R$ 1,00 é o valor que a Rede Celpa custa Pará - Um real. É quanto vai custar a transferência do controle acionário da Rede Celpa, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no Pará, para uma nova diretoria. O baixo valor está relacionado a dívida da companhia que já ultrapassa R$ 3,5 bilhões de reais, ônus que deverá ser assumido pelos novos donos da empresa.
Já existe um empreendimento interessado em fechar o negócio, mas a venda depende de uma reunião marcada para o próximo sábado (1º) com os credores da Celpa, que já são cerca de 1.200. O administrador judicial da empresa explica que caso não haja acordo com os credores, a empresa pode decretar falência.
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Entenda o caso
Atualmente 1,8 mil residências em todo o estado são atendidas pela empresa que está com as dívidas suspensas pela justiça durante o período de recuperação judicial da instituição.
O Ministério Público do Estado (MPE) divulgou nota técnica sobre o Plano de Recuperação da empresa, assinado por Sávio Brabo, titular da promotoria de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse Social, Falências e Recuperação Judicial e Extrajudicial.
No documento, o procurador constata a má gestão empresarial da concessionária. Segundo o MPE, os diretores da Celpa preferiram dividir o lucro da companhia entre outras iniciativas a realizar investimentos na empresa do Pará.
Ainda segundo o promotor, os documentos de contabilidade da empresa são omissos, o que caracterizaria crime. Sobre as denúncias do MPE, o administrador jurídico da Celpa diz que não vai se manifestar sobre as informações.
Atualmente, a Aneel analisa o plano de transição proposto pela Equatorial Energia para assumir o controle da Celpa. A mudança de controle prevê o aporte de recursos para quitar as dívidas contraídas nos últimos anos pela distribuidora.
Fonte: G1
Com
a chegada da estiagem, o Pará é um dos estados que mais sofre com o
problema das queimadas. Por esse motivo, a Defesa Civil do Estado do
Pará apresentará, na próxima semana, o Plano de Contingência para o
enfrentamento da estiagem no Pará, que terá início no dia 1° de setembro
e término no dia 1° de dezembro. “No período de seca, o clima favorece a
propagação de incêndios florestais. O ar fica muito seco, o céu com
poucas nuvens e a vegetação fica muito ressecada. A falta de cuidado da
população com o fogo também contribui para danos sérios que são causados
ao meio ambiente”, explica o capitão Arthur Vieira, chefe operacional
da Defesa Civil.