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sábado, 28 de julho de 2012

Sespa orienta no combate às hepatites virais

Este sábado (28) é marcado pelo Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, e na data, para lembrar a população sobre as formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento dos tipos B e C da doença, os profissionais da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estarão durante o dia de hoje no Terminal Rodoviário de Belém, numa ação educativa para alertar os veranistas sobre esse mal que na maioria das vezes é silencioso, mas que pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.

Transmissão, diagnóstico e tratamento

As hepatites virais podem ser transmitidas através de relação sexual sem o uso de preservativo, o uso compartilhado de agulhas, seringas, navalhas, materiais para manicure e pedicure, aparelho de barbear, por equipamentos não esterilizados em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, colocação de piercing e acupuntura.

A hepatite C pode ser classificada em aguda e crônica e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas. Apenas 6% dos portadores da doença apresentam indícios, como o cansaço e a sensação de estafa. “A maioria só nota que está doente após muitos anos depois da infecção, quando a doença já está em fase avançada”, afirma Márcia Iasi, médica hepatologista da Coordenação Estadual de Hepatites Virais. A melhor forma é não compartilhar os mesmos materiais cortantes e invasivos.

Para descobrir se a pessoa tem ou não hepatite C é necessário o teste rápido, que é disponível nas Unidades Básicas de Saúde. O exame utiliza uma pequena quantidade de sangue e o resultado fica pronto em dez minutos. “As pessoas que fazem ou já fizeram parte de algum comportamento ou função de risco ou mesmo aqueles que desejam saber mais sobre a sua saúde, devem fazer o teste”, explica Cisalpina Cantão, coordenadora estadual de Hepatites Virais.

Para aqueles indicados ao tratamento, a taxa de cura gira em torno de 45% dos casos de hepatite C e os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite B pode ser prevenida com a vacina. “Pessoas com até 29 anos de idade que ainda não tomaram as três doses da vacina podem procurar uma Unidade de Saúde”, destaca Cisalpina.

Acima de 29 anos, as três doses da vacina contra a hepatite B também são oferecidas aos seguintes grupos: manicures, usuários de drogas, hemofílicos, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, pacientes que fazem hemodiálise, portadores do vírus da hepatite C e do HIV, bombeiros, policiais e profissionais de saúde.

A hepatite do tipo D manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Os sintomas são náuseas, mal-estar e pele amarelada. O paciente com essa variação da hepatite tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado. Já a hepatite E tem um quadro clínico semelhante ao da hepatite A: é do tipo não crônico e se manifesta principalmente em lugares com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra. (DOL com informações da assessoria da Sespa)

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