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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ufopa retoma aulas apenas para alguns alunos

Insituto de Ciências e Tecnologia das Águas não aderiu ao movimento grevista.

Ufopa retoma aulas apenas para alguns alunos

 
 
 
 
 
 
 
 
Aulas foram retomadas para alunos do ICTA Santarém - Os professores do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) iniciaram nesta segunda-feira, 13 de agosto, as aulas do 2º semestre letivo de 2012. O ICTA foi um dos institutos que não aderiram à greve nacional dos professores, e conseguiu integralizar as disciplinas do 1º semestre letivo deste ano, encerrando as aulas no último mês de junho.

Neste início de agosto foram retomadas as aulas de dois programas: Programa de Recursos Aquáticos e Aquicultura e Programa de Biologia Aquática e Vegetal. De acordo com o modelo acadêmico adotado pela Ufopa, os alunos estão ingressando no terceiro semestre do instituto, no qual os alunos já começam a estudar disciplinas mais específicas relativas ao curso em que pretendem ingressar.

“As atividades do ICTA não foram paralisadas com a greve. Os professores conseguiram finalizar os módulos e seus respectivos componentes curriculares, portanto estamos conseguindo manter o calendário acadêmico planejado, no início do ano, pela Ufopa. De acordo com o previsto, as aulas iniciam-se nesta segunda, 13, e seguem até o dia 15 de dezembro”, informou a coordenadora do Programa de Biologia Aquática e Vegetal, Profa. Graciane do Socorro Taveira.

O Pró-reitor de Planejamento Institucional, Prof. Aldo Queiroz, afirmou que o calendário da Ufopa está mantido e que os institutos que aderiram à greve devem apresentar um cronograma de reposição de aulas, assim que for cessado o movimento. “Boa parte dos professores da instituição estão desempenhando normalmente suas atividades nas aulas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor); com isso, nós esperamos que esses professores retomem suas atividades aqui em Santarém”. Queiroz informou ainda que, de acordo com informações repassadas pelo diretor do Instituto de Engenharia e Geociências (IEG), Prof. Celson Lima, 85% dos módulos foram integralizados. “Com isso, quando as aulas forem retomadas no IEG, em três semanas conseguiremos finalizar as atividades”, afirmou Celson.

ICTA – O Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) visa à construção de cenários sustentáveis para as águas amazônicas. Dessa forma, a missão do ICTA é ser um instituto de referência na formação de profissionais habilitados em recursos hídricos e aquáticos, com capacidade técnica e científica para pesquisar, diagnosticar e solucionar os problemas gerenciais, tecnológicos e organizacionais em suas respectivas áreas de atuação na região Amazônica.

No instituto estão alocados três programas: Programa de Biologia Aquática e Vegetal (PBAV); Programa de Recursos Aquáticos e Aquicultura (PRAA); e Programa de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos (PSARH), os quais, no primeiro ciclo de formação, ofertam, respectivamente, os bacharelados interdisciplinares em Ciências Biológicas, Ciência e Tecnologia das Águas, e Gestão Ambiental.

Fonte: Ascom Ufopa

Concurso do MP de Contas do Pará oferece mais de R$ 22 mil

As inscrições seguem até o dia 28 de setembro.

Pará - O Ministério Público de Contas do Estado do Pará abriu nesta terça-feira (14), concurso público de provas e títulos com 2 vagas para o cargo de subprocurador de contas. De acordo com o edital o salário é de R$ 22.911,73.

As inscrições iniciam hoje (14) e seguem até às 23h59 do dia 28 de setembro, somente via internet, pelo endereço eletrônico (www.aocp.com.br). Para se candidatar é necessário ser barachel em direito e possuir no mínimo três anos de atividade jurídica.

A prova objetiva deve ser aplicada no dia 11 de novembro de 2012. Horário e local ainda serão definidos e publicados no edital (www.aocp.com.br).

A taxa de inscrição custará R$ 150,00.

RIO AMAZONAS É MARAVILHA DO MUNDO


O Rio Amazonas foi reconhecido como uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo. A escolha foi feita por povos de todo o mundo, por meio de votação global. A iniciativa de realizar o concurso começou em 2009 com o canadense-suíço Bernard Weber.
A cada ano há a seleção das sete maravilhas naturais do mundo (New 7 Wonders of Nature) pela população. O prêmio é compartilhado pelos países por onde passa o rio, que tem sua maior extensão no Brasil. O Amazonas nasce no Peru e passa pela Bolívia, Equador, Suriname, Colômbia, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa.
O Rio Amazonas é o segundo maior em extensão do mundo, atrás apenas do Rio Nilo. Sua bacia tem mais de 7 milhões de quilômetros quadrados de área. A nascente fica no Sul do Peru, no Rio Apurímac, na Cordilheira dos Andes, e a foz no Rio Tocantins, no Norte do Brasil.
A cerimônia de reconhecimento do prêmio foi realizada na cidade de Loreto, no Peru, onde foi descerrada uma placa de bronze com a certificação oficial do Rio Amazonas como uma das maravilhas naturais do mundo. Para as autoridades peruanas, o reconhecimento representa o respeito pela riqueza em biodiversidade que abriga a Amazônia.
Na parte mais estreita do rio, em frente ao município de Óbidos, no Pará, o curso médio do Amazonas, que vai do Pongo de Manseriche, no Peru, até a cidade paraense, a vazão do Amazonas é de 216.342m³ por segundo. No médio e baixo cursos, as águas correm a uma velocidade média de 2,5 Km por hora, que pode aumentar até 7 a 8 Km/hora, em Óbidos, onde está localizada a parte mais estreita no Brasil, com cerca de 1900 metros de largura. Mais abaixo de Óbidos, o Amazonas recebe ainda caudalosos afluentes, como os rios Tapajós, Xingu, Pará e Jari, todos no Pará.
Estima-se que o Amazonas lance ao oceano uma descarga equivalente a 11% de toda a massa de águas continentais, a mais volumosa do mundo. Geralmente em junho, o rio Amazonas, em Óbidos, ultrapassa o máximo das enchentes. A bacia do Amazonas é a mais vasta do mundo, sem contar 992.000Km2 da bacia do Tocantins, erradamente adicionada à do Amazonas.
Fora do estuário, o trecho mais largo do Amazonas, não interrompido por ilhas, fica a cerca de 20Km para montante da boca do Xingu, onde tem 13Km de largura. Durante as grandes cheias, o Amazonas, pode alcançar, em determinados trechos, 40 a 50 Km, ou mais, de largura.
No Marajó, no Pará, o rio Amazonas se liga através de uma série de canais naturais (os furos de Breves), dos quais o mais importante é o furo de Tajapuru. As principais ilhas formadas pelo Amazonas são: Marajó, Caviana, Mexiana e Grande de Gurupá. Fora da embocadura, a maior ilha é a de Tupinambarana, junto à confluência do Madeira.
Nessa região do Pará, apresenta fenômenos muito curiosos, como a pororoca, encontro violento com a as águas do mar, sobretudo no mês do outubro, quando as águas estão baixas, e por ocasião das marés altas de sizígia. O fenômeno é particularmente sensível nos lugares pouco profundos, onde a sucessão de ondas fortíssimas pode causar danos e naufrágios. Outro fenômeno que se observa no Amazonas e grandes afluentes, em todo o seu percurso de planície, é o das terras caídas, resultante do solapamento das margens.
As águas tisnadas de argila do rio Amazonas tingem o oceano Atlântico até uma distância superior a 200Km da costa e diminuem sensivelmente sua salinidade. Por esse motivo, seu descobridor, o navegador espanhol Vicente Pinzón, deu-lhe, em 1500, a denominação de Mar Dulce. Mas quem primeiro desceu o Amazonas e lhe deu o nome que tem hoje foi Francisco Orellana, em 1542. Enviado por Gonzalo Pizarro para reconhecer o grande rio, fez de sua viagem uma narrativa fantasiosa, em que, entre outras peripécias, teria sido atacado por índios, a quem confundiu com guerreiras, que assimilou às da lenda grega. Os afluentes mais importantes do Amazonas descem de regiões elevadas, com clima úmido (mais de 1.500mm de chuvas por ano). Têm, por isso, um imenso potencial hidrelétrico.
Fonte/Foto: Ministério dos Transportes – Portal da Amazônia/Rogério Uchôa

Paratur e Setur aderem ao Casas do Patrimônio para fortalecer o turismo paraense


Da Redação
Agência Pará de Notícias
O patrimônio histórico e cultural do Pará é um dos mais ricos e significativos do Brasil. Heranças da fundação de Belém, do ciclo da borracha e de outros momentos históricos estão desenhadas na arquitetura das cidades paraenses. Mas é necessário que a sociedade desperte para a importância dessa herança, principalmente para garantir o resgate, preservação e continuidade do patrimônio. Visando fortalecer esse pensamento, diversos representantes governamentais e não governamentais fecharam um pacto na sexta-feira, 10, ao assinar um acordo de cooperação técnica com a Rede Casas do Patrimônio.
Assinaram o termo, a Superintendência do Iphan no Pará (Iphan/PA); Associação Fotoativa; Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur); Instituto de Artes do Pará (IAP); Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Centro de Memória da Amazônia; Secretaria de Turismo do Estado do Pará (Setur); Instituto Federal do Pará (IFPA); Associação dos Agentes do Patrimônio (Asapam); Fórum Landi; Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN); Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Dphac), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado. A iniciativa tem a finalidade de implementar o funcionamento destes espaços no estado, contribuindo para a valorização do patrimônio cultural na sua interface com o turismo e meio ambiente.
A presidente da Paratur, Socorro Costa, ao assinar o documento, lembrou da importância do patrimônio histórico e cultural enquanto matéria-prima de divulgação e promoção do turismo paraense. Para ela, os turistas que visitam o Pará buscam a natureza, sol e praia, eventos e negócios, mas são atraídos fundamentalmente pelas referências da cultura paraense, retratada também no patrimônio. A Cidade Velha, primeiro bairro de Belém, o Ver-o-Peso, Estação das Docas, os palácios e igrejas são sempre alvo de muitas visitações turísticas, afirma Socorro, ao elogiar a iniciativa dos parceiros em aderir ao Casas do Patrimônio. “Na Paratur vamos promover o patrimônio paraense em eventos turísticos regionais e nacionais; divulgar, através de nossas diversas mídias e em veículos especializados em turismo, as ações e atividades da Rede Casas do Patrimônio do Pará e participar de reuniões do grupo de trabalho do projeto”.
O Governo do Estado também é parceiro do projeto com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur). Adenauer Góes ressalta que a iniciativa está em sintonia com o Plano Ver-o-Pará, que traça as estratégias de investimentos no turismo paraense até 2020. Ele lembrou que a gestão pública do turismo, seja por meio da Paratur ou da Setur, conhecem a importância da valorização do patrimônio para o turismo. Citou exemplos bem sucedidos nesse sentido, como o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo, que tem diversas ações voltadas a esse setor, a exemplo do Mapeamento Cultural das Comunidades Indígenas e Quilombolas de Belém, Santarém, Belterra, Oriximiná e de municípios do Marajó.
Lembrou ainda que, em Belterra, reduto de heranças arquitetônicas e culturais do ciclo da borracha, estão sendo desenvolvidos pela Ama Brasil importantes projetos nesse sentido. Lá a Setur tem projetos de fomento à construção do primeiro hotel boutique da Amazônia. O conceito será de um espaço de hospitalidade e valorização do patrimônio cultural e arquitetônico deixado pelo ciclo da borracha, associados a conceitos inovadores de desenvolvimento sustentável, onde meio ambiente, tecnologia e empreendedorismo serão o carro-chefe.
No acordo com a Rede Casas do Patrimônio caberá à Setur ações de qualificação, assessoramento técnico e educação, através de cursos de turismo e patrimônio cultural, assessoria na elaboração de projetos, além de ações educativas na área do patrimônio cultural. A articulação do Ministério do Turismo (MTUR) e outros órgãos da esfera estadual para discutir temas relacionados ao patrimônio também serão atribuições da Setur.
A rede
A Rede Casas do Patrimônio - Pará tem por objetivos: constituir-se como espaço de interlocução e diálogo com a comunidade local; espaço de articulação institucional e de promoção de ações educativas, visando fomentar a construção do conhecimento e a participação social para o aperfeiçoamento da gestão, proteção, salvaguarda, valorização e usufruto do patrimônio cultural. A participação é aberta a todas as instituições e cidadãos que atuam na área do Patrimônio Cultural, ou seja, não é restrita apenas aqueles parceiros que assinaram o acordo de cooperação. Novos parceiros também podem aderir mediante solicitação formal para adesão e apresentação de ação a ser realizada em conjunto com a Rede.
Algumas das ações da Rede Casas do Patrimônio Pará, planejadas para 2012 são: mesas redondas, oficinas, minicursos na área de patrimônio cultural; itinerância exposição Ver-o-Peso; criação do site do Ver-o-Peso; e diálogo para formatação de editais visando fomentar de ações de valorização do patrimônio cultural.


Texto:
Benigna Soares - Paratur
Fone: (91) 8360-0506 / (91) 8842-8129
Email: turismoparaense@gmail.com / benignasoares@globo.com

Companhia Paraense de Turismo
Praça Waldemar Henrique, S/N. Belém-PA. CEP: 66010-040
Fone: (91) 3212-0669 / 3223-2130
Site: www.paraturismo.pa.gov.br Email: presidencia@paratur.pa.gov.br