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segunda-feira, 22 de julho de 2013

ALCOA ADOTA MANEJO ECOEFICIENTE PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS MINERADAS EM JURUTI


A Alcoa superou a meta de reabilitação de áreas mineradas estabelecida para Juruti (PA) no ano de 2012, alcançando 132 hectares recuperados, quando a meta original era de 120. Na unidade, a Companhia adota os princípios da chamada restauração ambiental sistêmica para a recuperação dessas áreas. O resultado desta técnica é a formação de cobertura vegetal que protege o solo e atrai a presença de animais, que, por sua vez, aceleram o processo de recuperação natural.
O processo de mineração da bauxita e recuperação da área é feito em ciclos com duração de três anos, onde galhos e solo retirados de uma área que ainda será minerada são alocados para dar início à recuperação de outra área onde a bauxita já foi minerada. Desta forma, na primeira etapa é retirada a cobertura vegetal, seguida de raspagem do solo. Depois é feita a mineração da bauxita e, na etapa final, acontece a reabilitação da área, aproveitando o material vegetal retirado da próxima área a ser minerada.
O gerente de Sustentabilidade da Alcoa, Fábio Abdala, destaca que os bons resultados de restauração ambiental em Juruti, mostram como a atividade de mineração pode ser desenvolvida minimizando de impacto ao meio ambiente. "A técnica aplicada em Juruti é um dos pilares da estratégia de sustentabilidade da Companhia, para conciliar mineração com a biodiversidade do local", pontua.
Segundo Abdala, o método adotado no município agrega toda a expertise conquistada pela Alcoa, que pratica reabilitação de áreas mineradas antes mesmo da obrigatoriedade dessa prática pelas empresas de mineração no Brasil. O trabalho da empresa iniciado na unidade de Poços de Caldas (MG) é pioneiro no país e reconhecido mundialmente. Também serviu de modelo para o Manual de Reabilitação de áreas mineradas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
"Em todas as suas operações, a Alcoa realiza estudos e identifica as espécies de fauna e flora para recuperar as atividades do meio após a mineração. Essa é uma política da Companhia que aqui no Brasil opera em ambientes sensíveis, como Amazônia e Mata Atlântica. O objetivo desse trabalho é mostrar a viabilidade de operar em ambientes sensíveis como esses e trazer de volta a vegetação, a paisagem e a funcionalidade biológica dos territórios", completa Abdala. A distribuição da terra é feita de modo uniforme, para criar condições de revitalização do ciclo natural de nutrientes da área minerada.
Para Juruti, o desejo da Alcoa é alcançar uma escala crescente de recuperação de áreas. O gerente de Sustentabilidade estima que em dois anos a área recuperada chegue ao chamado sub-bosque, caracterizado pela primeira formação natural. Nesse estágio, será possível inserir espécies de mais envergadura, como ipês, angelins, copaíbas e castanheiras. Assim, a flora será restabelecida no ecossistema e monitorada pela Companhia para que seja reconstituída semelhante à forma original.
Inovações - Diferente do método de reflorestamento tradicional, o modelo de recuperação adotado pela Alcoa em Juruti primeiro trabalha a terra para depois plantar as mudas. O objetivo é criar naturalmente um novo solo, com melhores condições para o desenvolvimento das plantas. O primeiro passo consiste em depositar solo orgânico e galhadas na área a ser recuperada. Em seguida, são criadas microbacias de retenção de água, que estimulam a reestruturação das camadas profundas de solo, o que evita a erosão e permite a regeneração de um grande número de espécies vegetais.
No passo seguinte são depositadas sementes, raízes e pequenos troncos no local, seguido do plantio de mudas de espécies nativas. Então é feito um processo de atração de aves para os locais. Nas áreas em reabilitação são colocados troncos de árvores em pé, que funcionam como poleiros naturais. A presença das aves nesse cenário é importante, pois estes animais são responsáveis pela distribuição natural de sementes e frutos, possibilitando a autorregeneração de espécies, poupando a necessidade de plantios puros. Além dessas vantagens, este sistema é mais econômico e ecologicamente mais eficiente, uma vez que as áreas trabalhadas se tornam sustentáveis, espontânea e naturalmente.
Sobre a AlcoaA Alcoa Alumínio S.A. integra a Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio primário, alumínio transformado, assim como a maior mineradora de bauxita e refinadora de alumina do mundo. Com atuação em 30 países, a Alcoa Inc. possui 61 mil funcionários e integra pela décima primeira vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Presente na América Latina e Caribe, a Alcoa conta com cerca de sete mil funcionários na região e possui operações no Brasil, Jamaica e Suriname. Neste ano, a companhia completa 125 anos de atuação no mundo.
No Brasil a companhia atua em toda a cadeia produtiva do alumínio, desde a mineração da bauxita até a produção de transformados. A Alcoa possui seis unidades produtivas e três escritórios distribuídos no Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. A empresa possui ainda participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho e Barra Grande na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Serra do Facão em Goiás; e Estreito, entre o Maranhão e Tocantins. Em 2012, a empresa registrou faturamento de R$ 2.6 bilhões no Brasil. No mesmo ano foi considerada referência em sustentabilidade, ficando entre as 21 empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade, além de ter sido reconhecida como uma das Melhores Empresas para Trabalhar pelo décimo primeiro ano consecutivo e a Melhor Empresa para a Mulher Trabalhar no Brasil, pelo Great Place to Work Institute. Para mais informações, visite o www.alcoa.com.br e siga @Alcoa no Twitter em twitter.com/AlcoaBrasil e no Facebook em facebook.com/AlcoaBrasil.

Fonte: Temple Comunicação

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