O
escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado do Pará (Emater) em Prainha, está mobilizando os pescadores da
Comunidade Coatá, atingidos pela cheia do rio Amazonas, para receberem o
Crédito Emergencial do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf).
A primeira reunião entre os extensionistas e os produtores aconteceu em
9 de agosto, na própria Comunidade, onde 20 famílias vivem de pesca
artesanal, cultivo e beneficiamento de mandioca, pecuária bovina e
bubalina e a criação de galinhas e porcos. A região também tem projeção
ambiental, porque se localiza no entorno do Plano de Manejo da Floresta
Estadual (Flota) do Paru.
Na mesma ocasião, representantes do Instituto de Desenvolvimento
Florestal (Ideflor) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma)
também palestraram sobre manejo florestal comunitário e Cadastro
Ambiental Rural (CAR), respectivamente.
CRÉDITO - De acordo com o engenheiro agrônomo da
Emater Sérgio Mieli, a enchente deste ano deixou submersa por mais ou
menos seis meses a área de várzea da Comunidade, que representa mais de
mil hectares. “A várzea, no caso, é o principal pasto de todos os
animais, que tiveram de ser remanejados para as zonas de terra firme.
Como não havia pasto suficiente para todos aos animais, considerado todo
o longo de tempo de remanejamento, houve perdas significativas: alguns
morreram, muitos emagreceram”, explica. Além disso, segundo Miéle, a
pesca também foi bastante prejudicada, “porque, com a água grande, o
peixe se espalha e fica mais difícil localizá-lo”, diz.
Cada família deve receber R$ 2,5 mil, a serem liberados pelo Banco da
Amazônia provavelmente até setembro, para aplicação na aquisição de
apetrechos de pesca (malhadeira, rabeta, cubas de isopor etc.) e no
aperfeiçoamento de casas de farinha. Fonte - Aline Miranda
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