O curso é uma iniciativa do INPA em parceria com a MRN, que tem como objetivo ensinar na prática os métodos de pesquisa, conservação e manejo desses animais.
Desde setembro, as praias da região estão sendo procuradas por tracajás, pitiús e tartarugas para a desova. A atividade extra-classe é mais uma ação, entre as já executadas pelas duas organizações visando à conservação dos recursos naturais da região. A instituição e a mineradora são parceiras de projetos como o Pé-de-Pincha e o Tartatugas da Amazônia, que ensinam as comunidades ribeirinhas da região a coletar os ovos de quelônios, acompanhar a eclosão deles e alimentar os pequenos animais até que estejam prontos para ganhar os rios da Amazônia.
A praia do Tabuleiro é um dos refúgios preferidos dos quelônios para depósito de ovos nesta época do ano. Desde setembro as comunidades envolvidas no projeto Pé-de Pincha trabalham num novo ciclo de coleta dos ovos. A ação garante a reprodução desses animais em ambiente seguro, livre de predadores naturais e humanos. Através dela, todos os anos, milhares de filhotes são soltos nos rios da região.
Quatorze comunidades do município de Oriximiná e doze de Terra Santa participam do projeto.
O Pé-de-Pincha é realizado por técnicos e acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas em parceria com ribeirinhos de 16 municípios do Pará e Amazonas, com apoio das prefeituras locais, do projeto Petrobras Ambiental e da MRN.
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