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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sai a última licença para o hospital da Alcoa


Por Jeso Carneiro em 31/8/2012 às 10:49 ·
Saiu, enfim, a derradeira das inúmeras licenças de funcionamento do hospital de médica complexidade que a Alcoa ergue em Juruti.
É o que informou ao blog hoje (31) um executivo da multinacional.
Com a licença, expedida pela Sema (Secretária Estadual de Meio Ambiente), a mineradora agora se debruça para elaborar o evento de inauguração da obra, previsto para setembro.
O Hospital 9 de Abril, cuja gestão foi entregue à SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), já teve a sua entrega à população prevista para esse mês de agosto.

Estudo com macaxeira tem produtividade recorde


Uma atividade desenvolvida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em Santarém, oeste do estado, alcançou números inéditos na produção de macaxeira em várzea. Na comunidade de Santana do Ituqui, localizada no Projeto de Assentamento de mesmo nome, na zona rural do município, foi implantada a primeira Unidade de Observação (UO) de macaxeira em várzea.
Os resultados, seis meses após o plantio da área, que recebeu ainda milho e abóbora, surpreenderam. A macaxeira, da variedade amarela, alcançou uma produtividade de 78 toneladas. Os números são inéditos no Brasil, uma vez que a maior marca alcançada até então por essa espécie foi de 54 ton/ha, obtida por meio de um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa).
A Unidade de Observação nasceu da necessidade de verificar qual atividade agrícola tem melhor produtividade, utilizando um recurso que existe em abundancia na região - as águas  do Rio Amazonas -, além de poder oferecer uma alternativa de produção às famílias agricultoras. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater, Francisco Chaves, um dos responsáveis pelo projeto, a alta produtividade da macaxeira amarela se deu exclusivamente em razão da alta fertilidade do solo de várzea, rico em fósforo e nitrogênio, devido à reposição anual das águas do Amazonas. “A idéia aqui é trabalhar a produção no ritmo das águas, que tem períodos determinados. São seis meses de enchente e mais seis meses de vazante”, afirmou Chaves.
A macaxeira amarela é rica em caroteno, substancia que ajuda o corpo humano a fixar outras vitaminas e proteínas ingeridas. Além disso, segundo dados da Emater, o produto tem mercado garantido. Muito apreciada na região a macaxeira que tem produção totalmente orgânica, garante um lucro de 60% só com a venda in natura. O produto também pode ser usado para a produção de farinha, o que já agregaria valor, com o quilo comercializado a R$, 2,50. De acordo com a Emater, a farinha produzida com a macaxeira traz benefícios ao ser humano, começando pela inexistência do ácido contido na mandioca, usada tradicionalmente para a produção da farinha. Os estudos da Emater em Santarém prosseguem  com o objetivo de identificar outros benefícios da macaxeira amarela, da qual se aproveita praticamente tudo, até as folhas, que servem para a produção de ração animal.
Os números atingidos ainda precisam ser confirmados, por isso a Emater está refazendo o plantio da variedade. A ideia é fechar parceria com a Embrapa para publicar a experiência, após a nova colheita, que acontece em seis meses. “Queremos difundir essa tecnologia de produção, que provou ter rendimento altíssimo”, completou Chaves.
FONTE: Agência Pará

PARÁ: 39 MUNICÍPIOS AGUARDAM RESPOSTA SOBRE REFORÇO



O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Ricardo Nunes, aguarda a resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o pedido de reforço federal para a segurança pública de 39 municípios paraenses durante estas eleições. O pedido foi feito em junho.
Ele ressaltou que, apesar da preocupação de alguns juízes eleitorais, os dirigentes da segurança pública estadual também já asseguraram um esquema especial para garantir que o eleitor vote com segurança.
Porém, o desembargador garante que não tem preocupação imediata com o horário de divulgação do resultado das eleições municipais no Pará e que, assim como no plebiscito sobre a divisão do Pará em 2011, ele acredita que não será um fator determinante. “Quero transmitir o resultado o mais rápido possível. Mas não estamos em uma guerra, isto é uma eleição, que é um exercício de cidadania”, definiu.
Para que a apuração ocorra de maneira ágil, o TSE já confirmou a distribuição de 338 pontos de transmissão de dados via satélite para o TRE/PA. No plebiscito, afirma Nunes, foram utilizados 277 pontos e o resultado foi divulgado às 19h, duas horas após o término da votação.
PONTOS
A maioria dos pontos de transmissão no Pará servirá para regiões de maior dificuldade de acesso às zonas eleitorais, especialmente Marajó e Baixo-amazonas. O TSE criou critérios de distribuição a partir de distâncias de três horas do cartório eleitoral. Também será instalada na capital uma Central de Apoio Técnico para atender todas as 104 zonas eleitorais do Estado no dia das eleições e durante todo o processo de apuração.
A partir do dia 23 de setembro, informa o presidente do TRE/PA, as urnas eletrônicas começarão a ser preparadas, iniciando pela zona eleitoral de Ananindeua, o segundo maior colégio eleitoral do Estado do Pará.
A paralisação dos servidores do Judiciário neste período eleitoral, segundo Ricardo Nunes, não vai afetar o processo de preparação da eleição. É que os dirigentes das associações e sindicato da categoria asseguram ao presidente a manutenção de 40% de todos os serviços do órgão, a fim de assegurar a viabilização das eleições.
“Os tribunais eleitorais se caracterizam pelos desafios. Tivemos quatro juízes para julgar mais de mil recursos de registros de candidatura e conseguimos cumprir o prazo. Essa eleição é só mais um desafio”, garante Nunes. No total foram julgados até o dia 23, 940 recursos de registros de prefeito e vereadores, sendo 15 prefeitos e 432 vereadores com candidaturas indeferidas. A totalização dos recursos ainda não foi concluída pelo sistema do TRE.
Fonte/Foto: Diário do Pará/Bruno Carachesti

NATUREZA: TERAPIA COM BOTOS AJUDA A TRATAR CRIANÇAS DEFICIENTES NA AMAZÔNIA


Bototerapia leva grupos mensalmente para ter contato com os animais.
Equipe atua para preservar boto-vermelho ameaçado, afirma veterinário.
Uma nova técnica para ajudar no tratamento de crianças e jovens com deficiência têm atraído público cada vez maior no estado do Amazonas. Criada há sete anos pelo fisioterapeuta Igor Simões Andrade, a bototerapia se propõe a levar os jovens a travar contato com os animais, parentes dos golfinhos que habitam rios na região.
As crianças interagem, brincam e acabam conhecendo mais sobre o meio ambiente dos botos, o que ajuda a trazer auto-estima e a amenizar efeitos de certos problemas, segundo Andrade. Acompanhados dos pais, os jovens são levados em grupos de cinco ao encontro dos botos, uma vez por mês.
"A terapia pode, por exemplo, ajudar uma criança muito agitada, que não dorme, hiperativa. Ela entra em contato com o animal e com o tempo acaba cochilando no barco, coisa que nunca aconteceu. Para cada caso, tem uma coisa que favorece o tratamento", diz o fisioterapeuta.
A ideia é levar gratuitamente jovens deficientes que não teriam condições de pagar um tratamento como este, pondera Andrade. Podem ser crianças com hemofilia, leucemia, cegas, surdas, com problemas motores ou com autismo, por exemplo. Elas são levadas de barco até o local onde ocorre a bototerapia.
Já houve pacientes do Hemoam (Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas), de escolas de educação especial de Manaus e de outros estabelecimentos, diz Andrade.
Sem substituir tratamento
A bototerapia não visa substituir tratamentos tradicionais, necessários para crianças paraplégicas, hemofílicas ou com outros problemas. "Nós queremos ajudar a criança, complementar. Por exemplo, uma criança com autismo e que não tinha foco, não prestava atenção em nada, o pai hoje diz que houve uma melhora geral, que ela têm mais foco", afirma o fisioterapeuta.
Segundo o veterinário Diogo Lagroteria, um dos integrantes do projeto, a preservação do boto, que está ameaçado, é uma das preocupações do grupo. A equipe atua para conscientizar as comunidades de pescadores. "A espécie [usada na terapia] é o boto-vermelho, e há uma pressão da caça muito grande. Os pescadores usam a carne do boto como isca para pegar outros peixes."
O local onde ocorre a bototerapia fica a cerca de 30 quilômetros de Manaus, nos arredores do Parque Nacional de Anavilhanas, na margem esquerda do Rio Negro. O grupo tem apoio e patrocínio de um hotel de selva localizado na região, segundo Lagroteria.
Além das crianças, parentes e auxiliares são levados de barco para o rio no dia da bototerapia. O grupo costuma ter de 12 a 15 pessoas, segundo Andrade.
Baixo impacto
Analista ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), o veterinário Lagroteria ressalta que o trabalho da bototerapia segue normas para o baixo impacto com os botos.
O grupo desenvolveu as regras em um estudo, criado para ajudar no turismo como boto, prática comum em hotéis na região. A ideia é que o turismo seja feito de forma controlada, sem que o animal seja molestado nem haja grande interferência na sua vida.
"Estimamos quanto alimento deve ser dado, para não deixar o boto dependente do ser humano. Também estimamos que não é todo dia que pode haver interação, para o animal não criar vínculo afetivo", diz Lagroteria.
Uma das ideias principais do estudo é que o boto consiga sobreviver sozinho, mantenha as habilidades de caça para buscar alimento e não dependa das pessoas, afirma o veterinário.
A técnica utilizada por Andrade na terapia é o rolfing, que trabalha com a manipulação de tendões, músculos e outras partes do corpo, segundo o fisioterapeuta. "O músculo pode comprimir o nervo ciático, por exemplo. Ele visa alinhar a pessoa, organizar o joelho, descomprimir o pescoço e outras atividades, buscando um equilíbrio para o corpo."
A demanda nos últimos anos está tão grande que tem havido "overbooking", pondera o criador do projeto. Ele ressalta que não há como atender a todos que procuram a terapia, e que se houvesse mais patrocínio seria possível atender mais gente.
Fonte/Foto: Rafael Sampaio - Globo Natureza/Diogo Lagroteria - Divulgação

Ribeirinhos de Oriximiná receberão crédito emergencial


Da Redação
Agência Pará de Notícias
O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Oriximiná, no Baixo Amazonas, está mobilizando ribeirinhos atingidos pela cheia do rio Trombetas para acionarem o Crédito Emergencial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Desde o fim de junho, quando o município já se encontrava sob decreto de estado de emergência, a equipe extensionista vem promovendo reuniões com moradores do Baixo Trombetas, Médio Trombetas, Rio Cachoeiri, Lago do Sapucaré e Igarapé Nhamundá. Nessas regiões, cerca de 200 famílias, de 21 comunidades, perderam plantações e estruturas produtivas. Algumas precisaram abandonar suas casas.
“A enchente deste ano foi uma das piores de toda a história de Oriximiná. Foram cerca de quatro meses com gente sem conseguir produzir nas áreas de várzea”, diz o chefe do escritório local da Emater, o engenheiro de pesca Eder Maia. Os agricultores trabalham com hortaliças, mandioca, pecuária e criação de galinhas e porcos. Os recursos, a serem liberados pelo Banco da Amazônia, irão variar de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil e serão aplicados principalmente na reconstrução de currais, marombas e de balcões para horticultura. Parte do dinheiro também poderá ser usado na recuperação das residências. A previsão da Emater é que os contratos comecem a ser assinados em outubro.


Texto:
Aline Miranda - Emater
Fone: (91) 3256-5410 /
Email: ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 13 S/N. Marituba-PA. CEP: 67105-970
Fone: (91) 3256-1931
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br