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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Transamazônica se transforma em celeiro de cavernas!!!

"A Transamazônica, região Oeste do Pará, destaca-se pela quantidade de cavernas cadastradas, num total de 102 cavidades, até hoje".

As cavernas são ambientes subterrâneos e naturais que ocorrem principalmente em terrenos rochosos. Elas são formadas a partir de diversos processos geológicos e químicos, como a erosão das rochas pela água das chuvas e dos rios, o vulcanismo e os terremotos. Chamamos de meio epígeo, o ambiente externo à caverna e de hipógeo, ou cavernícola, o meio subterrâneo.
A caverna Paraíso tem até o momento 1.620 m de desenvolvimento de seus salões e condutos, o que a faz ser a maior caverna calcária da Amazônia.
Dentre as cavidades encontradas destacam-se a Caverna das Mãos (SBE-329), Caverna Caximbão (SBE-326), Caverna das Damas (SBE-466) e Caverna Fernanda Caroline (SBE-336), todas situadas no entorno da Rodovia Transamazônica. Tais cavernas, ainda não estudadas, foram habitadas, provavelmente, pelos índios Tapajó, entre 1000 e 1200 anos atrás.


A Caverna das Mãos é a de maior importância e tem esse nome por existir em seu interior a marca das mãos feitas por esses antepassados, bem como outros desenhos rupestres a mais de 300 metros dentro da caverna, ou seja, na escuridão total, fato raro no Brasil. Tal fato pode fazer da Caverna das Mãos a única do Brasil com essas características, semelhante somente às cavernas encontradas na França. O Estado do Pará, conforme o CNC – Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil é o 4º colocado no ranking dos estados por ordem do número de cavernas e o 1º colocado no ranking dos municípios por ordem do número de cavernas com destaque para São Geraldo do Araguaia com 470 cavernas cadastradas (maior nº de cavernas cadastradas por municípios no Brasil), seguido por Rurópolis com 75 cavernas cadastradas, em 12º lugar do Brasil e com potencial para maiores descobertas.
Diante do trabalho apresentado, demonstra-se o potencial turístico e histórico das cavernas da região oeste do Pará. Muitos registros são inéditos  e poucos foram estudados, fazendo destes sítios, importantes objetos de pesquisa. O turismo pode ser implementado, mas com muita responsabilidade com vistas a preservar nosso patrimônio histórico. 

Inscrições e gravuras rupestre nas cavernas 
Ao longo da história da humanidade, desde os primórdios do Homem, as cavernas tem desempenhado um importante papel na proteção contra as intempéries. 
Ao se abrigarem em tais espaços, muitos grupos humanos deixavam registros de sua ocupação na forma de vestígios arqueológicos como material lítico, cinzas de fogueiras, ossos, pinturas, grafismos e outras representações rupestres. Até o momento 11 (onze) cavernas com pinturas rupestres encontradas na região foram cadastradas na SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia, com a possibilidade de serem encontradas outras, através das incursões previstas pelo Grupo 






Fonte:  Via Amazônia/Redação Via Amazônia

Temer sanciona lei para permitir mais investimentos pela Caixa

Com mais R$ 15 bilhões, banco poderá reforçar projetos em áreas como infraestrutura e saneamento básico

 O presidente da República, Michel Temer, sancionou nesta quinta-feira (4) uma lei que permite um aporte de R$ 15 bilhões na Caixa Econômica Federal com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com isso, a expectativa é que a instituição consiga emprestar e investir mais ao longo deste ano, gerando mais emprego e renda. O texto ainda será publicado no Diário Oficial da União (DOU).
“A importância desse ato para a Caixa, para o FGTS, para os trabalhadores, para o setor da construção civil, para todas as empresas que constroem moradias, que fazem obras [...] é fundamental; permitirá que a Caixa continue a fazer todos esses investimentos”, disse o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, em entrevista ao Planalto após reunião com o presidente Temer.
Gestora do fundo de investimentos do FGTS, a Caixa já usa os recursos do fundo para financiar investimentos em infraestrutura e saneamento básico, por exemplo. Além disso, a instituição oferece créditos mais em conta para quem quer comprar a casa própria, como é o caso da linha Pró-Cotista.
Autor do projeto de lei, o deputado Fernando Monteiro (PP-PE) reforçou os benefícios da medida. “É importante porque gera emprego, gera renda. A gente observa que a Caixa é o grande motor do crédito imobiliário”, afirmou.
Fonte: Planalto

JUCÁ, O FRUTO AMAZÔNICO QUE PODE BARATEAR E SIMPLIFICAR O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE


Emulsão é feita a partir da vagem do jucá, já usada por ribeirinhos da região em forma de chá para tratar diversas doenças
Um fruto amazônico amplamente utilizado como remédio caseiro pelas populações ribeirinhas da região pode ser a chave para ajudar a baratear e simplificar o tratamento da leishmaniose, doença que provoca ulcerações na pele e que atinge cerca de 3 mil pessoas ao ano no Brasil.
Um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) testa um creme fitoterápico à base do jucá (Libidibia ferrea) como terapia alternativa às dolorosas injeções do tratamento contra a leishmaniose do tipo tegumentar (LT).
Os testes iniciais com o creme, em roedores, foram animadores. Segundo os pesquisadores, os animais tratados com o preparado à base do jucá tiveram 25% de crescimento de lesões relacionadas à doença, em comparação ao aumento de 300% dos animais que não receberam nenhum tratamento.
O estudo, que começou no Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas do Inpa, tem o objetivo de desenvolver um medicamento eficaz, de uso tópico e com uma logística de distribuição simplificada para auxiliar os pacientes que moram em áreas de difícil acesso.
A ideia é que o creme feito com a planta possa ser associado à medicação recomendada pelo Ministério da Saúde e usada há mais de 50 anos, o glucantime, para agir como coadjuvante no tratamento da leishmaniose tegumentar.
O jucá, também conhecido como pau-ferro, é um velho conhecido dos ribeirinhos da região amazônica, muito utilizado por eles em forma de chá como remédio caseiro para diversas enfermidades.
Árvore nativa do Brasil, ele está amplamente presente nas regiões Norte e Nordeste. Tem propriedades antissépticas, antienvelhecimento, antioxidantes e antipigmentação. Também é usado como adstringente, antidiarreico, cicatrizante, sedativo, tônico, anti-inflamatório, expectorante e até mesmo afrodisíaco.

2 milhões de casos no mundo ao ano
A leishmaniose é uma doença grave que pode ser causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania e é transmitida ao homem pela picada do inseto flebótomo, popularmente chamado de "birigui", "mosquito-palha" ou "cangalhinha".
Nas áreas urbanas, os cachorros, gatos e ratos são as maiores fontes de infecção. Já nas zonas rurais os agentes transmissores são animais silvestres como raposas, gambás e tamanduás. Ao contrário do Aedes aegypti, que transmite a dengue, chikungunya e zika, não é fácil localizar os criadouros dos mosquitos flebótomos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco da leishmaniose no mundo, com registro aproximado de dois milhões de novos casos das diferentes formas clínicas ao ano no mundo.
Apesar de a infecção estar controlada no Brasil, estima-se que quase 3 mil pessoas são contaminadas todo ano.
Anteriormente restrita às áreas de floresta e zonas rurais, a doença tem avançado nas cidades, em função do desmatamento e da migração das famílias para os centros urbanos. As regiões Norte e Nordeste ainda são áreas de risco com maior número de registros da enfermidade.
Existem dois tipos de leishmaniose: a visceral (LV), conhecida como calazar, e a tegumentar (LT). Ambas são consideradas doenças infecciosas e são transmitidas por diferentes espécies de flebotomíneos (pequenos insetos) infectados pelo protozoário.
A LV é caracterizada, principalmente, por febre de longa duração, aumento do fígado e do baço, além de perda de peso acentuada, e pode levar a óbito em 90% dos casos se não for tratada adequadamente. Já a LT provoca úlceras na pele e mucosas.
Em uma década, o número de casos de LV no Brasil caiu apenas 8,5%, passando de 3.597 em 2005 para 3.289 em 2015. A redução da incidência da LT em dez anos foi mais expressiva, de 27%, de 26.685 para 19.395 casos no mesmo intervalo.
Em 2015, o Nordeste registrou o maior número de casos de LV (1.806), seguido pelas regiões Sudeste (538), Norte (469), Centro-Oeste (157) e Sul (5).
Em relação à LT, o Norte registrou o maior número de casos (8.939); seguido por Nordeste (5.152), Centro-Oeste (2.937), Sudeste (1.762) e Sul (493).
A OMS estima que entre 20 mil e 40 mil pessoas no mundo morrem, por ano, vítimas da doença. No Brasil, foram mais de 2,7 mil mortes entre 2000 e 2011. Os maiores índices de mortalidade foram registrados nos Estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, São Paulo, Bahia e Minas Gerais.
Os números melhores, no entanto, ainda não foram suficientes para tirar a leishmaniose da lista de doenças negligenciadas. Apesar do tratamento gratuito, a eliminação ou redução mais significativa de casos no país esbarra em gargalos. O diagnóstico é limitado. Tanto a população quanto os profissionais de saúde têm dificuldade em identificar os sintomas.

Bons resultados
De acordo com o farmacêutico responsável pela pesquisa, Bruno Jensen, o experimento ainda está restrito a roedores - mas com resultados satisfatórios.
O grupo de animais que não recebeu tratamento apresentou evolução clínica das lesões cutâneas de 300% (aquelas que dão origem às primeiras infecções). Já no grupo de controle, que recebeu tratamento das lesões com a formulação farmacêutica incorporada com a fração de uma substância encontrada no jucá, o diclorometano, foi observado crescimento de apenas 25% das lesões.
Já na comparação entre dois grupos que receberam tratamentos diferentes, um com a microemulsão (o creme fitoterápico) e o outro com o glucantime (a medicação preconizada pelo Ministério da Saúde como primeira escolha para o tratamento da leishmaniose), não houve diferença estatística quanto à evolução das lesões.
O desempenho, para Jensen, mostra que o tratamento da leishmaniose poderia ser complementado com o creme, aumentando sua eficácia e reduzindo os efeitos colateriais apresentados a partir da administração da medicação única indicada pelo governo.
Para a líder do grupo de pesquisa do Inpa, Antônia Maria Ramos Franco, o desenvolvimento de novos fármacos é importante para um país que necessita reduzir as despesas com o tratamento de uma doença considerada negligenciada - aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e que afetam principalmente as pessoas de menor poder aquisitivo.
"Somos especialistas na realização de pesquisas científicas envolvendo este tipo de enfermidade, que é considerada um grande problema mundial, não só no Brasil", diz Franco. "Agora, estamos iniciando uma nova etapa, a busca por parceiros que tenham interesse em produzir esse fitoterápico à base de jucá em escala industrial."
Há outros tratamentos alternativos para combater os efeitos colaterais associados ao tratamento da leishmaniose tegumentar, como a pomada à base de própolis vermelha e o extrato do vegetal, conhecido como saião (Kalanchoe pinnata).

A pesquisa
Durante um ano de experimentação (2016/2017), a pesquisa foi tema do mestrado de Jensen.
O grupo de pesquisa do Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas/Inpa vem investigando os estudos de frações da árvo
re do jucá que já tinham apresentado bons resultados. Agora, ele dá sequência à pesquisa no doutorado em Inovação Farmacêutica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com orientação de Franco.
Segundo Jensen, a pesquisa ainda não foi publicada em revista científica porque o estudo precisa aguardar o pedido de patente, que, de acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), deve cumprir com o prazo estabelecido em Lei.
"Como a pesquisa é recente e o processo de patente geralmente leva de 18 a 36 meses para ser finalizado, ainda não podemos publicá-la", diz o pesquisador.


Fonte/Foto: G1.globo.com/Luciete Pedrosa, Ascom Inpa

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

DA AMAZÔNIA PARA O MUNDO: CONHEÇA AS PROPRIEDADES MEDICINAIS DA CORAMA



Amplamente utilizada na Amazônia, saiba mais sobre a planta corama com possíveis potenciais para combater de inflamações até gastrite.
Com possíveis propriedades medicinais para cicatrização de ferimentos a gastrite, a planta corama é usada na Amazônia no combate a várias doenças, segundo o técnico em plantas medicinais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Moacir Biondo. A origem da planta ainda é certa, mas segundo Biondo, que também é apresentador do programa de TV Ervas e Plantas Medicinais da Amazônia, do canal Amazon Sat, é uma das plantas medicinais mais utilizadas na medicina tradicional amazônica.
A corama possui diversos nomes populares e, no interior do Amazonas, é conhecida como escama de pirarucu, diabinho, folha-da-fortuna e folha-santa. Biondo afirmou que a planta é capaz, também, de combate a inflamações e bactérias.
Como medicamento, a corama é usada em forma de chá. Especificamente para gastriste, Biondo recomenda separar de duas a três folhas de corama, um copo com água pequeno, bater no liquidificador, coar e beber o chá. Ele disse que a mistura deve ser tomada duas vezes por dia.
“Ao acordar, tomar em jejum meia hora antes do café e antes de dormir. O resultado é em aproximadamente 30 dias, mas lembrando: uma boa alimentação, sem excesso de frituras e gorduras, é essencial”, detalhou o apresentador.
Ele garante que a planta também serve como colírio natural no tratamento de infecções nos olhos, como conjuntivite. Para elaborar o colírio é necessário esquentar folhas da planta em água morna até que elas fiquem moles. Depois de espremidas, as folhas liberam um líquido que deve ser aplicado nos olhos. Biondo aconselha aplicar três gotas da solução, duas vezes ao dia: uma pela manhã e outra à noite, por quatro dias.

Fonte/Foto: Portal Amazônia

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Rede de fibra óptica será ampliada na região do Baixo Amazonas


A cooperação tem como principal motivação a criação e ampliação de backbone regional de alta capacidade, a fim de reduzir a dependência do Exército de provedores de comunicação corporativa, além de expandir e aprimorar a rede corporativa de dados sob a gestão da Prodepa para os municípios paraenses. “O governo do Estado vem trabalhando e fortalecendo as parcerias no sentido de levar as estradas do século XXI, que são as fibras ópticas, a todos os municípios paraenses. O Exército brasileiro, que é responsável pela guarda das nossas fronteiras, obrigatoriamente precisa chegar mais longe e estabelecer bases contínuas e eficazes, e essa parceria abrirá caminho para isso”, frisou o presidente da Prodepa, Theo Pires.
Integração - De acordo com a diretora de Projetos Especiais da Prodepa, Leila Daher, a parceria com a Isolux Energia e Participações S.A. vai permitir a ligação dos municípios de Almeirim e Oriximiná, no Baixo Amazonas, à Rede de Comunicação de Dados Corporativa do Estado. “A expectativa é que até março de 2018 as duas cidades estejam implantadas. Também estamos em fase de negociação com a Prefeitura Municipal de Belterra para a implantação de mais essa cidade digital na região”, adiantou Leila Daher.
Os 13 municípios do Baixo Amazonas (região oeste) ocupam 25% da área do Estado do Pará, com 315,86 mil quilômetros quadrados. A região é a maior produtora estadual de castanha do Pará (94%) e de mandioca (30%). A extração de bauxita é o grande destaque, dando ao município de Oriximiná o maior saldo da balança comercial regional, com 213.704.559 milhões de dólares (dados de 2014). Os principais produtos exportados pelo município são minério de alumínio (bauxita) e seus concentrados (52%).
Serviço: Navegapará - pontos de acesso livre à internet nos municípios do Baixo Amazonas
Alenquer – Avenida Getúlio Vargas, entre as travessas Dr. Lauro Sodré e Sete de Setembro.
Santarém - Praça 7 de Setembro (Alter do Chão), Parque de Santarém e Praça Barão de Belém.
Por Nátia Machado

Fonte:www.prodepa..pa.gov.br

Programa de combate às drogas forma mil alunos em Oriximiná

Evento foi realizado na Catedral do Amor (Igreja da Paz de Oriximiná)

O Proerd foi implantado em Oriximiná no ano de 2010 e desde então vem trabalhando com alunos do ensino fundamental da rede pública municipal, estratégias preventivas a partir do uso de técnicas pedagógicas inseridas nas disciplinas da grade curricular. O programa é uma ação conjunta entre a Polícia Militar, escola e família, no sentido de prevenir e combater o uso de drogas e a violência entre estudantes, além de ajudá-los a reconhecer as pressões e as influências diárias que levam muitos jovens a escolher um caminho perigoso.
Com o apoio de parceiros, entre eles prefeituras, instituições públicas e iniciativa privada, o Proerd é desenvolvido atualmente em oito municípios da região - Santarém, Belterra, Juruti, Oriximiná, Óbidos, Terra Santa, Monte Alegre e Prainha. O Proerd vem ajudando a implantar uma cultura de paz, baseada na prevenção, como observa o comandante do CPR 1, coronel Heldson Tomazo.
“A Polícia Militar entende e tem o Proerd como uma bandeira de comando para ser um dos melhores mecanismos de prevenção primária para trabalharmos junto às crianças, preparando-as para o futuro no sentido de resistir às drogas ilícitas e, também, as lícitas. Com certeza, são crianças que vão disseminar os conhecimentos adquiridos entre seus colegas, amigos e familiares", observou o comandante.
Ao todo, o trabalho preventivo realizado pelo Proerd já formou aproximadamente 35 mil crianças e jovens multiplicadores, na região oeste, com o objetivo de informar e levar conscientização sobre os perigos e malefícios gerados pelo uso das drogas.
Por Samuel Alvarenga

Fonte: Agencia Pará de Noticias (http://www.agenciapara.com.br/)

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Lugar pesqueiro mais preservado da amazônia, auto rio Trombetas em Oriximiná - PA

Sítio pesqueiro no alto rio Trombetas, em Oriximiná. O maior pesqueiro preservado da Amazônia e talvez do Brasil, pois nessa parte do rio não há pesca artesanal comercial e está inserida na FLOTA TROMBETAS, unidade de conservação Estadual que admite a pesca esportiva sustentável e com base comunitária.
       
Pirarara no Rio Trombetas

Natureza plena

Muita diversidade 

Tucunaré

Área de preservação ambiental






Fone: Blogger espocabode (redacao@espocabode.com.br)

Arrecadação de ICMS neste ano dispara em Oriximiná


Oriximiná
Impressionam os números da arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços) neste ano pela Regional da Sefa (Secretaria de Estado de Fazenda) no município de Oriximiná (foto), na Calha Norte.
O total arrecadado do tributo neste ano, de janeiro a setembro, já é maior do que todo o volume alcançado ao longo do ano de 2014. É quase um milhão de reais a mais.

Arrecadação de ICMS em Oriximiná - 2014 - e 2015 (janeiro a setembro)
2,200,0002,000,0001,800,0001,600,0001,400,0001,200,0001,000,000800,000600,000400,000200,0000JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro
Arrecadação 2015
Arrecadação 2014
Em 2015, a soma chega a R$ 17,1 milhões, contra R$ 16,2 milhões do ano passado.
Alta de quase 6%.
Oriximiná tem cerca de 70 mil habitantes. Em agosto deste ano, o município recebeu do Estado em repasses de ICMS um total de 2,6 milhões – só menor do que em janeiro, quando recebeu R$ 2,8 milhões.

Fonte: Blogger do Jesonarneiro

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Obras para a conclusão do terminal hidroviário de Oriximiná já começaram, veja a planta

A obra de conclusão do terminal hidroviário de Oriximiná já começou, são mais de 5 mi de reais investido do governo federal através do DNIT, o engenheiro Augusto Silva da empresa vencedora da licitação a Consultec, a pedido dos vereadores, foi a Câmara Municipal de Oriximiná para mostrar como será executado a obra, levou a planta para os vereadores e publico presente na câmara e deixou as pessoas que tiveram suas dúvidas tiradas.
Planta da obra - balça subirá conforme o nível do rio, terá acesso para carros e pedestre, o prédio do terminal hidroviário será reformado também


Fonte: Noticias de Oriximiná e região

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Simão Jatene visitou obras que somam mais de R$ 25 milhões em Oriximiná

Após inaugurar a Subestação de Energia Elétrica em Oriximiná, no oeste paraense, o governador Simão Jatene visitou, na tarde e noite de sábado, 26, obras de asfaltamento no bairro do Penta, obras de abastecimento, captação e tratamento da Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), obra de uma Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) e inaugurou a reforma da Praça Santo Antônio. Juntas as obras somam mais de R$ 25 milhões em investimento.
Simão Jatene destacou que os moradores do bairro do Penta esperavam há anos pelo asfalto. O bairro do Penta Baixo está recebendo pavimentação asfáltica.
O morador do bairro José Silva, de 63 anos, acredita que o asfalto vai trazer desenvolvimento para o local. “Isso aqui era só mato e buraco. Era impossível passar. Agora, vai ajudar os comércios e a população que terão mais condições de entrar e sair do bairro. Asfalto é sempre bom”, disse José Silva, olhando as máquinas trabalhando na pista em frente sua casa.
Em seguida, Jatene visitou uma Unidade Integrada do Pro Paz (UIPP) que está quase pronta. O investimento feito é no valor de R$ 1.3 milhão e a estrutura está praticamente pronta. O projeto da UIPP é padrão e tem salas para delegados, investigadores, escrivães, assistentes sociais e psicólogos, entre outros profissionais que vão atuar na unidade. Com a construção finalizada, Oriximiná irá se juntar ao grupo de municípios do oeste paraense que já têm uma ou mais UIPPs, como Santarém, Mojuí dos Campos, Juruti, Óbidos, Terra Santa, Prainha e Curuá. “Já inaugurei mais de 42 UIPPs e temos outras dezenas a serem inauguradas. É um modelo que deu certo”, destacou Jatene.
Jatene também visitou obras de abastecimento em Oriximiná. Um investimento de R$ 22 milhões por meio da Cosanpa. A obra contempla ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água, através do PAC I e II - incluindo a readequação do projeto executivo. A obra foi iniciada em abril deste ano e segue dentro do cronograma, com 12,74% executados.
“São duas etapas. Uma delas prevista para ser entregue em 2016 e outra em 2017. São 53 mil metros de tubulações e mais de 11 mil ligações que vão resolver de vez o problema de água em toda Oriximiná. As contrapartidas do Governo do Estado estão sendo pagas normalmente e a obra segue dentro do cronograma de entrega”, explica Augusto Silva, engenheiro responsável pela obra.
Após vistoriar as obras da Cosanpa e receber informações técnicas, Simão Jatene participou, à noite, da entrega da revitalização da Praça de Santo Antônio, ponto turístico de Oriximiná. Na oportunidade foi feito o ligamento simbólico do rebaixamento da energia do Linhão de Tucuruí, ato acompanhado por autoridades e a população em geral do município.
A reforma da Praça Santo Antônio foi realizada por meio de um convênio com a Prefeitura Municipal no valor de R$ 540.328,18. A Praça, erguida em frente à igreja de Santo Antônio, é ponto de encontro de jovens, adolescentes, e casais que trazem seus filhos para passear.
Após o ato simbólico, que acendeu as luzes da Praça e acionou uma sirene por alguns minutos, Simão Jatene fez um breve discurso, concedeu entrevistas, e entre uma foto e outra passeou pela Praça de Santo Antônio.
“Muito gratificante encerrar o dia neste espaço que significa muito para Oriximiná. Um lugar bonito e agradável, onde as pessoas podem contemplar com toda segurança. Fui muito bem recebido em Oriximiná. Visitei obras e investimentos e participamos da inauguração do rebaixamento do Linhão, momento histórico para a região da Calha Norte. Diante desta linda igreja de Santo Antônio encerramos nossos trabalhos nesta cidade e saudamos todo o povo de Oriximiná”, finalizou o governador.
Alailson Muniz
Secretaria de Estado de Comunicação
Fonte: Agencia Pará 

Governador Inaugurado subestação em Oriximiná, a cidade de Óbidos também foi contemplada

Governador do Pará Simão Jatene
O município de Oriximiná com cerca de 70 mil habitantes, viveu um momento histórico no sábado (26). O governador Simão Jatene entregou uma das obras mais esperadas e importantes para Oriximiná, Óbidos e demais municípios da Calha Norte: uma Subestação de Energia Elétrica que possibilita o rebaixamento do Linhão de Tucuruí, fornecendo energia de qualidade e constante, substituindo o fornecimento por meio de termelétrica. Somada à subestação de Óbidos, que faz parte da integração, as obras receberam investimentos da ordem de 40 milhões de reais, sendo cerca de 20 milhões de reais do Governo do Estado e o restante da Celpa. Ainda em Oriximiná, Simão Jatene visitou  obras de asfaltamento no bairro do Penta, com  investimento de mais de R$ 3 milhões do programa Asfalto na Cidade, a obra de ampliação de abastecimento da Cosanpa no valor de R$ 22 milhões e uma Unidade Integrada do Pro Paz – UIPP no valor de R$ 1.331.724,17, que está quase pronta.
Estiveram presentes o senador Flexa Ribeiro, o deputado federal Nilson Pinto, o deputado estadual Júnior Ferrari, o prefeito Luiz Gonzaga Viana Filho, o Chefe da Casa Civil, José Megale, o secretário de Comunicação, Daniel Nardin, o presidente da Celpa, Nonato Castro, vereadores, autoridades locais e moradores do município.
Inauguração da subestação de Oriximiná
“Engana-se quem pensa que a história começa com a gente. Ela já existe muito antes de termos chegado. Quero lembrar que a chegada dessa energia também foi luta do Almir Gabriel que, se aqui estivesse iria ficar muito feliz por este momento”, disse Jatene, ao lembrar também do deputado estadual Gabriel Guerreiro, que nasceu em Oriximiná e faleceu em janeiro de 2014.
Jatene ressaltou ainda que o maior legado da obra será a melhoria de vida das famílias do município. “Vai trazer desenvolvimento, emprego e renda. Mas vai beneficiar milhares de famílias desse município que terão uma melhoria na qualidade de vida. Eu costumo falar que a maior riqueza do Pará não é seus minérios, nem suas florestas. A maior riqueza do Pará é seu povo que está em cada canto desse imenso país que é o nosso estado”, ressaltou Jatene.
Governador e prefeito de Oriximiná
O prefeito de Oriximiná lembrou que em alguns anos o problema da energia era crítico na cidade e que as oscilações e apagões ocorriam por dezenas de vezes durante um único dia. “Lembro que chegamos a ter 37 apagões. Um período de castigo para nossa população. As quedas eram constantes com interrupção no fornecimento de energia. Essa obra representa a libertação desse castigo. Energia de qualidade e sem interrupções”, destacou Luiz Gonzaga.
O senador Flexa Ribeiro disse que todos ganham com o empreendimento histórico. “Energia é importante não só para o desenvolvimento econômico da região, mas também para melhoria da qualidade de vida de milhares de famílias. Esse rebaixamento do Linhão representa isso. Parabéns ao governador que não mediu esforços em ajudar nesse empreendimento histórico para a Calha Norte”, disse o senador.
O deputado Júnior Ferrari, natural de Oriximiná, parabenizou o Governo do Estado pelo empenho na conclusão da obra. “O governo do estado está de parabéns. A luta é histórica. Todos vão ganhar. Um sonho que já vinha sendo defendido por muitas lideranças, e eu sou uma dessas. A região ganha, ganha o estado, ganhamos todos nós”, disse Ferrari.
O presidente da Celpa informou que a subestação de Oriximiná fica conectada ao Sistema Interligado Nacional - S.I.N. de Energia. A energia usada pela cidade era gerada por meio de Usinas Termelétricas a Diesel, que além de não atender a demanda local prejudicava bastante o meio ambiente com a emissão de gases tóxicos.
“Uma população de quase 60 mil pessoas será beneficiada com a conclusão dessa obra. Um equipamento moderno que será operado por Belém e que já nasce com a possibilidade de ser ampliado”, destacou Nonato Castro.
Durante a noite, o governador e comitiva participaram da entrega da obra de revitalização da praça Santo Antônio, no centro do município. O evento contou ainda com a ligação simbólica da iluminação com o uso da energia a partir da nova subestação.
Além das subestações, a série de melhorias também contemplou a construção de mais de 80 quilômetros de linhas de transmissão para conectar as cidades ao sistema. Cerca de 9.700 famílias em Oriximiná e em torno de 10.200 famílias em Óbidos são beneficiadas com a nova aquisição, o que pode significar mais de 80 mil pessoas usufruindo de energia de qualidade.
Comitiva na praça, entrega a praça central revitalizada
Entre as dificuldades enfrentadas pelas duas cidades por conta do tipo de suprimento, estavam os riscos ambientais com o manuseio e queima de aproximadamente 25 milhões de litros de óleo por ano, o que ocasionava grande emissão de CO2, e também a restrição à liberação plena do mercado consumidor de energia. Esses dois itens impactavam de forma negativa no potencial econômico e, consequentemente, no desenvolvimento local.
A interligação dos municípios de Oriximiná e Óbidos é apenas uma etapa do projeto da Celpa denominado “Calha Norte”, que deve viabilizar também, nos próximos anos, a interligação de mais seis municípios: Alenquer, Monte Alegre, Terra Santa, Faro, Curuá e Prainha. A expectativa é de que sejam construídas de quatro a seis novas subestações para melhorar ainda mais o atendimento na região.

Fonte: TCNnews