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quarta-feira, 25 de julho de 2012

ECO FUSCA CRIADO NO AM É O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO CONSTRUÍDO NO BRASIL



Carro é movido por 45 baterias de lítio, mesmo modelo usado em celulares.
Eco Fusca economiza R$ 20 mil com gastos em 5 anos, afirmam criadores.
Os carros elétricos são considerados no mundo todo peças chaves na luta contra o aquecimento global. Apostando no que já começa a se tornar uma tendência mundial, ambiental e mercadologicamente falando, montadoras do mundo inteiro investiram na ideia e as vendas dos carros que não poluem crescem gradativamente ao redor do planeta.
No Brasil, esta iniciativa ainda não faz sucesso. Modelos híbridos trazidos pelas montadoras para o país custam em média R$ 100 mil a mais que os populares, e é este preço alto que espanta quem deseja adquirir um carro elétrico.
No Amazonas, um mecatrônico, um técnico em eletrônica, e um T.I. levaram um ano e meio para transformar um Fusca 86 em um modelo híbrido, fazendo assim, segundo eles, o primeiro carro elétrico construído no país.
Eduardo Mazzoni tem apenas 23 anos, e é formado em Tecnologia da Informação (T.I.). Junto com seu pai, o técnico em eletrônica Alfredo Araújo e o mecatrônico Alex Lopes, projetou o modelo que eles batizaram de 'Eco Fusca'.
Segundo Eduardo, o carro é movido pela energia de 45 baterias de lítio, tem uma autonomia de 200 km e pode chegar a 160 km por hora, tudo isso sem precisar de marcha. O veículo conta ainda com um software, elaborado por Eduardo, que mostra todos os dados do carro, desde desempenho até mesmo nível das baterias. "Neste software podemos analisar o desempenho e acompanhar a carga das baterias. Quando ele estiver perto de descarregar o programa avisa", disse ao G1.
De acordo com Alfredo Araújo, o projeto está em constante evolução e algumas novidades já estão quase prontas para serem testadas. "Está em andamento um projeto que consiste em fazer o teto do carro todo de placas fotovoltaicas, que transformam a luz do sol em energia. Além disso, temos uma ideia para fazer as rodas do carro gerarem energia. Concluídas essas duas etapas, nem será mais necessária a recarga pela tomada", revelou.
Fonte/Foto: Marcos Dantas -  G1 AM/Divulgação – Acervo Pessoal

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