Os manifestantes que ocupavam parte do canteiro
de obras da hidrelétrica de Belo Monte desde o início da tarde desta
sexta-feira (15), no município de Altamira (a 900 km de Belém)
tiveram que deixar o local após uma determinação judicial. A
manifestação foi liderada pelo movimento Xingu Vivo, como parte da
conferência Xingu+23, evento paralelo ao Rio+20 que tem como objetivo
protestar contra as obras da hidrelétrica.
Indígenas, pescadores, ribeirinhos, quilombolas e estudantes,
além de trabalhadores do campo e da cidade, que participam da
conferência, concentraram-se a cerca de um quilômetro do canteiro e
permaneceram até serem obrigados a se retirar. Uma liminar de
reintegração de posse foi expedida pela justiça, determinando a saída
imediata dos manifestantes, por estarem ocupando um espaço privado.
Em comunicado divulgado pelo Xingu Vivo, o comitê afirma que "as diversas violações de direitos que os povos do Xingu vêm sofrendo por parte do governo brasileiro" foi o que motivou a ocupação. A manifestação também pretendeu chamar a atenção dos chefes de Estado que participam da Rio+20. "Chamamos todos os lutadores e lutadoras do mundo, em especial aqueles que estão na cúpula dos povos, a virem para o Xingu ou fazerem chegar aos ouvidos dos chefes de estado que estarão na Rio+20 o clamor dos que lutam em defesa da floresta, do rio e da vida", declarou o comitê.
Segundo informações do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), o movimento de hoje não paralisou as obras no local.
ENTENDA O CASO
Participantes da conferência Xingu+23 se concentraram, na tarde de hoje (15), em uma área de barragem, onde a usina de Belo Monte está sendo construída, e cavaram uma vala, que liga os dois lados do rio Xingu. Em seguida, plantaram no local cerca de 500 mudas de açaí, para chamar a atenção para o desmatamento causado na área.
Após o ato simbólico, os manifestantes acamparam no local e alegaram que não tinham previsão de saída. (DOL)
Em comunicado divulgado pelo Xingu Vivo, o comitê afirma que "as diversas violações de direitos que os povos do Xingu vêm sofrendo por parte do governo brasileiro" foi o que motivou a ocupação. A manifestação também pretendeu chamar a atenção dos chefes de Estado que participam da Rio+20. "Chamamos todos os lutadores e lutadoras do mundo, em especial aqueles que estão na cúpula dos povos, a virem para o Xingu ou fazerem chegar aos ouvidos dos chefes de estado que estarão na Rio+20 o clamor dos que lutam em defesa da floresta, do rio e da vida", declarou o comitê.
Segundo informações do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), o movimento de hoje não paralisou as obras no local.
ENTENDA O CASO
Participantes da conferência Xingu+23 se concentraram, na tarde de hoje (15), em uma área de barragem, onde a usina de Belo Monte está sendo construída, e cavaram uma vala, que liga os dois lados do rio Xingu. Em seguida, plantaram no local cerca de 500 mudas de açaí, para chamar a atenção para o desmatamento causado na área.
Após o ato simbólico, os manifestantes acamparam no local e alegaram que não tinham previsão de saída. (DOL)
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