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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PRIMEIRO 'IMPOSTÔMETRO' DA REGIÃO NORTE É INAUGURADO EM BELÉM

Painel vai mostrar o valor pago em impostos pelo consumidor brasileiro.
Evento mostra ao consumidor paraense o percentual de tributos
Um "Impostômetro" será inaugurado em Belém nesta quinta-feira (13). No painel, o primeiro da região norte de acordo com a Associação Comercial do Pará (ACP), a população de Belém vai poder acompanhar o valor que o consumidor brasileiro paga em carga tributária, que fechou o primeiro semestre de 2012 em mais de R$ 1 trilhão. Os dados exibidos no "Impostômetro" são referentes à carga tributária nacional, nas esferas municipal, estadual e federal.
Para Renato Cortez, diretor do Conselho de Jovens Empresários da ACP, "o Impostômetro é importante para conscientizar as pessoas, e até como conquista para a sociedade paraense, para que a gente tenha consciência de quanto pagamos em tributos".
A contabilização dos tributos no "Impostômetro" é anual, só é zerada ao final do ano. "O painel exibe os valores arrecadados referentes a todos impostos, taxas e multas, fica ligado ininterruptamente, até que seja zerado", explica Cortez.
O painel ficará em exibição na Avenida Presidente Vargas, em frente à sede da ACP. Para verificar os dados regionais, basta acessar o site do "Impostômetro".
Evento mostra percentual de impostos pagos pelo consumidor

Até o próximo dia 15 de setembro, o consumidor paranse pode participar do Feirão do Imposto, evento que acontece em Belém, e mostra o percentual de impostos pagos sobre vários produtos e serviços.
Quem visitar o Feirão, vai poder conferir exemplos de produtos que, sem as cargas tributárias, poderiam ter um valor até 30% menor. O evento também quer mostrar à população o que o governo oferece em contrapartida ao pagamento dos impostos. O "Movimento Brasil Eficiente", um abaixo assinado para garantir maior transparência na destinação dos impostos arrecadados, também estará disponível aos visitantes que quiserem assinar o documento.
Fonte/Foto: globo.com/Divulgação

PREFEITA DE SANTARÉM NÃO PUNE RESPONSÁVEIS PELO ASFALTAMENTO DE PRAIA EM ALTER DO CHÃO

Material que prepara o solo para receber o asfalto (piche) chegou a ser colocado no local; as cruzes foram colocadas por moradores locais em sinal de protesto.
Máquina da Prefeitura executando aterro na praia

A prefeita Maria do Carmo assumiu sozinha o desgaste pela desastrada operação de asfaltamento do prolongamento de uma rua em direção à praia da enseada do lago do Jacundá, em Alter do Chão.
Apesar do pedido de desculpas pelo dano ambiental provocado pela prefeitura, Maria do Carmo poupou seus auxiliares de quaisquer responsabilidades, prometendo que o dano seria reparado e o asfalto seria removido imediatamente.
O ato da prefeita esconde a fragilidade de seu governo a menos de 3 meses de passar o cargo ao seu sucessor(a). Se não aprovou previamente o uso de asfalto em uma das mais belas prais do mundo, segundo o jornal inglês The Guadian, Maria do Carmo tinha conhecimento que a coordenadora de projetos da prefeitura Alba Valéria e a secretária da Seminf Conceição Miléo comandavam pessoalmente a operação de asfaltamento de vias naquele distrito de Santarém.
Por quê Valéria e Conceição não informaram à prefeita sobre o que seria feito na praia? A resposta mais lógica que vem à mente, num momento de crise como esse, é que a cadeia de comando já não é mais respeitada. Diz o ditado que prefeito que está deixando o cargo "nem vento lhe bate às costas".
Tenho pra mim que a prefeita só não afastou sumariamente as suas desastradas auxiliares porque seria acusar o golpe e provocar desgastes na campanha eleitoral de Lucineide. Como não é mais candidata, a prefeita deu os anéis para não perder os dedos diante de um vexame administrativo que está sendo comentado em jornais e meios eletrônicos de todo o Brasil.
Maria do Carmo até que trabalhou, mas como a personagem Odorico Paraguaçu, que queria arranjar um morto de qualquer jeito para inaugurar o cemitério de Sucupira - a antológica cidade criada por Dias Gomes para a TV Globo - ela, politicamente, será lembrada por ter sido a prefeita de Santarém que 'asfaltou praia'.
Fonte/Fotos: Miguel Oliveira, em blogdoestado/Moradores da Vila.

Plano de agricultura de Baixo Carbono será lançado em setembro

O Plano Operativo de Agricultura de Baixo Carbono do Pará já está em fase de revisão e validação das ações, que são voltadas à redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. O objetivo é estimular uma atividade agrícola sustentável que evite o aquecimento global por meio da adoção de técnicas financiadas pelo Programa ABC, do Ministério da Agricultura.
A revisão do Plano Estadual ABC começou segunda-feira (10), em reunião dos técnicos responsáveis pela elaboração, na Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri). O titular da Sagri, Hildegardo Nunes, elogiou o trabalho feito em oficina no mês passado e avaliou o plano operativo como “um documento consistente com metas realistas e factíveis que reúne múltiplas ações sem perder o foco. Com ele podemos avançar muito naquilo que queremos para o setor agropecuário do Estado”.
A ideia do Plano ABC é dar incentivo aos produtores rurais, para adoção de técnicas sustentáveis para que a produção agrícola, pecuária e florestal garanta renda, mais alimentos e proteção ao meio ambiente. As práticas financiadas pelo Programa ABC do governo federal são a recuperação de áreas degradadas, incorporando-as ao processo produtivo; plantio de florestas, que reduz o carbono do ar por meio do oxigênio liberado pelas árvores; fixação biológica de oxigênio, que reduz o custo da produção, a emissão de gases e melhora a fertilidade do solo.
A técnica do plantio direto protege o solo e aumenta a disponibilidade de água e a produtividade da lavoura; o tratamento de dejetos animais produz energia e composto orgânico; e a integração lavoura-pecuária-floresta numa mesma área, além de recuperar o solo, proporciona renda e gera emprego no campo.
A secretária adjunta da Sagri, Eliana Zacca, lembra que o Plano ABC do Pará terá duas especificidades, não contidas no plano federal, nem no âmbito do agronegócio. As inovações surgiram da discussão na oficina de elaboração e se referem ao sistema de produção orgânica e a criação da Câmara Técnica Científica para gerar tecnologias, sem as quais não será possível cumprir as metas do Plano ABC.
Eliana Zacca também diz que é preciso urgentemente criar alternativas para a questão fundiária que impede o acesso dos produtores às linhas de crédito. Na próxima reunião, será definida a data de lançamento do Plano Estadual ABC, que deve ser até o fim do mês. Grupos de trabalho serão formados para detalhar a execução e definir custos e a Sagri dará o formato final ao documento.