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quarta-feira, 11 de julho de 2012

PARÁ: TUCURUÍ É OPÇÃO DE TRANQUILIDADE E FOLIA PARA TURISTAS NO MÊS DE JULHO

Usina Hidrelétrica da cidade oferece um vista grandiosa e pesca esportiva.
Carnaval fora de época também é opção de lazer para visitantes.
O município de Tucuruí é, atualmente, um dos principais destinos procurados por turistas que vêm ao Pará no mês de julho. Com uma culinária regional saborosa, carnaval fora de época que leva de 20 mil brincantes atrás dos trios elétricos, a vista grandiosa de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo e as paisagens em diversas ilhas de água doce artificiais, a cidade se transforma em um convite interessante para os veranistas que desejam seguir novos rumos nas férias.
O território tucuruiense tem mais de 2.000 quilômetros quadrados de área, e está localizado na mesorregião do sudeste paraense, às margens do rio Tocantins. O clima é considerado tropical úmido, com temperaturas que variam entre 22 e 36 graus. O período mais chuvoso é entre os meses de dezembro a abril, e o mais seco vai de julho a setembro. Ou seja, o veraneio se torna um dos momentos mais convidativos para visitar a cidade.
Tucuruí abriga em seu território parte da Área Indígena Assuriní, a Reserva Trocará, com mais de 200 km². Para quem gosta de história, a visita a esta aldeia é uma incrível opção para quem quer conhecer um pouco sobre os povos indígenas.
Para o mês de julho, uma das principais atrações é o Carnaré, carnaval de rua fora de época tradicional de Tucuruí. Mais de 20 mil pessoas participam da programação, que conta com alguns blocos principais, entre eles Minhocão, Tribau e Xambira. Em 2012, a folia na cidade está marcada para os dias 13, 14 e 15 deste mês.
Carnaré
O Carnaré está entre os maiores carnavais fora de época do Pará. Organizado em blocos, os trios arrastam foliões pelas ruas da cidade até a Marquês de Santo Antônio, segundo os tucuruienses uma alusão a Marquês de Sapucaí. A atração, onde se apresentam bandas regionais e nacionais, recebe turistas de diversos estados do Brasil.
O “esquenta” é feito antes da saída dos blocos, e o ponto alto da festa é quando finalmente os foliões chegam na escadaria da cidade, local onde se apresentam as escolas de samba durante o carnaval tradicional. A produtora Adriana Sá, nascida em Tucuruí, já participou das duas programações carnavalescas.
“O Carnaré é a maior micareta do interior do estado, é super animada, vem gente de todo lugar, é organizada, com várias bandas, trio elétrico, e muita festa”, afirma Adriana. Já tem muito belenense encantado pelo carnaval tradicional da cidade, como o estudante de administração Miguel Rodrigues, de 21 anos.
“Foi o melhor carnaval que eu já fui. Já tinha ido em Vigia, Baião, Mocajuba, mas em Tucuruí foi bem diferente, não parece cidade do interior. Parece uma pequena cidade, mas muito limpa, organizada, tem abadá, foi bem divertido mesmo”, avalia Miguel, que já faz planos para o ano que vem. “Com certeza Tucuruí é meu destino novamente no carnaval de 2013”.
A prefeitura da cidade também apoia uma série de programações culturais, esportivas e de lazer durante o período, que fazem parte do Projeto Veraneio.
Fonte/Foto: Natália Mello - G1 PA/Reprodução

Atendimento a famílias atingidas pelas cheias de rios continua


Cristino Martins/Ag. Pará
Morador de Terra Santa, Ubrelandi Rodrigues Picanço teve de levantar o assoalho da casa em cerca de dez centímetros, para fugir das águas
Com a chegada do mês de julho, os níveis dos rios no Estado caem e se consolidam. As 172 famílias que foram atingidas pelas cheias na região do Baixo Amazonas ainda não voltaram para casa. Nos últimos 20 dias, as bacias dos rios Amazonas e Tapajós tiveram a maior queda de nível depois do início do chamado inverno amazônico. A Defesa Civil Estadual continua a fazer o monitoramento dos leitos e, junto com os órgãos de saúde pública, faz a análise da qualidade da água e levantamento do risco do aparecimento de doenças.
“O nível dos rios está se consolidado”, reforça o coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel José Augusto Almeida. O rio Tapajós já está abaixo da cota de alerta, sendo que em maio chegou a atingir a máxima de 8,04 metros. “O monitoramento hidroclimático continua de forma ininterrupta. Estamos entrando na fase de normalidade do nível do Tapajós. É hora de iniciarmos o processo de reconstrução das áreas atingidas”, explica.
O trabalho de contingência da Defesa Civil Estadual foi dividido em prevenção, preparação e resposta (ações de socorro e assistências). “Estamos passando da fase de resposta para a de reconstrução nos próximos 15 dias”, explica o coronel. Para isso, o governo do Estado alocou de imediato R$ 1,5 milhão para auxílio às vítimas das cheias. O recurso está sendo usado desde o começo do ano.
Segundo o coronel Almeida, as ferramentas climatológicas que ajudaram a mensurar os níveis de risco foram eficientes. A expectativa para o rio Tapajós e Amazonas era acima do que aconteceu no ano de 2009, quando os rios atingiram a cota máxima de 8,31 metros. “O máximo a que chegamos este ano foi de 8,04, um impacto de médio porte”, considera.
Todo o planejamento feito pela Defesa Civil Estadual foi baseado na previsão destas ferramentas climatológicas. Estudos do governo do Estado, feitos com antecedência, sobre o período de chuvas, por meio da Rede Estadual de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará, ajudaram a planejar ações de enfrentamento aos estragos causados pelas cheias decorrentes das fortes chuvas em municípios paraenses.
Os municípios de Alenquer, Óbidos, Porto de Moz, Monte Alegre, Prainha, Almeirim, Santarém, Terra Santa, Curuá e Oriximiná foram atingidos pelas cheias no Baixo Amazonas. A situação mais crítica foi verificada em Alenquer e Óbidos, onde houve o maior número de famílias atingidas. Também são destes municípios os desabrigados que estão sendo assistidas pelo Estado.
Em Terra Santa, município com cerca de 20 mil habitantes, banhado pela lagoa de Algodoal, um dos braços do rio Amazonas, a população chegou a passar quatro meses vivendo em cima de marombas (estrutura em madeira que eleva o assoalho das casas acima do nível do rio). Foi o caso do motorista Ubrelandi Rodrigues Picanço, 58 anos. Ele conta que a água ficou dez centímetros acima do assoalho. “De quatro em quatro anos a situação se repete”, explica.
Ubrelandi tem em casa uma criação experimental de tracajás em cativeiro e depende do nível dos rios para as pesquisas com os quelônios. “A água invadiu os cativeiros, as divisórias alagaram e isso acabou misturando os tracajás, que estavam separados de acordo com a idade; agora que as águas baixaram, temos que recomeçar a ordenar”, explica.
O trabalho de prevenção feito pela Defesa Civil Estadual em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) consiste em desenvolver as políticas de contenção de doenças, como hepatite, leptospirose e coqueluche, que costumam aparecer nesta situação. Segundo o coronel José Augusto Almeida, as ações do plano de contingência não vão parar. Os trabalhos seguem com entrega de medicamentos, cestas básicas e materiais de construção às famílias desabrigadas.


Texto:
Marcio Flexa - Secom
Fone:  / (91) 80301615
Email: marcioflexa@agenciapara.com.br

Secretaria de Estado de Comunicação
Rodovia Augusto Montenegro, km 09 - Coqueiro - Belém - PA CEP.: 66823-010
Fone: (91) 3202-0901
Site: www.agenciapara.com.br Email: gabinete@secom.pa.gov.br

Programa Municípios Verdes chega à região da Calha Norte

Municípios da Calha Norte do rio Amazonas, no Pará, serão integrados ao Programa Municípios Verdes, que promove um pacto com entidades públicas, privadas e não governamentais para promover o desenvolvimento econômico paraense e atingir a meta de desmatamento zero, com foco nos municípios.
As primeiras reuniões com prefeituras e secretarias de meio ambiente de Óbidos e Oriximiná para apresentar o programa e a importância das metas estabelecidas para um desenvolvimento local sustentável ocorrem nesta quarta-feira (11). O programa será implantado em breve também nos municípios de Monte Alegre e Alenquer.
“Além dos municípios críticos onde ocorre o desmatamento, o Municípios Verdes trabalha com os municípios de base florestal, onde a cobertura vegetal é alta e a pressão de desmatamento é baixa. Neles o foco é fortalecer a gestão ambiental municipal, estimular a economia florestal e aperfeiçoar a gestão das unidades de conservação”, explica o secretario do programa Municípios Verdes, Justiniano Neto.
“Por isso, começaremos nossa viagem por Oriximiná e Óbidos, que são municípios bastante ativos no programa e que estão aptos a nos ajudar a implantar esta agenda”, continua. Nessa iniciativa, a secretaria atua em parceria com o Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Fundo Vale e Fundação Moore, que ajudam a fazer a adequação ambiental de outras localidades no Pará.
Entre os objetivos do programa estão o desenvolvimento socioeconômico com o uso sustentável dos recursos; o fortalecimento do Sistema Municipal de Meio Ambiente; e a descentralização da agenda ambiental, o que pressupõe ações integradas entre o governo do Estado e municípios e permite uma participação mais efetiva da sociedade civil e do setor produtivo locais. As reuniões deste dia 11 ocorrem pela manhã na Casa da Cultura de Óbidos e à tarde na Câmara Municipal de Oriximiná.

Texto:
Diego Andrade - Municípios Verdes
Fone: (91) 3201 3714 / 3201 3618  / (91) 9964-1279
Email: diego82araujo@gmail.com

Secretaria para coordenação do programa Municípios Verdes
Av Nazaré - Centro Integrado de Governo
Fone: (91) 3201-3618
Site: www.municipiosverdes.com.br Email:  contato@municipiosverdes.com.br

Emater capacita horticultores de Oriximiná

Dez horticultores de Oriximiná, no Baixo Amazonas, participaram entre os dias 3 e 6 de julho de um curso de olericultura básica promovido pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Oriximiná (STTRO). A capacitação aconteceu na propriedade do agricultor Enivaldo Silva, localizada na Comunidade do Axipacá, às margens do rio Trombetas. Ali já existiam cinco canteiros de alface, couve, cebolinha e tomate, entre outras espécies, cultivados em um quarto de hectare. Os alunos do curso construíram mais seis canteiros, aplicando os ensinamentos recém-adquiridos, como sistemas de irrigação de baixa pressão e uso adequado de plásticos específicos para proteção da plantação.
“Nossa proposta é, a partir da assistência técnica regular, capacitação contínua e transferência de tecnologia, aperfeiçoar os sistemas de produção tradicionais, mostrando aos agricultores que a partir da adoção de medidas simples e baratas é possível até dobrar a produção”, diz o engenheiro agrônomo da Emater Marcos Leite, mestre em Entomologia, que ministrou o treinamento. Para ele, a Emater não apenas transmite, mas troca conhecimento: “Precisamos aproveitar sempre o que já existe de tradição, valorizar as práticas típicas e reconhecer a experiência”, resume.
Hoje em dia, a olericultura é uma das atividades principais da agricultura familiar de Oriximiná – associada principalmente ao cultivo de mandioca e à pecuária mista. A atividade, porém, ainda é considerada de subsistência. Só mais recentemente, com relativa expansão populacional da região, por conta da instalação de indústrias mineradoras, as famílias começaram a se interessar por uma produção comercial, por constatarem um mercado consumidor ávido, que, na falta de oferta local, acaba importando hortaliças.
De acordo com Leite, por questões culturais o trabalho com hortaliças têm maior incidência em áreas de várzea, onde os agricultores precisam montar canteiros suspensos de modo a evitar que água dos rios estrague os plantios. “Porém, em enchentes recordistas, como a deste ano, muitos chegam a perder tudo ou precisam remontar os canteiros às pressas, com altura maior”, explica Leite. A idéia da Emater, segundo ele, é incentivar famílias com propriedades em terra firme a se iniciar na olericultura, consolidando a cadeia produtiva no município.

Texto:
Aline Miranda - Emater
Fone: (91) 3256-5410 /
Email: ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 13 S/N. Marituba-PA. CEP: 67105-970
Fone: (91) 3256-1931
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br