Peixe apreendido foi distribuído às famílias carentes do Município
Mapará apreendido e sendo distribuído
A ação policial foi deslanchada, no último sábado, dia 12, para dar resposta às denúncias de que embarcações, conhecidas como geleiras, saídas de Santarém e Monte Alegre, no Pará, eram usadas para transportar ilegalmente peixe, às margens do rio Amazonas, no período do chamado Defeso (época em que a caça, transporte e venda do produto é proibida).
Junto com os investigadores Carlos Eduardo Matos e Max Lins e escrivão João da Silva, o delegado coordenou incursões no rio Amazonas para combater o crime.
Os policiais fizeram a abordagem de uma embarcação, tipo geleira, denominada “BP Taís”, oriunda de Monte Alegre. Durante busca na parte interior do barco, os policiais constataram o transporte de peixe irregular no período de defeso. Os policiais determinaram ao dono da embarcação, Aldrim Fereira Gomes, 42 anos, natural de Prainha, que a embarcação fosse levada para o município de Almeirim.
Já na Delegacia, Aldrim informou ao delegado que é o proprietário do pescado (Mapará). Disse ainda o indiciado que não possuía nota-fiscal do peixe e sabia que o pescado estava na época do defeso. Ele foi autuado com base na lei 9.605 (Lei de Crimes Ambientais), no artigo 34, parágrafo único e Inciso III.
O delegado explica que o período de defeso veda atividade de caça, coleta, pesca esportiva e comercial, assim como o transporte dessa espécie de peixe, visando à preservação e garantindo a reprodução para que a espécie seja preservada e possa servir, também à mesa dos que dependem do peixe para a subsistência.
Todo pescado apreendido foi distribuído para população carente de Almeirim, nos bairros Buritizal, Palhal e Nova Vida. A ação policial segue orientações da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas, sob comando do delegado Gilberto Aguiar, e da Diretoria de Polícia do Interior, sob direção do delegado Sílvio Maués.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Polícia Civil
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