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sexta-feira, 1 de junho de 2012

UNIVERSIDADE PÚBLICA PODE MANDAR EMBORA DOIS MIL ALUNOS NO PARÁ

 
Mais de 5.500 estudantes, no total, já foram convocados para a prescrição.
Vagas ociosas serão ofertadas novamente em processos especiais.
A Universidade Federal do Pará (UFPA) está convocando 2.242 estudantes para negociar a conclusão dos cursos de graduação. Os alunos convocados já ultrapassaram o tempo previsto para se formar e quem não responder ao chamado pode perder o vínculo com a Universidade, o que na prática quer dizer que serão mandados embora. Mais de 5.500 estudantes, no total, já foram convocados para a prescrição desde 2009.
A lista completa com todos os nomes dos que correm risco de deixaram de ser universitários está disponível no site do Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos da instituição (Ciac). Os alunos listados devem ir as faculdades ou escolas da UFPA às quais estejam vinculados até o dia 11 de junho, no horário das 8h às 12h, para regularizarem sua situação, caso isso seja possível, ou darem entrada no processo de prescrição.
A prescrição acadêmica é a perda do vínculo institucional por decurso de prazo, ou seja, quando um estudante universitário não cumpre as atividades do curso de graduação dentro do prazo máximo permitido pela instituição de ensino superior. O processo é conhecido como "jubilamento".
Fonte/Foto: globo.com/ Alexandre Moraes - UFPA

3ª Marcha para Jesus em Óbidos terá participação do Pr. Antônio Cirilo



O Conselho de Pastores Evangélicos do Município de Óbidos (COPEMO), realiza no dia 9 de junho de 2012, às 20h, a terceira edição da Marcha para Jesus – um evento internacional e interdenominacional que ocorre anualmente em milhares de cidades ao redor do mundo.
A        ideia de se produzir a Marcha para Jesus na cidade paraense surgiu em 2010. Quem fala a respeito, é o pastor Ary Franco Melo de Souza, um dos responsáveis pelo evento: “Após um encontro de pastores locais em março de 2010, decidimos promover a Marcha para Jesus em nosso município. Diante disso, entramos com um projeto na Câmara Municipal sendo o mesmo aprovado. Logo depois, foi sancionada a Lei Municipal pelo Prefeito”, revela o pastor Ary os passos para que a Marcha fosse realizada na cidade.
Segundo a organização, a Marcha para Jesus em Óbidos tem vários objetivos, entre eles:
- Promover a unidade do Corpo de Cristo e a comunhão entre os pastores;
- Abençoar a cidade, mostrando pacificamente à sociedade que a Igreja de Cristo está unida para promover o Reino de Deus;
- Zelar pelo bem-estar das famílias por intermédio do evangelho;
- Enfatizar o casamento como projeto de Deus;
- Lutar em oração dizendo “não” à violência contra mulheres, “não” à corrupção na sociedade e “não” à exploração sexual de crianças e adolescentes;
É sobre esses pilares que a Marcha para Jesus tem se estruturado ao longo das edições já realizadas. E a cada ano que se passa, a população local e de outras regiões próximas têm apoiado o evento. Para este ano, a organização espera um público de mais de 12 mil pessoas.

Pastor Cirilo
O pastor Antônio Cirilo ministrará o louvor e a Palavra de Deus na Marcha. Esta é a primeira vez que o líder do Ministério Santa Geração vai à cidade de Óbidos. Ary Franco faz questão de ressaltar a participação do pastor no evento: “Nós conhecemos o pastor Antônio Cirilo como um grande adorador e cremos que Deus, por meio da vida dele, fará maravilhas na nossa cidade. Em face disso, há uma grande expectativa da presença dele conosco.”
A Marcha para Jesus em Óbidos é considerada como um ato profético de conquista de território na qual a Igreja tem a oportunidade de abençoar a cidade promovendo o Reino de Deus. “Uma das bênçãos mais importantes que nós temos neste evento é a unidade do Corpo de Cristo: igrejas em um só propósito, em uma só fé e unidas em um só coração em Cristo Jesus”, explica o pastor Ary que finaliza fazendo um convite a toda população: “Queremos convidar a todos vocês para participarem deste grande evento. Cremos que você será poderosamente abençoado.”

Informações
Evento: 3ª Marcha para Jesus
Data: 9/6/12
Hora: 20h
Local: Praça da Cultura, Centro de Óbidos (PA)
E-mails:  paulosergiobsantos@hotmail.comlauramcsantos@gmail.com
Telefones: (93) 9132-1745       (Paulo) / (93) 9125-9804       (Laura)
Entrada: evento aberto ao público
Assessoria Santa Geração
Por Ana Paula Costa –  anacosta@quarteldesign.com

AALO participará do I FECIMA


A Academia Artística e Literárias de Óbidos - AALO recebeu o Ofício nº 017/2012 PROEXT-CIMA, através do qual a Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, por meio do Centro de Formação Interdisciplinar – CFI, o qual solicita à Academia Artística e Literária de Óbidos, que se responsabilize pela organização da segunda mesa redonda, que tem como tema: “Retratos e Fatos da Literatura Obidense”, a realizar-se no dia 21.07.2012, das 15 às 17 horas, no Quartel de Óbidos (Casa da Cultura), evento este integrante do I Festival de Cultura, Identidade e Memória Amazônida de Óbidos – PA, I FECIMA, que será realizado por aquela Universidade no período de 21 a 22 de julho do corrente ano.
Em Reunião Ordinária realizada em 24.05.2012, a Diretoria da ALLO decidiu que no dia 21.07.2012, a Academia, além de organizar/realizar a segunda mesa redonda com o tema “Retratos e Fatos da Literatura Obidense”, promoverá, o lançamento no evento do livro do acadêmico Fernando Pimentel Canto.
Segundo informe da AALO, “este ano não será realizada sessão solene em Óbidos no mês de julho, sendo indispensável a presença dos insignes confrades para maior brilhantismo e sucesso do evento referido.”
“Esperando contar com a profícua e valorosa presença dos ilustres acadêmicos, encaminhamos em anexo ofício e documentos recebidos da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, aproveitando para solicitar confirmação da presença dos preclaros imortais no evento supracitado.”, finaliza a mensagem.
FONTE: ALLO
Por Aucimário Santos
www.chupaosso.com.br

Impostos de bebidas aumenta a partir de outubro

A partir de outubro, as bebidas frias – água, cerveja, refrigerante, energéticos e isotônicos – passarão a pagar mais impostos. Decreto publicado hoje (31), no Diário Oficial da União, estabeleceu os novos preços que servirão de referência para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
De acordo com a Receita Federal, caso o aumento de impostos seja repassado integralmente aos preços finais, os consumidores pagarão 2,85% a mais, em média, pelos quatro tipos de bebidas. O órgão estima ainda que a medida provocará impacto de 0,02% na inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em outubro.
O decreto também estabeleceu um cronograma gradual de diminuição dos redutores aplicados na base de cálculo desses tributos. Até 2015, as alíquotas que, para alguns tipos de bebidas incidem apenas sobre 30% do preço no varejo, passarão a incidir sobre 52,5% do preço final.Segundo o subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, o governo arrecadará R$ 408 milhões a mais em 2012 com a atualização da tabela de preços.
A diminuição dos redutores renderá mais R$ 86,7 milhões. Em 2013, o caixa do governo será reforçado em R$ 2,970 bilhões.O decreto também estabeleceu que as tabelas de preços das bebidas passarão a ser atualizadas todos os anos, sempre em outubro. Em vigor desde 2008, a lei que instituiu o novo regime tributário para as bebidas não definia um período em que atualização deve ser feita. Até agora, a tabela de preços havia sido atualizada em apenas duas oportunidades: no início de 2009 e em março do ano passado.Serpa negou que as medidas tenham como objetivo punir os consumidores, apesar de terem reflexos sobre os preços. “Não se trata de aumento, mas do reflexo do próprio comportamento dos preços das bebidas.
As trajetórias são percebidas pelas nossas pesquisas. Se o fabricante tiver reduzido os preços do ano passado para cá, o imposto será menor.”Em relação à diminuição dos redutores da base de cálculo, o subsecretário disse que o objetivo foi aumentar a carga tributária da indústria de bebidas, que estava abaixo da de outros setores da economia. “Em 2008, o Ministério da Fazenda tinha chegado a um acordo com os fabricantes para que o novo regime não provocasse aumento excessivo da carga tributária. Só que o tempo passou, e o setor hoje paga menos impostos que outros segmentos da indústria”, disse.
Pelo modelo antigo de tributação das bebidas, as alíquotas eram expressas por meio de valores fixos cobrados por litro. Dessa forma, um refrigerante de 2 litros, que custa R$ 4, representa o recolhimento dos mesmos impostos que um de R$ 2. De acordo com a Receita, isso provocava distorção e punia os fabricantes que vendiam produtos mais baratos.
O novo regime leva em consideração os preços nas prateleiras e o tipo de embalagem das bebidas, fazendo com que uma bebida mais cara pague mais IPI e PIS/Cofins.
(Agência Brasil)

Vacinação contra a gripe chega ao fim

Vacinação contra a gripe chega ao fim  (Foto: Reprodução / Diário do Pará)


(Foto: Reprodução / Diário do Pará)
Quase 100 mil paraenses ainda não se imunizaram contra a gripe, no Estado. A Campanha Nacional contra a Influenza termina nesta sexta-feira (01) e não há mais possibilidades de ser adiada novamente. Idosos, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais de saúde que ainda não tomaram a dose têm até o final da tarde de hoje para procurar um posto de vacinação e se imunizar. Até ontem à tarde, das 981.085 pessoas que deveriam se imunizar no Pará, apenas 70,61% tomaram a vacina.
A coordenadora Estadual de Imunização, da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Jaíra Ataíde, manifestou preocupação para atingir a meta de vacinar, pelo menos, 80% do público-alvo no Pará. Por isso, fez um apelo às famílias para que levem as pessoas - a quem a imunização se destina - até uma unidade básica de saúde. “A gente conta somente com o incentivo da família para tomar esta medida preventiva”, reforçou.
Ela informou que somente com a imunização se poderá ter um controle da Influenza no Pará, principalmente depois que três casos de Gripe A já foram registrados este ano – dois deles somente na capital. “Nós temos um número de doses suficiente para vacinar as 981.085, mas precisamos atingir a meta de 80% (784.868 pessoas)”, projetou Jaíra. “Mas ainda falta vacinar 99.038 pessoas”, apontou.
Belém ainda é o município que mais preocupa a Sespa no que se refere à campanha. A capital concentra o maior número de pessoas que precisam ser vacinadas. Apenas 53,88% do total se vacinou.
A campanha deveria ter sido encerrada na última sexta-feira, 25, porém, como a quantidade de pessoas que procuraram o posto de saúde foi baixo, o Ministério da Saúde prorrogou até hoje. “Não há chances de um novo adiamento. Nós já estamos nos preparando para a próxima campanha de vacinação contra a Poliomelite, que inicia no próximo dia 16”, ressaltou a coordenadora.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), em todo o Brasil apenas 68,34% do público-alvo foi vacinado. Neste sentido, o Pará se mantém na faixa da média nacional, já que até agora imunizou 70,61%. Em toda a região Norte do Brasil, a quantidade de pessoas imunizadas está em 67,07%.
O MS ressalta também que, por meio da imunização contra a gripe, o Brasil poderá reduzir em até 45% o número de internações por pneumonia – uma das complicações consequentes da gripe.
VACINA
A vacina é trivalente, ou seja, protege contra três tipos de vírus, inclusive contra o Influenza H1N1 (causador da Gripe A ou gripe suína), que provocou a morte de 53 brasileiros no ano passado.
(Diário do Pará)

Diário Enem ajuda no acesso à universidade

“Quando eu passei, eles também passaram comigo”. É assim que Emanuel Maciel Ferreira Silva, 18, fala sobre a relação dos pais com sua aprovação no vestibular. Ele entrou para a Universidade do Estado (Uepa) e o Instituto Federal de Educação Tecnológica  do Pará (IFPA), licenciatura em Geografia. Emanuel sempre estudou em escola pública. No primeiro semestre de geografia no IFPA, a meta é conseguir estágio e seguir estudando. “Quando terminei o ensino médio, teve muita greve e paralisação. Decidi não ficar esperando pela escola e corri por fora para garantir a aprovação. Busquei vários materiais para adiantar as coisas, mas foram as séries publicadas pelo Diário que mais me ajudaram”, confessa, com alguns exemplares da série Diário Enem 2011 e Enem Atualidades nas mãos. A aprovação na Uepa veio por meio do Prise. Mas foi com a pontuação do Enem que ele garantiu aprovação por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no IFPA. “Lembro que eu usava o material do Diário para fazer simulados. Cronometrava o tempo e resolvia as questões, tudo como se fosse a prova do exame”, conta.
Para seguir o exemplo de Emanuel, basta utilizar o material publicado pelo DIÁRIO e começar a partir de hoje. Está encartado nesta edição mais um fascículo da série Diário Enem, com questões referentes ao eixo temático de matemática e suas tecnologias. A série Diário Enem permite um encontro virtual com os professores que elaboraram o fascículo, através do bate-papo realizado pelo DOL (enem.diarioonline.com.br).
(Diário do Pará)

Projeto visa recompensar comunidades tradicionais

Projeto visa recompensar comunidades tradicionais (Foto: Reprodução / Diário do Pará)
(Foto: Reprodução / Diário do Pará)
O futuro das populações tradicionais depende muito do uso dos serviços ambientais. A tese foi defendida e apresentada em Belém por Virgilio Viana, coordenador da Fundação Amazônia Sustentável, uma iniciativa do governo amazonense de aliar conservação florestal ao desenvolvimento de populações tradicionais. Viana expôs o principal cartão de visita da fundação, o Bolsa Floresta, no dia de encerramento do seminário Amazônia+20, evento realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), visando a construção de uma agenda amazônica para a Rio+20.
Serviço ambiental é a capacidade da natureza de fornecer qualidade de vida e comodidades, ou seja, a natureza trabalha (presta serviços) para a manutenção da vida e de seus processos. São os alimentos, remédios naturais, fibras, combustíveis, água, oxigênio que garantem o bom funcionamento dos processos naturais como o controle do clima, a purificação da água, os ciclos de chuva, o equilíbrio climático, o oxigênio para respirarmos, a fertilidade dos solos e a reciclagem do solo, por exemplo, para a agricultura.
Nesse sentido, são as populações tradicionais que experimentam com mais proximidade o que a natureza tem. E precisariam ser recompensadas, financeiramente, pela preservação desses recursos. “A água, o carbono, tudo isso é um ativo riquíssimo, mas temos de pensar que as populações não podem ser altruístas. Elas têm de receber o benefício econômico por esses serviços ambientais”, diz Viana.
A ideia embutida é que os povos indígenas e comunidades tradicionais, que sempre preservaram o meio ambiente, são também responsáveis pelo fornecimento desses serviços ambientais. Seriam o que se chama de provedores de serviços ambientais. “Ao permitir que o ambiente mantenha suas características naturais e siga fornecendo os serviços ambientais, estes povos e comunidades garantem o fornecimento dos serviços ambientais que são usados por todos”, diz Virgílio Viana.
BOLSA FLORESTA
A alternativa amazonense foi criar o Programa Bolsa Floresta que, segundo a Fundação Amazônia Sustentável, é o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé.
“Atualmente é o maior programa de pagamento por serviços ambientais do mundo, com mais de oito mil famílias e 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, numa área que totaliza 10 milhões de hectares”, explicou Viana.
É um projeto que possui quatro braços: o Bolsa Floresta Renda é um incentivo à produção sustentável; o Bolsa Floresta Social prevê investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação; o Bolsa Floresta Associação inclui fortalecimento da associação e controle social do programa; por fim, o Bolsa Floresta Familiar busca o envolvimento das famílias na redução do desmatamento. “Na prática, o Bolsa Floresta Familiar é o pagamento mensal de uma recompensa no valor de R$ 50 pago às mães de família que moram dentro de unidades de conservação e que estejam dispostas a assumir um compromisso de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável”, explicou o coordenador.
A ideia apresentada por Viana na UFPA foi bem aceita, mas, segundo o coordenador do Núcleo Belém da Fundação Nacional do Índio (Funai), Juscelino do Carmo, no caso indígena, o desafio maior é a garantia dos índios na questão do direito à posse do território. “A proteção de nascentes de rios, matas ciliares etc. já é uma iniciativa de algumas prefeituras em outros estados, mas, aqui no Pará, as terras indígenas são as mais pressionadas, principalmente as do Alto Rio Guamá, onde vivem os tembé”, afirmou. “Precisamos ainda resolver essas questões que são fundamentais”.
No seminário foi apresentado também o relato de experiências do Projeto de Carbono Florestal Suruí (PCFS), que consiste na proteção da terra indígena Sete de Setembro, localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso. A região se encontra atualmente bastante ameaçada por invasões, extração ilegal de madeira e desmatamento para implantação de pastagens e agricultura.
O projeto é liderado pela Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí. O representante indígena Almir Suruí apresentou o projeto, que explora o chamado REDD (Redução de Emissões por Desmatamento), mecanismo cuja ideia original é compensar financeiramente a manutenção de florestas tropicais, diminuindo o impacto do gás carbônico que causa o aquecimento global. “É um negócio que pode gerar de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões por ano até 2038”, disse Suruí.
(Diário do Pará)