Segundo diretor a prioridade é investir na qualidade do atendimento (Foto: Janduari Simões / Arquivo)
A Equatorial Energia, empresa que comprou
a Celpa e suas dívidas, deve se tornar controladora, de fato, da
concessionária no dia 1º de novembro. Essa é a previsão se todos os
prazos forem cumpridos. A Equatorial ainda precisa das aprovações
formais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho
Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). Da data de posse, a
empresa deve injetar um aporte de R$ 350 milhões em até 45 dias. Em
entrevista coletiva, duas garantias: nem reajuste, nem demissões em
massa.
De acordo com o Diretor-presidente da
Equatorial Energia, Firmino Sampaio, o primeiro passo é se familiarizar
com a empresa. “Vamos conhecer os executivos que trabalham lá e entender
o trabalho e as dificuldades de cada setor. Vamos primeiro fazer esse
diagnóstico”, revela.
A intenção é fazer uma avaliação
do quadro de funcionários. “Não temos preocupação com demissões. Vamos
ter uma conversa direta com todos os funcionários para saber o perfil e
fazer os ajustes necessários, mas não falamos em demissões”, afirma
ressaltando que a avaliação também acontecerá com as empresas terceirizadas que atendem a Celpa.
O reajuste da tarifa não é uma
realidade. “O reajuste é um fato que já ocorreu em agosto, autorizada
pela Aneel. Essa é a tarifa que devemos usar”, garante. Quanto a fatura
que chega na casa do consumidor, nenhuma mudança. “Não muda
absolutamente nada. Usamos os regulamentos da Aneel”, diz. A prioridade,
segundo ele é melhorar o serviço prestado pela concessionária.
“Temos uma boa experiência na CEMAR [Companhia Energética do Maranhão].
O que queremos é melhorar a qualidade de serviço da companhia. Queremos
ter em Belém um serviço com o padrão de qualidade equivalente às
melhores cidades do Brasil. Em quanto tempo isso vai acontecer ainda não
dá para avaliar”, acrescentou.
Quanto aos investimentos, há algumas
prioridades, explicou o Diretor Financeiro da Equatorial, Eduardo
Haiama. “O aporte inicial será de R$ 350 milhões e em mais dois anos
serão mais R$ 350 milhões. Esse dinheiro é basicamente para investimento
que sejam fundamentais para a sociedade. Como a conclusão da 1ª etapa
da Ilha do Marajó, a realização da 2ª etapa e um investimento em torno
de Belo Monte também”, revela.
Sobre as dívidas, elas serão pagas
conforme o plano apresentado aos credores. “As dívidas foram
equacionadas por um período longo e isso foi acordado na assembleia que
tivemos com os credores”, ressalta Firmino.
A Equatorial Energia, do fundo Vinci Partners, possui investimentos na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), na Geramar, na Equatorial Soluções e na Sol Energias.
A Equatorial Energia, do fundo Vinci Partners, possui investimentos na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), na Geramar, na Equatorial Soluções e na Sol Energias.
(Diário do Pará)
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