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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mais de 90% das obras do Linhão de Tucuruí estão concluídas, no AM

Até o fim deste mês, Manaus deve receber e exportar energia.
Itacoatiara e Parintins serão antedidas também pelo Linhão.




As obras do Linhão de Tucuruí em Manaus estão 90% concluídas. Até o fim deste mês, a capital deve receber energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) e exportar energia para outras cidades. A informação foi dada pelo diretor de geração e transmissão da Amazonas Energia, Tarcísio Rosa, nesta sexta-feira (14), em entrevista ao G1. A obra, que custou cerca de R$2 bilhões, promete melhorar o fornecimento de energia para a capital amazonense e cidades próximas.

O investimento bilionário foi utilizado para a construção de uma usina de gás natural no bairro Mauazinho, na Zona Leste de Manaus, com capacidade de 580MW (suficiente para atender todo o consumo do Polo Industrial) e para as linhas de transmissão e subestações na região de Manaus, que ligam a cidade ao SIN. No total, cinco subestações de grande porte e 200 torres foram construídas.
Além de Manaus, Itacoatiara e Parintins também vão usufruir da Linhão nesta primeira fase. "Uma vez chegando o Linhão, que corta diversas cidades do estado, em Silves vai ter uma derivação para atender a região de Itacoatiara e as cidades próximas, e em Oriximiná sai uma outra linha de transmissão que vai atender a região de Parintins e várias cidades da região, nesse primeiro momento", disse Tarcísio Rosa.
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Tipos de energia
Segundo Tarcísio Rosa, o SIN possui cerca de 80% da energia produzida por hidroelétricas. O restante é proveniente de energia térmica, que pode ser de óleo ou gás; carvão; biomassa, que é cana-de-açúcar; e eólica. Esse conjunto de energia produz mais de 80% de energia limpa.
"Aqui em Manaus, nós temos, hoje, 45% da energia produzida com gás natural. Outros 40% com óleo e uma parte com a hidroelétrica de Balbina. Na hora que interligar tudo, todas as cidades irão compartilhar energia. Se faltar aqui a gente pega de lá, se faltar lá, eles podem pegar daqui", afirmou o diretor de geração e transmissão da Amazonas Energia.
De acordo com Rosa, no Amazonas, algumas comunidades ainda usam energia solar. "Em locais que chamamos de remotos, que são comunidades de difícil acesso, se optou por colocar placas solares de energia fotovoltaica, que pega a luminosidade do sol e transforma em energia. Essa energia carrega baterias, e dessas baterias a energia vai para as casas", explicou.
Copa do Mundo
Para a Copa do Mundo, quatro ramais de energia serão instalados para alimentar a região da Arena da Amazônia. "Esses ramais são alimentadores que levam energia da usina, da subestação, até a região da Arena. A FIFA pede dois, ou seja, falhou um, tem o segundo. Nós estamos colocando quatro", concluiu.

Fonte: G1 AM

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