Saindo
de carro de Óbidos para Santarém pela estrada estadual PA-254, que liga
os municípios de Óbidos – Curuá -Alenquer – Oriximiná e outras cidades
da região enfrenta-se muita dificuldade, pois a estrada e pontes estão
em péssimas condições, principalmente no trecho de Óbidos.
Percorrendo a estrada no município de
Óbidos, depara-se com vários pontos de atoleiro, intransponíveis por
carro não traçado. Mesmo traçado, os carros ainda encostam seus “fundos”
nas valas que são profundas e muito escorregadias, fazendo com que o
veículo, muitas vezes, deslize sem controle, com eminente perigo de
acidente. A tendência é piorar, já que estamos em plena estação das
chuvas.
As pontes também, em sua maioria, estão
em péssimas condições, sem as tábuas que fazem a amarração às pranchas
que as compõe, e quase toda sem a mureta de proteção lateral, e no
mínimo de descuido, poderá causar acidentes, como o que aconteceu na
estrada de Óbidos – Curuá, onde um ônibus tombou no início de fevereiro
por conta da ponte que cedeu.
Chegando no Rio Curuá, a travessia é
feita em uma Balsa que é rebocada por uma canoa com um motor tipo
“rabeta”, uma vez que a ponte sobre o Rio ainda está em construção, sem
previsão de término, pois ainda está nos pilares iniciais.
A estrada melhora bastante depois do Rio
Curuá, já no município de Alenquer, entretanto chegando no Ramal do
Cuamba, que dá acesso ao Porto do Tapará, as dificuldades voltam e não
se consegue passar de 40 km/h. São cerca de 60 km de um ramal mal
cuidado, com muitas possas de água e buracos intermináveis.
De Óbidos até o Porto do Tapará,
Alenquer, onde se atravessa de Balsa até Santarém, são 250 km
percorridos em 7h. Se pelo menos essas estradas estivessem em boas
condições, esse percurso poderia ser reduzido pela metade.
Assim é uma viagem de quem se aventura ir de Óbidos para Santarém pelas estradas que cortam os municípios da Calha Norte.
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