A Vale
vai manter sua estratégia para tentar resolver o imbróglio relativo à
cobrança da taxa de fiscalização sobre o minério de ferro criada pelo
governo do Pará, disse nesta sexta-feira o diretor financeiro da
companhia, Tito Martins.
Perguntado se a companhia pretende negociar com o governo do Estado
uma redução da cobrança, o executivo respondeu: “Não. Vamos continuar
fazendo o que estamos fazendo”. A Vale tem contestado a taxa na Justiça.
Leia também:
Taxa mineral: deputado abre fogo contra Vale.
Em entrevista à Agência Estado na terça-feira o vice-governador do
Pará, Helenilson Pontes, afirmou que o governo está disposto a negociar
com a Vale a redução da taxa de mineração cobrada sobre o minério
produzido no Estado.
Segundo ele, o cenário externo pouco favorável para o produto pode
fazer a administração estadual rever o patamar da cobrança. Ele afirmou,
entretanto, que a Vale não procurou o governo para pedir a redução.
Martins participa de seminário sobre a crise internacional na sede da
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Fique ligado em tudo o que acontece em nossa região (www.oriximinaeregiao.blogspot.com)
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sexta-feira, 29 de junho de 2012
Municípios afetados por Belo Monte vão receber quase R$ 3 milhões
O Ministério da Saúde autorizou um incentivo financeiro de quase R$ 3
milhões para os municípios que sofrerão impacto direto com a implantação
da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no sudoeste do Pará. A
portaria nº 1.237, publicada no "Diário Oficial da União" desta
sexta-feira (15), regulamenta o financiamento e a transferência de
recursos federais para ações e serviços de saúde em cinco municípios da
região.
A ação foi tomada levando em consideração que a implantação da usina de Belo Monte
gerará um fluxo migratório com crescimento populacional estimado em
quase 50%, ou seja, pelo menos mais 74 mil pessoas devem ser atraídas
para a região, vindas de outras localidades do Pará ou até mesmo de
outros estados do país.
Além disso, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) avaliou que os impactos
relacionados a esse aporte populacional irão gerar sobrecarga na gestão
da administração pública. Com isso, há um acréscimo na demanda por
serviços nas áreas de habitação, saneamento, energia, transporte,
comunicação, educação, saúde, entretenimento, lazer e segurança pública.
Por fim, foi levada em consideração a necessidade de atender as
demandas de saúde nas localidades através da reorganização da atenção
básica, aumentando a capacidade instalada e melhorando as respostas
frente à nova realidade da população local.
A portaria define no artigo 1º um incentivo financeiro de R$
2.863.601,00 para compensação dos fluxos migratórios nos municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, que experimentarão impacto direto na implantação da usina de Belo Monte.
No artigo 2º, o pagamento do incentivo leva em consideração a população
atraída para os municípios impactados diretamente com a implantação da
hidrelétrica, conforme o Projeto Básico Ambiental, cuja versão final é
de setembro de 2011.
O incentivo financeiro, de que trata a portaria, será transferido por
meio de duas parcelas no ano de 2012 pelo Fundo Nacional de Saúde aos
Fundos de Saúde dos Municípios, "em caráter excepcional e provisório,
como fator de correção de impacto demográfico transitório", como define o
artigo 3º.
Já o artigo 4º define que o incentivo financeiro está condicionado à
alimentação regular dos bancos de dados do Sistema de Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde, do Sistema de Informações Sobre Orçamentos
Públicos em Saúde, Sistema de Informação Ambulatorial, Sistema de
Informação Hospitalar e Sistema de Informação da Atenção Básica.
A não alimentação dos bancos de dados nacionais especificados no art.
4º, por três meses consecutivos, implicará na suspensão do repasse de
recursos de incentivo financeiro, diz a portaria.
Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/
Quilombolas contribuem para a preservação de florestas, diz estudo
O levantamento aponta ainda que 8 mil moradores da região começam a
sofrer interferências externas devido a projetos de infraestrutura na
região amazônica, além de assédio de madeireiras, de acordo com a
organização Comissão Pró-Índio de São Paulo.
A organização não-governamental criada em 1978, que trabalha com a
garantia dos direitos territoriais de povos indígenas e quilombolas,
defende a regularização fundiária das terras onde vivem estes moradores e
faz críticas à demora para a conclusão deste processo.
“Titular (as terras como pertencentes aos quilombolas) é importante, é a
base de tudo. Mas depois disto, não há fiscalização e apoio para
geração de renda, essas comunidades ficam vulneráveis às exploração dos
recursos naturais”, disse Lúcia Andrade, coordenadora-executiva da
Comissão Pró-Índio. Em todo Brasil, estima-se a existência de 3 mil
comunidades quilombolas.
Morador de comunidade quilombola na região de Oriximiná, no Pará (Foto: Divulgação/Carlos Penteado)
Cinturão-verde
De acordo com o relatório, as oito comunidades da Calha Norte do Pará contribuíram para a redução do desmatamento da Amazônia entre 2000 e 2009. A região concentra 6.944 km² de floresta.
De acordo com o relatório, as oito comunidades da Calha Norte do Pará contribuíram para a redução do desmatamento da Amazônia entre 2000 e 2009. A região concentra 6.944 km² de floresta.
A partir de informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), e do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estudo aponta que até 2000 a
região havia perdido 64 km² de mata nativa.
No entanto, o último dado indicava que o ritmo de desmatamento diminuiu e a área devastada entre 2006 e 2009 foi de 6 km².
“Isto é devido ao modo que os quilombolas exploram a floresta. Eles
vivem um modelo econômico com ênfase no extrativismo e tem a castanha
como uma dos principais produtos manejados”, disse Lúcia.
“A gente trabalha juntando tudo que cai no chão, sem precisar cortar
nada e sem prejudicar a natureza. Quanto às nossas atividades de
agricultura, cada família recebe um pedaço de terra e faz a ‘roça’ deles
em duas partes. Quando eles acham que um pedaço de terra está
‘cansado’, eles trocam de área, sem precisar derrubar a mata virgem”,
disse Nilza Nira Melo de Souza, 42 anos, moradora da comunidade
quilombola de Jauari.
Mapa mostra comunidades quilombolas instaladas na região de Oriximiná, no Norte do Pará (Foto: Reprodução)
Pressão externa
Outro ponto levantado pelo estudo se refere a ameaças externas que afligem as comunidades instaladas nos arredores dos Rios Trombetas e Erepecuru: interesses na extração de bauxita, fosfato e ouro e projeto de construção de centrais hidrelétricas de pequeno porte.
Outro ponto levantado pelo estudo se refere a ameaças externas que afligem as comunidades instaladas nos arredores dos Rios Trombetas e Erepecuru: interesses na extração de bauxita, fosfato e ouro e projeto de construção de centrais hidrelétricas de pequeno porte.
Para a organização Comissão Pró-Índio, as informações sobre os projetos
não estão sendo retransmitidas de forma clara aos quilombolas, que,
segundo a ONG, têm o direito de conhecer o que acontecerá no território
deles.
A quilombola Nilza Nira afirma que a comunidade de Jauari, onde moram
60 pessoas, será afetada diretamente pela construção de uma
hidrelétrica.
“Estamos nos reunindo para não permitir esta construção. Queremos
manter a nossa tradição e não modernizá-la com este impacto”, explica a
moradora, que é também coordenadora da Associação dos Remanescentes de
Quilombos do Município de Oriximiná.
FONTE: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/quilombolas-contribuem-para-preservacao-de-florestas-diz-estudo.html
Biodiesel de fruto da Amazônia pode levar luz elétrica a comunidades rurais
Um pequeno fruto abundante na Amazônia pode ser uma alternativa para
solucionar o déficit de energia elétrica na região, de acordo com um
projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
O tucumã, encontrado na palmeira de mesmo nome, se tornou matéria-prima
na produção de biodiesel capaz de movimentar geradores empregados no
fornecimento de luz elétrica para comunidades rurais.
Pesquisadores do Inpa conseguiram extrair da semente do fruto um óleo
vegetal que pode ser transformado em “combustível natural” após um
processo químico.
Segundo Sérgio Nunomura, pesquisador do instituto, a necessidade de se
criar formas alternativas para a geração de energia levou um grupo de
cientistas a desenvolver testes com o tucumã.
“Testes laboratoriais mostraram que é possível movimentar um gerador
com o biodiesel de tucumã. Isto poderia contribuir com comunidades
isoladas da Amazônia, onde ainda não existe energia elétrica”, explica
Nunomura.
À
esquerda, o fruto tucumã, encontrado em abundância nas cidades da
Região Metropolitana de Manaus (AM). À direita, a palmeira de mesmo
nome. (Foto: Divulgação)
Energia como desenvolvimento
De acordo com o pesquisador, atualmente cerca de 500 comunidades do Amazonas passam por dificuldades devido à falta de luz elétrica.
De acordo com o pesquisador, atualmente cerca de 500 comunidades do Amazonas passam por dificuldades devido à falta de luz elétrica.
“É um dos principais empecilhos para melhorar o índice de
desenvolvimento humano na população do estado. Sem energia, não tem como
preservar o alimento, fica difícil o acesso à educação e à comunicação.
[O óleo de tucumã] seria uma alternativa natural ao problema”, explica.
A palmeira tucumã dá fruto o ano todo, segundo o Inpa. Cada unidade
produz até três cachos contendo cerca de 130 frutos. A produção do
biodiesel resolveria ainda um problema ambiental detectado em Manaus: o
manejo dos resíduos do tucumã.
Isso porque o fruto é empregado na culinária amazonense, tendo como
principal representante o sanduíche batizado de “x-caboquinho”, que é
pão, queijo coalho e o fruto picado – iguaria apreciada principalmente
no café da manhã.
“Só que hoje, as sementes, principal matéria-prima do biodiesel, vão
para o lixo. A produção em massa desse combustível alternativo poderia
reutilizar os restos deste fruto, evitando o desperdício”, diz Nunomura.
Ainda não há previsão para início de uma produção em larga escala do
combustível, já que o biodiesel ainda segue em fase de testes.
Cadeia produtiva
Entretanto, o pesquisador ressalta que são necessários investimentos maciços em maquinário para conseguir produzir este combustível em massa nas regiões mais isoladas. Sem especificar valores, Nunomura cita, por exemplo, a criação de uma cadeia produtiva para que o projeto de biodiesel natural dê certo.
Entretanto, o pesquisador ressalta que são necessários investimentos maciços em maquinário para conseguir produzir este combustível em massa nas regiões mais isoladas. Sem especificar valores, Nunomura cita, por exemplo, a criação de uma cadeia produtiva para que o projeto de biodiesel natural dê certo.
“É preciso uma organização nas comunidades e investimentos nelas.
Quando você leva energia elétrica para essas regiões, gera um grande
potencial econômico que precisa ser administrado. Deste modo, a formação
de cooperativas é essencial”, disse.
Lula, Haddad, SBT e Ratinho são multados por propaganda antecipada
A Justiça Eleitoral condenou nesta terça-feira, 26, o pré-candidato
do PT, Fernando Haddad, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o SBT
e o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, por propaganda eleitoral
antecipada do ex-ministro da Educação no Programa do Ratinho do dia 31
de maio. Eles foram condenados a pagar R$ 5 mil cada. A ação foi
impetrada pelo PSDB e PPS. Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral.
Durante
o programa, Lula elogiou Haddad, que foi chamado para participar da
entrevista no palco, ao lado do ex-presidente e de Ratinho. "Acho que
São Paulo precisa de um prefeito que tenha o mesmo entusiasmo que Haddad
mostrou quando era ministro da Educação", afirmou o petista.
Na
avaliação da juíza auxiliar Carla Themis Lagrotta Germano "há clara
indução ao eleitor no pedido de votos, na medida em que o pré-candidato
se identifica como sendo o "novo" na política, e naquele em que a
população irá votar, porque quer mudança". A juíza destaca a "ausência
de equilíbrio entre os pré-candidatos" na entrevista do Ratinho e SBT,
além da "aberta campanha" realizada pelo ex-presidente Lula.
Segundo
o advogado do PSDB, Ricardo Penteado, "a decisão é bem exemplar e
importante porque demonstra claramente que a emissora realmente se
envolveu na propaganda". Penteado argumenta que, além de entrevistar os
petistas, foi exibido um mini documentário sobre o Prouni, programa
criado por Haddad quando era Ministro da Educação, que distribuiu bolsas
de estudos em universidades particulares a alunos de baixa renda.
"Exibiram documentário sobre o Prouni, que tinha formato de propaganda
eleitoral", ressalta. Ainda cabe recurso à decisão.
Clubes de maior torcida penam para obter patrocínio: entenda por quê
Corinthians, Flamengo e São Paulo reúnem 76 milhões de torcedores, mas continuam em busca de parceiro principal para estampar marca na camisa
Por Mariana Kneipp
Rio de Janeiro
Uma exposição de marca que atinge diretamente 39% da população
brasileira está disponível no mercado. E ninguém quer. Nos últimos cinco
meses, empresas vêm recusando propostas de patrocínio master para
Corinthians, Flamengo e São Paulo, que juntos somam quase 76 milhões de
torcedores no país, segundo pesquisa de 2010 do Ibope. Além do trio,
somente o Náutico está na mesma situação entre os 20 participantes da
Série A.
No início, os altos valores pedidos travavam as negociações. Agora, com o primeiro semestre passado em branco, os clubes têm dificuldade para negociar com empresas, que já planejaram o orçamento para o resto do ano. O tempo passou. Copa do Brasil e estaduais também. E a camisa continua limpa, com exceção de patrocínios pontuais, de menor valor.
- Houve uma valorização (do espaço nas camisas), que tende a permanecer até a Copa de 2014. É natural, mas não se pode pedir loucura - explicou o vice-presidente da BMG, Márcio Alaor, que tem no orçamento atual o patrocínio a 28 clubes (contra 39 de 2011), a um custo de cerca de R$ 40 milhões, uma queda de 43% em relação ao ano passado.
Uma explicação complementar dada por executivos de empresas é a crise
econômica mundial. Instituições com capital estrangeiro estão
estrangulando seus orçamentos de marketing para controlar as perdas em
vendas. Com isso, as grandes marcas estão esperando pelo próximo ano,
véspera da Copa do Mundo, pelo menos, para voltar a investir no futebol
brasileiro.
Clubes enfrentam mercado em baixa
O Corinthians não fala em números oficialmente. No entanto, o GLOBOESPORTE.COM apurou que a diretoria está pedindo R$ 30 milhões para estampar frente e verso da camisa. O objetivo maior seria um pacote incluindo ombros e a área próxima às axilas ao custo de R$ 52 milhões. É mais do que o dobro do que a Hypermarcas - patrocinador que detinha esses espaços até o fim do Paulistão (maio) - quer pagar para fazer outro contrato. A empresa, que antes dava R$ 38 milhões ao Timão, agora quer diminuir para R$ 25 milhões, influenciada pela saída da 9ine, agência de marketing esportivo que tem como sócio Ronaldo Fenômeno e era a ponte na negociação.
- Não acho que os custos atuais sejam altos. O valor que se pagava antigamente pelas propriedades é que era muito baixo. Há um patamar mínimo que está sendo apresentado no mercado e que condiz com a nossa entrega. Estamos negociando - afirmou o diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos.
O Flamengo tenta não repetir a história da última temporada. Em 2011, foram sete meses com a camisa limpa até assinar com a Procter & Gamble por um período de cinco meses, por R$ 5,6 milhões. A parceria com a Traffic, que pagava parte do salário de Ronaldinho Gaúcho e exigia prioridade em negociações de patrocínio master, terminou em fevereiro e atrasou o cronograma também para 2012, segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro, Marcus Duarte.
- Agora estamos trabalhando com dois cenários em relação a patrocínios.
Um deles é com uma empresa lá de fora, que seria um contrato mais
longo, de um ano e meio, até o fim de 2013. O outro é com duas empresas
nacionais, que assinariam até o fim do Brasileiro. Estamos trabalhando
com agências e tentando vender para essas empresas agora em junho ou
julho. As conversas estão evoluindo - garantiu o dirigente.
Duarte confirmou que o clube quer R$ 20 milhões pelo patrocínio master, deixando abertura para propostas que chegarem perto deste número. A melhor até o momento foi de R$ 15 milhões - e recusada. A verba do novo patrocinador seria somada aos R$ 8 milhões do banco BMG (mangas), R$ 5 milhões da Cosan (barra traseira da camisa e parte traseira do calção), R$ 3 milhões da Triunfo Logística (ombros) e R$ 2 milhões da Tim (interior do número da camisa), já presentes no uniforme do Flamengo.
O São Paulo também pede R$ 20 milhões, apesar de não confirmar oficialmente. A marca da BMG foi estampada até o fim do Brasileiro de 2011, mas a empresa alegou questões de reposicionamento e não renovou o contrato. Até o momento, a melhor proposta foi de R$ 12 milhões.
- Temos sondagens de empresas que nos consultam, mas não houve um acordo que chegasse ao nível pedido. Temos um dilema atualmente. Se vendermos por um valor que entendemos que é menor do que vale, jogamos o preço lá para baixo. Para readquirir o patamar depois ficará muito difícil. Se não conseguirmos para este ano, temos um fôlego com a receita que gera o nosso estádio. Ela dá condição de negociarmos com um certo equilíbrio - lembrou Julio Casares, vice de marketing do São Paulo.
'Estamos indo ao mercado no tempo errado', diz diretor
Embora os números das propostas assustem as empresas, os clubes acreditam que o maior empecilho para fechar patrocínios neste momento é o "timing" errado. Os executivos confirmam que o orçamento de 2012 já está comprometido. Com isso, os dirigentes precisam pensar mais para frente.
- Estamos indo ao mercado no tempo errado. Era para ter aberto em julho ou agosto (de 2011), para ter uma decisão em novembro e apresentar a parceria em janeiro, no início do estadual. Devido à exclusividade que tínhamos com a Traffic, só conseguiremos fechar de forma rápida com uma empresa nacional se tivermos muita sorte. O ano já começou, os orçamentos estão definidos - afirmou Duarte.
- A força da marca não diminuiu. É como se o Flamengo fosse um planeta, e as estrelas ficassem passando na sua órbita. Não atingem. Claro que houve uma perda grande nos negócios com a saída do Ronaldo. Licenciamentos tiveram que parar porque ele não é mais nosso atleta, e houve uma queda na venda de camisas com todos os questionamentos e escândalos que foram para a rua. Mas o mercado já entende que o Flamengo não é apenas um atleta.
Retorno do patrocinador do Tricolor chega a dez vezes
Márcio Alaor, da BMG, concorda com a visão de Duarte e também cita números positivos da relação com o São Paulo. O contrato foi encerrado apenas porque a empresa mudou de estratégia. Com a meta de ser mais conhecida pelo público já alcançada, ela agora diminuiu o número de clubes patrocinados.
- O retorno é espetacular. A cada R$ 1 que investi no São Paulo, tive um retorno de oito, dez vezes. Eu recomendo, sem dúvida. Saímos apenas por uma questão de reposicionamento - afirmou, acrescentando que uma pesquisa feita pela empresa Sport+Market mostrou que a empresa subiu mais de 100 posições e chegou ao top 3 no ranking de conhecimento de marcas ligadas ao futebol.
O reconhecimento passa pela exposição na mídia. Até a última semana, o Corinthians teve 30 jogos transmitidos pela TV Globo. O Flamengo somou 14, e o São Paulo, nove.
'Tem que mostrar o cálculo no papel', diz diretor
Fora do eixo Rio-São Paulo, a parceria do Banrisul com Grêmio e Internacional já dura 11 anos, tornando-se o segundo patrocínio mais longo, atrás apenas de Fluminense e Unimed (14 anos). São cerca de R$ 15 milhões anuais para cada clube. Para o diretor de marketing da empresa, Guilherme Cassel, independentemente de não ser o melhor momento para a negociação, os clubes precisam mostrar que valem quanto pedem.
- Em uma mesa sempre é preciso adequar o pedido à necessidade do interlocutor. O clube pode até valer o que pedem, mas tem que mostrar o cálculo no papel. Hoje as empresas têm instrumentos, já sentam para negociar com consciência sobre a relação custo-benefício. Se a proposta não for assim, nem começam a negociar - afirmou.
O pensamento do Banrisul não é uma exceção no cenário brasileiro atual.
Segundo Ivan Martinho, diretor comercial da empresa de marketing
esportivo Traffic, houve uma mudança de perspectiva nas relações entre
marcas e clubes com o avanço do uso de ferramentas de medição de
retorno.
- Antes a decisão era quase 90% emocional. O patrocinador tinha uma relação pessoal com o clube, era torcedor. À medida que os valores aumentaram muito nos últimos anos, os executivos precisavam de uma justificativa técnica para reportar o investimento aos acionistas, mais focada em aumento de vendas, relacionamento com os clientes, não apenas visibilidade. Houve uma conscientização maior - afirmou.
As empresas também estão indo além do patrocínio, como é o caso da BMG. O vice-presidente da empresa conta que atualmente faz práticas mais ligadas ao relacionamento com o clube e também com o mercado.
- O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%). No ano passado, vendi nove atletas e tive um lucro de 72% sobre o valor investido. Além disso, melhoramos a relação com as diretorias ao possibilitar o adiantamento do pagamento de cotas da TV, quando necessário - lembrou Márcio Alaor.
No início, os altos valores pedidos travavam as negociações. Agora, com o primeiro semestre passado em branco, os clubes têm dificuldade para negociar com empresas, que já planejaram o orçamento para o resto do ano. O tempo passou. Copa do Brasil e estaduais também. E a camisa continua limpa, com exceção de patrocínios pontuais, de menor valor.
- Houve uma valorização (do espaço nas camisas), que tende a permanecer até a Copa de 2014. É natural, mas não se pode pedir loucura - explicou o vice-presidente da BMG, Márcio Alaor, que tem no orçamento atual o patrocínio a 28 clubes (contra 39 de 2011), a um custo de cerca de R$ 40 milhões, uma queda de 43% em relação ao ano passado.
Clubes enfrentam mercado em baixa
O Corinthians não fala em números oficialmente. No entanto, o GLOBOESPORTE.COM apurou que a diretoria está pedindo R$ 30 milhões para estampar frente e verso da camisa. O objetivo maior seria um pacote incluindo ombros e a área próxima às axilas ao custo de R$ 52 milhões. É mais do que o dobro do que a Hypermarcas - patrocinador que detinha esses espaços até o fim do Paulistão (maio) - quer pagar para fazer outro contrato. A empresa, que antes dava R$ 38 milhões ao Timão, agora quer diminuir para R$ 25 milhões, influenciada pela saída da 9ine, agência de marketing esportivo que tem como sócio Ronaldo Fenômeno e era a ponte na negociação.
- Não acho que os custos atuais sejam altos. O valor que se pagava antigamente pelas propriedades é que era muito baixo. Há um patamar mínimo que está sendo apresentado no mercado e que condiz com a nossa entrega. Estamos negociando - afirmou o diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos.
O Flamengo tenta não repetir a história da última temporada. Em 2011, foram sete meses com a camisa limpa até assinar com a Procter & Gamble por um período de cinco meses, por R$ 5,6 milhões. A parceria com a Traffic, que pagava parte do salário de Ronaldinho Gaúcho e exigia prioridade em negociações de patrocínio master, terminou em fevereiro e atrasou o cronograma também para 2012, segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro, Marcus Duarte.
Valores de patrocínios no eixo Rio-São Paulo | |
---|---|
Fluminense | R$ 90 milhões/ano (Unimed)* |
Palmeiras | R$ 75 milhões/três anos (Kia) |
Santos | R$ 20 milhões/ano (BMG) |
Botafogo | R$ 16 milhões/ano (Guaraviton) |
Vasco | R$ 16 milhões/ano (Eletrobras) |
* é o valor (aproximado) destinado pelo orçamento da empresa para pagar direitos de imagem e aquisição de direitos de jogadores. O dinheiro não vai diretamente para os cofres do Fluminense. Por contrato, a Unimed deve gastar no mínimo R$ 15 milhões por ano |
Duarte confirmou que o clube quer R$ 20 milhões pelo patrocínio master, deixando abertura para propostas que chegarem perto deste número. A melhor até o momento foi de R$ 15 milhões - e recusada. A verba do novo patrocinador seria somada aos R$ 8 milhões do banco BMG (mangas), R$ 5 milhões da Cosan (barra traseira da camisa e parte traseira do calção), R$ 3 milhões da Triunfo Logística (ombros) e R$ 2 milhões da Tim (interior do número da camisa), já presentes no uniforme do Flamengo.
O São Paulo também pede R$ 20 milhões, apesar de não confirmar oficialmente. A marca da BMG foi estampada até o fim do Brasileiro de 2011, mas a empresa alegou questões de reposicionamento e não renovou o contrato. Até o momento, a melhor proposta foi de R$ 12 milhões.
- Temos sondagens de empresas que nos consultam, mas não houve um acordo que chegasse ao nível pedido. Temos um dilema atualmente. Se vendermos por um valor que entendemos que é menor do que vale, jogamos o preço lá para baixo. Para readquirir o patamar depois ficará muito difícil. Se não conseguirmos para este ano, temos um fôlego com a receita que gera o nosso estádio. Ela dá condição de negociarmos com um certo equilíbrio - lembrou Julio Casares, vice de marketing do São Paulo.
Embora os números das propostas assustem as empresas, os clubes acreditam que o maior empecilho para fechar patrocínios neste momento é o "timing" errado. Os executivos confirmam que o orçamento de 2012 já está comprometido. Com isso, os dirigentes precisam pensar mais para frente.
- Estamos indo ao mercado no tempo errado. Era para ter aberto em julho ou agosto (de 2011), para ter uma decisão em novembro e apresentar a parceria em janeiro, no início do estadual. Devido à exclusividade que tínhamos com a Traffic, só conseguiremos fechar de forma rápida com uma empresa nacional se tivermos muita sorte. O ano já começou, os orçamentos estão definidos - afirmou Duarte.
saiba mais
Mesmo com problemas de "timing", o diretor do Flamengo apresenta
números favoráveis a quem investe em patrocínio. Segundo Duarte, a
Batavo teve em 2010 um retorno de visibilidade entre R$ 76 e 77 milhões,
o que, de acordo com informações do dirigente, é 3,5 vezes maior do que
o valor investido. Para ele, nem mesmo as notícias de imbróglios
judiciais, principalmente após a saída de Ronaldinho Gaúcho, podem sujar
a imagem do clube no mercado.- A força da marca não diminuiu. É como se o Flamengo fosse um planeta, e as estrelas ficassem passando na sua órbita. Não atingem. Claro que houve uma perda grande nos negócios com a saída do Ronaldo. Licenciamentos tiveram que parar porque ele não é mais nosso atleta, e houve uma queda na venda de camisas com todos os questionamentos e escândalos que foram para a rua. Mas o mercado já entende que o Flamengo não é apenas um atleta.
Retorno do patrocinador do Tricolor chega a dez vezes
Márcio Alaor, da BMG, concorda com a visão de Duarte e também cita números positivos da relação com o São Paulo. O contrato foi encerrado apenas porque a empresa mudou de estratégia. Com a meta de ser mais conhecida pelo público já alcançada, ela agora diminuiu o número de clubes patrocinados.
- O retorno é espetacular. A cada R$ 1 que investi no São Paulo, tive um retorno de oito, dez vezes. Eu recomendo, sem dúvida. Saímos apenas por uma questão de reposicionamento - afirmou, acrescentando que uma pesquisa feita pela empresa Sport+Market mostrou que a empresa subiu mais de 100 posições e chegou ao top 3 no ranking de conhecimento de marcas ligadas ao futebol.
O reconhecimento passa pela exposição na mídia. Até a última semana, o Corinthians teve 30 jogos transmitidos pela TV Globo. O Flamengo somou 14, e o São Paulo, nove.
'Tem que mostrar o cálculo no papel', diz diretor
Fora do eixo Rio-São Paulo, a parceria do Banrisul com Grêmio e Internacional já dura 11 anos, tornando-se o segundo patrocínio mais longo, atrás apenas de Fluminense e Unimed (14 anos). São cerca de R$ 15 milhões anuais para cada clube. Para o diretor de marketing da empresa, Guilherme Cassel, independentemente de não ser o melhor momento para a negociação, os clubes precisam mostrar que valem quanto pedem.
- Em uma mesa sempre é preciso adequar o pedido à necessidade do interlocutor. O clube pode até valer o que pedem, mas tem que mostrar o cálculo no papel. Hoje as empresas têm instrumentos, já sentam para negociar com consciência sobre a relação custo-benefício. Se a proposta não for assim, nem começam a negociar - afirmou.
O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe
oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de
jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%)"
Márcio Alaor, vice-presidente da BMG
- Antes a decisão era quase 90% emocional. O patrocinador tinha uma relação pessoal com o clube, era torcedor. À medida que os valores aumentaram muito nos últimos anos, os executivos precisavam de uma justificativa técnica para reportar o investimento aos acionistas, mais focada em aumento de vendas, relacionamento com os clientes, não apenas visibilidade. Houve uma conscientização maior - afirmou.
As empresas também estão indo além do patrocínio, como é o caso da BMG. O vice-presidente da empresa conta que atualmente faz práticas mais ligadas ao relacionamento com o clube e também com o mercado.
- O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%). No ano passado, vendi nove atletas e tive um lucro de 72% sobre o valor investido. Além disso, melhoramos a relação com as diretorias ao possibilitar o adiantamento do pagamento de cotas da TV, quando necessário - lembrou Márcio Alaor.
Servidores do IFPA entram em greve neste sábado
Categoria aprovou movimento em assembleia geral
Santarém - Os servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA) decidiram em assembleia geral na última terça-feira (26) entrar em greve por tempo indeterminado neste sábado (30). Professores e técnicos-administrativos reivindicam melhores condições de trabalho, aumento da remuneração e reestruturação dos planos de carreira.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/PA), os servidores pretendem se unir para ampliar e fortalecer a mobilização para enfrentamento com o governo Dilma Rousseff. A suspensão da eleição para reitor e diretores gerais, as recorrentes denúncias de improbidade administrativa e a expansão do IFPA, também foram criticados pelos servidores.
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Com a decisão, os trabalhadores do IFPA aderem e fortalecem a greve das demais categorias de servidores públicos federais– com destaque para o setor da educação . Eles repudiam a postura intransigente e a falta de propostas concretas do governo e cobram uma política salarial permanente, recomposição linear de 22,08%, estabelecimento da data-base para 1º de maio e vários benefícios sociais.
Além disso, os servidores também aprovaram o Comando Local de Greve (CLG) responsável por traçar a estratégia de ação e elaborar o calendário de mobilização para os próximos dias. O CLG conta, até o momento, com a seguinte composição: a diretoria do Senasefe-PA; Aírton Serrão (docente); Bartolomeu Júnior (técnico-administrativo); Cledson Nahum (docente); Jobson dos Anjos (técnico-administrativo); José Luís (técnico-administrativo); e Lindon Johnson (docente).
Fonte: Informações Sinasefe/PA
Número de evangélicos aumenta 61%, diz IBGE
Os católicos diminuíram 1,3% entre 2000 e 2010, segundo o Censo. Mas o país segue de maioria católica, com 123,2 milhões de pessoas.
Brasil - O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em
10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira
(29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da
população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos
brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980,
de 6,6%.
Mesmo com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de 64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.
O
Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em
2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo
religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o
percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do
percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e
de 2010, respectivamente.
A maior redução foi registrada pelo instituto no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010.
O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010). No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os Censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país, segundo o IBGE. No estado também foi registrada a maior concentração de espíritas com 4%; seguido de São Paulo, com 3,3%; Minas Gerais, com 2,1%; e Espírito Santo, com 1%.
No Piauí, o percentual de católicos foi o maior, com 85,1% da população do estado. A proporção de evangélicos foi maior em Rondônia, com 33,8%. A menor foi registrada no Piauí, com 9,7%.
O IBGE registrou que 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no Censo de 2010, o que representa 8% dos brasileiros. Em 2000 eram 12,5 milhões, o equivalente a 7,3% da população.
O Censo 2010 também apontou que 31,5% dos espíritas têm nível superior completo, apenas 1,8% das pessoas não têm instrução e 15% têm ensino fundamental incompleto. Outros 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.
Os católicos têm 6,8% das pessoas sem instrução e 39,8% com ensino fundamental incompleto. No grupo dos que se declaram sem religião o percentual de pessoas sem instrução é de 6,7% e outros 39,2% têm ensino fundamental incompleto. Entre os evangélicos o percentual chega a 6,2% (sem instrução) e a 42,3% (com ensino fundamental incompleto).
Fonte: G1
Terremoto é sentido no Pará e assusta moradores
Algumas casas da parte baixa do município teriam rachado com o tremor. Segundo a polícia, houve um princípio de tumulto entre a população.
Pará - Um tremor de terra assustou a população de Baião, na
região do Baixo Tocantins, no início da manhã desta sexta-feira (29).
Moradores afirmaram ter sentido a terra tremer e contaram ainda que
algumas casas da parte baixa do município chegaram a ficar rachadas com a
intensidade do tremor.
Segundo a Polícia Militar, a situação deixou os ânimos tensos na cidade, chegando a ter um princípio de tumulto entre a população.
A Universidade Federal do Pará (UFPA), que possui um sismógrafo, aparelho que registra terremotos, informou que o equipamento está desativado e que por isso não tem como verificar o que houve no município.
De acordo com Raimunda Barroso, que estava recebendo atendimento em um hospital de Baião no momento do tremor, as paredes da clínica médica onde ela estava tremeram, e ela chegou a sentir um choque na cama. "As pessoas começaram a gritar, e saiam correndo. Muitos achavam que era um acidente, como um caminhão batendo na parede do hospital", conta. Segundo a moradora, o tremor causou até prejuízos em um dos mercadinhos da cidade. "Todas as mercadorias caíram das prateleiras, e vários produtos de vidros foram destruídos", afirma.
Segundo Raimunda, não se fala em outra coisa no município. "As pessoas comentam apenas que a terra tremeu, mas ninguém sabe o que causou e nenhuma explicação foi apresentada aos moradores", lamenta.
Fonte: G1
Quilombolas de Oriximiná irão fornecer merenda escolar para o município
Sessenta agricultores quilombolas, das
áreas Trombetas, Alto Trombetas e Rio Erepecuru e adjacentes, estão em
fase de regulamentação documental para o fornecimento de produção
agrícola para merenda escolar da comunidade quilombola do município de
Oriximiná, oeste do estado. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Pará (Emater), por meio do escritório local, realizou
visitas cadastrais durante o mês de junho.
As visitas técnicas que a Emater realizou nas comunidades quilombolas do
município, com o objetivo de cadastrar os produtores familiares, é o
que vai garantir a expedição da DAP - Declaração de Aptidão do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), documento
indispensável para geração de produtos agropecuários para a prefeitura
local por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O
objetivo da Emater é assegurar que a população tradicional possa
fornecer a produção excedente para as escolas da região.
Segundo o técnico agropecuário Alexander
Valente, que participou das visitas de campo, as famílias agricultoras
produzem mandioca e seus derivados, como a farinha d’agua, farinha de
tapioca e o beiju; castanha do pará; leite; frutas, como banana e
abacaxi; e batata doce. “É o excedente dessa produção de subsistência
que irá ser fornecido para a merenda escolar”, informou.
“As escolas que ensinam na comunidade
quilombola estavam adquirindo para merenda, biscoitos e sucos
artificiais. Com esse trabalho da Emater, os produtores poderão fornecer
um alimento de qualidade que ainda garanta o resgate dos hábitos
alimentares tradicionais desta população e gere renda para as famílias”,
destacou Valente.
Kenny Teixeira Emater PA http://www.emater.pa.gov.br
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Romarinho: trabalho fora de campo será intensificado pela diretoria Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/corinthians/Corinthians-Boca_Juniors-Libertadores_2012-Romarinho-Edu_Gaspar_0_727127298.html#ixzz1z64LFTXT © 1997-2012 Todos os direitos reservados a Areté Editorial S.A Diário LANCE!
Rodrigo Vessoni
Publicada em 28/06/2012 às 07:00
Enviado especial a Buenos Aires (ARG)
Imagina você, internauta, viver na cidade de Bragança
Paulista, sossegado, passear como um desconhecido e, menos de um mês
depois, tornar-se notícia em todos os veículos de imprensa, marcar dois
golaços pelo Corinthians contra seu maior rival e, de quebra, fazer o
gol de empate contra o Boca Juniors (ARG) numa final de Libertadores.
Como você estaria? O que passaria na sua cabeça? O que faria? Como não
se empolgar?Publicada em 28/06/2012 às 07:00
Enviado especial a Buenos Aires (ARG)
Pois é essa a situação do jovem Romarinho, pois são essas as preocupações da diretoria do Corinthians, que promete iniciar um trabalho especial com o meia-atacante longe dos gramados. A ideia é dar todo suporte a ele. A começar pela contratações de profissionais capacitados para ajudá-lo no dia a dia.
De acordo com O gerente Edu Gaspar, a ideia é que antes e depois dos treinamentos do CT Joaquim Grava, o jogador tenha onde se alimentar com qualidade, evitando improvisos que podem ter consequências ruins.
Romarinho garante empate do Corinthians com o Boca
É necessário ter a última versão do Adobe Flash Player para a vizualização desse vídeo. Clique aqui para baixar
- Eu já fui jovem e já foi jogador. Se não tiver uma empregada doméstica que faça seu almoço e sua janta, você quando para em qualquer lugar para comer. Aí vem um amigo, fala que dá para ir ali, aqui...é complicado. Se o jogador sabe que alguém está em casa, preocupado e fez algo para comer, você sai do treino e vai para casa. Se ele não tiver uma, procuraremos uma agência e contrataremos - explicou.
E MAIS:
Romarinho comemora gol: 'Brilhou a minha estrela'
Romarinho deve ser titular diante do Boca no Pacaembu?
Uma pessoa que o ajude no trânsito complicado da cidade de São Paulo também faz parte desse suporte que o jovem necessitará, já que para um recém-chegado encarar a capital paulista com quatro rodas não é nada fácil. Até mesmo os jogadores mais experientes sofrem no início.
- No Arsenal (ING) se faz muito isso. A gente sabe o quanto é importante para um jogador estar bem fora de campo. Ele rende até mais - lembra Edu Gaspar, ex-jogador da equipe inglesa.
Haverá também uma orientação em relação à questões financeiras, já que Romarinho passou de quase um simples "mortal" em termos de salário para um profissional bem mais remunerado. Evitar desperdício e optar por economia e bons cuidados se fazem necessiário quando se é jogador, jovem e no 'topo do mundo'.
O jogador parece não se empolgar. Seu jeito tranquilo, de fala mansa, e sua postura de que não tem plena noção do que foi fazer dois gols pelo Corinthians contra o Palmeiras no primeiro jogo como titular nem do que foi marcar o gol de empate contra o Boca Juniors em plena Bombonera.
- A ficha não caiu. Não sei bem o que estão falando de mim, acho que apenas fiz meu trabalho - afirmou Romarinho, após o empate que deixou o Timão um pouco mais perto do inédito título da Copa Libertadores.
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/corinthians/Corinthians-Boca_Juniors-Libertadores_2012-Romarinho-Edu_Gaspar_0_727127298.html#ixzz1z6458RPh
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
Corinthians leva 'kit espanhol' para a Argentina
Rodrigo Vessoni
Publicada em 27/06/2012 às 16:56
Enviado especial a Bueno Aires (ARG)
Para facilitar o trabalho dos jornalistas argentinos, o
Corinthians levou à Argentina seu relatório de sustentabilidade. Com um
detalhe: as quase 80 páginas do material estão escritas em espanhol.
Alguns exemplares serão dados também para a diretoria do Boca Juniors.
Cerca de cem livros foram trazidos pelo diretor financeiro Raul Correa
da Silva, que entregou ao assessor de imprensa do clube para levar à
Bombonera. Nele, toda a história do clube e também os feitos recentes,
incluindo dados financeiros.Publicada em 27/06/2012 às 16:56
Enviado especial a Bueno Aires (ARG)
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/corinthians/Corinthians-leva-kit-imprensa-Argentina_0_726527499.html#ixzz1z1vi2ZW4
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Concurso da Polícia Militar tem edital divulgado
Inscrições devem ser feitas entre os dias 3 e 30 de julho. Salários variam de R$ 2.052 a R$ 4.083,69.
Pará - A Polícia Militar divulgou nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial do Pará o edital do concurso público para preenchimento de 2.180 vagas nos cargos de oficiais, oficiais combatentes e soldado.São 2 mil vagas para soldado, sendo 1.800 para homens e 200 para mulheres, 120 para oficiais (108 para homens e 12 para mulheres) e 60 para o quadro de oficiais combatentes, nas áreas de médico, cirurgião dentista, fonoaudiólogo, médico veterinário, enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional.
Os salários variam de R$ 2.052 a R$ 4.083,69, após a conclusão do curso de formação.
As inscrições devem ser feitas entre os dias 3 a 30 de julho pelo site http://paginas.uepa.br/concursos. A taxa é de R$ 60 (soldado), R$ 80,00 (oficiais) e R$ 120,00 (oficiais combatentes).
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Para participar da seleção é preciso ter idade mínima de 18 anos e máxima de 27 anos (soldados e oficiais) e até 35 anos (oficiais combatentes), altura mínima de 1,65m para homens e 1,60m para mulheres. Todos os candidatos devem ter nível médio completo.
O concurso é composto pelas seguintes etapas: exame de conhecimentos, avaliação de saúde, exame físico, psicotécnico e de avaliação de títulos (para o cargo de oficiais combatentes). A prova objetiva será aplicada no dia 19 de agosto.
A seleção para ingresso no Curso de Formação de Soldados será realizada nos municípios de Belém, Santarém, Marabá e Altamira.
O concurso tem validade de 6 meses e pode ser prorrogado pelo mesmo período.
Edital do concurso
Ministro Público denuncia 54 prefeitos do Pará
Denuncia ocorreu por falta de prestação de contas do exercício 2011
Pará - Mais de 50 prefeitos de municípios do Pará foram denunciados pelo Ministério Público do Estado por falta de prestação de contas do exercício 2011. A pena prevista para o delito é de três meses a três anos.As denúncias foram protocoladas com base nas informações prestadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), através do ofício nº 096/2012/PRES/TCM, que comprovaram a ausência de prestação de contas, por cada um dos prefeitos constantes da listagem, do exercício de 2011.
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De acordo com o documento do TCM, nenhum dos cinquenta e quatro gestores apresentou o Balanço Geral e os Relatórios Quadrimestrais devidos. Segundo o coordenador de processos criminais de prefeitos, basta o atraso na prestação para o crime de responsabilidade ficar configurado. Como fundamentação das medidas tomadas, o procurador cita Giovanni Mansur Solha Pantuzzo, na obra “Crimes Funcionais de Prefeitos: Decreto-Lei 201/67”:
“Quanto ao atraso da prestação de contas, deixará de ser considerado crime se demonstrada a impossibilidade de fazê-lo no tempo devido, por motivo de força maior ou caso fortuito. Não servirá, entretanto, a elidir o delito a alegação de que, apesar de tardia, a prestação de contas é correta e que os recursos foram empregados da forma estabelecida. E, da mesma forma que no delito capitulado no inciso VI, a prestação de contas antes do oferecimento da denúncia excluirá o crime, posto que duas situações semelhantes não podem receber tratamento diferenciado”.
Veja aqui a lista completa de denunciados
Fonte: Informações ascom MPE
NA REELEIÇÃO, PREFEITO DE TERRA SANTA-PA TERÁ APOIO DE CINCO PARTIDOS
Candidato à reeleição em Terra Santa, o prefeito Marcílio Picanço
(foto) conseguiu costurar uma aliança que envolve 5 partidos – PSDB, PTB, PPS,
DEM e o PSD, ao qual ele está filiado atualmente.
Eliana Bentes é a candidata a vice dele. Ela é filiada ao PSDB.
No final de semana, a aliança foi oficialmente formalizada em
convenção realizada no ginásio municipal.
Estiveram no evento, entre outros, o vice-governador Helenilson
Pontes (PPS), os deputados estaduais Nélio Aguiar (PMN), Alexandre Von (PSDB) e
Júnior Ferrari (PSD).
Em 2008, Picanço entrou na disputa com apoio de apenas 3 partidos
– DEM, PR e PMDB, ao qual estava filiado à época. Ganhou a eleição com 49,63%
dos votos válidos (3.915 votos), contra 3.839 votos dado a Isaura Marinho, a 2ª
colocada naquele pleito eleitoral.
Neste ano, a principal oposição ao governo de Marcílio Picanço é
encabeçada pelo ex-prefeito Adalberto Anequino (PMDB), cuja candidatura também
foi oficializada no final de semana.
Fonte/Foto:
com informações de jesocarneiro.com.br/z
fioravante
PERÍODO DE VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA NO PARÁ TERMINA NO SÁBADO (30)
Meta é fazer com que esse ano o estado se torne 100% livre da
doença.
Búfalos do Marajó também devem ser vacinados contra a doença.
Está aberto mais um período de vacinação contra a febre aftosa no
Pará. Atualmente, o rebanho do estado é de 25 milhões de cabeças de gado.
Até o dia 30 de junho, os pecuaristas da região nordeste e do
Baixo Amazonas devem vacinar o rebanho bovino e comprovar a vacinação até o dia
15 de julho, em qualquer sede da Agência de Defesa Agropecuária do Pará
(Adepará).
Já no período de 15 de agosto a 30 de setembro haverá a vacinação
dos búfalos da Ilha do Marajó.
O reforço na vacina acontece no segundo semestre. A meta da
agroindústria do estado é fazer com que esse ano o Pará se torne área 100%
livre da doença.
Fonte/Foto:
G1 PA
Entidades internacionais avaliam o Brasil
O Monitor da Percepção Internacional do Brasil é uma pesquisa trimestral em que são ouvidas entidades internacionais com atuação ou representação no Brasil. O universo da sondagem é composto por embaixadas, consulados, câmaras de comércio, empresas com controle estrangeiro e organizações multilaterais. (Agência Brasil)
Japão ajudará Vietnã nas reformas constitucionais
Tóquio convidará um grupo de pesquisadores do Vietnã a visitar o país, a partir do dia 1º de julho. A intenção é explicar aos vietnamitas como funciona o sistema constitucional do Japão. Também serão promovidos debates e discussões com especialistas japoneses.
Esta será a primeira vez em que o Japão ajuda um país comunista em suas reformas constitucionais. São cada vez maiores os pedidos para que o Vietnã promova as reformas, para atender às necessidades do país, que passa por rápido desenvolvimento econômico e social. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)
Seminário discute avanços sobre trabalho decente
O Ministério do Trabalho e Emprego promove hoje (27) em Brasília
seminário sobre trabalho decente. O objetivo do encontro, realizado em
conjunto com a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e a Comissão
Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), é discutir
os avanços nas relações de trabalho no país entre 2006 e 2011.
Vários ministros devem participar da abertura do seminário, às 9h, no auditório do Ministério da Previdência Social, entre eles Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Brizola Neto, do Trabalho e Emprego, e Garibaldi Alves Filho, da Previdência. Também deverão estar presentes o coordenador da Conatrae, José Guerra, e um representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Das 10h30 às 12h, o debate será sobre trabalho decente e avanços na inclusão de jovens e pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Das 14h30 às 16h, haverá discussões a respeito do trabalho decente e os avanços na erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil. Das 16h às 17h30, os participantes debatem os avanços no combate às discriminações de gênero e raça e trabalho doméstico. A mesa de encerramento está prevista para as 17h30. (Agência Brasil)
Vários ministros devem participar da abertura do seminário, às 9h, no auditório do Ministério da Previdência Social, entre eles Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Brizola Neto, do Trabalho e Emprego, e Garibaldi Alves Filho, da Previdência. Também deverão estar presentes o coordenador da Conatrae, José Guerra, e um representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Das 10h30 às 12h, o debate será sobre trabalho decente e avanços na inclusão de jovens e pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Das 14h30 às 16h, haverá discussões a respeito do trabalho decente e os avanços na erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil. Das 16h às 17h30, os participantes debatem os avanços no combate às discriminações de gênero e raça e trabalho doméstico. A mesa de encerramento está prevista para as 17h30. (Agência Brasil)
CPMI do Cachoeira ouve mais três pessoas
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira toma
hoje (27) o depoimento de mais três pessoas ligadas ao governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Serão interrogados Jayme Eduardo Rincón,
ex-tesoureiro da campanha do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro,
ex-chefe de gabinete de Perillo, e o radialista Luiz Carlos Bordoni.
Ontem, a CPMI ouviu Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Écio Antônio Ribeiro, um dos donos da empresa Mestra Administração e Participações, e o arquiteto Alexandre Milhomen, responsável pela reforma na casa onde foi preso o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Lúcio e Écio conseguiram no Supremo Tribunal Federal habeas corpus garantindo o direito de permanecer em silêncio.
Os depoimentos de hoje estão previstos para começar às 10h15. Rincón é suspeito de ter recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira. Eliane Gonçalves é acusada de repassar informações sobre operações policiais aos investigados pelas operações Monte Carlo e Vegas. Ela foi flagrada em conversas interceptadas pela Polícia Federal e seria uma das integrantes do grupo que recebeu de Cachoeira telefones celulares por meio de rádio habilitados em Miami (EUA). Na primeira vez em que foi convocada, Eliane não compareceu alegando problemas de saúde.
O radialista Luiz Bordoni afirmou, em entrevista, que recebeu dinheiro da empresa Alberto & Pantoja Construções. A quantia seria o pagamento de serviços prestados durante a campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010. (Agência Brasil)
Ontem, a CPMI ouviu Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Écio Antônio Ribeiro, um dos donos da empresa Mestra Administração e Participações, e o arquiteto Alexandre Milhomen, responsável pela reforma na casa onde foi preso o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Lúcio e Écio conseguiram no Supremo Tribunal Federal habeas corpus garantindo o direito de permanecer em silêncio.
Os depoimentos de hoje estão previstos para começar às 10h15. Rincón é suspeito de ter recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira. Eliane Gonçalves é acusada de repassar informações sobre operações policiais aos investigados pelas operações Monte Carlo e Vegas. Ela foi flagrada em conversas interceptadas pela Polícia Federal e seria uma das integrantes do grupo que recebeu de Cachoeira telefones celulares por meio de rádio habilitados em Miami (EUA). Na primeira vez em que foi convocada, Eliane não compareceu alegando problemas de saúde.
O radialista Luiz Bordoni afirmou, em entrevista, que recebeu dinheiro da empresa Alberto & Pantoja Construções. A quantia seria o pagamento de serviços prestados durante a campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010. (Agência Brasil)
domingo, 17 de junho de 2012
Rio+20: nada de concreto para o Desenvolvimento Sustentável
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Em reunião fechada, países criticam 'falta de ambição' de texto da Rio+20.
Países criticaram "falta de ambição" no texto da Rio+20 Brasil - Os delegados dos quase 200 países presentes à Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, criticaram, em reunião fechada, na noite deste sábado (16), o rascunho do texto final da conferência apresentado pelo Brasil. O G1 teve acesso à fala dos delegados da União Europeia, Estados Unidos, G77-China, Canadá, Suíça, Bolívia, Japão, Quênia e Equador. A maioria deles afirmou que falta “ambição” ao texto e detalhes quanto às ações necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O rascunho do documento final da Rio+20, ainda em análise pelos países participantes da conferência, não eleva ao status de agência o Programa das Naçoes Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma, descarta fundo bilionário para países pobres e adia a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O delegado da União Europeia disse que o bloco “não foi ouvido” nas negociações. “O texto não é suficientemente ambicioso. Temos muito trabalho a ser feito ainda em pouco e precioso tempo”, afirmou na reunião, presidida pelos negociadores-chefes do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo e André Corrêa do Lago.
O bloco G77+China, do qual o Brasil faz parte ao lado de outros países em desenvolvimento, afirmou que as delegações “terão dificuldade” em demonstrar aos chefes de Estado e governo que assumiram “compromissos importantes”.
Além da reação dos delegados que participam da negociação, membros da sociedade civil também criticaram o rascunho. Para a WWF, faltou novidade na proposta.
“Este texto da presidência brasileira [da Rio+20] só recicla velhas histórias. Há muito pouca coisa nova que já não tenhamos tido compromisso antes. Nós gostamos de reciclagem, mas não de compromissos políticos”, criticou Lasse Gustavsson, presidente da delegação da organização WWF na Rio+20. “A parte forte do texto é a que trata dos oceanos. Isso não é surpresa, porque é a última parte do patrimônio global que ainda não foi regulada”, analisa.
'Hora de concluir'
Após a reunião, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo disse ao G1 que o texto reflete a ambição apresentada pelos negociadores. “Quanto mais ambiciosos os negociadores forem, mais ambicioso o texto vai ser. Claro que, do nosso ponto de vista do Brasil, queremos mais ambição. Mas agora está na hora de encontrarmos um texto, e esse é o texto mais ambicioso possível”, afirmou. O negociador brasileiro destacou ainda que “nunca todos ficarão satisfeitos.”
Segundo Figueiredo, o texto não deverá sofrer mudanças significativas até a próxima terça-feira (19), quando termina o prazo para apresentar a redação final. “Mudar muita coisa, não. Agora é a hora de concluir e não de mudar.”
Veja a posição apresentada pelos países sobre o rascunho da Rio+20:
União Europeia
O delegado da União Europeia afirmou que o texto “não é suficientemente ambicioso”. “Temos muito trabalho a ser feito em pouco e precioso tempo. O texto fala só de forma genérica sobre os países em desenvolvimento. A União Europeia não se sente ouvida. Não é um texto que represente avanço a ponto de merecer ser apresentado aos chefes de Estado e de Governo”, afirmou.
Canadá
“A presidência da Rio+20 colocou o texto em um formato que facilita as negociações, mas também acreditamos que há sérios problemas a serem resolvidos nos próximos dias”, disse o delegado do Canadá.
Estados Unidos
“Concordamos com o Canadá. Somos gratos ao Brasil pelos avanços no texto, mas temos sérias preocupações que vamos expressar nos próximos dias”, afirmou o diplomata norte-americano.
G77
Representado por um delegado chinês, o G77 fez duras críticas à falta de “ambição” do rascunho. “Ainda há muito o que discutir. A lista está crescendo conforme examinamos o texto. Existe certamente uma falta de ambição no texto, principalmente no que concerne aos meios de implementação. As delegações terão dificuldade em demonstrar aos chefes de Estado e governo que firmaram compromissos importantes em assuntos que permanecem no nível de processos e conceitos a serem desenvolvidos no futuro”, afirmou.
Bolívia
A delegação da Bolívia destacou que o maior problema do texto é o parágrafo que trata de água. “A maior preocupação é com a questão da água. O direito humano à água não está expresso no texto. No parágrafo 121, o direito ao acesso seguro a água potável está ligado à saúde mental e física. Não entendemos como o direito humano à água pode ser expresso nesses termos”, criticou.
A Bolívia também se opôs a parágrafo do texto voltado à eliminação de combustíveis fósseis, considerados grandes poluidores. “Se recebermos incentivo financeiro e transferência de tecnologia, aí sim poderemos trabalhar no processo de racionalização desse tipo de energia”, disse. O país pediu um texto mais concreto na parte de tecnologia e financiamento das ações de sustentabilidade.
Equador
A delegação do Equador também criticou o trecho que trata da eliminação de combustíveis fósseis. “No geral, apoiamos os esforços do Brasil. Mas estamos muito preocupados com o parágrafo sobre combustíveis fósseis”, afirmou.
Japão
O delegado japonês se limitou a dizer que apresentará sugestões ao texto no decorrer das negociações. “Temos questionamentos que apresentaremos no curso das discussões. Vamos trabalhar duramente por um acordo”, afirmou.
Quênia
“Temos que começar a compreender que estamos lidando com o planeta Terra”, destacou a delegação do Quênia.
Fonte: G1
Países criticaram "falta de ambição" no texto da Rio+20 Brasil - Os delegados dos quase 200 países presentes à Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, criticaram, em reunião fechada, na noite deste sábado (16), o rascunho do texto final da conferência apresentado pelo Brasil. O G1 teve acesso à fala dos delegados da União Europeia, Estados Unidos, G77-China, Canadá, Suíça, Bolívia, Japão, Quênia e Equador. A maioria deles afirmou que falta “ambição” ao texto e detalhes quanto às ações necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O rascunho do documento final da Rio+20, ainda em análise pelos países participantes da conferência, não eleva ao status de agência o Programa das Naçoes Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma, descarta fundo bilionário para países pobres e adia a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O delegado da União Europeia disse que o bloco “não foi ouvido” nas negociações. “O texto não é suficientemente ambicioso. Temos muito trabalho a ser feito ainda em pouco e precioso tempo”, afirmou na reunião, presidida pelos negociadores-chefes do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo e André Corrêa do Lago.
O bloco G77+China, do qual o Brasil faz parte ao lado de outros países em desenvolvimento, afirmou que as delegações “terão dificuldade” em demonstrar aos chefes de Estado e governo que assumiram “compromissos importantes”.
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Além da reação dos delegados que participam da negociação, membros da sociedade civil também criticaram o rascunho. Para a WWF, faltou novidade na proposta.
“Este texto da presidência brasileira [da Rio+20] só recicla velhas histórias. Há muito pouca coisa nova que já não tenhamos tido compromisso antes. Nós gostamos de reciclagem, mas não de compromissos políticos”, criticou Lasse Gustavsson, presidente da delegação da organização WWF na Rio+20. “A parte forte do texto é a que trata dos oceanos. Isso não é surpresa, porque é a última parte do patrimônio global que ainda não foi regulada”, analisa.
'Hora de concluir'
Após a reunião, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo disse ao G1 que o texto reflete a ambição apresentada pelos negociadores. “Quanto mais ambiciosos os negociadores forem, mais ambicioso o texto vai ser. Claro que, do nosso ponto de vista do Brasil, queremos mais ambição. Mas agora está na hora de encontrarmos um texto, e esse é o texto mais ambicioso possível”, afirmou. O negociador brasileiro destacou ainda que “nunca todos ficarão satisfeitos.”
Segundo Figueiredo, o texto não deverá sofrer mudanças significativas até a próxima terça-feira (19), quando termina o prazo para apresentar a redação final. “Mudar muita coisa, não. Agora é a hora de concluir e não de mudar.”
Veja a posição apresentada pelos países sobre o rascunho da Rio+20:
União Europeia
O delegado da União Europeia afirmou que o texto “não é suficientemente ambicioso”. “Temos muito trabalho a ser feito em pouco e precioso tempo. O texto fala só de forma genérica sobre os países em desenvolvimento. A União Europeia não se sente ouvida. Não é um texto que represente avanço a ponto de merecer ser apresentado aos chefes de Estado e de Governo”, afirmou.
Canadá
“A presidência da Rio+20 colocou o texto em um formato que facilita as negociações, mas também acreditamos que há sérios problemas a serem resolvidos nos próximos dias”, disse o delegado do Canadá.
Estados Unidos
“Concordamos com o Canadá. Somos gratos ao Brasil pelos avanços no texto, mas temos sérias preocupações que vamos expressar nos próximos dias”, afirmou o diplomata norte-americano.
G77
Representado por um delegado chinês, o G77 fez duras críticas à falta de “ambição” do rascunho. “Ainda há muito o que discutir. A lista está crescendo conforme examinamos o texto. Existe certamente uma falta de ambição no texto, principalmente no que concerne aos meios de implementação. As delegações terão dificuldade em demonstrar aos chefes de Estado e governo que firmaram compromissos importantes em assuntos que permanecem no nível de processos e conceitos a serem desenvolvidos no futuro”, afirmou.
Bolívia
A delegação da Bolívia destacou que o maior problema do texto é o parágrafo que trata de água. “A maior preocupação é com a questão da água. O direito humano à água não está expresso no texto. No parágrafo 121, o direito ao acesso seguro a água potável está ligado à saúde mental e física. Não entendemos como o direito humano à água pode ser expresso nesses termos”, criticou.
A Bolívia também se opôs a parágrafo do texto voltado à eliminação de combustíveis fósseis, considerados grandes poluidores. “Se recebermos incentivo financeiro e transferência de tecnologia, aí sim poderemos trabalhar no processo de racionalização desse tipo de energia”, disse. O país pediu um texto mais concreto na parte de tecnologia e financiamento das ações de sustentabilidade.
Equador
A delegação do Equador também criticou o trecho que trata da eliminação de combustíveis fósseis. “No geral, apoiamos os esforços do Brasil. Mas estamos muito preocupados com o parágrafo sobre combustíveis fósseis”, afirmou.
Japão
O delegado japonês se limitou a dizer que apresentará sugestões ao texto no decorrer das negociações. “Temos questionamentos que apresentaremos no curso das discussões. Vamos trabalhar duramente por um acordo”, afirmou.
Quênia
“Temos que começar a compreender que estamos lidando com o planeta Terra”, destacou a delegação do Quênia.
Fonte: G1
Manifestantes depredam escritório do consórcio
Aproximadamente 100
manifestantes, incluindo indígenas e alguns estrangeiros, que são
contrários à construção da hidrelétrica de Belo Monte, depredaram no
início da tarde deste sábado (16), o escritório central do Consórcio
Construtor de Belo Monte (CCBM), localizado no Sítio Belo Monte, a 50 km
de Altamira. Durante o ato de vandalismo houve perdas materiais:
portas, janelas, computadores, mesas, além de documentos importantes
foram destruídos.
Segundo a assessoria de comunicação do
CCBM, os manifestantes estavam participando de um evento em frente à
Vila Santo Antônio, quando resolveram agir com quebra-quebra. Além do
Boletim de Ocorrência, o CCBM vai entrar na Justiça, já que a liminar
que proíbe qualquer tipo de manifestação está sendo descumprida.
A polícia civil de Altamira vai abrir um inquérito sobre o caso, analisando imagens dos manifestantes gravadas no circuito interno.
A polícia civil de Altamira vai abrir um inquérito sobre o caso, analisando imagens dos manifestantes gravadas no circuito interno.
(Fábio Relvas/DOL)
Uepa oferece atividades para crianças especiais
O Laboratório de Atividades Físicas Adaptadas (Lafad), do Curso de Educação Física da Universidade
do Estado do Pará (Uepa), oferta 80 vagas gratuitamente para crianças e
adolescentes portadores de necessidades especiais ou com distúrbios da
saúde, entre eles, síndrome de Down, autismo, asma e obesidade,
interessados na realização de exercícios específicos, que respeitem as
possibilidades e limitações.
As inscrições iniciam amanhã (18)
e seguem até o dia 29 de junho, no Campus III da Uepa, localizado na
avenida João Paulo II. Os interessados devem levar a certidão de
nascimento da criança; duas fotos 3x4; comprovante de residência e assinatura de um responsável. As aulas terão inicio no próximo dia 6 de agosto.
São ofertadas turmas para
crianças e adolescentes, de 3 a 16 anos, de segunda à quinta-feira, nos
turnos da manhã e tarde. Durante a realização dos exercícios específicos
os participantes irão dispor da estrutura do curso de Educação
Física da Uepa, como piscina, salas, brinquedoteca e pista de
atletismo, além de realizar passeios pela cidade, em atividades fora do
campus.
As atividades do Lafad fazem parte de um
projeto institucionalizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), que
conta também com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Física
Adaptada, Esporte e Lazer. O Laboratório tem o apoio voluntário de
alunos e professores dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e
Terapia Ocupacional da Uepa.
(DOL, com informações da Ascom da Uepa)
Greve complica o calendário de aulas nas federais
Hoje (17), a greve dos professores das universidades
federais completará um mês. A paralisação, que conta com a adesão de 51
instituições, afeta a rotina dos estudantes
que aguardam as negociações entre a categoria e o governo federal para
que o semestre letivo possa ser retomado e concluído. Na Universidade de
Brasília (UnB), além dos professores, os técnicos administrativos
também cruzaram os braços, inviabilizando a maior parte das atividades
acadêmicas.
Aluna do primeiro semestre de economia, Hayanne Ferreira acha que a greve é legítima, mas que a decisão dos docentes foi precipitada. Das cinco disciplinas que cursa neste semestre, apenas uma não foi interrompida. Com isso, ela prevê que vai ficar sem férias quando a greve terminar porque os professores que aderiram ao movimento terão que repor as aulas perdidas. “Vai ter prova fora de hora, suspenderam o calendário e vai ser preciso repor aula. Tem professor que não vai repor”, acredita.
A principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreira. Em acordo firmado no ano passado, o governo prometeu um reajuste de 4%, a incorporação de parte das gratificações e a revisão do plano para 2013. Os dois primeiros pontos já foram atendidos, mas não houve avanço na revisão da carreira. Uma nova rodada de negociação está marcada para terça-feira (19).
Na UnB, a decisão de paralisar as atividades é de cada professor, por isso os alunos se sentem “perdidos” em relação à greve. “Tanto as férias do meio do ano quanto as do fim do ano, ninguém sabe como vão ficar porque não sabemos quando começará o próximo semestre”, disse Raphaella Pinheiro, 19 anos, aluna de relações internacionais. Cinco dos seis professores com quem ela tem aula neste semestre aderiram à greve. “A maioria das matérias parou completamente. Tem professor que está passando exercício pela internet para a gente resolver, tem outros que vão encurtar o semestre na volta e a gente vai fazer a prova mais rápido. Outros vão considerar a matéria como dada, porque quando a greve começou 75% das aulas já tinham ocorrido. Outros vão repor tudo. Cada um vai fazer do jeito que quiser”, reclama.
Apesar das críticas, parte dos alunos apoia a paralisação. Em assembleia no dia 24 de maio, que contou com a presença de cerca de 600 pessoas, foi aprovada a greve estudantil, em apoio ao movimento inciado pelos professores. Uma sessão que reuniu os 46 centros acadêmicos da UnB no dia 29 manteve a decisão em uma votação apertada: 22 votos a favor da greve estudantil, 20 contra e duas abstenções.
SERVIÇOS
Com a paralisação dos servidores, que começou na última segunda-feira (11), além das aulas, alguns serviços que são prestados à comunidade também ficaram interrompidos. A biblioteca da UnB, que é frequentada também por quem não é aluno da instituição, está de portas fechadas. “Sempre venho aqui para estudar, o espaço é bom. Mas agora fiquei meio sem opção”, conta Guilherme Macedo, 36 anos. Ele estuda administração em outra instituição, mas frequenta a UnB pela proximidade de sua casa.
Não só os alunos são afetados pela paralisação. A queda no movimento preocupa também quem trabalha na universidade. (Agência Brasil)
sábado, 16 de junho de 2012
China manda primeira mulher para o espaço
A China lançou neste sábado sua
missão espacial mais ambiciosa até agora, enviando a primeira mulher do
país para a fronteira final a fim de realizar sua primeira acoplagem
espacial manual.
A Shenzhou-9, a quarta missão espacial
tripulada da China, foi lançada neste sábado a partir do remoto deserto
de Gobi, no noroeste do país, mostraram imagens transmitidas pela TV
estatal. As informações são da Dow Jones.
(Agência Estado)
Padrão de energia da Celpa vai mudar em todo o Estado
A
partir do dia 20 de junho, os consumidores do interior do Pará que
solicitarem nova ligação de energia elétrica deverão estar atentos a
mudanças. O atendimento dessas unidades consumidoras deixará de ser
realizado pelo Padrão CP Rede (caixas e medidores instalados nos postes)
e passará a ser feito por Padrão de Ligação Convencional (caixas e
medidores instalados no limite da via pública com a residência). Essas
caixas com seus respectivos medidores poderão ser instalados em poste
auxiliar, mureta ou parede da unidade consumidora.
O Padrão de Ligação Convencional será utilizado em todos os municípios do interior do estado. Pelas estatísticas da Celpa em Santarém a média mensal de novas ligações e aumento de carga chega em média a 520. Há localidades que o número alcança 7 mil.
Para solicitar uma ligação nova/ aumento de carga ou troca de padrão, o inquilino ou dono do imóvel deve observar, em sua unidade consumidora, as normas e padrões disponibilizados pela distribuidora de energia e pelos órgãos oficiais competentes. Segundo o coordenador do pólo em Santarém, Paulo Tenório as normas garantem uma instalação elétrica segura para o cliente e compatível à rede de distribuição da Celpa. “Além disso, há uma solicitação dos nossos clientes para que o padrão retornasse para convencional. Atendendo a solicitação, a nossa diretoria oficializou o padrão para Santarém e outras regiões do interior do estado”, explica. O consumidor também deve fornecer outras informações, como a carga instalada na unidade consumidora (listagem de equipamentos) e a natureza da atividade desenvolvida no local.
Em toda região a solicitação pode ser realizada pelo call center, 0800 091 0196. No site da empresa (www.celpa.com.br), na seção Normas Técnicas, o consumidor encontra material explicativo com os procedimentos indicados para as instalações elétricas. (Ascom/Celpa)
O Padrão de Ligação Convencional será utilizado em todos os municípios do interior do estado. Pelas estatísticas da Celpa em Santarém a média mensal de novas ligações e aumento de carga chega em média a 520. Há localidades que o número alcança 7 mil.
Para solicitar uma ligação nova/ aumento de carga ou troca de padrão, o inquilino ou dono do imóvel deve observar, em sua unidade consumidora, as normas e padrões disponibilizados pela distribuidora de energia e pelos órgãos oficiais competentes. Segundo o coordenador do pólo em Santarém, Paulo Tenório as normas garantem uma instalação elétrica segura para o cliente e compatível à rede de distribuição da Celpa. “Além disso, há uma solicitação dos nossos clientes para que o padrão retornasse para convencional. Atendendo a solicitação, a nossa diretoria oficializou o padrão para Santarém e outras regiões do interior do estado”, explica. O consumidor também deve fornecer outras informações, como a carga instalada na unidade consumidora (listagem de equipamentos) e a natureza da atividade desenvolvida no local.
Em toda região a solicitação pode ser realizada pelo call center, 0800 091 0196. No site da empresa (www.celpa.com.br), na seção Normas Técnicas, o consumidor encontra material explicativo com os procedimentos indicados para as instalações elétricas. (Ascom/Celpa)
Ler mais: http://www.tribunadacalhanorte.com.br/news/padr%c3%a3o-de-energia-da-celpa-vai-mudar-em-todo-o-estado/
Prefeitura de Monte Alegre assina convênio para compra de ambulância para a PA 254
José M Piteira
A Deputada Josefina Carmo e o Prefeito do Município de Monte Alegre Jardel Vasconcelos Carmo estiveram reunidos com o Dr. Sérgio Bacury na Secretaria de Estado Planejamento e Finanças – SEPOF. Na audiência, o Prefeito Jardel Vasconcelos assinou o termo de convênio celebrado entre a Prefeitura de Monte Alegre e o Governo do Estado do Pará.
Este convênio é fruto de uma emenda parlamentar da Deputada Josefina Carmo orçada no valor de R$ 132.000 (cento e trinta e dois mil reais), sendo R$ 120.000 (cento e vinte mil reais) de recursos oriundos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará através da SEPOF e R$ 12.000 (doze mil reais) de contrapartida do Município. O recurso será usado para a aquisição de uma ambulância para atender a região da PA-254 no Município de Monte Alegre.
Essa conquista representa um grande avanço para a comunidade no que diz respeito à qualidade no atendimento nos casos de urgência e emergência, pois a ambulância possibilitará um atendimento mais ágil e adequado aos que precisarem de remoção para o Hospital Municipal, garantindo, assim, o fortalecimento do sistema de saúde do Município, em especial da população a ser atendida.
A Deputada Josefina Carmo e o Prefeito do Município de Monte Alegre Jardel Vasconcelos Carmo estiveram reunidos com o Dr. Sérgio Bacury na Secretaria de Estado Planejamento e Finanças – SEPOF. Na audiência, o Prefeito Jardel Vasconcelos assinou o termo de convênio celebrado entre a Prefeitura de Monte Alegre e o Governo do Estado do Pará.
Este convênio é fruto de uma emenda parlamentar da Deputada Josefina Carmo orçada no valor de R$ 132.000 (cento e trinta e dois mil reais), sendo R$ 120.000 (cento e vinte mil reais) de recursos oriundos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará através da SEPOF e R$ 12.000 (doze mil reais) de contrapartida do Município. O recurso será usado para a aquisição de uma ambulância para atender a região da PA-254 no Município de Monte Alegre.
Essa conquista representa um grande avanço para a comunidade no que diz respeito à qualidade no atendimento nos casos de urgência e emergência, pois a ambulância possibilitará um atendimento mais ágil e adequado aos que precisarem de remoção para o Hospital Municipal, garantindo, assim, o fortalecimento do sistema de saúde do Município, em especial da população a ser atendida.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
RJ define as cores das cadeiras do Maracanã: azul, branco e amarelo
Pintura será dividida por camadas e faz referência à bandeira do Brasil. Tipos de assentos serão escolhidos até o final do mês
Por Felippe Costa
Rio de Janeiro
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O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta sexta-feira o projeto de
como será a pintura das cadeiras do Maracanã. Nada de cinza ou vermelho,
como chegou a ser divulgado anteriormente. O palco da final da Copa do
Mundo de 2014 terá assentos brancos, azuis e amarelos.Contando com o verde do gramado, isso quer dizer que as cores da bandeira do Brasil estarão representadas no estádio. Antes da obra de modernização para 2014, o Maracanã também tinha cadeiras brancas, verdes, amarelos e azuis espalhadas pelos setores.
- Ficou muito bonito, pois mistura as cores do Brasil e do Rio de Janeiro (azul e branco). - Estamos vivendo um novo momento. Há 20 anos, o Rio de Janeiro foi palco de uma desgraça vista pelo mundo inteiro: na final do Brasileiro entre Flamengo e Botafogo, aqueles torcedores caindo... O estádio estava defasado e abandonado. Hoje temos essa felicidade de ver um futuro Maracanã, que será repleto de modernidade com essa concessão que faremos. Só tenho a agradecer a todos meus companheiros e aos operários - disse o governador Sergio Cabral.
As cores do novo Maracanã: 'pilastras' são apenas da maquete (Foto: Felippe Costa / Globoesporte.com)
A diferença é que agora as cores estão divididas por camadas. A parte
mais próxima do gramado é a amarela. Em seguida, uma faixa azul pega a
parte intermediária das arquibancadas. No alto, cadeiras brancas.A maquete com a nova pintura foi revelada durante a comemoração do aniversário do Maracanã, que completará 62 anos no sábado. O governo do Rio de Janeiro revelou que até o final do mês será decidido qual o tipo de cadeira será usada na arena.
Sergio Cabral discursa após visitar as obras
do Maracanã (Foto: Luiz Guilherme / Divulgação)
- Vamos definir o modelo das cadeiras até o fim desse mês de junho.
Duas ficaram para a final e o custo está sendo levando em consideração.
Mesmo sendo até 3% do valor total da obra do Maracanã, as cadeiras não
são baratas – disse o presidente da Empresa de Obras Públicas, Ícaro
Moreno, que ainda garantiu que a Fifa liberou o atual modelo de grama e
de drenagem.do Maracanã (Foto: Luiz Guilherme / Divulgação)
- Conversamos com a Fifa e está tudo acertado. Vamos manter o que estava planejado no projeto. A grama será a bermuda e começará a ser colocada, através de rolos, em dezembro. O Maracanã está com 56% das obras concluídas e agora entraremos no processo de finalização.
Capitão do tricampeonato da Seleção em 1970, o ex-lateral Carlos Alberto Torres foi homenageado com uma exposição no Maracanã. Seu filho, o ex-zagueiro Alexandre Torres, também teve um "presente": eternizou os pés na Calçada da Fama do estádio.
- Não sei se mereço tanto, mas acabei de receber um elogio do Parreira, que está aqui, e isso já me deixa tranquilo - afirmou Alexandre.
Neste sábado, a festa de aniversário do Maracanã começará às 11h da manhã. O ex-jogador Petkovic doará a chuteira usada em seu último jogo. Às 11h30, operários que fazem aniversário no mesmo dia do estádio receberão bolo. A visitação pública estará disponível a partir das 12h.
A maquete completa de como ficará o Maracanã para a Copa (Foto: Felippe Costa / Globoesporte.com)
MELIPONICULTORES EM FORMAÇÃO EM TERRA SANTA-PA
Até
sexta-feira (15), os meliponicultores do município de Terra Santa
participam do curso de boas práticas em gestão ambiental oferecido pelo
Sebrae. A formação dos produtores faz parte do projeto de
Meliponicultura desenvolvido desde 2010 pela Mineração Rio do Norte em
parceria com o Sebrae e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do
município. No próximo dia 20, os produtores voltam à sala de aula para
formação sobre planejamento e gestão de meliponários. As atividades
também contemplarão visitas técnicas nas áreas de produção de mel.
Fonte: Érica Bernardo - Assessoria de Comunicação - MRN
Servidores do Detran entram em greve em todo o Estado
Em frente ao prédio do órgão, faixas foram colocadas para avisar da paralisação
Estão sendo feitos apenas os serviços internos Pará - Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran) entraram em greve nesta sexta-feira, 15, em todo o Estado. A principal reivindicação da categoria é quanto a colocação em prática do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
Aqui em Santarém, o atendimento ao público está totalmente suspenso, sendo que apenas alguns servidores fazem trabalhos internos. Em frente ao prédio do órgão, faixas foram colocadas para avisar da paralisação. Alguns usuários do serviço ainda foram ao Detran, na tentativa de ser atendidos, mas não conseguiram.
Outras reclamações da categoria são da falta de condições de trabalho e infraestrutura do prédio. Há muitas cadeiras quebradas e computadores antigos.
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A greve foi motivada pelo fato de a Secretaria de Administração do Pará propôs que as reivindicações fossem discutidas somente no mês de setembro.
Fonte: TV Tapajós e Portal ORM
Jatene promete “zerar” desmatamento na Rio + 20
(Foto: Everaldo Nascimento)
O compromisso foi assumido durante o debate sobre o Programa Municípios Verdes, no Espaço Humanidade, no Forte de Copacabana, durante a Conferência Rio + 20. “Vamos além do que estabelece a meta nacional, que é de 80%”, disse o governador.
Ao lado do pesquisador do Instituto do Meio Ambiente da Amazônia,Adalberto Veríssimo, do procurador da República Daniel Azeredo, do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas, Mauro Lúcio Costa e do prefeito de Paragominas, Adnan Demarchki, Jatene afirmou que esse é o momento de que se acabem com as visões maniqueístas sobre a Amazônia. “Inferno verde, celeiro, almoxarifado,nenhuma dessas definições ajudam a entender o novo papel da Amazônia.
Ela é uma prestadora de serviços ambientais, sim, mas temos de ter a ideia de que a qualidade de vida para os que moram na região é fundamental também”.O governador afirmou que a ideia para controlar o desmatamento é ir além de mecanismos de monitoramento e fiscalização.
O eixo será,segundo ele, ampliar as áreas protegidas, possibilitar incentivos à economia de base florestal e aumentar a eficiência das atividades como a pecuária de grande expressão rural do estado.
PASSO INICIAL
O passo inicial para a implantação do programa em Paragominas, foi dado pelo Ministério Público Federal, com os acordos para a sustentabilidade na cadeia da pecuária, iniciada em 2009, depois do embargo da carne ilegal no município.
Daquele ano até o final de 2011, o número de propriedades inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) saltou de menos de mil para 46,8 mil. Diversos municípios saíram da lista dos maiores desmatadores da Amazônia com a iniciativa. E não deixaram de produzir.
“Precisamos trazer a rentabilidade para dentro desse jogo”, destacou o governador. É o que os representantes de Paragominas enfatizaram como fundamental para transformar o município de um dos vilões do desmatamento, para exemplo a ser disseminado. “Recuperamos empregos e estamos verticalizando a produção”, disse o prefeito de Paragominas.
“Estamos agora com indústrias de móveis com madeira certificada e com um frigorífico para animais de pequeno porte”.
Apesar da diplomacia, há controvérsias
Se quase nada funcionou a contento no primeiro dia da Rio + 20, o mesmo pode ser dito em relação às expectativas concretas que começam a ser delineadas pelos delegados dos países que foram encarregados de costurar um acordo mínimo a ser discutido pelos países na semana que vem. O clima é de diplomacia, mas a aparente cordialidade, que culminou com um coquetel reservado aos membros das delegações, esconde o fato de que pelo menos 200 parágrafos do documento a ser elaborado e assinado pelos países estão ainda longe de um consenso.
As divergências foram encaradas como naturais pela presidenta Dilma Rousseff no discurso de abertura da conferência, quarta-feira. “Nós assistiremos à discussão sobre o futuro que queremos para nós, para nossos filhos e nossos netos, mas no presente temos de ter a responsabilidade”, disse a presidenta.
Uma das discordâncias é o fundo de 30 bilhões de dólares proposto por Brasil e China para programas ambientais e de sustentabilidade, visando principalmente os países economicamente mais pobres. A ideia encontra fortes resistências entre os países financeiramente mais ricos, que se recusam a aumentar o que chamam de gastos.
“Precisamos ampliar o diálogo entre Brasil e China nesse setor. São países com muitas diferenças, mas que têm responsabilidades no desenvolvimento sustentável do planeta”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, à RBATV e ao DIÁRIO DO PARÁ.
Para ministro, evento é agenda futura positiva
O ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota visitou o espaço Humanidade pela manhã. Foi lacônico aos jornalistas, mas enfatizou que o evento é positivo como agenda futura. Os números comprovam a afirmação do ministro. Houve um aumento de 30% em relação aos chefes de Estado que confirmaram presença na Rio + 20. No primeiro dia, 37 países haviam montado pavilhões no Parque dos Atletas, próximo ao Riocentro, divulgando experiências positivas no quesito sustentabilidade.
Na cidade do Rio de Janeiro, o clima é de tranquilidade entre os moradores, mas também de atropelos, principalmente no trânsito. A chegada das delegações dos países participantes da conferência vai alterar a rotina de tráfego na cidade. Esquemas especiais serão montados para a próxima terça-feira, dia em que as principais autoridades políticas internacionais participam do evento.
A segurança tem mudado a própria paisagem da cidade. Há soldados do Exército nas ruas, radar antiaéreo, fragatas da Marinha. A chegada do navio do Greenpeace também chamou a atenção. A recomendação à população é que se use mais o transporte público nos próximos dias.
CRÍTICA
As mulheres devem participar do debate sobre desenvolvimento sustentável porque elas representam metade da população, e não porque está nas mãos delas conter o crescimento vegetativo. A opinião é de Lidia Brito, diretora de Políticas Científicas da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ex-ministra da Ciência de Moçambique.
Em entrevista exclusiva, Brito criticou o debate “ambiental” de gênero que prega a educação das mulheres (especialmente de países pobres) visando que elas tenham menos filhos.
O debate é recorrente no meio acadêmico. Na última edição da revista científica “Nature”, temática sobre a Rio+20, pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, EUA, defenderam a igualdade de gênero para frear o aumento populacional - hoje somos 7 bilhões e podemos chegar a 10 bilhões em 2050.
Os autores sugeriram que os governantes aproveitem a Rio+20 para discutir a ampliação do planejamento familiar e do acesso a métodos anticoncepcionais. Isso evitaria o nascimento de cerca de 20 milhões de crianças ao ano - ou 760 milhões de hoje até 2050. E mais 500 milhões deixariam de nascer até 2050.
“Devemos incluir as mulheres, os pobres e as pessoas de todas as cores no debate ambiental. Ninguém pode ficar de fora”, disse Brito. A promoção de igualdade de gênero faz parte do documento-base de 80 páginas que dará base às discussões de chefes de Estado na Rio+20.
A inclusão feminina no debate ambiental também aparece em eventos paralelos como na Cúpula de Mulheres, que vai reunir líderes de vários países na próxima semana - incluindo a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e a presidente Dilma Rousseff.
“Cada vez mais as mulheres estão chefiando as propriedades agrícolas”, explica o agrônomo José Eli da Veiga, do Instituto de Relações Internacionais da USP. “Elas simplesmente têm de fazer parte do debate.”
(Diário do Pará)
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