"A Transamazônica, região Oeste do Pará, destaca-se pela quantidade de cavernas cadastradas, num total de 102 cavidades, até hoje".

As cavernas são ambientes subterrâneos e naturais que ocorrem principalmente em terrenos rochosos. Elas são formadas a partir de diversos processos geológicos e químicos, como a erosão das rochas pela água das chuvas e dos rios, o vulcanismo e os terremotos. Chamamos de meio epígeo, o ambiente externo à caverna e de hipógeo, ou cavernícola, o meio subterrâneo.

A caverna Paraíso tem até o momento 1.620 m de desenvolvimento de seus salões e condutos, o que a faz ser a maior caverna calcária da Amazônia.
Dentre as cavidades encontradas destacam-se a Caverna das Mãos (SBE-329), Caverna Caximbão (SBE-326), Caverna das Damas (SBE-466) e Caverna Fernanda Caroline (SBE-336), todas situadas no entorno da Rodovia Transamazônica. Tais cavernas, ainda não estudadas, foram habitadas, provavelmente, pelos índios Tapajó, entre 1000 e 1200 anos atrás.

Diante do trabalho apresentado, demonstra-se o potencial turístico e histórico das cavernas da região oeste do Pará. Muitos registros são inéditos e poucos foram estudados, fazendo destes sítios, importantes objetos de pesquisa. O turismo pode ser implementado, mas com muita responsabilidade com vistas a preservar nosso patrimônio histórico.
Inscrições e gravuras rupestre nas cavernas
Ao longo da história da humanidade, desde os primórdios do Homem, as cavernas tem desempenhado um importante papel na proteção contra as intempéries.
Ao se abrigarem em tais espaços, muitos grupos humanos deixavam registros de sua ocupação na forma de vestígios arqueológicos como material lítico, cinzas de fogueiras, ossos, pinturas, grafismos e outras representações rupestres. Até o momento 11 (onze) cavernas com pinturas rupestres encontradas na região foram cadastradas na SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia, com a possibilidade de serem encontradas outras, através das incursões previstas pelo Grupo
Fonte: Via Amazônia/Redação Via Amazônia
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