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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Governo e Universidades lançam pesquisa sobre segurança de fronteira

Na próxima semana, período de 10 a 14 de junho de 2013, uma equipe de pesquisadores da UFPA estará em Óbidos para desenvolver várias atividades de pesquisa do Projeto "Segurança Pública na Fronteira", da Secretaria Nacional de Segurança (SENASP). O projeto é coordenador pela UFRJ e no Pará tem à frente o professor Dr. Wilson Barp, da Faculdade de Ciências Sociais da UFPA.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciou, em abril, levantamento sobre as condições dos órgãos de segurança pública nas fronteiras. A pesquisa integra a Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), vinculado ao Ministério da Justiça, e contará com a participação de outras instituições de ensino superior em todos os onze estados fronteiriços do Brasil.
No Pará, o trabalho é coordenado pelo professor doutor Wilson Barp, da Faculdade de Ciências Sociais da UFPA, com participação de pesquisadores Ida Lenir Gonçalves, Fernanda Nummer e Luís Fernando Cardoso.
Ao longo do primeiro semestre deste ano, a equipe visitará seis (6) municípios para a coleta de dados estatísticos, aplicação de questionários e entrevistas a autoridades de segurança pública e membros da sociedade civil. A ideia é conhecer as instalações e a atuação dos órgãos públicos de controle, bem como os problemas de criminalidade locais.
As áreas de fronteira constituem 27% do território nacional e são de extrema importância para o Brasil, cujos limites encontram quase todos os países da América do Sul. No Pará, as sedes dos municípios limítrofes estão distantes da área de fronteira, a qual se caracteriza por baixa densidade demográfica, ausência de cidades gêmeas e de estradas estaduais e federais. O trânsito, portanto, é feito principalmente por meio fluvial, fato que submete territórios geograficamente não fronteiriços aos problemas característicos de áreas de fronteira. Este é o caso de Abaetetuba e São Caetano de Odivelas, que integram a pesquisa em conjunto com os municípios de Alenquer, Almeirim, Óbidos e Oriximiná.
A parceria entre governo e pesquisadores para diagnosticar e avaliar o andamento da Enafron é coordenada, em âmbito nacional, pelos professores Lia Osório Machado e Michel Misse, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Colaboração de Ida Lenir Gonçalves


Fonte: Chupaosso

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