Pesquisar este blog

terça-feira, 19 de março de 2013

Empresários de Juruti mostram seus descontentamentos com mineradora através de movimento


Movimento “Juruti no Limite” exige da Alcoa cumprimento de acordo
A mineradora Alcoa está provocando um descontentamento nos empresariado da cidade de Juruti, por conta de não valorizar o comércio local. A mineradora é acusada de não comprar produtos do comércio de Juruti, que todos os produtos que ela utiliza são oriundos de outras cidades, o que está causando o descontentamento da classe empresarial. A mineradora Alcoa quando se instalou na cidade prometeu para a população de Juruti fazer gerar renda no município, o que não vem acontecendo.
Segundo Rafael Sousa da Costa, representante do Movimento Juruti no Limite, a Alcoa prometeu muita coisa e até esse momento nada foi cumprido, o empresariado local está sendo prejudicado com isso, pois o investimento que fizeram para abastecer seus negócios não está tendo retorno. A única prestadora de serviços que comprou no comércio da cidade ainda deixou um rombo para o empresário que teve que arcar com o prejuízo.
Em reunião realizada último dia 05, o Movimento “Juruti no Limite” estabeleceu um documento enumerando cinco reivindicações para a Alcoa atender com o prazo de 48 horas, caso não fossem atendidas seria realizada uma paralisação promovida pelo Movimento para que as atividades da Alcoa fossem interrompidas. Neste documento eles reivindicam a realização de ações que possibilitará um crescimento na geração de renda no município, assim como também a melhoria de qualidade de vida da população.
A primeira exigência dos empresários é a construção imediata da escola do SENAI, ao lado do hospital 09 de Abril com prazo com inicio de 30 dias. A segunda é a compra no comércio local e contratação de empresas prestadoras de serviços de Juruti, com contratação de 70% de mão-de-obra local, cidadãos juritienses, em todos os níveis, é a aquisição de hortaliças pela empresa fornecedora de alimentos para a Alcoa por preço justo.
A terceira reivindicação dos empresários é o licenciamento imediato da madeira não pertencente à Acorjuv para serem doadas ao município e possam ser aproveitadas pelas comunidades num prazo de dez dias. A quarta reivindicação é a reforma imediata do hospital municipal Francisco Barros, eles alegam que a ampliação foi concluída, porém a reforma não foi executada, esta ação terá um prazo 30 dias. E a última reivindicação é referente à construção imediata do matadouro municipal para que a empresa que fornece alimentos para Alcoa adquira carne em Juruti, valorizando o produto local esta num prazo 30 dias.
Fonte: Tarú/ Rui Neri


Nenhum comentário:

Postar um comentário