De acordo com a gerente de fauna e analista ambiental
do Ipaam somente no Amazonas cerca de 40 animais estão ameaçados de extinção.
A floresta amazônica,
característica mais marcante da Amazônia, abriga inúmeros animais e ao mesmo
tempo, serve de refúgio para espécies ameaçadas de extinção. De acordo com a
gerente de fauna do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e
analista ambiental, Sônia Canto, somente no Amazonas cerca de 40 animais estão
ameaçados de extinção.
Destruição de habitat,
desmatamento, caça ilegal e tráfico de animais são apontados pela especialista
em fauna amazônica como os principais fatores que levam, anualmente, novas
espécies à lista de animais ameaçados de extinção. Sônia ressaltou que o
costume de manter animais silvestres em ambiente doméstico também colabora para
o status de ameaçados de extinção. “Na Amazônia culturalmente se tem araras,
papagaios, capivaras e até peixes-bois de estimação. São os chamados
xerimbabos”, afirmou.
No Dia Mundial do Meio
Ambiente, o portalamazonia.com apresenta as 07 espécies mais ameaçadas na
Amazônia, segundo a Gerência de Fauna do Ipaam. A lista, conforme informou
Sônia Canto, é elaborada em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), após reuniões anuais com
pesquisadores que estudam as populações. De acordo com resultados de pesquisas,
espécies ganham ou perdem o status de ameaçadas.
A floresta amazônica,
característica mais marcante da Amazônia, abriga inúmeros animais e ao mesmo
tempo, serve de refúgio para espécies ameaçadas de extinção. De acordo com a
gerente de fauna do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e
analista ambiental, Sônia Canto, somente no Amazonas cerca de 40 animais estão
ameaçados de extinção.
Destruição de habitat,
desmatamento, caça ilegal e tráfico de animais são apontados pela especialista
em fauna amazônica como os principais fatores que levam, anualmente, novas espécies
à lista de animais ameaçados de extinção. Sônia ressaltou que o costume de
manter animais silvestres em ambiente doméstico também colabora para o status
de ameaçados de extinção. “Na Amazônia culturalmente se tem araras, papagaios,
capivaras e até peixes-bois de estimação. São os chamados xerimbabos”, afirmou.
No Dia Mundial do Meio
Ambiente, o portalamazonia.com apresenta as 10 espécies mais ameaçadas na
Amazônia, segundo a Gerência de Fauna do Ipaam. A lista, conforme informou
Sônia Canto, é elaborada em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), após reuniões anuais com
pesquisadores que estudam as populações. De acordo com resultados de pesquisas,
espécies ganham ou perdem o status de ameaçadas.
Peixe-boi (Trichechus inunguis)
Historicamente o mamífero
aquático é alvo da caça predatória. Nas décadas de 1930 a 1950, era grande o
interesse comercial pela carne, gordura e couro resistente do animal. Estima-se
que a matança de peixes-bois, durante esse período, propiciou o extermínio de
200 mil exemplares do animal, segundo a publicação do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (Inpa), Ciência Para Todos, de junho de 2011. Hoje, o
animal continua ameaçado pela preciosidade da carne e couro para produção de
mixira, iguaria produzida com a carne de peixe-boi frita na própria gordura do
animal. O prato ainda pode ser encontrado de maneira clandestina em mercados
populares do interior, de acordo com a Gerência de Fauna do Ipaam.
Onça-pintada (Panthera onca)
A ameaça ao maior felino
das Américas – que ultrapassa 2 metros de comprimento e pode pesar mais de 150
quilos – são as caçadas e perda do território. De acordo com o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), as onças são alvos de caçadas
desde o início da colonização, seja em caça recreativa, para abastecer o
comércio de peles e, mais recentemente, em função de ataques a rebanhos
bovinos, gerando prejuízo aos criadores.
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus)
A diminuição do habitat de
tamanduás, através do desmatamento, resultou na entrada da espécie para a lista
de animais ameaçados em extinção. Os Tamanduás-bandeira são mamíferos que que
atingem até 2 metros de comprimento, podem pesar até 50 quilos e se alimentam
de cupins e formigas, de acordo com a analista ambiental.
Uacari-branco (Cacajao calvus calvus)
O Uacari Branco é um
primata capturado e traficado para ser utilizado em testes de vacinas e
fármacos, de acordo com a gerente de fauna do Ipaam. Além do tráfico, o macaco
costuma ser utilizado como animal de estimação, além de sofrer com a perda de
habitat ocasionada pelo desmatamento.
Sauim-de-coleira (Saguinus bicolor bicolor)
A grande ameaça ao
Sauim-de-coleira é o crescimento desordenado das cidades. Mesmo com a
diminuição do habitat do animal, é possível encontrar grupos de sauins em
fragmentos florestais em áreas urbanas, embora a vida na cidade aumente a
incidência de atropelamentos dos animais.
Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Assim como aconteceu com
peixes-bois, antigamente a pele da ariranha era cobiçada para a confecção de
vestuário. A caça predatória diminuiu a população de ariranhas ao longo dos
anos. “Hoje, a poluição de rios e nascentes afeta a alimentação e reprodução da
espécie”, afirmou a analista ambiental do Ipaam.
Ararajuba
(Guaruba)
As pequenas aves que vivem
em grupos de até 30 indivíduos são capturadas para servirem de animais
domésticos. A plumagem, amarelo-dourada, se torna um atrativo que incentiva a
busca por Ararajubas em mercado clandestino. Porém, pela fragilidade do animal,
o tráfico geralmente resulta na morte do pássaro antes que cheguem ao destino
final.
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Fonte: Portal
Amazônia