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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Plano de agricultura de Baixo Carbono será lançado em setembro

O Plano Operativo de Agricultura de Baixo Carbono do Pará já está em fase de revisão e validação das ações, que são voltadas à redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. O objetivo é estimular uma atividade agrícola sustentável que evite o aquecimento global por meio da adoção de técnicas financiadas pelo Programa ABC, do Ministério da Agricultura.
A revisão do Plano Estadual ABC começou segunda-feira (10), em reunião dos técnicos responsáveis pela elaboração, na Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri). O titular da Sagri, Hildegardo Nunes, elogiou o trabalho feito em oficina no mês passado e avaliou o plano operativo como “um documento consistente com metas realistas e factíveis que reúne múltiplas ações sem perder o foco. Com ele podemos avançar muito naquilo que queremos para o setor agropecuário do Estado”.
A ideia do Plano ABC é dar incentivo aos produtores rurais, para adoção de técnicas sustentáveis para que a produção agrícola, pecuária e florestal garanta renda, mais alimentos e proteção ao meio ambiente. As práticas financiadas pelo Programa ABC do governo federal são a recuperação de áreas degradadas, incorporando-as ao processo produtivo; plantio de florestas, que reduz o carbono do ar por meio do oxigênio liberado pelas árvores; fixação biológica de oxigênio, que reduz o custo da produção, a emissão de gases e melhora a fertilidade do solo.
A técnica do plantio direto protege o solo e aumenta a disponibilidade de água e a produtividade da lavoura; o tratamento de dejetos animais produz energia e composto orgânico; e a integração lavoura-pecuária-floresta numa mesma área, além de recuperar o solo, proporciona renda e gera emprego no campo.
A secretária adjunta da Sagri, Eliana Zacca, lembra que o Plano ABC do Pará terá duas especificidades, não contidas no plano federal, nem no âmbito do agronegócio. As inovações surgiram da discussão na oficina de elaboração e se referem ao sistema de produção orgânica e a criação da Câmara Técnica Científica para gerar tecnologias, sem as quais não será possível cumprir as metas do Plano ABC.
Eliana Zacca também diz que é preciso urgentemente criar alternativas para a questão fundiária que impede o acesso dos produtores às linhas de crédito. Na próxima reunião, será definida a data de lançamento do Plano Estadual ABC, que deve ser até o fim do mês. Grupos de trabalho serão formados para detalhar a execução e definir custos e a Sagri dará o formato final ao documento.


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