Um
dos principais polos de comunidades quilombolas no Pará, a bacia do rio
Trombetas, recebe de quinta a sábado, dias 24 a 26, o curso Gestão de
Empreendimentos Comunitários para o Manejo Florestal, promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e parceiros.
A capacitação é
voltada a representantes de mais de 10 associações de quilombolas e de
ribeirinhos, além de técnicos de órgãos municipais, estaduais e outras
entidades da sociedade civil, e vai tratar dos princípios de
associativismo e cooperativismo, que são as duas principais formas de
organização comunitária.
Para os extrativistas,
um dos maiores benefícios da união em torno de uma associação ou
cooperativa diz respeito à possibilidade de obtenção de renda com os
produtos da floresta, potencializada pelo trabalho coletivo. A
comunidade pode se organizar melhor para desenvolver atividades de
manejo ou produção, armazenamento e beneficiamento de produtos
madeireiros ou não madeireiros, como óleos e castanhas, além de
comercializá-los diretamente no mercado.
Gestão
Segundo a técnica do SFB Paula Castanho, o objetivo é que as comunidades fortaleçam suas entidades a partir dos conhecimentos sobre o funcionamento de associações e cooperativas. “O curso vai ajudá-los a melhorar a gestão interna de suas organizações sob vários aspectos, incluindo a gestão do território, entre outros, e a avaliar qual a melhor forma de organização para realizar o manejo e comercialização”, diz.
Segundo a técnica do SFB Paula Castanho, o objetivo é que as comunidades fortaleçam suas entidades a partir dos conhecimentos sobre o funcionamento de associações e cooperativas. “O curso vai ajudá-los a melhorar a gestão interna de suas organizações sob vários aspectos, incluindo a gestão do território, entre outros, e a avaliar qual a melhor forma de organização para realizar o manejo e comercialização”, diz.
Paula diz que a
iniciativa resultou do aprimoramento das discussões sobre o
fortalecimento das organizações comunitárias. “O tema apareceu em várias
reuniões com as comunidades, idas de campo e audiências públicas. Foi
demanda das próprias comunidades. A necessidade dessa iniciativa também
surgiu nas discussões do conselho consultivo da Floresta Nacional
(Flona) Saracá-Taquera, onde o SFB tem representação”, afirma a técnica.
As atividades
ocorrerão em uma das comunidades situadas no entorno da Flona, a da
Serrinha. Participarão representantes de entidades do rio Trombetas e
rio Erepecuru, onde concentram-se as comunidades quilombolas, e do rio
Nhamundá, onde é a maior a presença de ribeirinhos.
Participantes
As organizações convidadas do Alto Trombetas são a Associação dos Moradores da Comunidade Quilombos de Cachoeira Porteira (Amocrec), Associação Mãe Domingas, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombolas (ACRQ), Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombo da Área Trombetas (Acorqat) e a Associação dos Remanescentes de Quilombos da Comunidade Água Fria (ACRQAF).
As organizações convidadas do Alto Trombetas são a Associação dos Moradores da Comunidade Quilombos de Cachoeira Porteira (Amocrec), Associação Mãe Domingas, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombolas (ACRQ), Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombo da Área Trombetas (Acorqat) e a Associação dos Remanescentes de Quilombos da Comunidade Água Fria (ACRQAF).
Do rio Erepecuru,
participam a Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombo do
Erepecuru (Acorqe), a Associação dos Remanescentes Quilombolas do
Municipio de Oriximiná (Arqmo) e a Cooperativa do Quilombo (CEQMO). Já
do rio Nhamundá, a Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e
Sapucuá (Acomtags) e Cooperativa Agropecuária dos Produtores do Lago
Sapucuá (Cooperplasa).
O curso será realizado
em parceria as secretarias municipais de Educação (Semed) e de
Agricultura (Semagri) locais, Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Pará (Emater), Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade (ICMBio), Instituto de Manejo e Certificação Florestal
e Agrícola (Imaflora), Associação AIHA e ONG Kirwane.
Contato para a imprensaServiço Florestal Brasileiro
Assessoria de Comunicação
(61) 2028-7130/ 7293/ 7277/ 7125
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