Juruti - Emater de Juruti estimula agricultores a plantar curauá
08/05/12
Aline Miranda
Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e da ONG Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (Ceapac), 12 famílias tradicionalmente mandiocultoras, de três comunidades rurais de Juruti, estão investindo no plantio de curauá, fibra natural usada pela indústria automobilística para produzir forros internos de carros e outros componentes.
Apenas no começo deste ano, o grupo já recebeu, no total, R$ 30 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aplicar na aquisição de maquinário e limpeza dos mais de 20 hectares correlatos. “Podemos dizer que a cadeia produtiva do curauá é fechada: tem começo, meio e fim - principalmente porque o mercado é garantido”, resume o engenheiro agrônomo da Emater Ubiratan Pina.
Cada agricultor extrai cerca de 100 quilos de fibra por mês, vendidos para uma empresa beneficiadora, com o intermédio de uma cooperativa. O lucro ultrapassa os 50%. O processo de extração permite também a obtenção de “mucilagem”, uma espécie de bagaço que complementa a alimentação de pequenos animais, como galinhas e porcos.
O curauá é considerada uma fibra de alta qualidade, sobretudo pelo caráter de resistência e pela textura sedosa. “É uma ótima alternativa para o agricultor familiar diversificar a produção, principalmente pelo aspecto ambiental da atividade, já que, quando na indústria de automóveis, o material substitui o plástico”, explica Pina. Segundo ele, a Emater planeja desenvolver, ainda este ano, projetos que resgatem as cadeias de malva e juta, outras fibras naturais valiosas com incidência na região.
Aline Miranda
Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e da ONG Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (Ceapac), 12 famílias tradicionalmente mandiocultoras, de três comunidades rurais de Juruti, estão investindo no plantio de curauá, fibra natural usada pela indústria automobilística para produzir forros internos de carros e outros componentes.
Apenas no começo deste ano, o grupo já recebeu, no total, R$ 30 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aplicar na aquisição de maquinário e limpeza dos mais de 20 hectares correlatos. “Podemos dizer que a cadeia produtiva do curauá é fechada: tem começo, meio e fim - principalmente porque o mercado é garantido”, resume o engenheiro agrônomo da Emater Ubiratan Pina.
Cada agricultor extrai cerca de 100 quilos de fibra por mês, vendidos para uma empresa beneficiadora, com o intermédio de uma cooperativa. O lucro ultrapassa os 50%. O processo de extração permite também a obtenção de “mucilagem”, uma espécie de bagaço que complementa a alimentação de pequenos animais, como galinhas e porcos.
O curauá é considerada uma fibra de alta qualidade, sobretudo pelo caráter de resistência e pela textura sedosa. “É uma ótima alternativa para o agricultor familiar diversificar a produção, principalmente pelo aspecto ambiental da atividade, já que, quando na indústria de automóveis, o material substitui o plástico”, explica Pina. Segundo ele, a Emater planeja desenvolver, ainda este ano, projetos que resgatem as cadeias de malva e juta, outras fibras naturais valiosas com incidência na região.
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