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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Estudantes americanos conhecem região amazônica

A visita faz parte do projeto SIT Study Abroad

Estudantes conhecem área reflorestada
Visita em área reflorestada
Na última quinta-feira, dia 27 de setembro, estudantes americanos conheceram a Mineração Rio do Norte.  A visita faz parte do projeto SIT Study Abroad que tem como objetivo o estudo da ecologia da Amazônia, com ênfase na relação entre o desenvolvimento e a preservação da região sob as perspectivas governamentais, corporativas e sociais.
O projeto facilita o acesso de estudantes dos Estados Unidos à Amazônia, para que eles conheçam na prática a realidade da região. O programa ocorre duas vezes ao ano e é composto por jovens com idades entre 19 e 21 anos, que estão graduando em diferentes cursos relacionados ao meio ambiente, como arqueologia e estudos dos recursos naturais. Durante o período de excursão pelo Norte, os alunos se hospedam na casa de famílias voluntárias em Belém e, durante 15 semanas, viajam por diferentes regiões do norte brasileiro.
O coordenador do programa na região amazônica é o geólogo Gustavo Negreiros. Ele diz que o projeto tem estrutura experimental: os estudantes vêem primeiro a prática para depois estudar a teoria.  “O programa tem quatro fases e começa com o aprendizado do português, seguido por dois seminários temáticos e curso metodológico. A conclusão é feita com trabalhos individuais que os alunos desenvolvem baseados nos projetos que conheceram durante as visitas”, diz ele.
A visita à MRN teve duração de um dia. Os alunos conheceram as operações da extração de bauxita (principal minério para produção de alumínio), o trabalho de reflorestamento e o horto da empresa. “Ver na prática a extração foi a parte mais interessante e diferente para mim, pois não tinha idéia da complexidade das atividades”, diz Remy Chappetta, aluno do grupo. 
Os outros estudantes também compartilharam essa impressão positiva. Oliver Adams era um dos mais animados. Ele acredita que o grande diferencial da empresa é sua responsabilidade com o meio ambiente e a preocupação com a fauna e flora amazônicas. “O que mais me impressionou foi o projeto de reflorestamento”, garantiu. 
A revegetação das áreas mineradas referida por Oliver é um dos trabalhos socioambientais da MRN. No reflorestamento são usadas 112 espécies nativas da região selecionadas com base nos inventários florestais e compradas das comunidades próximas. A empresa produz, em viveiro próprio, cerca de 500 mil mudas anualmente.
Após a visita, o grupo seguiu viagem à comunidade quilombola de Cachoeira Porteira. O programa de estudos ainda inclui visitas à Bacarena e Carajás, onde os alunos conhecerão as outras etapas da produção do alumínio.

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