Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Amazonas conectada

Com 76% das obras do Trecho C (Oriximiná-Manaus) concluídas, Manaus fica a um passo de receber a maior linha de transmissão de energia elétrica já construída no Norte do país, em se tratando de questões de logística. O chamado “Linhão” de Tucuruí, que vai conectar o Amazonas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), fazendo com que o estado deixe de operar em sistema isolado do resto do Brasil, deve ficar pronto até o primeiro semestre do ano que vem. O Trecho C tem cerca de 580 quilômetros do total de 1.800 quilômetros de extensão do “Linhão”.
No dia 17 de julho, a diretoria da Eletrobras Amazonas Energia recebeu uma comitiva da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, que foi acompanhar as obras de adequação da rede de energia elétrica para receber a energia transportada pelo “Linhão”.
A comitiva pôde ver os trabalhos no canteiro de obras da subestação Cachoeira Grande e, em seguida, juntamente com a diretoria do consórcio Manaus Transmissora de Energia (formado pelas empresas Eletrobras Chesf e Eletrobras Eletronorte e pela espanhola Abengoa), visitou as obras da subestação Lechuga. A comitiva de executivos, acompanhada do presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Assembleia, Sinésio Campos, também realizou um sobrevoo pelas estruturas das torres de transmissão nas proximidades de Manaus.
De acordo com o diretor técnico do consórcio Manaus Transmissora de Energia, Paulo Sérgio de Oliveira, o empreendimento, que conta com um total de 1.038 torres e duas subestações, já se encontra com um avanço físico de 76% executados na linha de transmissão e de 83% executados nas subestações. “Com esse resultado, não mediremos esforços para que, até outubro ou novembro deste ano, o trecho Oriximiná-Manaus seja concluído”, declarou. Para Oliveira, o único obstáculo são as chuvas, que já causaram atrasos, principalmente na região da Estrada da Várzea, no município de Itapiranga, e na região do Parque Nhamundá, em Nhamundá, locais de difícil acesso.
Segundo o presidente da Eletrobras Amazonas Energia, Marcos Aurélio Madureira da Silva, a chegada do “Linhão” significa mais economia, sustentabilidade e desenvolvimento para o estado. “Com a construção da linha de 500 kV, houve a necessidade da adequação do sistema elétrico de Manaus para receber o ‘Linhão’. Por isso, a Eletrobras Amazonas Energia está construindo mais subestações que permitirão essa adaptação ao novo sistema, o que garantirá melhor qualidade no fornecimento de energia elétrica para a região. Além disso, a empresa vai desativar as usinas termelétricas menos eficientes, que hoje operam com óleo combustível. É um grande avanço em termos ambientais para o Amazonas”, ressaltou.
Sem conteúdos relacionados
Tags: ,

Nenhum comentário:

Postar um comentário