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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fim da greve: Bancos do Pará reabrem nesta sexta-feira

Bancários decidiram pôr fim a greve e aceitar proposta de 7,5% de reajuste. Caixa, Banco do Brasil e Basa eram os únicos ainda paralisados.

Todos os bancos do Pará voltam a funcionar nesta sexta-feira (28). Em assembleia nesta quinta-feira (27), os bancários da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia, únicos que ainda estavam em greve no estado, decidiram voltar ao trabalho. Com esse resultado, termina oficialmente a greve que durou dez dias no Pará.

A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste salarial de 7,5%, aumento de 8,5% no piso salarial e o valor do cálculo de participação nos lucros e resultados das instituições deve aumentar para 10%.

Os termos já haviam sido aceitos pelos funcionários de bancos privados e do Banpará. Mas haviam sido, inicialmente, recusados pelos bancos públicos federais que alegavam ainda pendências em algumas demandas específicas. Em nova reunião nesta quinta-feira (27), porém, eles analisaram a repercussão nacional e decidiram voltar a tráz na decisão e pôr fim a paralisação.

"Eles aceitaram porque vêem avanços na proposta, mas ao mesmo tempo matêm protesto pelos pedidos que não foram aceitos. De todo modo todos os bancos reabrem já nesta sexta-feira (28)", avisa a assessoria de comunicação dos bancários.

Fonte: G1 Pará

Crescem transplantes no Pará

O Pará finalmente conseguiu avançar na política de doação de órgãos para transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E recebeu destaque do Ministério da Saúde por isso: é o terceiro entre os quatro estados e mais o Distrito Federal, que conseguiram aumentar o número de transplantes nos seis primeiros meses do ano. Cresceu 104%, quando comparados os dados do mesmo período no ano passado. Foram ao todo 169 cirurgias sendo 141 de córnea, ocupando a 12ª posição em maior número de cirurgias realizadas no país.
O resultado é bom como um início de mobilização, mas ainda é muito pouco quando comparados números de outros estados. Em números absolutos, São Paulo se destaca com 4.754 transplantes realizados, sendo a maior parte de córnea (2.935). O segundo estado com a maior quantidade de transplantes realizada é Minas Gerais, com 1.097; Paraná (937); Rio Grande do Sul (777); e Pernambuco (767).
No balanço apresentado ontem, 27, em Brasília, no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o crescimento reforça o aumento do desejo de doação e confiança da população no Sistema Nacional de Transplantes. “Essa combinação é fundamental para que a gente mantenha um crescimento sustentável da doação e reduza as filas de espera por órgãos”, destacou o ministro.
Os dados do Ministério da Saúde mostram que foram realizados 12.287 transplantes em todo país no primeiro semestre de 2012, o que representa aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011. Entre janeiro e junho do ano passado, o total foi de 10.905 cirurgias realizadas.
O transplante de pulmão teve aumento de 100%. O segundo maior avanço percentual foi o de coração, com 29% a mais quando comparado com os primeiros meses de 2011. Também aumentou a quantidade de doadores de órgãos, que passaram de 997, em 2011, para 1.217, em 2012 (+22%). Também cresceram os transplantes de medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%).
O Pará só realizou transplantes de córnea (141) e de rim (28). De acordo com dados do SNT, a cirurgia de córnea atingiu 7.777 cirurgias nos primeiros seis meses de 2012, contra 6.891 no mesmo período de 2011, representando aumento de 13%. Nesse período, alguns estados já eliminaram a lista de espera para esse tipo de transplante. São eles: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.
Na sequência, as cirurgias de rim totalizaram 2.689 nos primeiros seis meses de 2012, 14% a mais que no mesmo período de 2011. Os transplantes de fígado chegaram a 801, representando aumento de 13%. O ministro Padilha aproveitou a data para assinar uma portaria que institui a atividade de tutoria em doação de órgãos e transplantes no país. Segundo o ministro, essa é uma forma do Ministério da Saúde estimular centros de excelência a capacitar serviços que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia. (Diário do  Pará)

Empresa garante que não reajustará tarifa


Empresa garante que não reajustará tarifa (Foto: Janduari Simões / Arquivo)
Segundo diretor a prioridade é investir na qualidade do atendimento (Foto: Janduari Simões / Arquivo)
A Equatorial Energia, empresa que comprou a Celpa e suas dívidas, deve se tornar controladora, de fato, da concessionária no dia 1º de novembro. Essa é a previsão se todos os prazos forem cumpridos. A Equatorial ainda precisa das aprovações formais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). Da data de posse, a empresa deve injetar um aporte de R$ 350 milhões em até 45 dias. Em entrevista coletiva, duas garantias: nem reajuste, nem demissões em massa.
De acordo com o Diretor-presidente da Equatorial Energia, Firmino Sampaio, o primeiro passo é se familiarizar com a empresa. “Vamos conhecer os executivos que trabalham lá e entender o trabalho e as dificuldades de cada setor. Vamos primeiro fazer esse diagnóstico”, revela.
A intenção é fazer uma avaliação do quadro de funcionários. “Não temos preocupação com demissões. Vamos ter uma conversa direta com todos os funcionários para saber o perfil e fazer os ajustes necessários, mas não falamos em demissões”, afirma ressaltando que a avaliação também acontecerá com as empresas terceirizadas que atendem a Celpa.
O reajuste da tarifa não é uma realidade. “O reajuste é um fato que já ocorreu em agosto, autorizada pela Aneel. Essa é a tarifa que devemos usar”, garante. Quanto a fatura que chega na casa do consumidor, nenhuma mudança. “Não muda absolutamente nada. Usamos os regulamentos da Aneel”, diz. A prioridade, segundo ele é melhorar o serviço prestado pela concessionária. “Temos uma boa experiência na CEMAR [Companhia Energética do Maranhão]. O que queremos é melhorar a qualidade de serviço da companhia. Queremos ter em Belém um serviço com o padrão de qualidade equivalente às melhores cidades do Brasil. Em quanto tempo isso vai acontecer ainda não dá para avaliar”, acrescentou.
Quanto aos investimentos, há algumas prioridades, explicou o Diretor Financeiro da Equatorial, Eduardo Haiama. “O aporte inicial será de R$ 350 milhões e em mais dois anos serão mais R$ 350 milhões. Esse dinheiro é basicamente para investimento que sejam fundamentais para a sociedade. Como a conclusão da 1ª etapa da Ilha do Marajó, a realização da 2ª etapa e um investimento em torno de Belo Monte também”, revela.
Sobre as dívidas, elas serão pagas conforme o plano apresentado aos credores. “As dívidas foram equacionadas por um período longo e isso foi acordado na assembleia que tivemos com os credores”, ressalta Firmino.
A Equatorial Energia, do fundo Vinci Partners, possui investimentos na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), na Geramar, na Equatorial Soluções e na Sol Energias.
(Diário do Pará)

TRE realiza testes em equipamento de transmissão

TRE realiza testes em equipamento de transmissão (Foto: Faustino Castro)

Pontos de transmissão de dados são testados no interior do Pará (Foto: Faustino Castro)
O equipamento de transmissão via satélite que será usado para enviar os resultados da eleição em pontos de difícil acesso em todo o Pará foi testado nesta quinta-feira (27). No município de Jacareacanga, os 10 pontos de transmissão, que estarão em oito aldeias e dois garimpos, foram testados.
Todo o processo de testes é feito para detectar qualquer problema que possa ocorrer no envio de dados simulando uma situação real de eleição. A medida visa também treinar o pessoal que trabalhará no dia 7 de outubro.
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE) deve programar novos testes ainda para a próxima semana.
(DOL)

ÓBIDOS 315 ANOS: Mercado Municipal de Óbidos

Sem duvida esse é um dos logradouros municipais mais bonitos do Pará. Projeto do arquiteto Dr. José Sidrin. A pedra fundamental deu-se em 04 de novembro de 1925, tinha como mestre de obra o Sr. Francisco José Marques. Sua inauguração aconteceu em 08 de dezembro de 1926, era governador do Pará Dr. Dioniso Bentes e na administração municipal o intendente Dr.Augusto Corrêa Pinto, que esteve í  frente da Prefeitura Municipal de Óbidos, durante doze anos, nomeado pelo governador do Estado do Pará da época. No ornamento de sua fachada são bossagens (parte da construção que ressai do prumo). Na parte interior do Mercado, há cerca de 20 boxes, destinado ao retalho de carnes e ví­sceras e outros para vendas de alimentação e pequenos comércios.

Nos boxes destinados ao comércio de carne, havia umas balanças, cujas conchas eram sustentadas por duas pequenas hastes em alumínio que se unem em cima a uma barra também de alumí­nio, esta por sua vez, está presa a uma corrente fixa de uma aparente boca de um touro, cuja cabeça em cobre esta na ponta de uma haste central. Eram peças raras, acredito que uma dessas balanças encontram-se no museu de Óbidos.
Dos talhadores de carne que passaram por lá de minha época, conheci: Chico Preto, Velho Theodoro, Mario Ferreira, Luiz Batista, Sabá Bucheiro e Valdir Matos que comercializavam carnes e ví­sceras de bovinos. Já os senhores: Estrela, Cacetão, Sabá Cabeça e Rege comercializavam carne de suí­nos.
Havia um talhador, que por sinal era compadre de meu pai, com todo o respeito sem querer denegri-lo, ele tinha uma escrotocele (hérnia escrotal) muito grande e a mesma o incomodava bastante; seus fregueses sempre comentavam que quando se pedia que ele pesasse a carne, antes dava uma ajeitadinha na dita hérnia e depois sem lavar as mãos pegava na carne e colocava na balança. Acho que muito de nós comemos dessa carne, porque não havia muita opção, o relacionamento com o magarefe influenciava em uma melhor pesada de carne.
Agora acredito que para todos os frequentadores do mercado dessa época, o que mais marcou foi a venda de cartões na véspera para receber a carne no outro dia, que era vendido no máximo dois quilos a cada pessoa. Lembro da distribuição das filas em frente í  sala da administração do logradouro, que fica no canto que dá na Siqueira Campos com a Corrêa Pinto. Do lado da ladeira eram os homens, lado do rio as mulheres, no meio a molecada. Era raro no dia de vendas de cartões não ter "um pé de porrada" de moleques, que naquela época havia venda de carne no máximo duas vezes por semana. Quando os brigões se pegavam no braço, o Sr. Eleutério que trabalhava em um dos box próximo, jogava aquela baciada com água nos valentões e haja gozação.
Lembro-me de diversos administradores que passaram por lá, sempre nomeados pelo prefeito, Sr. Joãozinho Souza, Hélio Guimarães, Hélio Mouzinho, Nelson Souza e muitos outros, era um cargo espinhoso.
Os vendedores de Alimentos eram: Dona Ana Barata, Sr. Eleutério, Sr.Maruto, Sra. Ana Arigó, Sra. Nair Torres, Sr.Jacy e pequenos comércios de frutas e artigos regionais: o mais tradicional era o Sr. Abener, Sr.Oreste, Famasa - Fábrica de Massas da Amazônia, (macarrão e bolachas) vendedor era o Alonso filho do Sr.Luis Bode.
Na parte inferior do Mercado, do lado esquerdo de frente para o Rio Amazonas era o bar do Sr. Mario Torres e do lado direito tinha o comércio do Sr. Nerico, entre os dois comércios tem uma escada com cerca de trinta degraus que é um dos acessos ao mercado.
O Mercado ao longo de sua existência, já passou por diversas reformas, mas nunca houve uma reforma técnica, para restabelecer suas formas originais, a prefeitura não tem recurso para tal, isso deveria ser feito por técnicos especializados, a cargo do Patrimônio Histórico Paraense.
Hoje com as exigências da inspeção sanitária, o mercado não está adequado para venda de carnes, sem câmaras frigorí­ficas, balcões expositores refrigerados, para manter e expor as carnes sob temperatura apropriada.
Sugeriria a administração municipal, para que transformasse o mercado, em praça de alimentação e vendas de artesanatos, modificando-se em local de turismo, onde os obidenses e visitantes pudessem saborear comidas tí­picas, lazer e fazer algumas compras.
Por Dino Priante

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

XXVIII EXPOFAMA - Oriximiná 2011

Justiça determina prisão de presidente do Google no Brasil

Google deveria tirar do ar dois vídeos contra um político.

Justiça determina prisão de presidente do Google no Brasil
TRE pede suspensão de Youtube e Google
Brasil - O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) determinou a prisão do presidente do Google no Brasil, Fabio José Silva Coelho, e a suspensão do YouTube e do Google no Estado por 24 horas.

A Justiça Eleitoral entendeu que o Google cometeu crime de desobediência por não tirar do ar dois vídeos contra o candidato a prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP).

A decisão já havia sido tomada pelo juiz Flávio Saad Peren, da 35ª Zona Eleitoral. O Google recorreu, mas o pedido foi negado. A ordem de prisão foi encaminhada à Polícia Federal.

Em agosto, o juiz da 13ª Zona Eleitoral de Santa Catarina, Luiz Felipe Siegert Schuch, determinou a interrupção do acesso ao Facebook no Brasil durante 24 horas. De acordo com a Justiça catarinense, a empresa não cumpriu uma liminar que determinava a suspensão de uma página na rede social.

Fonte: Uol com informações de

Equatorial compra Celpa com dívida de R$ 3,5 bi

Equatorial compra Celpa com dívida de R$ 3,5 bi (Foto: Janduari Simoes / Arquivo)

(Foto: Janduari Simoes / Arquivo)
O prazo concedido pela Justiça para a empresa Equatorial Energia comprar  a Celpa havia expirado na segunda-feira, mas ontem, depois de exaustivas negociações, o martelo foi batido. A Celpa, envolvida em um processo de recuperação judicial e praticamente falida, foi comprada pelo preço simbólico de R$ 1. Com o negócio, a Equatorial passa a ser dona de 61,37% do capital social da Celpa, assumindo também 39,1 milhões de ações de emissão da concessionária de energia elétrica. O contrato de venda foi assinada durante a tarde, no gabinete da juíza Maria Filomena Buarque, por cujas mãos tramita o processo de recuperação. O preço simbólico de R$ 1 tem uma explicação: a compradora assume todas as dívidas da Celpa. 
Se a transação não fosse fechada, havia o risco de a Celpa sofrer intervenção do governo federal em razão da dívida de R$ 3,5 bilhões que ela acumula junto a 1,2 mil credores. Desse total, a Celpa deve ao Estado R$ 458 milhões somente de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) que desde que a empresa entrou em crise financeira não eram repassados aos cofres públicos.
A direção da Celpa, por intermédio de sua assessoria, informou que não iria se manifestar sobre a negociação. Para ela, quem deveria falar é a compradora Equatorial. De qualquer maneira, além de assumir a dívida bilionária de R$ 3, 5 bilhões, a Equatorial já anunciou que irá investir R$ 1 bilhão a curto prazo na empresa cuja maioria das ações agora são de sua propriedade.
“Era uma nau sem rumo, cheia de problemas e pressionada por todos os lados por seus credores”, disse ao Diário o administrador judicial da Celpa, advogado Mauro Santos. Ele contou que a negociação para venda da empresa durou três horas e foi “tensa”. A Equatorial assume o controle dentro de 45 dias, mas o processo de recuperação judicial continua, devendo durar dois anos. “Agora é que o meu trabalho começa”, resumiu Santos, informando que seu papel, agora, será o de fiscalizar a atuação da Equatorial na administração da Celpa enquanto durar o processo judicial.

GESTÃO
A Celpa, que era estatal, foi vendida há quatorze anos por R$ 450 milhões ao Grupo Rede, durante o governo tucano de Almir Gabriel. Ela atende hoje a 1,8 milhão de residências em todo o Estado. Durante a fase inicial de recuperação da empresa, o Ministério Público chegou a divulgar nota técnica, criticando a situação da concessionária. 
Segundo o promotor Sávio Brabo, titular da promotoria de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse Social, Falências e Recuperação Judicial e Extrajudicial, a crise em que a Celpa mergulhou foi provocada pela má gestão empresarial.A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e órgãos da área econômica do governo devem se reunir nos próximos dias para analisar a venda da Celpa e, possivelmente, aprová-la.
(Diário do Pará)

Seis madeireiras foram homologadas para explorar a Flota Paru

O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor) publicou, no Diário Oficial do Estado, a homologação do resultado final da concessão florestal na Florestal Estadual (Flota) do Paru. Uma área de 434,7 mil hectares foi aberta, abrangendo os municípios de Almeirim e Monte Alegre.
Segundo o presidente da comissão de licitação, Eduardo Minuzzi, com a publicação, teve o prazo de 15 dias para apresentação da garantia contratual, necessária para assinatura dos contratos. “As modalidades de garantia aceitas estão estipuladas no edital de licitação. São aceitos caução em dinheiro, títulos da dívida públicas emitidos sob a forma escritural, seguro-garantia ou fiança bancária”, explica.
O prazo terminou dia 6 de setembro mas foi prorrogado por igual período, após receber requerimento devidamente justificado por interessados. “Após a apresentação da garantia, o Ideflor analisará a idoneidade dela e, sendo aprovada, haverá a assinatura do contrato para início dos procedimentos pré-exploratórios”, informa Minuzzi.
Ao todo, nove Unidades de Manejo Florestal estão disponíveis, mas nem todas tiveram vencedores na licitação. A expectativa é que um novo processo seja iniciado para a concessão florestal nas áreas restantes. FONTE - Flávia Ribeiro


ÀS ESCONDIDAS

A usina de Belo Monte, ao secar a Volta Grande do rio Xingu, expõe ao sol da opinião pública algo mais que o limo das pedras. A empresa canadense Belo Sun Mining, do grupo Forbes & Manhattan, pretende fazer ali o "maior programa de exploração de ouro do Brasil", investindo mais de US$ 1 bilhão para extrair quase cinco toneladas por ano do precioso metal.

Já no Relatório de Impacto Ambiental da usina constava o interesse de 18 empresas em pesquisa e exploração mineral na área, mas o Ibama achou esse dado irrelevante.
O licenciamento da mineração está sendo feito pelo governo do Pará. Tudo indica que o conhecimento do potencial mineral só é segredo para a população, os "investidores" têm o mapa da mina há tempos.
O Brasil vive uma nova "corrida do ouro", silenciosa e oculta da opinião pública, mas intensa ao ponto de fazer a atividade mineradora saltar de modestos 1,6% para expressivos 4,1% do PIB em só dez anos.
Nem é preciso dizer que esse aumento, embora inserido na ascensão brasileira na economia mundial, é continuidade da velha condição de colônia: as riquezas do subsolo brasileiro destinam-se, em sua quase totalidade, ao comércio exterior. As "veias abertas da América Latina" (feliz e triste expressão de Galeano) continuam sangrando.
Por trás dos grandes negócios e notórias fortunas, sempre financiadas e facilitadas pelo Estado, oculta-se um submundo de devastação ambiental e violência contra populações tradicionais.
O Congresso Nacional avoca para si o poder de demarcar terras indígenas e nelas licenciar atividades econômicas, enquanto discute um novo Código Mineral e a criação de uma agência para o setor.
Enquanto isso, pedidos de licenças para pesquisa e exploração continuam a ser concedidas aos que chegarem, em processo pouco transparente.
No Congresso, debate-se mudanças na lei para dificultar a demarcação de novas áreas de proteção (reservas, parques, quilombos, terras indígenas), diminuir o tamanho das já demarcadas e licenciar a exploração de suas riquezas. Na forma como são feitas, as mudanças atendem à demanda de grupos econômicos alheios aos interesses da sociedade e do país.
O governo entra com a negociação no varejo da política e as justificativas publicitárias do "interesse nacional" e da "inclusão social". À sociedade falta o que poucos detêm: informações profundas que possibilitam definições estratégicas que atendam a interesses mais amplos.
Na vida pública brasileira, o debate superficial das questões mais importantes se assemelha à infantilização promovida pelos candidatos que se oferecem para cuidar do povo. A conversa dos adultos, entretanto, é feita às escondidas. Até quando?
> MARINA SILVA, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PONTE SOBRE O RIO CURUÁ: REALIDADE OU ENGANAÇÃO?

FONTE - JORNAL O IMPACTO

Por: Evaldo Viana

Estima-se que, baseado no ingresso de receitas do primeiro semestre, que ao longo de 2012 ingressarão nos cofres do governo do estado do Pará um montante aproximado de R$ 16,5 bilhões, dos quais, fosse o governo Jatene dotado de razoável competência gerencial, pelo menos 10%, ou seja, R$ 1,65 bilhão, poderiam ser destinados a investimentos de que o Estado tanto carece, notadamente as regiões mais abandonadas como a do Tapajós (sentido amplo).
E nos municípios situados no Tapajós, de tão abandonados e desassistidos que são pelo governo do Estado, urge a construção de obras que são indispensáveis para a expansão econômica e desenvolvimento da região, entre estas, é merecedora de atenção a Ponte sobre o Rio Curuá, que, construída, integrará os municípios da calha norte entre si e estes com Santarém e demais municípios do Tapajós.
Sabedor que o povo de Oriximiná, Óbidos, Curuá e Alenquer anseia pela construção desta Ponte, o governador Jatene tomou o cuidado de incluí-la na sua Agenda Mínima, que seria, como o nome sugere, o elenco básico ou mínimo de obras que pretende realizar nos quatro anos de seu mandato.
E assim o Sr. Simão Jatene fez constar a construção da Ponte do Rio Curuá no Plano Plurianual de 2012/2015 e, conseqüentemente, na Lei orçamentária de 2012.
No início do corrente ano, o governador esteve em Alenquer onde anunciou em tom espalhafatoso e com ares impregnados de demagogia e populismo,  que a ponte finalmente seria construída e transformada em realidade.
Em fevereiro/março, a Secretaria de Transportes realiza o processo licitatório e a empresa vencedora do certame para a construção da Ponte de concreto, com 360 metros de cumprimento e 8,8 metros de largura, foi a Construtora CONSAM, que cobrou R$ 11,16 milhões pela construção da tão esperada obra.
Em abril/maio (2012), a empresa responsável pela obra constrói meia dúzia de alojamentos e finca a placa inaugural na qual declara que o início da obra seria ainda em abril e a conclusão definitiva marcada para dezembro de 2012.
Registros fotográficos do local mostram e testemunhas oculares declaram, porém, que nada foi feito ou construído nos meses de abril, maio e junho. Apesar disso, em 22 de junho o governo do Estado, via Secretaria de Transportes, libera R$ 390.447,55 para a construtora prosseguir na construção da ponte.
A situação permanece inalterada nos meses de julho e agosto. Não há movimentação no local que deveria ser o canteiro de obra. Nenhum bate estaca é encontrado. Não se vê um único saco de cimento. Não há operários trabalhando. Apesar disso e novamente, o governo do Sr. Simão Jatene libera no dia 22 de agosto, via Ordem bancária nº 01278, mais R$ 125.699,00.
Faltando, portanto, pouco mais de quatro meses para esgotar o prazo para a conclusão da obra e repassada à Construtora uma parcela, pequena, é verdade, de recursos correspondente à sua execução, não se vê nada, absolutamente nada às margens do Rio Curuá e menos ainda em seu leito.
O que explica tal fato? Por que a ponte sobre o rio Curuá ainda não foi iniciada? Qual o propósito do governador Jatene ao se comprometer com a construção da ponte e na sequencia manter-se inerte e omisso quando sabe (e Jatene tem o dever de saber) que após cinco meses do que deveria ser o início da obra até agora nada foi feito? A responsabilidade pela situação é da construtora ou do governo Jatene? Quando Jatene anunciou que seu governo iria construir a ponte falava sério ou era apenas palavreado vazio e demagógico para iludir o povo alenquerense?
Para que o leitor mesmo possa responder a essas perguntas convém informar que, embora a ponte esteja orçada em R$ 11,16 milhões o governo do Estado reservou apenas R$ 1,5 milhão na Lei orçamentária de 2012 para a construção desta obra.
Esse fato afasta, definitivamente, qualquer possibilidade da ponte ser concluída no ano de 2012, haja vista a impossibilidade de suplementação de quase R$ 10,0 milhões e dos reflexos que tal medida teria na execução orçamentária de outros programas da mesma natureza.
Além disso, analisando o Plano Plurianual, que prevê as despesas no triênio 2013/2015, constata-se que para a Ação “Construção de Pontes” no Baixo Amazonas há previsão de apenas R$ 4,41 milhões para 800 metros lineares, incluindo em torno de 500 metros nos demais municípios da região, o que subtrai pelo menos uns R$ 3,0 milhões para essa finalidade e deixando pouco mais de um milhão para a ponte sobre o Rio Curuá.
Ante a exposição de tais fatos, é razoável concluir que a ponte do Rio Curuá não será construída em 2012, nem em 2013 e, quando muito, pode voltar a ser promessa novamente em 2014, ano em que o Sr. Simão Jatene certamente tentará reeleger-se governador e, para tanto, precisará dos votos do povo alenquerense.
Mas ainda no corrente ano o povo ximango terá uma conversa com as urnas e é provável que nelas expresse de maneira bem clara que detesta populistas, demagogos e políticos devotos da mentira e da enganação.

Justiça obriga Alenquer a aumentar valor de TFD

A Justiça Federal no Pará determinou que o município de Alenquer aumente para R$ 520 mensais o valor pago para pacientes que fazem Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Atualmente o valor que Alenquer paga é de apenas de R$ 100 por mês para quem faz tratamento em Belém, e de R$ 75 mensais para quem faz tratamento em Santarém.
A decisão foi tomada com base em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que afirmava no documento que o valor pago pelo município de Alenquer não era suficiente para custear a  alimentação e hospedagem “nem por uma semana, muito menos de um mês inteiro”.
Em 2010, Alenquer assumiu a responsabilidade pela transferência dos seus pacientes aos demais municípios e ao consequente pagamento do TFD. Para realizar o serviço teve um aumento em seu orçamento de  mais de R$ 2,5 milhões, apenas de recursos transferidos pela União.
No entanto, apesar dos recursos repassados pela União e pelo Estado, em abril de 2011 o município decidiu limitar o pagamento de TFD a quatro diárias de R$ 25 aos pacientes que fazem tratamento em Belém, e de três diárias de R$ 25 aos pacientes que realizam tratamento de hemodiálise em Santarém.
Segundo o MPF, embora o município argumente carência financeira, ele tem sim condições de aumentar o TFD dos pacientes, uma vez que recebe mensalmente mais de R$ 17 mil diretamente do Fundo Nacional de Saúde, contabilizando mais de R$ 214 mil  a serem gastos com TFD a cada ano.
De acordo com o MPF, “em 2011 foram utilizados apenas R$ 45.476,70 para pagamento de TFD, o que corresponde a 8,33% do total repassado. Dessa forma, verifica-se que não falta recurso financeiro para o pagamento do benefício, o que falta é planejamento e humanidade por parte dos gestores”.
O município está sujeito a multa de R$ 2 mil em caso de desobediência da decisão, tomada pela juíza federal em Santarém Marília Gurgel de Paiva e Sales em processo iniciado a partir de ação do MPF em que atuaram os procuradores da República Cláudio Henrique Dias e Felipe Bogado Leite.
(MPF)

Alter do Chão de novo entre as melhores do país

Alter do Chão. Foto: Rubens Athias
Alter do Chão, entre as 8 melhores praias do país. Foto-arquivo: Rubens Athias
Da Agência Pará
O jornal britânico The Guardian elegeu, pela segunda vez, a praia de Alter-do-Chão, em Santarém, oeste do Pará, como uma das oito melhores do Brasil.
A lista foi divulgada no ultimo dia 20 de setembro e destacou a vila paraense pela bela paisagem formada por areias brancas, águas cristalinas e cercada pela floresta amazônica.
A publicação falou ainda dos restaurantes do local, que servem o tambaqui grelhado, uma das especialidades gastronômicas da região.
Localizada a 38 quilômetros da cidade de Santarém, na região turística do Tapajós, a vila de Alter-do-Chão é um dos locais mais visitados do Pará. No verão amazônico, julho a janeiro, quando chove menos na região, as águas do Tapajós baixam, revelando praias de areias brancas e condições excepcionais para o banho de rio.
Além disso, é possível encontrar no local hotéis que oferecem estrutura e conforto associados ao clima agradável de quem está à beira do rio, em plena floresta amazônica, mas com toda a estrutura necessária.
Na vila ocorre uma das mais antigas e tradicionais festas amazônicas, o Sairé, cuja origem remete ao período colonial e ao sincretismo entre rituais indígenas e o catolicismo.

Outro atrativo de Alter-do-Chão é o Lago Verde, local de onde os antigos habitantes da região, os índios Borari, retiravam a pedra para a produção do muiraquitã, um amuleto verde em forma de sapo, que hoje é um dos símbolos da cultura amazônica. Próximo ao lago está a Serra da Piraoca, de onde é possível ter uma bela visão do rio Tapajós.
Além de Alter-do-Chão são citadas na lista do jornal inglês as praias da Pipa, no Rio Grande do Norte; Trindade, em Paraty (RJ); Praia do Sancho, em Fernando de Noronha; Praia do Mole, em Florianópolis (SC); Praia do Espelho em Trancoso (BA); Praia João Fernandes, em Búzios (RJ); e Juqueí, em São Sebastião (SP).

O Sucesso do 12°Tope - Oriximiná


Neste ultimo final de semana, 21 a 23.09.12, aconteceu o 12° Torneio Oriximinaense de Pesca Esportiva - TOPE, constituindo-se em um produto turístico já consolidado no município de Oriximiná. O evento é um estímulo à prática do “pesque e solte” e evidencia o potencial do município no turismo de pesca esportiva. Assim como o TOPE existem outros eventos que se fazem presentes no município, como exemplo o “Festival do Pacu” realizado na primeira quinzena de junho com duração de dois dias. Antes do TOPE, há doze anos, existia o "Festival do Tucunaré" que se caracterizava por uma grande festa de gastronomia, sendo todos os pratos elaborados com o tucunaré.
 
A gestão municipal vislumbrou que o turismo de pesca esportiva com o pesque e solte daria mais retorno financeiro aos cofres públicos, internalizaria mais renda na sociedade local durante o ano todo, daria oportunidades de emprego com o receptivo turístico, não colaboraria com a matança do tucunaré em um único dia e eliminaria os problemas com brigas e assassinatos durante o festival. Por todos esses motivos a Prefeitura deixou de realizar o "Festival", sabiamente, optou pela realização do TOPE como competição educativa para incentivo a prática do pesque e solte e divulgação do potencial do município para o turismo de pesca sustentável.
O potencial turístico do município para pesca esportiva é evidente, possui corredeiras e dezenas de lagos das mais variadas dimensões com suas paisagens naturais altamente conservadas formando um ambiente extremamente favorável ao desenvolvimento do turismo ambiental. O município de Oriximiná possui outros atrativos com complementam o turismo de pesca. Existem muitas manifestações religiosas na cidade de Oriximiná. Em janeiro ocorre à festa de São Sebastião, no mês de março acontece à festa de São José acompanhada pela procissão dos operários e no mês de agosto é celebrada a festa de Santo Antônio cujos festejos são acompanhados por círio fluvial. Existem outras festividades como a quadra carnavalesca, a quadra junina, a festa da castanha-do-pará, e as comemorações do aniversário do município. Há também a presença de grupos de pássaros e pastorinhas incentivados pela Prefeitura. Apesar de ser uma cidade centenária, Oriximiná não apresenta monumentos históricos expressivos, não se podendo deixar de contemplar a beleza da Igreja Matriz e o casarão da antiga prefeitura
 Fonte: http://lahirepesca.blogspot.com.br/