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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Emater garante R$ 19 mi para o oeste do Pará


Agência Pará de Notícias
Os municípios atingidos pelas enchentes do rio Amazonas, no oeste do Pará, no período de maio a agosto deste ano, que chegaram até a decretar estado de calamidade pública, tiveram acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na linha Emergencial, graças uma ação concentrada da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Produtores rurais de nove cidades tiveram juntos acesso ao montante de R$ 19 milhões, fruto de mais de dois mil projetos encaminhados aos agentes financeiros, aponta o balanço das ações realizado pela Emater.
Uma força tarefa foi montada para a realização de visitas aos agricultores familiares do oeste paraense, parte do processo de elaboração dos projetos que visam basicamente a recuperação de moradia e de infraestrutura de produção. “Os projetos financeiros têm como finalidade a aquisição de materiais para recuperação da infraestrutura da região, como as casas, currais, cercas, dentre outros e, também, uma parte servirá para financiar culturas e criações, a fim de garantir a renda dos agricultores para a manutenção de suas famílias e pagamento do financiamento junto à instituição financeira”, explicou João Clovis, supervisor adjunto do regional Santarém, que coordenou o balanço das atividades.
No balanço realizado pela Empresa para contabilizar o atendimento, os escritórios da Emater nos municípios de Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Terra Santa elaboraram juntos, 2.845 visitas técnicas em propriedades rurais, o que resultou em dois mil projetos financeiros encaminhados às agências do Banco da Amazônia. “O montante já liberado está superior a R$ 13 milhões e até o final da elaboração dos projetos deverá chegar a R$ 19 milhões. Estes financiamentos deverão ser liberados pelo Banco da Amazônia até o final de dezembro próximo, e, com toda certeza, irão auxiliar os produtores ribeirinhos na recuperação de seus bens, que foram atingidos pelas enchentes, bem como darão um grande impulso à economia dos municípios atingidos pelas cheias”, garantiu Clovis.
Deste total de projetos, a grande maioria foi elaborada em Santarém, onde foram realizadas 1.524 visitas técnicas às propriedades rurais; projetos, estes, encaminhados ao Banco da Amazônia, sendo 911 no valor de cerca de R$ 9 milhões, podendo chegar a R$ 15 milhões. No município de Curuá, foram elaborados 145 projetos, totalizando mais de R$ 511 mil. No município de Faro, 62 projetos alcançaram o valor de R$ 271 mil. Em Juruti, 157 projetos foram produzidos, no valor de R$ 392,5 mil. Já no município de Óbidos foram 507 projetos no valor de R$ 1,3 milhão. No município de Oriximiná, foram 122 projetos, totalizando R$ 1,1 milhão e no município de Terra Santa, 96 projetos, no valor de R$ 566 mil. “Este trabalho só foi possível com a ajuda das entidades parceiras, principalmente o Banco da Amazônia, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Colônia de Pescadores, Associações de produtores e lideranças comunitárias”, disse o supervisor adjunto da Emater em Santarém.


Texto:
Kenny Teixeira - Emater

Lei obriga, agora, barreira visual em bancos


bancos
As agências bancárias terão que ter biombos para evita as "rapidinhas". Foto: AP
Da Agência Pará
As agências bancárias instaladas no Pará têm até 120 dias para se adequar à Lei n° 7.670, sancionada pelo governador Simão Jatene e publicada ontem (31) no Diário Oficial do Estado.
A partir de agora, é obrigatória a instalação de estruturas de segurança individuais entre os caixas eletrônicos e o espaço reservado para os clientes que aguardam atendimento nos bancos e postos de serviços bancários.

As barreiras visuais devem ter a altura mínima de 1,8 metro e precisam ser confeccionadas em material opaco.
Segundo a lei, caberá a cada instituição financeira, em comum acordo com as entidades representativas dos trabalhadores bancários e órgãos de fiscalização, a definição do modelo de estrutura a ser usado.
A superintendente de Segurança Empresarial do Banco do Estado do Pará (Banpará), Nádia Maciel, diz que a medida, adotada pelo banco desde 2007, tem evitado o golpe da “saidinha bancária”.
“A lei é de suma importância, pois evita a ação de bandidos que entram nas agências apenas para observar as transações dos clientes”, avalia, informando que a lei é fruto do modelo usado pelo banco estatal.
O banco que não cumprir a lei será penalizado. Na primeira autuação, receberá notificação para que faça sanar a pendência em até 30 dias úteis. Persistindo a desobediência, será aplicada multa diária de mil Unidades Padrões Fiscais do Estado e, em último caso, o estabelecimento financeiro pode ser fechado.