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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

UFPA abre inscrições ao Processo Seletivo 2013

Começam nesta quarta-feira,19, as inscrições para o Processo Seletivo 2013 (PS 2013) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O edital com as regras do certame pode ser acessado no site do Centro de Processos Seletivos - Ceps (confira aqui). O link para as inscrições também  estará disponibilizado online, na página principal do Ceps, a partir das 14h desta quarta-feira, permanecendo à disposição dos candidatos até as 22h do dia 10 de outubro de 2012.
O Processo oferta um total de 8.569 vagas, sendo 4.128, na capital; 3.420, no interior e 1.021, no Sistema de Inclusão. Este número representa um aumento de mais de 10% em relação ao Processo Seletivo de 2012, mesmo tendo tido um corte de 440 vagas nas licenciaturas. Entre os cursos novos, estão Tecnologia de Produção Multimídia e Engenharia Biomédica, ambos em Belém; Engenharia Sanitária e Ambiental e Engenharia de Computação, ambos no Campus de Tucuruí; e Engenharia de Computação, em Castanhal.
Atenção - A prova da UFPA, agendada para o dia 9 de dezembro, corresponde à segunda fase do concurso que garante uma vaga no ensino superior da Federal Paraense. A primeira fase do Processo é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agendado para os dias 3 e 4 de novembro. O candidato que não tiver realizado inscrição no Enem 2012 terá sua inscrição rejeitada no Processo Seletivo da UFPA.
Para se inscrever no PS 2013, o candidato deverá preencher o formulário eletrônico com sua opção de curso, de língua estrangeira e de cidade de realização da prova. Efetuado o preenchimento, o sistema gera o boleto bancário para o pagamento da taxa de R$ 50. A data limite para esse pagamento é o dia 11 de outubro. A inscrição somente será confirmada após o processamento do pagamento da taxa de inscrição pelo Banco do Brasil.
Mais informações no site www.ufpa.br ou do Ceps.

PARÁ: MULHER QUE FOI ATACADA POR ONÇA FALA COM EXCLUSIVIDADE SOBRE O CASO


Justiça determina que empresas paguem R$ 1 milhão de indenização.
Vale diz que está discutindo o caso na Justiça.
Terminou nesta terça-feira (18) o prazo para que a companhia de mineração Vale e uma empresa terceirizada paguem a indenização de R$ 1 milhão a uma trabalhadora que foi atacada por uma onça dentro do acampamento onde trabalhava para a mineradora. Laurilete da Silva sofreu diversos ferimentos, principalmente no rosto. O ataque aconteceu em novembro de 2011, no primeiro dia da auxiliar de serviços gerais no emprego na Serra de Carajás, região sudeste do estado.
Após ataque, em novembro de 2011, vítima foi retirada do local de helicóptero.
A decisão da Justiça sobre o caso foi divulgada este mês. As duas empresas devem pagar R$ 700 mil de indenização moral e outros R$ 300 mil por danos estéticos à vítima.
Para o juiz Mauro Vaz Curvo, o ataque poderia ter sido evitado, caso a empresa tomasse medidas de proteção. "Se eles tivessem colocado uma grade de proteção em volta, como ocorre no núcleo urbano, ou fornecido um meio de transporte à trabalhadora, isso não teria acontecido", diz o juiz federal do trabalho.
Laurilete falou pela primeira vez sobre o caso nesta terça-feira (18), em entrevista exclusiva à TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará. Ela diz que ficou traumatizada com o ataque e até hoje tem medo de se aproximar de áreas verdes.
"Não me vejo trabalhando em alojamento, mato ou morando perto de mata. Vem tudo na minha cabeça. Para mim, a qualquer momento, vai aparecer um animal para devorar a gente", conta.
Durante a entrevista, a vítima pediu para não ser filmada diretamente porque ainda está se recuperando de uma cirurgia no rosto, necessária devido ao ataque. Ela conta com detalhes o que aconteceu no dia.
"Eu estava andando, indo do alojamento ao refeitório na pausa para o almoço, quando percebi que ela vinha correndo. Tropecei, cai e só vi os rasgos na minha cabeça e os ossos estalando, um momento bem difícil", relembra.
Ela foi atacada por uma onça sussuarana. Um exemplar da espécie está em exposição no Zoológico do Parque de Parauapebas, onde fica a Serra de Carajás, no Pará.
A defesa de Laurilene também pediu indenização por danos materiais, mas o pedido foi negado pela Justiça, por isso, o advogado pretende recorrer da decisão. Já a companhia Vale preferiu não se manifestar sobre o caso e avisa que o assunto já está sendo discutido na Justiça.
Fonte/Fotos: G1 PA/Reprodução - TV Liberal