balanço apresentado ontem, 27, em Brasília, no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o crescimento reforça o aumento do desejo de doação e confiança da população no Sistema Nacional de Transplantes. “Essa combinação é fundamental para que a gente mantenha um crescimento sustentável da doação e reduza as filas de espera por órgãos”, destacou o ministro.
Os dados do Ministério da Saúde mostram que foram realizados 12.287 transplantes em todo país no primeiro semestre de 2012, o que representa aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011. Entre janeiro e junho do ano passado, o total foi de 10.905 cirurgias realizadas.
O transplante de pulmão teve aumento de 100%. O segundo maior avanço percentual foi o de coração, com 29% a mais quando comparado com os primeiros meses de 2011. Também aumentou a quantidade de doadores de órgãos, que passaram de 997, em 2011, para 1.217, em 2012 (+22%). Também cresceram os transplantes de medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%).
O Pará só realizou transplantes de córnea (141) e de rim (28). De acordo com dados do SNT, a cirurgia de córnea atingiu 7.777 cirurgias nos primeiros seis meses de 2012, contra 6.891 no mesmo período de 2011, representando aumento de 13%. Nesse período, alguns estados já eliminaram a lista de espera para esse tipo de transplante. São eles: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.
Na sequência, as cirurgias de rim totalizaram 2.689 nos primeiros seis meses de 2012, 14% a mais que no mesmo período de 2011. Os transplantes de fígado chegaram a 801, representando aumento de 13%. O ministro Padilha aproveitou a data para assinar uma portaria que institui a atividade de tutoria em doação de órgãos e transplantes no país. Segundo o ministro, essa é uma forma do Ministério da Saúde estimular centros de excelência a capacitar serviços que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia. (Diário do  Pará)

Empresa garante que não reajustará tarifa


Empresa garante que não reajustará tarifa (Foto: Janduari Simões / Arquivo)
Segundo diretor a prioridade é investir na qualidade do atendimento (Foto: Janduari Simões / Arquivo)
A Equatorial Energia, empresa que comprou a Celpa e suas dívidas, deve se tornar controladora, de fato, da concessionária no dia 1º de novembro. Essa é a previsão se todos os prazos forem cumpridos. A Equatorial ainda precisa das aprovações formais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). Da data de posse, a empresa deve injetar um aporte de R$ 350 milhões em até 45 dias. Em entrevista coletiva, duas garantias: nem reajuste, nem demissões em massa.
De acordo com o Diretor-presidente da Equatorial Energia, Firmino Sampaio, o primeiro passo é se familiarizar com a empresa. “Vamos conhecer os executivos que trabalham lá e entender o trabalho e as dificuldades de cada setor. Vamos primeiro fazer esse diagnóstico”, revela.
A intenção é fazer uma avaliação do quadro de funcionários. “Não temos preocupação com demissões. Vamos ter uma conversa direta com todos os funcionários para saber o perfil e fazer os ajustes necessários, mas não falamos em demissões”, afirma ressaltando que a avaliação também acontecerá com as empresas terceirizadas que atendem a Celpa.
O reajuste da tarifa não é uma realidade. “O reajuste é um fato que já ocorreu em agosto, autorizada pela Aneel. Essa é a tarifa que devemos usar”, garante. Quanto a fatura que chega na casa do consumidor, nenhuma mudança. “Não muda absolutamente nada. Usamos os regulamentos da Aneel”, diz. A prioridade, segundo ele é melhorar o serviço prestado pela concessionária. “Temos uma boa experiência na CEMAR [Companhia Energética do Maranhão]. O que queremos é melhorar a qualidade de serviço da companhia. Queremos ter em Belém um serviço com o padrão de qualidade equivalente às melhores cidades do Brasil. Em quanto tempo isso vai acontecer ainda não dá para avaliar”, acrescentou.
Quanto aos investimentos, há algumas prioridades, explicou o Diretor Financeiro da Equatorial, Eduardo Haiama. “O aporte inicial será de R$ 350 milhões e em mais dois anos serão mais R$ 350 milhões. Esse dinheiro é basicamente para investimento que sejam fundamentais para a sociedade. Como a conclusão da 1ª etapa da Ilha do Marajó, a realização da 2ª etapa e um investimento em torno de Belo Monte também”, revela.
Sobre as dívidas, elas serão pagas conforme o plano apresentado aos credores. “As dívidas foram equacionadas por um período longo e isso foi acordado na assembleia que tivemos com os credores”, ressalta Firmino.
A Equatorial Energia, do fundo Vinci Partners, possui investimentos na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), na Geramar, na Equatorial Soluções e na Sol Energias.
(Diário do Pará)

TRE realiza testes em equipamento de transmissão

TRE realiza testes em equipamento de transmissão (Foto: Faustino Castro)

Pontos de transmissão de dados são testados no interior do Pará (Foto: Faustino Castro)
O equipamento de transmissão via satélite que será usado para enviar os resultados da eleição em pontos de difícil acesso em todo o Pará foi testado nesta quinta-feira (27). No município de Jacareacanga, os 10 pontos de transmissão, que estarão em oito aldeias e dois garimpos, foram testados.
Todo o processo de testes é feito para detectar qualquer problema que possa ocorrer no envio de dados simulando uma situação real de eleição. A medida visa também treinar o pessoal que trabalhará no dia 7 de outubro.
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE) deve programar novos testes ainda para a próxima semana.
(DOL)

ÓBIDOS 315 ANOS: Mercado Municipal de Óbidos

Sem duvida esse é um dos logradouros municipais mais bonitos do Pará. Projeto do arquiteto Dr. José Sidrin. A pedra fundamental deu-se em 04 de novembro de 1925, tinha como mestre de obra o Sr. Francisco José Marques. Sua inauguração aconteceu em 08 de dezembro de 1926, era governador do Pará Dr. Dioniso Bentes e na administração municipal o intendente Dr.Augusto Corrêa Pinto, que esteve í  frente da Prefeitura Municipal de Óbidos, durante doze anos, nomeado pelo governador do Estado do Pará da época. No ornamento de sua fachada são bossagens (parte da construção que ressai do prumo). Na parte interior do Mercado, há cerca de 20 boxes, destinado ao retalho de carnes e ví­sceras e outros para vendas de alimentação e pequenos comércios.

Nos boxes destinados ao comércio de carne, havia umas balanças, cujas conchas eram sustentadas por duas pequenas hastes em alumínio que se unem em cima a uma barra também de alumí­nio, esta por sua vez, está presa a uma corrente fixa de uma aparente boca de um touro, cuja cabeça em cobre esta na ponta de uma haste central. Eram peças raras, acredito que uma dessas balanças encontram-se no museu de Óbidos.
Dos talhadores de carne que passaram por lá de minha época, conheci: Chico Preto, Velho Theodoro, Mario Ferreira, Luiz Batista, Sabá Bucheiro e Valdir Matos que comercializavam carnes e ví­sceras de bovinos. Já os senhores: Estrela, Cacetão, Sabá Cabeça e Rege comercializavam carne de suí­nos.
Havia um talhador, que por sinal era compadre de meu pai, com todo o respeito sem querer denegri-lo, ele tinha uma escrotocele (hérnia escrotal) muito grande e a mesma o incomodava bastante; seus fregueses sempre comentavam que quando se pedia que ele pesasse a carne, antes dava uma ajeitadinha na dita hérnia e depois sem lavar as mãos pegava na carne e colocava na balança. Acho que muito de nós comemos dessa carne, porque não havia muita opção, o relacionamento com o magarefe influenciava em uma melhor pesada de carne.
Agora acredito que para todos os frequentadores do mercado dessa época, o que mais marcou foi a venda de cartões na véspera para receber a carne no outro dia, que era vendido no máximo dois quilos a cada pessoa. Lembro da distribuição das filas em frente í  sala da administração do logradouro, que fica no canto que dá na Siqueira Campos com a Corrêa Pinto. Do lado da ladeira eram os homens, lado do rio as mulheres, no meio a molecada. Era raro no dia de vendas de cartões não ter "um pé de porrada" de moleques, que naquela época havia venda de carne no máximo duas vezes por semana. Quando os brigões se pegavam no braço, o Sr. Eleutério que trabalhava em um dos box próximo, jogava aquela baciada com água nos valentões e haja gozação.
Lembro-me de diversos administradores que passaram por lá, sempre nomeados pelo prefeito, Sr. Joãozinho Souza, Hélio Guimarães, Hélio Mouzinho, Nelson Souza e muitos outros, era um cargo espinhoso.
Os vendedores de Alimentos eram: Dona Ana Barata, Sr. Eleutério, Sr.Maruto, Sra. Ana Arigó, Sra. Nair Torres, Sr.Jacy e pequenos comércios de frutas e artigos regionais: o mais tradicional era o Sr. Abener, Sr.Oreste, Famasa - Fábrica de Massas da Amazônia, (macarrão e bolachas) vendedor era o Alonso filho do Sr.Luis Bode.
Na parte inferior do Mercado, do lado esquerdo de frente para o Rio Amazonas era o bar do Sr. Mario Torres e do lado direito tinha o comércio do Sr. Nerico, entre os dois comércios tem uma escada com cerca de trinta degraus que é um dos acessos ao mercado.
O Mercado ao longo de sua existência, já passou por diversas reformas, mas nunca houve uma reforma técnica, para restabelecer suas formas originais, a prefeitura não tem recurso para tal, isso deveria ser feito por técnicos especializados, a cargo do Patrimônio Histórico Paraense.
Hoje com as exigências da inspeção sanitária, o mercado não está adequado para venda de carnes, sem câmaras frigorí­ficas, balcões expositores refrigerados, para manter e expor as carnes sob temperatura apropriada.
Sugeriria a administração municipal, para que transformasse o mercado, em praça de alimentação e vendas de artesanatos, modificando-se em local de turismo, onde os obidenses e visitantes pudessem saborear comidas tí­picas, lazer e fazer algumas compras.
Por Dino Priante