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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

'PROGRAMA INTERNET PARA TODOS' DEVE DEMOCRATIZAR O ACESSO A WEB NO OESTE DO PARÁ, EM 2018



Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações durante lançamento do 'Programa Internet Para Todos' em Santarém

Lançamento na região foi no sábado (24), em Santarém.
O "Programa Internet Para Todos" do governo federal deve chegar aos municípios do oeste do Pará ainda em 2018. O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto
O programa visa levar internet gratuita a todos os municípios brasileiros. E para participar do programa, a gestão do município interessado deve habilitar e assinar um convênio com o governo federal. A partir disso, antenas serão instaladas gratuitamente na região, de modo a distribuir banda larga em um raio de até 2 quilômetros.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, não é um sonho, pois para que o programa saísse do papel foi preciso de planejamento e um investimento de três bilhões de reais. O projeto foi acelerado, e está sendo tratado com celeridade. "Se o município mostrar interesse ainda na próxima semana, com certeza a antena será instalada em maio. E olha que para um ministro dar a certeza, é um compromisso muito grande" garantiu o ministro.
Segundo Gilberto, a primeira levada de instalação tem equipes preparadas para implantar 200 antenas por dia.
A demanda dentro do oeste do Pará já vinha de tempos, segundo o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar. "Há comunidades dentro do município de Santarém que precisa viajar por 12 horas de barco. É distante. A dificuldade também se reflete na conexão de internet" disse.
Além disso, o gestor mencionou o caso das inscrições do Processo Seletivo Simplificado de professores, realizado no início de fevereiro, onde muitos candidatos estiveram dificuldades ao realizar a inscrição, por conta da conexão. Ele ainda lembrou que foi preciso a gestão adotar procedimentos especiais para sanar o problema.
Dentro dos investimentos, em março de 2017 teve o lançamento de um satélite ao espaço - o primeiro sendo administrado inteiramente pelo governo brasileiro. Com seis toneladas e sete metros de comprimento, o aparelho, além de prometer cobertura de internet em 100% no país, ainda pretende alavancar a segurança comunicacional no território nacional.
A importância do programa pode ser percebida pela presença de autoridades de diversões municípios, como de Terra Santa, Doca Albuquerque; de Porto de Moz, Berg Campos; de Placas, Raquel Brandão; de Mojuí dos Campos, Jailson Alves; e os deputados Coronel Neil, Júnior Ferrari, Joaquim Passarinho. Além desses, o presidente da Câmara dos Vereadores de Santarém, Antônio Rocha também compôs a mesa.
Acesso
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, a internet está presente em 63,6% dos lares. O acesso de 94% desses é por meio de aparelho celular.
Isso é resultado das políticas públicas que tratam da democratização do acesso às tecnologias da informação, a chamada 'Inclusão Digital'.
Porém, um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida a fim de buscar novas oportunidades de emprego, meios de comunicação, formas de obter aprendizado entre outras. Assim, trazer mais benefícios para a vida pessoal e profissional do cidadão.
A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos, que são: dispositivo para conexão, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas, pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet para que ele seja considerado um incluído digital. Ele precisa saber o que fazer.
Navega Pará
"Navega Pará" é um programa do governo do Pará, que tem o objetivo parecido com o "Programa Internet Para Todos" com a diferença de incorpora ações estruturantes que interligam redes dentro do estado do Pará por diversas tecnologias de telecomunicações, como rádio e fibra óptica, possibilitando o acesso e a disponibilização de serviços públicos digitais, por meios de sistemas e outras soluções web, em diversas regiões do Estado.

Fonte/Foto: Fábio Cadete, G1 Santarém, PA

SERVIÇO DE ALERTAS DE DESASTRES POR SMS COMEÇA A FUNCIONAR NO PARÁ





Iniciativa coordenada pelo Ministério da Integração está presente em todo o país a partir de hoje (26). Objetivo é prevenir riscos e poupar vidas
A partir desta segunda-feira (26) todos os celulares ativos do Pará começam a receber a mensagem de ativação dos alertas por SMS para riscos de desastres naturais. É a última fase de implantação do serviço no país, quando 15 estados do Norte e do Nordeste entram em operação. Já em pleno funcionamento em doze estados, o sistema tem o objetivo de orientar pessoas quanto aos procedimentos a serem adotados diante do risco de inundações, alagamentos, temporais ou deslizamentos de terra, entre outras ocorrências.
“Agilizamos a última fase para que todo o país esteja coberto até março pelo sistema de alertas”, informa o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O funcionamento do sistema é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e com as operadoras de telefonia móvel.
A partir de segunda, uma mensagem de cadastro começa a ser enviada para todos os telefones celulares ativos nos dois estados e no DF. Primeiro, o celular recebe a mensagem: “Defesa Civil Nacional informa: novo serviço de envio de SMS gratuito com alertas de área de riscos. Para se cadastrar responda para 40199 com CEP de interesse”. Ao responder indicando o CEP, o celular do usuário está apto para receber alertas da Defesa Civil. É permitido cadastrar mais de um CEP.
“Naturalmente, as mensagens serão enviadas de maneira gradual para os celulares. Se as pessoas quiserem se antecipar, podem enviar o número do CEP para o 40199 a partir de segunda e já começar a receber informações da Defesa Civil”, explica o secretário nacional substituto de Proteção e Defesa Civil, Élcio Barbosa. É essencial, segundo ele, a participação da população junto à Defesa Civil da sua cidade, para ter conhecimento sobre as medidas que devem ser adotadas diante do recebimento de um alerta dessa natureza.
Totalmente gratuito
É um serviço inédito no Brasil e totalmente gratuito. Permite o uso da tecnologia para informar a população de forma preventiva, poupando vidas e diminuindo os impactos dos desastres naturais. Desde o lançamento, em fevereiro de 2017, foram enviadas 2.098 mensagens diferentes através do sistema, informando sobre o risco de desastres. Como diversas vezes elas alcançam mais de uma localidade ao mesmo tempo, o número de alertas enviados por municípios já alcança 73.191. Nos doze estados onde o serviço está ativo, já são 2.668.164 milhões de celulares cadastrados.
Os alertas são enviados pelo Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, em parceria com os órgãos de Defesa Civil de estados e municípios, assim que são identificadas situações de riscos capazes de acarretar desastres naturais. A qualquer momento, se o usuário desejar, também é possível cancelar o serviço por mensagem de texto.
Histórico
O Sistema de Alertas por SMS foi testado durante seis meses em 25 cidades de Santa Catarina e Paraná, atendendo a mais de meio milhão de usuários de telefonia móvel. Foi o Japão que começou a utilizar o alerta em 2007. Atualmente, mais de 20 países, entre eles o Canadá, Chile, Bélgica e Filipinas contam com serviços semelhantes.
Além do Distrito Federal, os onze estados que já oferecem o serviço são: Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Fonte/Foto: Assessoria de Comunicação Social – Ministério da Integração Nacional




terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ministério da Saúde destina R$ 1 milhão para construção de UBS Fluvial em Óbidos

O Ministério da Saúde destinou R$ 85 milhões para construção de 45 Unidades Básicas de Saúde Fluviais para melhorar a assistência à população ribeirinha. A verba é destinada a cinco estados: Acre (3), Amazonas (21), Amapá (1), Tocantins (1) e Pará (19). Cada UBS custa cerca de R$ 1,88 milhão. As propostas foram aprovadas no mês de dezembro e a liberação dos recursos já foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no mesmo mês.
As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são embarcações que comportam Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), providas com a ambiência, mobiliário e equipamentos necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e Pantanal Sul Mato-Grossense. Elas buscam responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações como previsto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Para as comunidades distantes da Unidade Básica de Saúde de referência, as Equipes de Saúde da Família Fluviais adotam circuito de deslocamento, por meio de embarcações, o que assegura às comunidades assistidas a execução das ações de Atenção Básica. As equipes são compostas, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório.
O município de Óbidos, no oeste do Pará, foi um dos contemplados pelo Ministério da Saúde. Serão destinados R$ 1.889.450,00 para a construção da embarcação que deverá atender 43 comunidades localizadas na região de várzea.
O prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, destacou que essa será a primeira UBS destinada inteiramente para a região ribeirinha. “Essa embarcação dará um salto de qualidade nos serviços ofertados pela rede municipal de saúde para os moradores da região de várzea, que hoje precisam se deslocar até a cidade para buscar atendimento. Assim vamos avançando no sentido de humanizar nossos serviços e atender com qualidade nossa população, seja ela da cidade ou do interior”. 
O Ministério da Saúde tem como prioridade o fortalecimento da Atenção Básica, com capacidade para solucionar até 80% dos problemas de saúde da população, o que ajuda a desafogar os atendimentos em hospitais gerais e instituições habilitadas para serviços de média e alta complexidade. O número de Unidades Básicas de Saúde no Brasil também cresce a cada ano. Em 2010, havia 32.812 unidades. Hoje, são mais de 41.688 mil.


Fonte: TCN News

CONHEÇA 4 RAZÕES ECONÔMICAS PARA O BRASIL PERSEGUIR O DESMATAMENTO ZERO



Pode acreditar, o Brasil não tem mais motivos nem econômicos para desmatar a Amazônia. 
Nesta semana, Beto Veríssimo, pesquisador associado do Imazon e diretor de programas do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, publicou uma coluna no site da Época com 4 razões para o Brasil perseguir um desmatamento zero.
A gente achou o tema muito interessante e por isso vamos replicar por aqui.     

1. A área desmatada já está subutilizada
Quase 70% da área que o Brasil já desmatou, correspondente a uma área maior do que os estados de Minas Gerais e Paraná somados, está subutilizada.
Ou seja, com o que já temos dá pra abrigar todo o agronegócio, agricultura familiar, projetos de mineração e infraestrutura, além do crescimento urbano.

2. O desmatamento não contribui com a situação econômica
Na década de 1970, a Amazônia participava com menos de 8% do PIB do Brasil. Adivinhe só. Depois de quase 40 anos e muito desmatamento, a contribuição econômica da Amazônia continua nos 8%.

3. A floresta vale muito mais em pé
A Amazônia tem papel fundamental na regulação do clima de grande parte da América do Sul. Por esse motivo e por todos os serviços ambientais que porsta, estamos finalmente chegando ao consenso de que o valor da floresta é cada vez maior.

4. O mercado não quer mais o desmatamento
Uma aliança de empresas com receita bruta anual de mais de US$ 4 trilhões exemplifica isso, o Consumer Goods Forum assumiu uma meta de desmatamento zero até 2020 e todas as empresas envolvidas deixarão de comprar carne, óleo, soja, madeira e celulose de áreas recém-desmtadas na Amazônia e outras florestas tropicais.

Esses são apenas quatro de milhares de motivos que certamente poderíamos elencar aqui para manter nossa floresta em pé. Mas com esses claros motivos econômicos já dá para pressionar ainda mais as autoridades públicas a tornar a Amazônia, com sua riqueza cultural, econômica e étnica uma prioridade na agenda nacional.

Fonte/Foto: Instituto Ekos Brasil

Oriximiná na 3ª edição do projeto Selo Unicef

Onze municípios do oeste do Pará confirmam participação na 3ª edição do projeto Selo Unicef

Oriximiná, Santarém, Monte Alegre, Alenquer, Mojuí dos Campos Terra Santa, Prainha, Óbidos, Belterra, Almerim e Faro aderiram ao projeto.
Onze municípios da região do oeste do Pará aderiram a 3º edição do projeto “Selo Unicef”, do Fundo das Nações Unidas pela Infância. Isso significa que quase 100% da região do baixo amazonas tem a intenção de fazer parte do grupo de municípios reconhecidos internacionalmente pelo Unicef por seus avanços em favor da infância e adolescência.
As atividades da nova edição do projeto seguem até 2020, mas muitos municípios já são veteranos na lista dos que aderiram. Um deles é Oriximiná, que participou desde a primeira edição realizado entre 2009 e 2012. “Nas duas edições conseguimos conquistar o troféu com muita luta. As conquistas são inúmeras, e esperamos que agora nesta nova edição não seja diferente”, ressaltou o presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Cleones Batista de Farias.
Em Oriximiná, pelo menos sete projetos foram idealizados com apoio de empresas em 2017. O presidente do CMDCA confirma que isso deve-se aos selos já conquistados, que proporcionaram uma visão otimista do trabalho de garantia dos direitos de crianças e adolescentes no município, assim como a identificação de problemas sociais.
“Os bairros do município receberam em 2017 projetos que tratam de problemas na sociedade, como a exploração sexual infantil. A inclusão social também foi trabalhada. Para 2018 já foi confirmada a realização de mais oito, e a Semana do Bebê virou lei municipal, sendo realizada toda segunda semana de novembro”, completou.
As inscrições do Selo encerraram em dezembro de 2017. Cada município deve ter uma equipe intersetorial, com um representante de cada secretaria, e um articulador que será o mediador entre a gestão municipal e o Unicef.
Além de Oriximiná, os municípios de Santarém, Monte Alegre, Alenquer, Mojuí dos Campos, Terra Santa, Prainha, Óbidos, Belterra, Almerim e Faro também aderiram.
Capacitações e encontros
Santarém é a cidade-polo da região que recebe as capacitações que são realizadas com representantes do Unicef e parceiros, reunindo todos os municípios para devidas orientações. Os Fóruns Comunitários e ações específicas fazem parte do cronograma de atividades que tem o intuito de reunir as reais necessidades de cada município em papel, e assim construir um planejamento abrangente.
O Selo Unicef
O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para estimular os municípios a implementar políticas públicas para redução das desigualdades e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes previstos na Convenção sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A metodologia do Selo UNICEF inclui Ações Estratégicas (o que os municípios precisam realizar) e Indicadores de Impacto Social (os resultados que os municípios precisam melhorar) relacionados aos direitos à saúde, educação, proteção e participação social de crianças e adolescentes.
Os municípios são agrupados, dentro de seus Estados, considerando suas características demográficas e socioeconômicas. Durante cada edição do Selo UNICEF, o UNICEF capacita gestores e técnicos das secretarias municipais e conselheiros de direitos e adolescentes para qualificar a elaboração e execução das políticas públicas e para estimular que elas continuem mesmo após o fim de cada edição.
São certificados os municípios que alcançam as pontuações mínimas tanto no eixo das Ações Estratégicas quanto no eixo dos Indicadores de Impacto Social, conforme estabelecido no Guia Metodológico.

Fonte: G1 Santarém, PA - Por Fábio Cadete

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Justiça suspende licenças para obra de residencial que assoreou o Lago Juá, em Santarém





Atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), a Justiça Federal ordenou hoje a suspensão do empreendimento imobiliário Residencial Cidade Jardim, em Santarém, que causou danos ao Lago do Juá, ao lado do rio Tapajós. A Sisa – Salvação Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo loteamento, é acusada de danos ambientais e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), de conceder licenças irregulares.

O juiz federal da 2a Vara de Santarém, Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, determinou a suspensão das licenças prévia e de instalação concedidas pela Semma e também determina que a empresa não poderá realizar qualquer nova intervenção na área. O juiz deu prazo de 20 dias para que a empresa apresente à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) um plano prevendo a adoção de medidas de contenção, elaborado por profissionais devidamente habilitados, a fim de evitar que o Lago do Juá venha a ser assoreado por resíduos oriundos da área do Cidade Jardim.

A Justiça Federal impediu provisoriamente a Semas de emitir qualquer licença ambiental ao empreendimento antes de apresentação e avaliação técnica positiva de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental; seja feita consulta livre, prévia e informada com os pescadores artesanais afetados, e sejam adotadas providências para reduzir e prevenir danos ambientais decorrentes de intervenções já feitas na área.

A Justiça acatou a tese do MPF e do MPPA e entendeu que a empresa responsável pelo loteamento se utilizava de um “estratagema” para fugir das exigências legais de apresentar estudos de impacto e realizar consulta prévia aos atingidos. Há evidências de que a empresa é dona de uma área de 1.370 hectares, mas apresentou pedidos de licença para vários empreendimentos de 99 hectares, abaixo do limite em que são feitas exigências ambientais mais rigorosas. Para a Justiça, os procedimentos indicam que houve “dispensa indevida do estudo de impacto”.
A ação iniciada pelo MPF e MPPA foi assinada pelos procuradores da República Camões Boaventura, Luisa Sangoi e Paulo de Tarso  Oliveira; pelo MPPA, os promotores de justiça Ione Missae Nakamura e Tulio Chaves Novaes, além de Rodrigo Magalhães de Oliveira, assessor do MPF, Ramon da Silva Santos, assessor da promotoria Agrária e os estagiários de Direito Thaison Brasil e Sandra Lorrany Carvalho e aponta danos ao lago e aos pescadores tradicionais.

“Não tem mais um lago, hoje a gente tem só um lamaçal”, afirmou um dos pescadores entrevistados na visita técnica realizada pelo MPF no dia 7 de dezembro deste ano. O resultado está no Relatório de diligências para investigar os impactos socioambientais sobre a sub-bacia hidrográfica do lago do Juá, e aos pescadores que tradicionalmente usam o local. Com isso, o MPF demonstra a necessidade de realização de consulta prévia, livre e informada aos pescadores artesanais impactados, nos termos da Convenção nº. 169 da Organização Internacional do Trabalho.

O relatório contém entrevistas com moradores e pesquisadores, registros fotográficos, análise de imagens de satélite e mapa topográfico do lago. O Juá é um lago fluvial situado a nove quilômetros do centro urbano de Santarém, em zona considerada de expansão urbana desde o ano de 2006, nas proximidades da Rodovia Fernando Guilhon. Conecta-se ao rio Tapajós através de um canal ou paraná.

Com a expansão da cidade, o Juá se tornou uma das poucas opções para os pescadores artesanais que vivem na zona urbana, em especial nos bairros do Maracanã e Mapiri. Segundo dados da Colônia de Pescadores Z-20, apenas nestes dois bairros há 240 pescadores cadastrados. O Juá também é utilizado por pescadores dos bairros do Santarenzinho, São Brás, Eixo Forte, Cucurunã e Santa Maria. As lideranças foram unânimes em apontar que o desmatamento produzido pela Buriti, em 2012, foi o principal fator desencadeador do assoreamento do Juá e, consequentemente, da mudança de seus modos de vida e da precarização de sua subsistência.

Os impactos foram confirmados na dissertação de mestrado “Avaliação espacial e temporal das taxas de sedimentação do Lago do Juá, Santarém-Pará-Brasil”, defendida por Zelva Cristina Amazonas Pena em julho de 2016, no Programa de Pós Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos, da Ufopa. A pesquisa e suas conclusões estão detalhados na ação, como elevação de temperatura, mudanças na característica da água e redução de pescado. “O assoreamento do Lago do Juá, portanto, é um fato inegável, empiricamente e cientificamente comprovado”, afirma o MP.

Para o MP estão demonstrados todos os elementos ensejadores da responsabilidade civil da empresa Sisa pelo assoreamento do Lago do Juá e impactos decorrentes: conduta (supressão vegetal e omissão nas medidas de contenção do assoreamento), nexo causal (erosão e carreamento de sólidos por águas pluviais) e dano (assoreamento do Juá, modificação do ecossistema e impactos sobre os pescadores artesanais).




Com informações da Justiça Federal
FONTE: ASCOM/MPF-PA

CERCA DE 380 MIL FAMÍLIAS PARAENSES PODEM TER DESCONTOS NA CONTA DE LUZ

Celpa alerta sobre o Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede descontos de até 65% na conta de energia

A Celpa divulgou um levantamento, feito junto ao Ministério de Desenvolvimento Social, indicando que cerca de 380 mil famílias no Pará podem ter descontos na conta de energia elétrica. O dado foi obtido a partir da análise da quantidade de cidadãos que possuem o cadastro social (CadÚnico) e que podem fazer parte do Programa Tarifa Social, que dá descontos de até 65% nas contas de energia. De acordo com o estudo, só em Belém e Ananindeua o número de potenciais beneficiários fica em torno de 50 mil, no total. Em Santarém e Abaetetuba, há mais de 15 mil famílias aptas ao benefício.  Já cidades como Castanhal e Paragominas esse número chega a cinco mil.  
O executivo de Relacionamento com o cliente da Celpa, Francisco Thiago Fonseca, explica os requisitos para fazer parte do Programa. “É necessário que o cliente possua o NIS, que é o Número de Inscrição Social, ele deve ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa da família, e também é necessário que a data de última atualização cadastral dos dados sociais junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) seja inferior a dois anos. Ou seja, essa atualização cadastral deve ser feita a cada dois anos”, afirma o executivo.
A concessionária ainda alerta que o usuário deve receber o benefício da Tarifa Social em apenas uma conta contrato e o endereço de cadastro do beneficiário do CadÚnico deve estar localizado em um dos 144 municípios do estado do Pará. Para ter uma ideia sobre os valores economizados com o benefício, uma conta de energia em que o consumo é de 220kW, a economia chega a ser de R$ 52,26 por mês. Em um ano, isso pode significar uma enxugada de R$ 627,12 no orçamento familiar.
Confira alguns municípios com maior número de famílias aptas a receber a o benefício:


MUNICÍPIO

Número de famílias que podem ser beneficiárias
Belém
32.653
Ananindeua
17.272
Santarém
15.300
Abaetetuba
15.111
Cametá
9.406
Breves
9.333
Marabá
5.544
Castanhal
5.449

PERDA DO BENEFÍCIO – Até o final do mês de fevereiro, mais de 80 mil famílias, em todo o estado do Pará, podem perder o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, em função do vencimento dos dados do cadastro social que deve ser atualizado junto aos CRAS a cada dois anos. Para verificar sobre a atualização do cadastro, a Celpa orienta que seja feito o contato com a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo número 0800 707 2003. Em situações em que já houve a perda do benefício, o cliente pode recuperá-lo a qualquer tempo, desde que tenha efetuado a atualização.
Caso o cliente já tenha o NIS (Número de Identificação Social), poderá ir até uma agência de atendimento da Celpa ou ligar para a central de teleatendimento da empresa, pelo número 0800 091 0196, e inscrever-se.

SERVIÇO - Para (re)cadastrar os dados sociais, os beneficiários devem procurar o CRAS do seu município ou bairro, munidos dos documentos de todas as pessoas que residem no imóvel:
Comprovante de residência; RG; CPF; e em casos que há crianças na família é necessário levar Certidão de nascimento dos filhos beneficiados e carteira de vacinação das crianças menores de 5 anos.


Fonte: Imprensa Celpa

FARÓ-PROJETO JOVEM APRENDIZ MRN: PARCERIA ENTRE PREFEITURA MUNICIPAL, MINERAÇÃO RIO DO NORTE E SENAI CAPACITARÁ JOVENS FARENSES





Com o olhar voltado para o futuro profissional dos jovens de Faro, a prefeita Jady Viana tem procurado maneiras, caminhos para que a profissionalização deles seja uma realidade em sua gestão. E uma dessas “janelas” para o futuro desses jovens se abriu agora, com a concretização do Projeto Jovem Aprendiz, parceria fechada entre a prefeitura local, a Mineração Rio do Norte (MRN) e o Serviço Nacional da Indústria (SENAI).

Em reunião realizada em 10 de janeiro entre representantes da MRN, do SENAI e da Prefeitura Municipal de Faro, ficou estipulado que 46 jovens serão selecionados já no próximo mês de março para participarem de curso com duração de um ano a ser realizado em Faro, com prática profissional em Porto Trombetas, sede da MRN.

O vice prefeito José Gonçalves fez parte dessa equipe que esteve em Porto Trombetas, acompanhado por Alexandre Guerreiro, secretário municipal de Turismo.

Para candidatar-se a uma vaga é necessário ter entre 18 e 24 anos, estar cursando (ou ter concluído) o ensino médio e possuir Carteira de Trabalho.

O projeto oferece aos jovens uma porta de entrada para o mercado de trabalho, além de proporcionar mais conhecimento e preparo para que enfrentem a competitividade encontrada no cenário atual.

O curso “Operador de Equipamento de Mina” contará com parte teórica realizada pelo SENAI em Faro e parte prática ministrada pela MRN, em sua sede. Nos módulos práticos MRN, os jovens receberão uniformes e EPI’s fornecidos pela mineradora.

Durante esse período os alunos farão jus a uma bolsa auxílio no valor de meio salário mínimo, assim como hospedagem e alimentação ofertadas pela MRN.


Com essa iniciativa, a prefeita Jady Viana acredita que sua administração esteja colaborando com a cidadania e a profissionalização da juventude farense.

Informações complementares em breve.

É assim que se faz!



ADMINISTRAÇÃO JADY VIANA / JOSÉ MARIA GONÇALVES: CUIDAR DO QUE É NOSSO: ESSE É O COMPROMISSO!


Fonte/Fotos: z fioravante, Ascom PM Faro-PA/Arquivo

Emater capacita técnicos para uso do Aplicativo Terras

  

05/01/2018 13:53h
Um grupo de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) lotados nos escritórios locais de Monte Alegre e Almeirim, juntamente com técnicos do Projeto Jari, parceiro do órgão estadual, participaram na última quinta-feira (4) de uma capacitação sobre o Aplicativo Terras App, que garante mais agilidade e segurança aos processos de concessão do crédito rural direcionado às linhas do Pronaf e Agronegócio, encaminhados ao Banco da Amazônia.
A capacitação foi realizada no escritório local de Monte Alegre, pelos técnicos Weden Vasconcelos da Silva e Antônio Targino Júnior, da da Emater, que atuaram como multiplicadores.Eles participaram do treinamento realizado em dezembro no escritório regional de Santarém, por meio de uma parceria com o Banco da Amazônia e a Empresa Terras App Solutions.
O aplicativo é uma ferramenta usada no encaminhamento de propostas ao Banco da Amazônia nas linhas do Pronaf e Agronegócio, que além de possibilitar mais rapidez e segurança no processo de concessão do crédito, também gerencia riscos socioambientais, organiza informações de cadastro pessoal, propriedade e dados geoespaciais da área a ser financiada, captura e registra coordenadas geodésicas, cadastra informações do produtor, analisa Cadastro Ambiental Rural (CAR), conduz e monitora mudanças de cobertura do solo com imagens de satélites, e avalia conformidades socioambientais dos empreendimentos.
Por Edna Moura

Fonte: Agencia Pará de Notícias

Prático e imediato de navio são indiciados por acidente com empurrador em Óbidos


Após cinco meses e seis dias de investigação, o imediato Raimundo Nilson da Cruz e o prático Flávio Lins Barbosa, responsáveis pela condução do navio, foram indiciados pelo descumprimento da regra 14 do Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamento no Mar (Ripeam).
A Regra 14 (A) do Ripeam, situação de roda a roda, orienta que quando duas embarcações à propulsão mecânica estiverem se aproximando em rumos diretamente opostos ou quase diretamente opostos, em condições que envolvam risco de abalroamento, cada uma deverá guinar em sentido boreste (para direita), de forma que a passagem se dê por bombordo uma da outra. De acordo com o diretor do Grupamento Fluvial da PC, Dilermando Dantas, que presidiu o inquérito, após uma série de diligências, depoimentos e dos áudios captados pelo sistema registrador de dados do navio (DVR), foi possível que a Polícia Civil elucidasse alguns pontos. 
"Por quê entendemos por esse indiciamento? Diante de todos os fatos que tivemos ficou claro que houve condutas diversas por parte das embarcações. A gente percebe isso pelo leme do TBL CXX, pelo depoimento do Sérgio, comandante do barco Rodrigo Bruno, que prestou socorro, e pelas exigências da regra em relação ao uso do farol, avisos sonoros e a questão da manobra em si. O empurrador tomou a medida que a regra 14 do Ripeam manda que é guinar para seu boreste e o navio em momento algum adota qualquer tipo de medida", explicou o delegado.
Comunicação - Segundo Dantas, os áudios registrados no sistema do navio não mostram comunicação entre o empurrador TBL CXX e nem do navio com o empurrador, mas sim do navio com uma outra embarcação, o empurrador Dom Francisco.
Para o delegado, a confusão entre áudios e os equívocos de interpretação por parte dos profissionais que conduziam o navio cargueiro Mercosul Santos foram determinantes para a colisão e, posteriormente, o naufrágio. Pelo descumprimento das regras de segurança à navegação, que provocou a morte de nove pessoas, que estavam dentro do empurrador, o imediato Raimundo Nilson da Cruz e o prático Flávio Lins Barbosa, do navio cargueiro Mercosul Santos, deverão responder com base nos artigos 261 (parágrafo 1º), somado com o 263 e 258 do Código Penal.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Estadual para a continuidade dos procedimentos. A Comarca de Óbidos será a responsável pelos trâmites seguintes.


Por Samuel Alvarenga

Fonte: Agencia Pará de Notícias

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Petrobras, Abin e Transpetro abrem concursos com salários de até R$ 16 mil

Iniciou nesta terça-feira (09) o período de inscrições para as seleções da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Transpetro e Petrobras para a contratação de profissionais de diversos níveis de escolaridade. Os salários podem chegar a R$ 16.620,46.
ABIN
O órgão de Inteligência de Estado do Brasil, a Abin oferece salários de R$ 6.302,23 a R$ 16.620,46 nos cargos de agente de inteligência, Oficial Técnico de Inteligência e Oficial de Inteligência, para os níveis médio e superior. As inscrições podem ser feitas até às 18h do dia 30 de janeiro, pelo site da Cespe/UnB.
TRANSPETRO
Ao todo estão sendo oferecidas 3.531 vagas, sendo 321 vagas imediatas e 3.210 para formação de cadastro de reserva. Os salários vão de R$ 3.712,67 a R$ 6.619,90, para os cargos de auxiliar de saúde, condutor bombeador, condutor mecânico, cozinheiro, eletricista, moço de convés, moço de máquinas e taifeiro. Os profissionais trabalharão em navios da Transpetro. As inscrições poderão até 31 de janeiro no site da site da Fundação da Cesgranrio.  
PETROBRAS
O processo seletivo será para preencher 57 vagas, além de cadastro de reserva. A remuneração vai de R$ 9.786,14 a R$ 10.544,04, para os profissionais de nível superior no Estado do Rio de Janeiro, nas funções de Administrador Júnior (24), Advogado Júnior (1), Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio (3), Contador Júnior (6), Economista Júnior (5), Engenheiro de Produção Júnior (16) e Estatístico Júnior (2). As inscrições poderão ser feitas até 30 de janeiro de 2018 no site da site da Fundação da Cesgranrio. 
Fonte: (DOL com informações do Extra)

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

MITOS E VERDADES SOBRE A TEMÍVEL SUCURI, A ANACONDA BRASILEIRA

“Anaconda consegue devorar bois inteiros, sem grande esforço? Dizem que a sucuri esmaga o animal e depois o engole, deixando para fora da boca apenas os chifres!!! Isso é verdade?”
MITO 1 – A ANACONDA PODE ENGOLIR UM BOI INTEIRO? A sucuri ou anaconda é uma cobra que mede até 9 m de comprimento (há relatos de que pode chegar aos 11,5 m), e pesa até 250 kg, sendo a cobra mais pesada do mundo.
Se analisarmos criticamente, vamos perceber que, para devorar um boi inteiro – que pesa entre 400 kg e 500 kg (ou até mais) – o réptil teria que ser muito maior. Ao que se sabe da literatura científica, não há registros de anacondas que engoliram bois inteiros. Além disso, outro fato que ajuda a derrubar a lenda é um costume da sucuri: Ela sempre começa a engolir sua presa pela cabeça, ou seja, seria IMPOSSÍVEL que os chifres do boi devorado permanecessem do lado de fora da boca da cobra.


 MITO 2 – A ANACONDA É VIOLENTA E CAÇA ANIMAIS INTENCIONALMENTE? Bem, um pequeno bezerro até poderia ser devorado se estivesse no lugar errado na hora errada. Isto porque a sucuri não caça bezerros e outros animais domésticos intencionalmente. Seus alimentos favoritos são animais que vivem próximos ou na água, como peixes, jacarés, tartarugas, capivaras, aves aquáticas e qualquer outro animal que tenha tamanho adequado. Mesmo assim, para conseguir engolir um bezerrinho ou animal do mesmo tamanho uma sucuri tem que medir mais de 5 m.


MITO 3 – A ANACONDA ESGUICHA VENENO PELAS PRESAS COMO NOS FILMES? De jeito nenhum, essas cobras não são peçonhentas (não são venenosas), matam por constrição (se enrolando na presa e a apertando para que ela sufoque) e/ou por afogamento.

MITO 4 – A ANACONDA ESCONDE SEUS OVOS EM BURACOS? De forma alguma. As sucuris são vivíparas (animal que pari filhos) e os filhotes (entre 20 e 70, com comprimento variando entre 15 e 45 cm) nascem na água, após cerca de oito meses de desenvolvimento embrionário.

 MITO 5 – AQUELA CENA NO FILME EM QUE A ANACONDA “COSPE” UM ANIMAL QUE JÁ ENGOLIU É MENTIRA. Não é mentira não. Após se alimentar as anacondas ficam mais pesadas e menos ágeis do que o normal. Quando se sentem ameaçadas podem “regurgitar” a presa para ficarem mais leves e poderem fugir da ameaça.
FONTE; Diário de Biologia/ Karla Patricia/Fotos Divulgação