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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Após fracasso na negociação. ACEJ voltará reunir com empresários, Alcoa e Compacta

09/08/2012 22:51 A presidenta da Associação Comercial e Empresarial de Juruti, Olívia Ramos, estará na tarde desta sexta-feira, 10, reunindo com a diretoria da Alcoa e Compacta para tentar achar uma solução para os problemas dos débitos que a empreiteira Compacta tem no comércio de Juruti. Após a reunião com a Alcoa, a diretoria da Acej estará se reunindo com os empresários de Juruti onde discutirão como irão proceder judicialmente contra a Compacta.
Na ultima segunda-feira, 06, a diretoria da Acej reuniu com os empresários de Juruti que tem receitas a receber da Compacta, onde ficou decidido que, antes de eles entrarem na justiça contra a empreiteira, querem saber o real posicionamento da mineradora Alcoa, principal fonte financeira da Compacta. A reunião deverá acontecer no final da tarde dessa sexta no escritório da Alcoa, que contará com a presença da diretoria da mineradora, o diretor da Compacta, um representante dos empresários e a presidenta da Acej.
Olívia Ramos, presidente da Acej, em entrevista exclusiva ao portal Agora Juruti, disse que os acordos feitos entre os empresários e a Compacta foram todos sem sucesso, porque a empresa não vem cumprindo com o combinado. Olívia reclama que a mineradora Alcoa também não vem honrando com o acordo que firmou para tentar solucionar o problema dos débitos da Compacta no comércio de Juruti. Segundo Olívia Ramos, ficou acordado que a empresa Compacta no momento que recebesse valores referentes a trabalhos realizados para Alcoa recomendados pela Acej, deveria informar para a Associação Comercial explicando o destino dos valores sem afetar o seu movimento, mas isso não está acontecendo. “Os fornecedores estão tendo cada vez mais prejuízos, pagando juros, e a gente sem informação do que acontece”, disse Olívia, alegando que recebe pressão dos empresários para que a Acej tente encontrar uma solução para o caso e ela, como presidenta, está deixando de fazer muitas coisas importantes frente a associação para tratar sobre o caso dos débitos da Compacta junto as empresas de Juruti. “No retorno das atividades da associação em agosto, fomos procurados pelos fornecedores que a Compacta deve, eles alegaram que, tentaram acordo com a empresa como foram orientados por nós, mas todas as negociações foram sem sucesso”, enfatizou.
Olívia falou que a Acej sugeriu a Alcoa através de uma carta de recomendação que continuasse dando trabalho para a Compacta, para que ela pudesse pagar seus fornecedores e funcionários sem dar ‘calote’ no comércio local, em troca disso, Henrique Borba, diretor da Compacta se comprometia em manter a Acej informada sobre os valores que recebesse da Alcoa, mas isso não está acontecendo, “a Compacta só informou de um repasse no valor de R$ 52 mil e não vem pagando os fornecedores”, disse a presidenta, acrescentando que “foram 40 dias sem nenhum contato nem da Compacta nem da Alcoa, a associação comercial que é representante desses fornecedores não sabe o montante recebido, quem ele pagou, quem ele não pagou, quem ele pretende pagar, ele (Henrique) apresentou para Alcoa um plano de recuperação e ninguém sabe se está sendo executado ou não. O que a gente espera é um respeito muito maior pela classe empresarial, pois somos uma classe trabalhadora e geramos empregos e renda para o município e que a contratada (Compacta) e a contratante (Alcoa) há de assumir suas responsabilidades e que a gente tenha essa situação resolvida ainda este mês. Está impossível o empresário esperar mais tempo, enquanto o capital dele está lá na Compacta que fez o que bem quis com o dinheiro”, falou Olívia, alegando ainda que a Alcoa está dando pouca importância para o caso.
A presidenta da Acej disse que espera mais empenho da Alcoa e maior transparência nessa negociação, não deixando a Acej de fora das reuniões ou mesmo sem nenhuma informação, “o Sr. Henrique Borba alega que parte dessa crise que a Compacta entrou é de responsabilidade da Alcoa, por não ter cumprido as datas do contrato em 2011. Por Alcoa ter tirado o contrato no momento em que ele (Henrique) não estava esperando e por não ter uma administração preparada para prever esses riscos, a Compacta tinha que manter centenas de funcionários sem serviço praticamente aí despencou na crise”, salientou Olívia, alegando que se a Alcoa reúne com a Compacta sobre esse assunto não comunica a Acej.
EMPRESÁRIOS - Diversos empresários de Juruti se sentem enganados tanto pela Compacta como pela Alcoa, por não tomar uma posição firme e que possa resolver a questão dos pagamentos dos fornecedores.
Para um dos empresários credor da Compacta, que pediu para não ser identificado, a Alcoa tem responsabilidade nessa situação e que pode haver algum tipo de favorecimento a Compacta dentro da Alcoa, pois segundo ele, um cheque da Compacta que havia sido devolvido pela primeira vez em Juruti, foi dado entrada pela segunda vez na cidade de Oriximiná, na agencia que a Compacta recebia da Alcoa os valores e no dia do pagamento, mesmo assim o cheque apareceu como sem fundo. “Nós colocamos gente monitorando o dia que a Alcoa ia pagar para dar entrada no cheque naquele dia, o dinheiro caiu, daria pra cobri o cheque mas foi pra um, pra outro e o cheque voltou”, falou o empresário.
Esse empresário diz que a Compacta deve R$ 180 mil desde dezembro de 2011, e que, por conta dessa dívida está enfrentando vários problemas com seus fornecedores porque atrasou pagamento. “Nós tiramos nosso capital para dar crédito a Compacta, esperamos por uma coisa que não veio e acabamos não honrando nossos compromissos com nossos fornecedores, passou a atrasar alguns pagamentos nossos e algumas portas se fecharam para nós” disse o empresário, complementando que “ele (diretor da Compacta) me fez uma proposta indecente, propondo que eu comprasse a fazenda dele mas descontasse apenas 10% do valor da dívida dele, o restante eu teria que pagar em dinheiro pra ele, o que eu não aceitei por ser uma falta de respeito comigo”, finalizou o empresário.
Diversos empresários de Juruti, que tem dinheiro para receber da Compacta preferem não se manifestar publicamente, mas todos reclamam da mesma situação dizendo que atualmente a Compacta não compra mais com eles e compra de novos fornecedores, pagando em dinheiro.
ALCOA – A reportagem do Agora Juruti entrou em contato com a assessoria de comunicação da Alcoa para se manifestar sobre assunto. Em nota a Alcoa afirma que acompanha o Plano de Recuperação implementado pela empresa Compacta, um de seus prestadores de serviço, visando sanar suas dívidas com funcionários e fornecedores locais. “Nosso papel tem sido principalmente o de mediar as negociações, contribuindo, desta forma, para a melhor resolução do problema, que é de responsabilidade da Compacta”, cita a nota, completando que “Estamos cumprindo rigorosamente tudo que foi acordado com a Associação Comercial e Empresarial de Juruti (ACEJ). Reflexo disso é a reunião previamente agendada para amanhã, 10 de agosto”.
A mineradora ressalta que a diretoria da Alcoa acompanha todas as questões referentes à Juruti, mas esta situação diz respeito à unidade local, e está sendo tratada pela equipe da Companhia no município.
“A Alcoa reforça seu compromisso com o fortalecimento do empresariado local, por meio do apoio a programas como a Rede de Desenvolvimento de Fornecedores, da Federação das Indústrias do Estado do Pará, e o Selo de Qualidade, implantado em Juruti em parceria com a ACEJ”, finaliza.

Leia mais: http://www.agorajuruti.com/news/apos-fracasso-na-negocia%c3%a7%c3%a3o-acej-voltara-reunir-com-empresarios%2c-alcoa-e-compacta/

INSS MANDARÁ CARTA PARA QUEM TEM DIREITO A REVISÃO DE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE


Os segurados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem benefícios por incapacidade (aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e pensão por morte) não devem procurar as Agências da Previdência Social para solicitar a revisão determinada pela Justiça (Ação Civil Publica nº 0002320-59.5012.403.6183/SP). 
Também não devem procurar o atendimento eletrônico do Instituto, pois os procedimentos para aqueles que fazem jus à revisão serão automáticos.

Os segurados que têm direito ao reajuste ou a valores atrasados receberão uma carta em suas residências informando a data e o valor a ser pago. O INSS ainda está estudando o prazo para o envio dessas cartas, que ocorrerá provavelmente a partir de janeiro de 2013.

Quem tem direito
Os beneficiários que têm direito à revisão são aqueles cujos benefícios por incapacidade foram concedidos entre 1999 e 2009. É que, na época, o valor dos benefícios foi calculado levando em conta 100% dos salários de contribuição, quando o certo seria 80% dos maiores salários de contribuição, ou seja, foram considerados os 20% menores salários de contribuição.

Essa forma de calcular o valor do benefício prejudicou alguns segurados, principalmente aqueles que tinham menos de 144 contribuições de julho de 1994 à data da concessão do benefício.
FONTE: http://www.normaslegais.com.br/trab/1previdenciaria080812.htm

Óbidos e seu cenário natural

Numa cidade pequena como Óbidos, com pouco mais de 24 mil habitantes, as cenas do cotidiano são simples e ao mesmo tempo belas. A simplicidade de sua gente e a beleza da natureza entram em harmonia e fazem do lugar um cenário vislumbrante.

Como vemos num gesto de pescar, onde o casal joga a tarrafa no lago em busca de seu alimento, diante de uma das mais belas paisagens da cidade, o Laguinho e a Serra da Escama. Privilégio de poucos.
Em outra cena do cotidiano obidense, podemos ver o nascer do sol que surge por detrás da Serra, visto do complexo do antigo quartel. Esse privilégio é pros que caminham logo pela manhã e os que saem bem cedo pro trabalho. Um espetáculo da natureza e um presente de Deus para os Pauxiaras.(Fotos: Mauro Pantoja).
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A OAB-SANTARÉM lançou Nota Pública de apoio à Vara Trabalhista de Óbidos

vara trabalhistaA OAB-SANTARÉM lançou Nota Pública de apoio à Vara Trabalhista de Óbidos. Até agora nenhuma entidade organizada de Óbidos e nem políticos da região se manifestaram sobre a decisão do TRT em retirar a Vara Trabalhista de Óbidos. Veja a nota que saiu no jornal Impacto.

NOTA PÚBLICA DE APOIO À VARA DO TRABALHO DE ÓBIDOS

          A Diretoria da Subseção da OAB de Santarém, ad referendum do Conselho Subsecional, tendo em vista notícia divulgada de que o e. TRT da 8ª Região teria transferido abruptamente e sem motivo justificado a Vara do Trabalho de Óbidos para a cidade de Altamira, vem de público pedir o apoio de todas as instituições públicas, da sociedade organizada, dirigentes políticos, parlamentares em geral, organizações não governamentais e da sociedade em geral, para reivindicar ao TRT da 8ª Região que seja mantida a Vara do Trabalho de Óbidos, em vista dos benefícios que produz aos jurisdicionados, destinatários dos serviços judiciários. Com toda certeza o e. TRT da 8ª Região encontrará outra alternativa para atender os jurisdicionados de Altamira, que também necessitam de uma Justiça do Trabalho mais próxima. Contudo, isto jamais poderá ser feito penalizando todos os jurisdicionados dos Municípios que são atendidos pela Vara do Trabalho de Óbidos. Os trabalhadores dos Municípios de Óbidos, Alenquer, Oriximiná, Juruti, Terra Santa, Curuá e Faro ficarão no abandono, consubstanciando claro e inaceitável retrocesso social essa insensível medida administrativa do e. TRT da 8ª Região. A Diretoria da Subseção de Santarém, representando todos os Advogados desta região já tão prejudicada, abandonada e sem apoio da Capital (que tudo tem), sente-se no dever de publicamente pedir reconsideração da equivocada e penalizante decisão tomada pelo e. TRT da 8ª Região. Pede que todos mandem e-mails, fax, telegramas e por quaisquer outros meios façam pedidos de reconsideração ao e. TRT da 8ª Região, para que não implemente essa medida injusta e iníqua, para que não efetive este ato tão negativo e insensível, extremamente gravoso contra os jurisdicionados e profissionais atendidos em Óbidos, leia-se, de toda a Região Oeste do Pará. Com certeza não é a demanda de processos o motivo, visto que a Vara de Óbidos atualmente tem movimento bem próximo às Varas do Trabalho de Santarém. Isto mais parece evidenciar/demonstrar que esta região não tem importância para o e. TRT da 8ª Região, e que pode ser abandonada e descartada, enfim, que a população desta região tão sofrida e discriminada não necessita dos serviços importantes da Justiça do Trabalho. Soubemos de fonte segura que a decisão de transferência da Vara do Trabalho foi feita sem sequer estar em pauta na sessão administrativa do e. TRT, impedindo que houvesse prévia manifestação desta Subseção e de todas as forças vivas desta sofrida, distante e desconsiderada região. Apelamos ao bom senso, ao espírito público, ao sentimento de justiça da Presidência e Desembargadores do e. TRT, de modo especial daqueles que conhecem as dificuldades, as distâncias e problemas desta sacrificada região, para que revejam e reconsiderem a insuportável decisão tomada, por ser verdadeiro castigo e retrocesso para toda esta região historicamente desatendida. Esta manifestação tem apoio total do Conselho Federal da OAB (e desde já também pedimos publicamente o apoio da OAB Seção do Pará). É o que solicitamos em caráter de urgência, esperando acolhida, atendimento e consideração do e. TRT da 8ª Região.
Santarém, Pará, 06 de agosto de 2012.
JOSÉ RICARDO GELLER – Presidente da OAB/STM.

Vara do Trabalho: Pacifica conformação

Veja o texto de Aucimário Santos sobre a mudança da Vara do Trabalho de Óbidos para Altamira, no qual comenta: “a decisão de transferência causa-nos profunda estranheza, pela forma como foi feita, sem que fosse respeitado o devido processo legal, posto que não foi instaurado processo para que fossem realizados estudos para análise da transferência da Vara de Óbidos.”
Leia na integra o Artigo:

Vara do Trabalho: Pacifica conformação
Aucimário Santos
Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em sessão ocorrida no último dia 02.08.2012, ao analisar o Processo Administrativo nº 579/2012, que trata da transferência de uma das Varas do Trabalho de Tucuruí para o Foro Trabalhista de Macapá, decidiu também pela transferência da Vara do Trabalho de Óbidos para a cidade de Altamira. Tal fato desencadeou nos obidenses profunda insatisfação, posto que a retirada da Vara do Trabalho localizada naquele município significa um grande retrocesso na prestação jurisdicional trabalhista na região oeste do Estado do Pará, posto que a partir de então uma das Varas de Santarém é que irá herdar a jurisdição dos município de Óbidos, Alenquer, Curuá, Faro, Juruti, Oriximiná e Terra Santa.
Tal fato é profundamente preocupante quando se visualiza a dimensão e as distâncias que separam os municípios na região amazônica, que além de exuberante é grandiosa, assumindo feições continentais, onde os acessos entre suas cidades são feitos, via de regra, pelo meio fluvial, sabidamente embaraçoso, inconstante, desconfortável e de alto custo para o trabalhador pobre, uma realidade desconhecida da maioria dos desembargadores do Regional, que somente se detiveram à análise fria de dados estatísticos.
A Vara do Trabalho de Óbidos assim como o Município possuem localização estratégica e desempenham na região oeste do Pará papel de destaque e a retirada daquela do município significa um retrocesso imensurável, posto que os jurisdicionados voltarão a enfrentar situações vexatórias vividas no passado onde o valor das reclamações trabalhistas, na maioria das vezes, ao final, era insuficiente para cobrir os valores gastos com transporte, hospedagem e alimentação, fato que obstava que o cidadão de bem tivesse do Estado a justa reparação do que lhe era de direito. Em outras palavras a Justiça do trabalho que tem como escopo promover  a igualdade na relação Capital X Trabalho, está a torná-la mais difícil, vez que ao invés de buscar igualar os desiguais, para que estes possam litigar em igualdade de condições, afasta do hipossuficiente condições mais favoráveis para que este posta reivindicar seus direitos violados.
Deve, também, se salientar que a maneira como ocorreu a decisão de transferência causa-nos profunda estranheza, pela forma como foi feita, sem que fosse respeitado o devido processo legal, posto que não foi instaurado processo para que fossem realizados estudos para análise da transferência da Vara de Óbidos. A discussão era para analisar, como já salientado alhures, a transferência de uma das Varas de Tucuruí para Macapá, que pasmem possuía processo próprio devidamente instruído inclusive com parecer do assessor de gestão estratégica do Tribunal.
Quando das discussões a respeito do objeto do processo nº 579/2012, surgiu a proposição de se transferir a Vara de Óbidos, pautado puramente em critérios estatísticos, tendo em vista a “baixa” movimentação processual da mesma e na suposição de que com a construção de Belo Monte, a comarca de Altamira iria ter aumentada sua movimentação processual.
O que causa-nos maior descontentamento é a informação de que a cidade de Altamira para onde a Vara foi transferida, registra baixa movimentação processual, fato que não demandaria a necessidade premente de instalação de uma nova Vara do Trabalho naquela Região. Ressalto que o que existe de imediato naquela região é uma mera suposição de aumento de demanda trabalhista por ocasião da construção da Hidroelétrica de Belo Monte, fato que ainda não se pode mensurar, posto que eventos futuros são passíveis de alteração e até mesmo de mudança.
A instalação e a permanência de uma Vara do Trabalho em determinada localidade depende de inúmeros fatores que justifiquem sua existência, não pesando única e exclusivamente o critério estatístico. Há de se levar em conta o critério histórico, geográfico e principalmente a questão social que envolve a região. Saliento que o simples fato da existência de uma Vara Trabalhista na cidade de Óbidos inibe fortemente a violação dos deveres trabalhistas dos trabalhadores sobre a sua jurisdição.
Necessário se frisar que se o poder Judiciário se pautar única e exclusivamente em dados estatísticos, para distribuição de justiça, corre o sério risco de não se implementar a tão sonhada pacificação dos conflitos sociais, posto que o que se estará a distribuir será tão somente injustiças, vez que as relações humanas são muito mais complexas que números colidos pra simples amostragem.
A decisão vai de encontro ao princípio constitucional do não retrocesso social. Tal princípio foi expressamente acolhido pelo ordenamento jurídico brasileiro através do Pacto de São José da Costa Rica e caracteriza-se pela impossibilidade de redução dos direitos sociais amparados na Constituição, garantindo ao cidadão o acúmulo de patrimônio jurídico.
A vedação de retrocesso social na ordem democrática, especialmente em matéria de direitos fundamentais sociais, pretende evitar que o legislador infraconstitucional venha a negar (no todo ou em parte essencial) a essência da norma constitucional, que buscou tutelar e concretizar um direito social resguardado em seu texto. A inclusão de tal proibição na ordem jurídica deu-se para impedir a violação do núcleo essencial do Texto Magno, e, por conseqüência, a supressão de normas de justiça social.
Entendo que a retirada da Vara de Óbidos constitui um retrocesso social imensurável, tendo em vista que está a se privar a população sujeita à sua jurisdição do seu constitucional direito à dignidade humana, visto que a partir de então esta passa a ter obstado seu direito de que o Estado intervenha para lhe garantir seus direitos sociais. Lembro, ainda, da garantia constitucional do “acesso à justiça”, que ora se está a se mitigar .
Causa-nos profunda preocupação a postura adotada pelo Egrégio Tribunal, posto que ao agir dessa forma, demonstra profundo desrespeito com aquela região e o que é mais grave abandona à própria sorte sua população sofrida e discriminada tão carente dos serviços importantes desta Justiça Especializada. Observa-se que a Ordem dos Advogados do Brasil, através da seccional de Santarém, manifestou-se contrária a tal decisão, por subsumir que tal ato ira causar  consequências nefastas para o população daquela região, principalmente pelas peculiaridades a que estão sujeitos os jurisdicionados abrangidos.
Saliento que até o presente momento nenhum político que teve votação expressiva no município para se eleger esboçou qualquer forma de apoio à permanência da Vara em nosso Município, muito pelo contrário, encontram-se inertes. Tal postura nos mostra que precisamos urgentemente de políticos comprometidos com as causas referentes ao nosso torrão. Precisamos eleger urgentemente um filho da terra que nos represente e principalmente represente o amor e o orgulho que temos de nossa sentinela, tão desprestigiada pelos políticos profissionais que somente a encontram quando necessitados de votos para continuarem sua apagada atuação legislativa, tão prejudicial à população mais carente.
O mais preocupante nesse triste episódio, é a pacífica conformação das entidades de classe de Óbidos, em especial, dos Sindicatos de Trabalhadores – sejam urbanos ou rurais – porquanto seus filiados serão os maiores prejudicados na reivindicação de seus direitos.

PARAGOMINAS(PA): EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE ATRAIR MAIS DE 200 MIL PESSOAS


Imagem da feira realizada em 2011.


A novidade deste ano é o lançamento do Programa Cidades Sustentáveis.
Feira terá exposição, leilões, rodeios e atrações culturais.
Será realizada a partir do dia 11 de agosto a 46ª edição da Exposição Agropecuária de Paragominas (Agropec), no Parque de Exposições Amílcar Tocantins. A organização do evento estima que cerca de 230 mil pessoas devem passar pelo evento, que reúne exposição, leilões, rodeios, parque de diversão para crianças, escolha de miss, entre outras atrações.
Tradição na maioria das feiras agropecuárias, o ponto de partida da exposição será a cavalgada, que em 2011 movimentou mais de 2 mil participantes em direção ao local do evento. Para animar a feira, a dupla Maria Cecília e Rodolfo abrirá a exposição. Outros shows previstos são da Banda Calypso e João Bosco e Vinícius.
Serão nove dias de feira, onde expositores de vários estados aproveitam o momento também para comercializarem seus planteis de gado de elite, cavalos e tecnologias agrícolas. Com 230 stands, o Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP) busca ultrapassar os R$ 18 milhões, valor movimentado nos negócios realizados na feira de 2011.
Ainda na programação, palestras abordarão assuntos diversos, como nutrição animal, agricultura familiar, Programa de Agricultura de Baixo Carbono e genética. Um stand do projeto Pecuária Verde mostrará as conquistas feitas para a economia agropecuária do município.
O projeto envolve seis produtores de pecuária de corte que focam seus trabalhos no aumento da produção baseados na linha da sustentabilidade. No evento, eles mostrarão quais foram os êxitos do projeto ao longo de um ano de existência e como é possível promover o crescimento da atividade sem desmatar novas áreas.
Cidades Sustentáveis
A novidade deste ano é o lançamento do Programa Cidades Sustentáveis. A ideia do programa é oferecer uma carta compromisso para representantes dos municípios e candidatos às eleições para adoção dos eixos sustentáveis e mostrar que a sustentabilidade não engessa a economia de um município.
Além da prefeitura de Paragominas, o Cidades Sustentáveis recebe ainda o apoio de instituições como o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Observatório Social de Belém e Ministério Público Federal.
Fonte/Foto: G1 PA/Divulgação

MARINHA LANÇA EDITAIS PARA CONCURSOS PÚBLICOS NO AMAZONAS



Os interessados poderão realizar a inscrição através do site da DEnsM www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou em um dos Postos de Inscrição da Marinha, no período de 08 de agosto a 03 de setembro de 2012. O valor da inscrição é R$ 45,00
A Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM) lança mais dois Editais para os Concursos Públicos de Nível Superior 2012. São 72 vagas para o Corpo de Engenheiros, em diversas áreas, e duas para o Quadro de Capelães Navais.
Os interessados poderão realizar a inscrição através do site da DEnsM www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou em um dos Postos de Inscrição da Marinha, no período de 08 de agosto a 03 de setembro de 2012. O valor da inscrição é R$ 45,00.
Na primeira fase do Processo Seletivo, os candidatos farão provas de Conhecimentos Profissionais e de Redação. Aqueles que se inscreverem para o Corpo de Engenheiros também realizarão prova de tradução de Texto em Inglês Técnico.
Aqueles que forem classificados em todas as etapas do processo passarão por um Curso de Formação de Oficiais (CFO), no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), na cidade do Rio de Janeiro, no período de 39 semanas. Durante o curso, no posto de Guarda-Marinha (GM), os alunos terão vencimentos mensais, alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assistência médica-odontológica. Após aprovação serão nomeados Oficiais da Marinha do Brasil, no posto de primeiro-tenente.
Fonte/Foto: acrítica.uol.com.br/Antonio Menezes

Para refletir

SOMENTE OS QUE DOAM PODEM CONHECER TAMBÉM A ALEGRIA DE RECEBER


A mente que doa está intimamente ligada à mente que recebe. O ato de doar será inútil se não existir alguém que o receba. Também na difusão da Verdade, é preciso haver os pregadores que transmitem o ensinamento e as pessoas que o recebem e assimilam. Somente as pessoas que doam podem conhecer também a alegria de receber.
Do livro Kotoba wa Ikiteiru – Seicho Taniguchi

Pará continua campeão em desmatamento pelo 4° mês

Pará continua campeão em desmatamento pelo 4° mês  (Foto: )











Pelo quarto mês consecutivo, o Pará é responsável pela maior parte da devastação da Amazônia. Somente nos quatro primeiros dias deste mês, teve 57,44 km² de seu território florestal desmatado, conforme revelou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área devastada equivale a 5.800 campos de futebol. 
Os números revelam também que, de abril a julho de 2012, do total de 650,3 km² de cobertura vegetal devastada na Amazônia, 187,8 km² aconteceu em território paraense, ou seja, um terço do total de desmatamento da floresta se deu no Estado.
Este aumento nos índices de desmatamento se deve, também, à falta de fiscalização, uma vez que os agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão em greve há quase dois meses e, por causa disso, deixaram de ir a campo impedir a devastação da floresta no Estado. Para se ter ideia, no mês de junho, quando os ficais estavam trabalhando, o desmatamento foi de 37,95 km² de área florestal. No mês passado, o índice atingiu o recorde de 92,98 km².
O alerta sobre o desmatamento foi identificado por meio de um sistema que se utiliza imagens de satélites para identificar – em tempo real - a perda da cobertura vegetal no bioma Amazônia. O Inpe constatou que, em menos de um mês, a devastação da floresta cresceu 245%, dados que confrontam com as quedas sucessivas que vinham sendo registradas desde 2008.
Para a presidente da Associação dos Servidores do Ibama no Pará, Cecília Cordeiro, a oscilação entre os números revelam que o desmatamento funciona como uma bola de neve. “Se um vizinho desmata, ganha dinheiro, compra carro, coloca gado no pasto e nada acontece contra ele, outros vão deixar a floresta em pé para quê? Eles vão desmatar também”, disse, ao destacar a importância da presença do agente de fiscalização que atua no combate ao desmatamento.
A greve dos servidores do Ibama começou no dia 21 de junho e entre as principais reinvindicações estão a valorização da carreira deoespecialista de Meio Ambiente, melhores condições de trabalho, reestruturação da instituição, aumento dos investimentos em capacitação, logística e equipamentos. 
(Diário do Pará)

MRN: 33 anos de operações sustentáveis




Gestão ambiental compartilhada com as comunidades.
No dia 11 de agosto (sábado), a Mineração Rio do Norte promove a festa de comemoração de seu 33º aniversário. A celebração marca o primeiro embarque de bauxita realizado em 13 de agosto de 1979, em Porto Trombetas, quando o navio Cape Race partiu, rumo ao Canadá, carregando 22 mil toneladas de minério.
As comemorações pelos 33 anos serão realizadas com uma grande festa na sede do Mineração Esporte Clube, em Porto Trombetas, município de Oriximiná. O público esperado para o evento é de aproximadamente três mil pessoas, entre empregados, familiares e as comunidades do entorno da empresa.
Sustentabilidade - Aos 33 anos, a MRN comemora também a solidez de uma empresa comprometida com a segurança dos profissionais que trabalham na mineração, bem como os ganhos obtidos com o aprimoramento de seus processos ambientais na Floresta Nacional Saracá-Taquera, onde mantém suas operações.
O compromisso ambiental da empresa evoluiu ao longo das últimas décadas ao ponto de constituir uma cadeia crescente, cujos impactos positivos de uma ação são sempre pensados de forma global para benefício do ecossistema. Essa dinâmica tem garantido a sobrevivência da floresta para as gerações futuras através de ações de reflorestamento, de resgate de fauna e flora, de ações de monitoramento do ar, água e solo e da geração de dados importantes para a comunidade científica e para as comunidades ribeirinhas tradicionais.
Entre as experiências mais recentes está o projeto de Manejo e Preservação das Copaíbas, que leva capacitação profissional e geração de renda às comunidades ribeirinhas do rio Trombetas. Em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), desde 2011 os produtores locais de óleo de copaíba vêm sendo orientados sobre o uso sustentável desse recurso natural.
Pesquisadores do INPA, juntamente com representantes das comunidades Jamari e Curuçá-Mirim, trabalham no inventário das copaibeiras existentes nas bordas, encostas e vales do platô Monte Branco, onde as comunidades exercem suas atividades produtivas. O platô fica localizado em Porto Trombetas, no município de Oriximiná, área de atuação da Mineração Rio do Norte.
Após passarem por um treinamento no qual foi explicada a dinâmica do projeto e recolherem amostras das madeiras de copaíba para estudo pelo INPA, os comunitários passaram a fazer o inventário de espécies no platô - um trabalho sucessivo e complexo que vai beneficiar vinte e oito famílias que vivem da coleta do óleo desta planta.
O projeto vem disseminando técnicas de cultivo entre as comunidades, como explica o engenheiro florestal e coordenador do trabalho pelo INPA, Antenor Barbosa. “Temos duas preocupações macro nesse projeto. A primeira é manter o vínculo da comunidade com a tradição de extração do óleo. A segunda é repassar tecnologia de como extrair, armazenar e cultivar a copaíba”, salienta.
O primeiro passo para o processo de manejo é saber quantas são as árvores existentes no platô, a idade delas e em que condições estão. “Nem todas podem ser perfuradas para extração do óleo. Somente as árvores a partir de 35 centímetros de diâmetro”, explica Antenor, que tem dividido com a comunidade seus conhecimentos acadêmicos e a larga experiência na área. O coordenador da pesquisa é doutor em silvicultura, especialidade que se ocupa das atividades ligadas ao cultivo das árvores e tem sido muito usada nas práticas ecológicas.
Os benefícios do projeto estão chegando para a comunidade do Curuçá-Mirim, onde dez famílias sobrevivem da produção de farinha, coleta da castanha e beneficiamento da copaíba. Antônio Marcos Salgado, líder comunitário que trabalha com a extração do óleo desde os quinze anos de idade, enumera os avanços proporcionados pela iniciativa. “A gente sabia muito da prática de tirar o óleo, mas estamos aprendendo muito com o projeto. O tamanho, a idade e outras coisas interferem na cor do óleo que é extraído. Também aprendemos que não devemos deixar a árvore aberta, porque senão ela seca e não produz mais”, relata. “É uma boa experiência pra nós. Vamos ensinar nossa comunidade a manejar a copaíba de forma sustentável. E o bom é que, quando vamos com os pesquisadores, a gente não só ajuda na identificação das árvores, como também já faz a coleta do óleo”, conclui.