Greve de professores federais completa sete dias
(Foto: Celso Rodrigues)
A greve dos professores de
universidades federais que iniciou na última quinta-feira (17), em todo o
país, entra no seu sétimo dia sem nenhuma perspectiva de terminar. 42
universidades, das 59 instituições federais de ensino, aderiram à
paralisação.
“Em alguns locais, como na Universidade
Federal Fluminense (UFF), 1500 alunos se uniram e apoiaram a greve”,
disse o professor Benedito Ferreira, pertencente ao comando local de
greve do Pará.
Em Belém, acontece hoje (23) uma assembleia, às 9h30, no auditório Setorial Básico II, na Universidade Federal do Pará (Ufpa).
“Será informado como está o movimento nacional e os encaminhamentos locais da greve. Todos podem participar, mas apenas os professores que podem votar”, explicou o professor.
A Secretaria de Ensino Superior do MEC
(MEC/Sesu) também realiza hoje, às 17h, uma reunião com o Comando
Nacional de Greve (CNG).
Para Benedito Ferreira, dentre todas as
pautas locais e nacionais, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração
(PCCR) é o principal.
“Ano passado o Governo disse que no dia 31 de março desde ano a reorganização seria feita, mas isso não ocorreu”, comentou.
De acordo com o responsável
pelo Comando Nacional de Greve do Andes-SN, Aluísio Finazzi, o atual
plano de carreira não possibilita um crescimento satisfatório do
professor.
“Precisamos mudar isso, temos uma
reunião marcada com o Ministério do Planejamento, o Ministério da
Educação e sindicatos para o próximo dia 28. Esse período será de
mobilização, pelo menos até essa data estaremos em greve”, disse
Finazzi.
(DOL, com informações do Diário do Pará)
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