O objetivo da viagem, iniciada na última terça-feira (17), com duração
de 15 dias, é redefinir os limites de Prainha, município com algumas das
maiores inconsistências em suas linhas demarcatórias, chegando a ter três
traçados diferentes. O outro a ter os limites revistos será Mojuí dos Campos, o
mais novo município paraense, desmembrado de Santarém.
Para fazer o trabalho, a equipe do Idesp estudou a história e as
leis dos 144 municípios paraenses, além de cruzar as cinco bases cartográficas
usadas pelo Estado. “Quando percebemos que uma ação de planejamento concisa
também dependia de uma base cartográfica também concisa, constatamos que os
planejamentos das grandes cidades passavam por bases cartográficas que não
davam problemas, então resolvemos verificar a base do Pará”, explica o
coordenador do núcleo de cartografia, Magno Macedo. Foram encontradas cerca de
70 inconsistências nas definições dos limites entre os municípios.A maioria
desses problemas se deve à tecnologia pouco avançada da época em que as
legislações definiam os limites municipais paraenses (algumas são de 1920). Com
o avanço da informática e dos programas voltados à geografia (geotecnologia), o
projeto executado pelo Idesp dará mais precisão à base cartográfica do Estado.
No início do mês, o instituto concluiu a revisão dos limites entre Belém e
Ananindeua. Os resultados do projeto poderão ser encontrados em relatório a ser
publicado após conclusão das revisões no site do Idesp. O único Estado
brasileiro que já tem a base cartográfica revisada de acordo com a legislação
atual é Roraima.
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